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Inexplicável Amor

O Baile

Fazendeiros

Henrique esta no ano da formatura e no ultimo dia de aula decide chamar Paloma seu grande amor pra dançar a valsa na formatura.

-Não faz isso cara ela nem olha pra você, vai te dar um fora. Disse Sergio seu amigo.

-Ué cara quem não arrisca não petisca.

-Acho melhor não arriscar, ela é da turma dos mauricinhos, duvido que te dê trela.

-Na verdade também acho que vou levar um não mesmo assim vou arriscar, o não eu já tenho quem sabe ganho um sim. Disse indo na direção dela que estava na quadra junto com os amigos.

-Paloma. Disse Henrique.

-Você. disse ela.

-O que você quer com ela? Disse Giovane amigo dela.

-Eu queria te chamar pra dançar a valsa do baile comigo.

Ela fingiu não ouvir.

-E ai, o que você me diz?

-Sabrina tem algum besouro zoando por aqui. Disse Paloma fingindo afastar um inseto.

-Paloma! Repreendeu Sabrina.

Os outros ficaram rindo.

Notando a ignorância dela ele disse.

-Não precisa ser mal educada.

-A cara quem manda se atrever a achar que um avião desses ia te dar trela. Disse Giovane.

-Giovane tem razão, quem você pensa que é pra acreditar que eu dançaria com você tendo tantos gatos a minha disposição.

-Bastava dizer não. Disse ele saindo.

-Ficou magoado. Disse Zack amigo dela ao vê-lo saindo.

-Paloma não precisava tudo isso. Disse Sabrina.

-Há Sabrina não fiz nada demais.

-Se alguém fizesse o mesmo com você não iria gostar.

-Eu dou fora neles não o contrario.

Henrique estava saindo quando seu amigo o alcançou.

-Não invente de jogar na minha cara que me avisou. Disse Henrique.

-Não ia fazer isso, mais bem que podia ter evitado esse constrangimento que não serviu pra nada.

-Engano seu serviu sim. Disse se encostando no carro.

-Serviu pra que? Pra te ridicularizar?

-Pra abrir meus olhos, sabia que ela era mimada, mais nunca imaginei que fosse tão arrogante.

-Realmente a atitude dela me surpreendeu.

-Como pude passar avida sonhando com uma garota assim, quer saber, ainda bem que esse não me fez ver que não é essa garota que quero pra mim.

-Ainda bem que abriu teus olhos.

-Sabe de uma coisa Sergio, não estou nem ai pro mico, eu me surpreendi com a crueldade dela de humilhar alguém com tanta naturalidade.

-Agora sabe quem é essa garota de verdade, espero que não pense mais nela.

-Quero distancia dessa pessoa.

Chegando em casa ele trocou de roupa pegou o cavalo e saiu. Parou perto de um rio e sentou numa pedra as lagrimas rolarão.

-Que decepção. Disse pra si.

-Que raiva de me por perder todo esse tempo amando essa mulher que eu achava que conhecia.

Depois de ficar um tempo ali chorando, levantou ergueu a cabeça pegou o cavalo e voltou pra casa foi direto falar com Mirela filha da empregada que ele considera como irmã.

-Diz Iran o que foi? O que quer falar comigo? Disse Mirela.

-Dança a valsa comigo, por favor não diz que não, basta o fora que levei hoje.

-Ramon me contou como ela foi chata, que raiva dessa garota.

-Esquece ela, e diz que sim.

-Por mim eu ia mais eu não sei dançar valsa.

-Empatamos, nem eu.

-Então tem que procurar alguém que saiba.

-Nada disso quero você.

-Como eu se não sabemos dançar valsa.

-Vamos aprender juntos.

-Como? Quem vai nos ensinar?

-A internet.

-Como assim?

-Pesquisei vídeos na internet em especial os da valsa da dança dos famosos.

-Mais lá eles fazem muitas acrobacias.

-Relaxa vamos fazer o que dar.

-Vão estranhar.

-Que nada.

-Quer fazer isso por causa do fora pra impressionar a garota.

-Não Mirela, eu juro que não já tinha pesquisado os vídeos, já até comecei a separar os melhores vídeos os de passos mais fáceis, aceita vai.

-Tudo bem, não vou fazer igual a aquelazinha.

-Ôba. Disse abraçando a amiga.

-Quando podemos ensaiar? Disse ele.

-Estou aqui, pode ser quando quiser.

Nos dias seguintes ele ensaiou muito.

-Cadê ele? Perguntou Paloma pra Sabrina.

-Saiu, deve esta revendo os amigos.

-Falou pra ele que quero dançar a valsa com ele?

-Não, você disse que não era pra dizer.

-Ramon vai adorar dançar a valsa comigo, afinal quem não quer, já recusei tantos.

-Fica aqui ele deve voltar já, saiu assim que chegou.

Logo ele chegou e ao receber o convite disse.

-Sabrina tem um inseto zoando por aqui.

-Ramon! Repreendeu sua irmã.

-O que você esta querendo dizer com isso? Disse Paloma.

-Esse inseto continua zoando.

-Isso é comigo? Você esta me tirando, zoando com minha cara.

-O que foi? Magoou?

-Por que você esta falando assim comigo?

-É ruim quando alguém e grosso com a gente do nada.

-Esta me testando Ramon?

-Não, apenas te mostrando como incomoda ser humilhado. Disse isso saindo.

-O que deu nele? Por que teu irmão me tratou assim? Estou confusa.

-Acho que sei por que ele te tratou assim.

-Por que? se não fiz nada pra ele.

-Mais fez pro Henrique.

-Quem?

-Henrique, nosso colega de aula que te chamou pra dançar a valsa e você deu aquele fora.

-E dai o que ele tem haver com isso?

-Pelo visto ele continua sendo o melhor amigo do Ramon.

-Esperai, aquele babaca e amigo do teu irmão?

-E.

-Você não me disse nada.

-Há Paloma Ramon estava viajando faz 2 anos, achei que nesse tempo eles tinham se afastado.

-Não acredito que ele me comparou com um inseto.

-Ele fez com você como você fez com Henrique, viu como foi ruim?

-Ele não tinha esse direito.

-Assim como você não devia ter tratado Henrique daquele jeito.

-Há Sabrina Henrique não é ninguém comparado a mim.

-Depende do ponto de vista de cada um.

-O que deu em você? esta do lado do teu irmão? Gostou do jeito que ele me tratou?

-Claro que não, também me surpreendi com a atitude dele.

-Quem ele pensa que é, teu irmão me paga.

-O que vai fazer agora? Quem vai chamar?

Ela me chamou para dançar valsa

-Não falta opções. Disse saindo irritada.

Ramon foi ver Henrique.

-O que foi esqueceu algo?

-O que foi cansou de me?

-Não é nada disso, só estranhei por que acabou de sair.

-Voltei por que tenho uma ótima noticia, adivinha quem me chamou pra dançar a valsa?

-Sabrina.

-Não, Paloma.

-Há. Disse Henrique.

-Mais eu me vinguei pelo que ela fez com você.

-Como assim?

-Fingi que era um besouro quando ela falou comigo como ela fez com você.

-E ai como ela reagiu? Perguntou Assis amigos deles.

-Virou uma arara, demorou a entender que era com ela.

-Nós também, quando ela fez isso com Henrique passamos um tempo pra entender.

Nos dias seguintes ele ensaiava todos os dias com Mirela.

Dias depois foi o baile, ela foi com Giovane estavam todos numa mesa grande pra juntar os amigos.

Paloma se exibia com Giovane, como se quisesse esfregar na cara de Ramon que estava bem.

Quando Henrique chegou foi uma surpresa.

Quem é aquele gato! Disse Sabrina.

-Aposto que é de fora. Disse Giovana, colega delas e irmã de Giovane.

-Nada disso, é Henrique o colega de vocês e o cara que você recusou, vou falar com ele. Disse Ramon saindo.

-Não acredito! Disse Sabrina.

-Não pode ser ele. Disse Paloma.

-Gostei, esta bombando. Disse Ramon o cumprimentando.

-Graças a você que me ajudou a escolher a roupa.

-Precisava ver as garotas me perguntando de onde ele era. Disse seu amigo.

-Então que tal aproveitar essa fama e chamar as garotas pra dançar.

-Eu?

-Claro Henrique, quem mais seria, aproveita o momento.

-Pra levar um fora.

-Que fora estão babando por você. disse Mirela.

-Então vem você primeiro. Disse com Mirela a levando pra pista.

Paloma olhou esperando um mico.

Em vez disso ele dançou muito bem, mal ele parou uma garota o chamou pra dançar e depois disso não parou vinha sempre uma atrás da outra.

-Nunca dancei tanto na minha vida, estou exausto. Disse ele sentando a mesa.

-Marcou algum lance pra mais tarde?

-Não Ramon, quero curtir a noite sozinho sem me preocupar com ninguém.

-Dança comigo? Disse uma garota com ele.

-Fiquei invisível agora? Disse Ramon.

Henrique saiu rindo.

Paloma o olhava indignada pensando, não acredito que aquele traste se transformou nesse gato.

-Volto já. Disse Sabrina saindo ficou perto dele, dançando e assim que a garota o soltou disse.

-Dança comigo?

Ele hesitou.

-Não fui eu que fiz aquilo, nem concordei com a atitude de Paloma.

-Esquece ela. Disse ele a segurando pra dançarem.

-Você esta um gato. Falou Sabrina

-Teu irmão me deu uma mãozinha.

-Pelo jeito que ela te olha deve esta muito arrependida. Falou Sabrina

-Quem? Perguntou Henrique

-Paloma.

-Duvido, ela disse algo?

-Paloma? Aquela ali nunca dar o braço a torcer. Disse Sabrina

-Agora o que ela faz não me importa. Falou ele

-Ela te magoou muito, não foi?

-Vamos mudar de assunto? Esta gostando da festa?

-Estou e você encontrou alguém pra dançar a valsa?

-Encontrei. Respondeu Henrique

-Vou dançar com Ramon.

-Ele me disse.

Logo a musica acabou.

-O que estava fazendo com aquele cara? Perguntou Paloma quando ela voltou pra mesa.

-Você viu, dançando.

-Como pôde, dançar com aquele babaca.

-Babaca que esta fazendo o maior sucesso, todas querem tirar uma casquinha, assim como você.

-Eu? Ficou doida! Esqueceu que dei um fora nele. Falou Paloma

-Não, como você é, sei que ao ver ele arrasando deve estar arrependida.

-Por que me tomas Sabrina, eu nunca olharia pra um tipinho como ele. Falou Paloma

-A não? Engraçado que é isso que esta fazendo desde que ele chegou.

-Até parece, ele que vá sonhando com isso. Disse levantando.

-Pra onde vai?

-Ao banheiro.

-Vou com você. disse Sabrina.

Ela foi por onde passasse por ele que a ignorou.

Ele nem olhou pra mim, pensou ela, quem ele pensa que é?

A raiva dela, era que Sabrina tinha razão, ele tinha chamado sua atenção, ela torcia pra ele chama-la pra dançar.

-Espero que ele não fique se achando, e venham me chamar pra dançar.

-Sem chance, isso não vai acontecer.

-Como sabe?

-Ele nem quis tocar no teu nome.

-Não!... melhor assim. Disse ela fingindo não se importar.

Voltando pra mesa, Giovane a chamou pra dançar ela recusou.

Henrique arrasou, parou o baile todos ficaram o olhando dançar a valsa, se surpreenderam com seu desempenho.

Depois da valsa, ficaram dançando na pista por um tempo.

Ele comentou de ir pra casa.

-Que casa Henrique ainda é cedo. Disse Mirela que estava se divertindo com Marcos seu paquera.

Quando ele cansou e decidiu ir pra casa ela estranhou ao vê-lo se afastar e foi atrás.

-Pra onde você vai? Disse Adriana uma colega de aula que nunca falara com ele.

-Vou pra casa.

-Boa ideia! Que tal irmos juntos? Disse o abraçando.

-Para Adriana, volta pro teu namorado. Disse ele a afastando.

-Esta me dispensando?

-Não gosto de me envolver, com garotas comprometidas. Disse ele saindo.

-Panaca. Disse a garota voltando pra festa.

Ao ver aquilo, Paloma estranhou pensando, que cara pensa no outro?

Ele foi seguindo pela estrada.

-Por que ele esta indo a pé? Aposto que marcou com alguém. Disse Paloma pra si, pegando o carro e indo atrás dele.

O seguiu por um tempo, e estranhou ele não encontrar ninguém.

Pensou como se aproximar dele. Então avançou com o carro parou um pouco a frente dele e mexendo no motor tirou uma peça pra poder pedir ajuda pra ele que ia passando direto.

-Hei me ajuda aqui. Disse ela.

Ele ignorou.

-Por favor, me ajuda.

-O que foi? Disse ele voltando.

-Deu algum problema no carro e eu não sei o que foi.

-Olha eu não sou mecânico, não entendo muito bem disso, melhor chamar um mecânico. Falou ele.

-Quem sabe e algo fácil. Disse ela

-Tudo bem, deixa eu olhar. Falou ele

Logo ele achou o problema, ajeitou e saiu.

-Espera, deixa eu te agradecer.

-Não precisa.

-Espera, eu te levo.

-Não precisa. Disse ele indo em frente.

Ela o acompanhava devagar com o carro.

-Entra Henrique. Disse abrindo a porta.

-Já disse que não, pode ir.

-Deixa de bobagem entra, você mora longe.

-Eu gosto de andar, principalmente quando a noite esta linda como hoje.

-Entra vai, assim eu agradeço pelo que você fez por mim.

-Agradecer pelo que eu não fiz nada.

-Como não, você concertou meu carro.

-Não consertei nada, a peça só estava fora do lugar.

-Mais eu nunca ia saber disso, entra senão eu vou te seguir todo caminho.

Ela parou o carro e ele entrou.

-Por que esta a pé? Você não tem carro?

-Tenho.

-Então não sabe dirigir?

-Sei.

-Se tem carro e sabe dirigir por que esta a pé?

arrependimento

-Vim com meus amigos, e se fosse de carro, os deixaria a pé, ai preferi sair de fininho e deixar o carro com eles.

-Que burrice, andar tanto por causa dos outros.

-Pra mim não é burrice, pensar nas pessoas que amo.

-Para aqui. Disse ele chegando perto da sua casa.

Ela não ligou e parou na frente da casa.

-Obrigada. Disse ele ao descer.

-Me dar um copo de água, por favor.

-Claro, vem. Disse indo abrir a porta, ela o esperou na varanda.

-Aqui. Disse entregando o copo.

-Tchau, boa noite. Disse ela o beijando no rosto.

Ela entrou no carro e saiu.

Ele colocou o copo numa mesinha, e saiu pra fora, ficou olhando as estrelas, feliz pela noite.

-Foi bom ser disputado, admirado. Disse pra si.

-Nunca vou esquecer essa noite. Disse andando pelo terreiro.

Ela seguiu pra casa, mas logo parou e voltou, ao sair do carro o viu andando na escuridão ela o seguiu.

-Henrique. Ela o chamou.

-Você aqui, por que voltou?

Ela inventou que tinha perdido um brinco, pra puxar assunto.

-Como perdeu teu brinco aqui?

-Foi.

-Então vamos procurar. Disse voltando pra perto da casa, olhando pro chão.

-Vamos olhar la dentro. Disse ele indo pra casa.

-Não esta. Disse ele ao entrar.

-Pode ter caído na sala.

-Você não foi até lá, ficou aqui mal entrou. Disse ele.

-Tem razão.

-Será que não caiu no carro? Você olhou ou veio direto aqui.

-Claro que olhei, mas vou olhar de novo.

-Achar de noite vai ser difícil, amanhã eu olho.

-Tudo bem. Falou ela.

-Veio em vão já que não achou

-Não, na verdade também queria te pedir desculpa.

-Por que?

-Como por quê? Pelo que fiz naquele dia, que me chamou pra valsa.

-Vamos esquecer isso. Disse ele.

-Não, preciso que me desculpe, fui muito grossa, quando Ramon fez o mesmo, entendi minha maldade.

Ele ficou calado.

-Já pedi desculpas, não vai dizer nada.

-É melhor você ir.

-Te peço desculpas, e você me manda embora?

-É tarde, a essa hora é perigoso você andar por ai sozinha.

-Esta preocupado comigo?

Ele ficou calado.

-Sei que te magoei, naquele dia mas não pode me perdoar?

-Quem perdoa é Deus. Disse ele.

-Sabia que, nunca me arrependi tanto de uma coisa, como de te recusar, senti inveja das garotas que dançaram com você.

Bem que Sabrina disse, que ela estava de olho em me, pensou ele.

-Paguei pela minha atitude. Disse ela acariciando o rosto dele.

-O que você esta fazendo? Disse segurando a mão dela.

-Não se afaste de mim, sei que me quer também. Disse colocando os braços ao redor do pescoço dele.

-Mais eu

Ela o calou com um beijo.

Pela surpresa no inicio ele ficou arisco, depois a beijou com vontade.

Quando ele foi falar perguntando o por que do beijo ela o beijou novamente.

-O que deu em você? disse ele sem entender a atitude dela.

-Em vez de ficar fazendo perguntas, devia aproveitar e me mostrar teu quarto.

Ele a olhou surpreso.

-O que foi, vai dizer que não esta afim. Disse o beijando no pescoço.

O que deu nela, por que esta fazendo isso? Pensou ele.

Se beijavam muito e logo a vontade de ir pra cama com ela aumentou.

-Vamos passar a noite aqui fora. Disse encostando o rosto no dele.

-Não esta bom aqui? Disse ele.

-Ficaríamos melhor na cama. Disse se insinuando.

Como ela é direta, me deixa desconcertado, pensou ele.

Bem que eu podia me vingar e rejeitar ela.

Mais se fizer isso vou ser igual a ela, sem falar que não vou me perdoar por perder a chance de ter a mulher que amo nos braços.

-Você ainda esta com raiva de me não é? Já pedi desculpa, estou muito arrependida.

Ele pegou na mão dela a levando pra casa parou na porta, mal entraram ela o agarrou e beijou. Subiram aos beijos pro quarto.

Um tempo depois estavam abraçados.

-Não acredito no que rolou. Disse ele.

-Foi bom pra você. perguntou ele.

-Muito, muito bom. Respondeu ela encantada.

Ele não conseguia acreditar no que tinha acontecido, ficou a olhando acariciando seu rosto.

-Estranho isso acontecer quando achei que jamais aconteceria.

-Por que eu não ia te querer?

-Não, por que eu tinha dito pra mim que não te queria mais. Disse sentando na cama.

-Por que?

-Como por que? você me humilhou naquele dia senti que não queria amar alguém que fizesse aquilo.

-Estou arrependida. Disse o abraçando pelas costas.

-Se arrependeu do que aconteceu. Disse ficando na frente dele.

-Me arrependeria se não tivesse topado. Disse deitando sobre ela e a beijando.

Se amaram novamente

-Tenho que ir. Disse ela um tempo depois.

-Já.

-Como já estou aqui há um tempão. Disse levantando.

-Por mais que não goste tenho que admitir que esta tarde logo vai amanhecer.

-Serio! Já é tão tarde assim?

-Bom saber que nem viu a hora passar. Disse a abraçando.

-Adorei a noite. Disse o beijando depois de se arrumar.

-Tchau.

-Tchau nada vou com você. disse ele terminando de se vestir.

-Como assim vai comigo?

-Calma não estou dizendo que vou na tua casa, só vou te deixar lá perto, acha que vou te deixar sair sozinha a essa hora.

-Mais estou de carro, se for comigo vai voltar como?

-Não tinha pensado nisso, então eu vou te acompanhando de moto.

-Não precisa.

-Querendo ou não eu vou, a essa hora a estrada deve esta cheia de bêbados da festa.

-Tudo bem.

Quando chegou mais perto de casa ele diminuiu a velocidade e ficou a observando ir pra casa.

Ela ao parar olhou pra trás o procurando, queria dar mais um beijo nele mais não o viu.

No dia seguinte ambos estavam confusos com o que aconteceu.

Não paravam de pensar um no outro.

-Queria tanto ver ela. Disse ele pra si.

-Que droga, antes já tinha me conformado sem ela, agora voltou tudo novamente.

Ela pensava, o que deu em me pra fazer aquilo? Pra piorar porque estou pensando tanto nele.

-Ainda não entendi por que saiu de mansinho da festa.

-Há Sabrina eu estava com dor de cabeça, por isso vim pra casa.

-Devia ter dito.

-Ai você ia querer vir comigo, por isso sai de mansinho.

-Passou a dor?

-Que dor?

-A de cabeça que sentiu ontem.

-Passou logo, logo.

No fim da tarde ele se aproximou da fazenda dela na esperança de vê-la.

-Queria um motivo pra falar com ela. Disse pra si.

Ela resolveu dar uma volta.

Quando ela apareceu ele se aproximou.

-HENRIQUE! Disse ela.

-Eu vim te dizer que não achei o brinco, mandei meus funcionários procurarem mais ninguém viu. Disse como desculpa por esta ali.

-Há eu achei, estava no carro.

-Devia ter me dito, eu estava agoniado pensando que alguém tinha pegado.

-Eu não tive como te avisar.

Ficaram um tempo em silencio, pois ambos não tinham assunto.

-E melhor eu ir. Disse ele.

-Já.

-Tenho umas coisas pra resolver. Disse isso por não saber o que dizer.

-Então tchau. Disse ela o beijando no rosto.

Ele saiu pensando, como queria ficar com ela mas, não tenho assunto, não sabia o que falar.

Na hora de dormir, ambos pensavam um no outro.

-Que noite maravilhosa. Disse ela pra si quando estava deitada pensando na noite anterior.

-Quem diria que ele é tão...inesquecível.

Ele cheirava os travesseiros que continham o cheiro dela.

No dia seguinte, no fim da tarde como ela não parava de pensar nele pensou.

Bem que podia ter pegado o numero dele, assim tinha como a gente se falar.

-Não vou ficar aqui parada. Dizendo isso decidiu ir pra casa de Sabrina.

Chegando lá inventou uma desculpa pra pegar o celular dela pra procurar o numero de HENRIQUE, mais não encontrou.

Devia ter deduzido que ela não tinha, quem é amigo dele é Ramon.

-Vou indo. Disse Paloma.

-Já, acabou de chegar.

-Vim só pra te ver.

Nisso Ramon chegou.

-Oi meninas. Disse ele entrando.

-Com certeza ele tem. Disse Paloma.

-Tem o que? Perguntou Sabrina

-Nada, estava pensando alto. Disse ela voltando.

-Vamos pro teu quarto. Disse Paloma, ao ver ele ir na direção do quarto.

-Você disse que ia embora.

-Decidi ficar mais um pouco, teu irmão sai muito, mal o encontro aqui.

-É sempre assim, passa o dia fora, agora toma banho, se arruma e sai de novo.

Enquanto ele esta no banho, quem sabe dar tempo eu olhar o celular dele, pensou Paloma.

-Sabrina pega um copo de água pra mim por favor.

-Claro.

Mal ela saiu, Paloma foi pro quarto dele, por sorte o celular estava na cama, pelo barulho do chuveiro ele estava no banho. Começou a procurar por Henrique, mais não encontrou.

-Claro que ele tem o número de Henrique, são melhores amigos.

Como será que ele o chama?

Começou a olhar toda a agenda rapidamente, e parou ao ver mano.

-Mano? Ele só tem Sabrina, aposto que é ele, Começou a salvar o número.

-Paloma. Disse Sabrina a chamando no seu quarto, que era ao lado.

Rapidamente, Paloma saiu do quarto e apareceu na porta do quarto dela.

-Onde você estava.

-Sai pra atender uma ligação.

-Podia ter atendido aqui.

-Sai sem notar, fui falando e andando.

-Aqui.

-O que?

-A água que você pediu.

-Há é claro. Pegou o copo bebeu um gole e disse.

-Tchau amiga, ate amanhã. Saiu sem dar chance da amigar retrucar.

Mais tarde ela pensava, se ligava ou não, e se não for ele, queria chama-lo pra cá, mais pelo visto hoje eles vão demorar pra dormir.

Ela saiu escondido, e foi pra fazenda dele, como a luz estava acesa, pensou deve ter visitas ligou pra ele.

-Alô, quem fala?

-Henrique?

-Sou eu, quem esta falando?

-Sou eu.

-Paloma?

-Isso mesmo, gostei que reconheceu minha voz, tem visita em casa?

-Não.

-Mais, por que a luz esta acessa a essa hora?

-Como sabe? Você está por aqui? Disse ele saindo pra fora.

-Estou.

Ao ver ele, ela ligou o carro e parou de frente a casa onde ele estava.

Quando saiu do carro, ficaram se olhando por um segundo, depois ela se jogou nos braços dele.

Beijaram-se e entraram e foram direto pro quarto.

Miguel ficou muito feliz por tê-la nos braços de novo.

-Tenho que ir. Disse ela assim que se amaram.

-Mais acabou de chegar.

-Sai escondido se forem no meu quarto e verem que sai não sei o que inventar.

-Só mais um pouquinho. Disse ele a abraçando e beijando.

Ao descer ele não queria deixa-la entrar no carro a cobrindo de beijos.

No dia seguinte ele pensava ainda mais nela, esperou ate tarde, ao ver que ela não ia vê-lo. Pegou o cavalo e foi ver ela, ficou escondido olhando pra fazenda esperando ela aparecer pelo menos pra matar a saudade. Depois de um tempo como ela não apareceu ele ligou.

-Miguel!

Ele ficou feliz ao saber que ela reconheceu sua voz, que sabia que era ele.

-O que foi? Não vai dizer nada?

-Bateu a saudade, queria te ver só um pouquinho.

-Também estou com saudade mais não posso sair hoje.

-Aparece na sacada do teu quarto.

-Pra que?

-Pra me te ver.

-Me ver, como assim?

-Estou aqui.

-Aqui?

-Relaxa que estou escondido, teus pais não vão me ver.

Ela correu pra sacada do quarto olhando ao redor.

-Cadê você? Aparece que quero te ver. Disse ela.

Ele saiu do meio das arvores.

Ela ficou feliz ao vê-lo.

-Que bom te ver. Disse ele AINDA NO CELULAR.

-Vem dar a volta na casa. Disse ela descendo ele fez como ela mandou.

Ao vê-lo ela o abraçou e beijou.

-Vem. disse pegando na mão dele e o levando pra dentro pro seu quarto.

-Paloma acho que não é uma boa, o que teus pai vão fazer se me pegarem no teu quarto.

-Relaxa eles não vão te ver. Disse o agarrando e beijando, nisso o empurrou pra cama.

-Assim você me deixa louco. Disse ao ver ela tirando a roupa.

-Essa é a melhor parte. Disse deitando sobre ele.

Se amaram. Depois ficaram bem agarradinhos namorando.

-Paloma. Disse sua mãe batendo na porta.

-Oi mãe.

-Por que a porta esta trancada.

Nisso eles levantaram rapidamente e começaram a se vestir.

-Fechei sem perceber, o que a senhora quer.

-Nada, vim saber como você esta, foi deitar cedo.

-Estou bem mãe, boa noite mamãe.

-É melhor eu ir embora. Disse ele a abraçando já arrumado.

Se beijaram e ela olhou se não vinha ninguém desceram e se despediram.

No dia seguinte ela o chamou de novo.

-Vem pra cá.

-Agora?

-Não daqui a três meses, claro que é agora.

-Chego já ai! Disse ele desligando desceu pegou o cavalo e foi encontra-la, ela o esperava no terreiro.

Ao se verem não disseram nada só se beijaram, se beijaram muito.

Logo estavam abraçados na cama.

-Por que não vai lá pra casa? Assim não fico com medo de te comprometer.

-Por que sair de carro faz barulho eles vão ver, ouvir alguma coisa, sendo assim te espero no mesmo bate local e no mesmo bate horário ok? Disse o beijando.

-Você vem amanhã? Disse ela quando ele saiu.

-Claro no mesmo bate horário. Disse a beijando.

No dia seguinte ele mal conseguia trabalhar ansioso pra chegar a noite.

-O que deu em você? não quer mais sair, fica direto em casa.

-Sair pra que Sabrina aqui mal tem o que fazer.

-Mais mesmo assim sempre gostou de ir nas lanchonetes, boates.

-Boates? Há poucos dias foi nossa formatura dancei ate não aguentar mais.

-Festas nunca te cansaram.

-Há Sabrina é só por um tempo logo volto

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