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Não Durma

Não Durma

Sra. Aubrey - Segundo Hipócrates - "Tuas força naturais, as que estão dentro de tí, serão as que curarão suas doenças". Ou seja,  seu corpo ouve tudo que sua mente diz, então a controle com coerência e sabedoria.

Connor - Mas Sra. Aubrey como é possível curar uma doença que nem os especialistas sabem explicar direito. - A que transtorno se refere Connor?

- A paralisia do sono.

A paralisia do sono, segundo estudos, é a incapacidade temporária de se mover ou falar ao adormecer ou ao acordar. Geralmente diagnósticavel pela própria pessoa.

Sra. Aubrey - você sofre com esse distúrbio Connor?

- Sim, desde os meus dez anos de idade, tenho esse problema, mais sempre que falo aos meus pais, eles não acreditam.

- Cite algum desses eventos para mim.

Connor - Ok, já passei por várias experiências, mas tem uma que me recordo com detalhes.

- Tinha acabado de deitar, tive um dia muito turbulento e não demorei muito para adormecer, quando desesperadamente acordei aflito, pois não conseguia mover nenhuma parte do meu corpo, enquanto tudo era tão perceptível ao meu olhar e ao meu sentir, desde sons, alucinações e presenças macabras. A partir daquele momento o medo tomou conta de mim, a adrenalina em meu corpo saltitando, a aceleração dos meus batimentos cardíacos eram tão altos e fortes que fui capaz de ouvi-los. Quando menos percebi, meu corpo tinha voltado a trabalhar, e ficará móvel novamente, fiquei inquieto pós situação, pois nunca tinha passado por aquilo, fiquei acordado por um curto tempo,  mas fiquei sonolento e tornei-me a dormir.

- Ao acordar, mim recordava de tudo, levantei da cama indagado, fui até a cozinha peguei uma xícara de chá e estudei tudo sobre, desde fatos científicos, ao mundo espiritual.

Sra. Aubrey - impressionante as suas experiências Connor, mais a aula acabou! Podem sair todos. ( Toca o sino).

A Sra. Aubrey ficou curiosa com o caso do Connor, pois era um problema não muito comum, sendo ela devota ao mundo espírita quando não ocupava o seu não querido cargo de professora de filosofia.

Ao tornar-se para casa, a professora pegou o seu notebook e estudou sobre a paralisia do sono, ou seja lá como esse distúrbio é conhecido na espiritualidade.

Connor - O que você achou da aula da Sra. Aubrey?

Ethan - não gosto daquela velha louca e nem da aula dela, só falam sobre distúrbios, transtornos e bla! Bla! Bla! Já estou cansado de toda essa conversa.

Connor - então você também não acredita em mim?

Ethan - não é isso Connor, só acho que seja coisa da sua cabeça, problemas demais, ou estresse, não sei, talvez você deva ir a um psiquiatra, a algum especialista, estou achando você um pouco pertubado demais com tudo isso.

Connor - eu não sou louco, e nem é coisa da minha cabeça, porque eu inventaria tudo isso? Eu realmente estou sofrendo com esse problema, e você por ser meu amigo deveria ficar ao meu lado! Pelo que pesquisei não seria só eu, nesses dias houve um aumento de pessoas com esse mesmo problema nas clínicas neurológicas e psiquiátricas nessa região,  não sei o que seja isso, mais não é só eu. Ouvir dizer que os médicos e especialistas estão escondendo alguma coisa sobre esses casos, e a imprensa está de olho.

Ethan - Connor não se preocupe muito com isso, deixe que a polícia, os médicos e a própria imprensa se resolvam, tchau, se cuida.

Connor - tchau, até amanhã.

Connor entra em casa, passa pelo quarto dos seus pais e percebe que eles já estão dormindo, e sobe direto para o seu cômodo, cansado, tira a roupa do corpo e vai de encontro com ou banheiro, ao som das melancólicas músicas de Adele e Bruno Mars, toma o seu banho. Ao sair do banho, e colocar o seu confortável roupão, decide seguir o conselho do seu amigo Ethan, em não se preocupar muito com essa tal de paralisia que nem ele mesmo sabia o que era ao certo.

Connor deitou-se em sua calorosa cama, deixou apenas a luz do seu abajur aceso, iria terminar seu livro de suspense, "Nunca Saia Sozinho", do seu autor favorito. Pegou no sono com o livro ao seu lado. Essa seria uma das únicas noites em que Connor dormirá tão bem.

Enquanto isso a Sra. Aubrey com sua taça de vinho e seu notebook, era tudo que ela precisava para pesquisar afundo sobre os casos de paralisia do sono que surgirá em sua cidade, especialmente o de seu aluno Connor Gray. Durante a sua pesquisa percebeu-se um antigo site, onde nele continha um artigo de 1989, sobre pessoas descrevendo a paralisia do sono, a partir dos anos 2000 os casos tinham diminuído, e começaram a receber uma nova onda de registros a partir do ano de 2019, mais o que a chamou atenção não foi isso, e sim uma manchete do ano de 1992, onde uma mulher chamada Catherine Dohan dava uma entrevista afirmando não ser apenas uma paralisia, mas que havia uma entidade maligna atrás de tudo isso, e dizia que ela iria matar todos que a cama voltassem para dormir.

Já eram 02:00 da manhã, a Sra. Aubrey confusa com toda aquela história, decidiu deixar aquele notebook de lado, bebeu o resto de vinho que sobrará na Taça, foi para cama as 02:05.

As 03:07 toca o seu alarme, ela se acorda atordoada, tenta desligar o alarme mais percebe que não consegue mover o corpo, fica aterrorizada com a imagem a sua frente, uma mulher muito alta, com cabelos longos e escuros, seu vestido, ou melhor, seus trapos eram brancos, a Sra. Aubrey tentava de toda forma se mover e não conseguia, mais conseguia perceber aquela entidade, sua presença era pesada, maligna, assustadora! Ela anda cada vez mais para perto até subir em cima da cama onde estava a Sra. Aubrey, aterrorizada com o quanto tudo aquilo era real, não via a hora de tudo aquilo acabar, mais estava longe de acabar, pois a entidade subiu em cima da sua cama, até chegar na Sra. Aubrey, começou a enforca-la com suas enormes mãos.

Mais tudo aquilo acabará quando o seu alarme tocará novamente as 03:15, a Sra. Aubrey se viu aterrorizada com tudo que tinha acabado de acontecer, ela percebeu que aquilo era real quando viu os hematomas em seu pescoço.

Connor se acorda, e percebe que não teve paralisia do sono na noite passada, e fica surpreso pois estava tendo essas crises toda vez que fechava os olhos para dormi, Connor está ansioso para chegar na escola e compartilhar tudo sobre o seu último livro lido, e também mostrar a sua próxima leitura “As Crônicas de Nárnia”, para as suas colegas Letícia e Emily, que são ótimas ouvintes e leitoras também. São juntos que vão investigar os casos de paralisia que surgiram na cidade

Ao chegar na escola, Connor encontra, Ethan, Letícia e Emily juntos, aproveita para se juntar a eles.

Connor – Bom dia pessoal!

Responderam - Bom dia Connor. Ethan – está se sentindo melhor hoje Connor?

Connor – estou sim, não tive a paralisia noite passada.

Emily – estranho você não tinha dito que estava sendo atormentado por isso toda vez em que dormia, - sim! Também fiquei surpreso.

Letícia – mais o importante é que você está bem.

Connor – vocês poderiam investigar esses casos de paralisia do sono na nossa cidade junto comigo? enquanto não souber o que realmente é, não irei descansar.

Emily – eu irei, vamos gente, não custa nada.

Letícia – eu também irei, mais vamos ter cautela e não bancar os detetives do prédio azul!

Ethan – não sei se é uma boa ideia.

Connor – vamos Ethan, tem outras pessoas que precisam da nossa ajuda.

Ethan – Tá, mais vamos ter cuidado!

Enquanto isso, a Sra. Aubrey chegava toda de preto com um cachecol para cobrir os hematomas que aquela criatura deixará em seu pescoço na noite passada, a noite mais terrível que já viverá. Mais no momento ela tinha que dar aula, ou seja isso é voltar para o seu trabalho chato de professora de filosofia, onde iria abordar um tema que se abrange na sua cidade “Distúrbios do sono”.

Sra. Aubrey – bom dia, a aula de hoje é sobre distúrbios do sono, vamos começar a aula.

Sra. Aubrey – A insônia está associada a vários fatores. Algumas pessoas apresentam maior tendência à insônia e quando expostas a condições de estresse, doenças ou mudança de hábitos, desenvolvem episódios de insônia. Estes episódios podem se prolongar por muito tempo, principalmente porque a pessoa tende a associar suas dificuldades de dormir a uma série de comportamentos: esforço para dormir, permanência na cama só para descansar, elaboração de pensamentos e planejamentos na hora de dormir, atenção às suas preocupações, atenção a fenômenos do ambiente, como ruídos e pessoas que estão dormindo, provocando sempre uma supervalorização destes fatos, o que realimenta a insônia.

Connor – a paralisia do sono está ligada a insônia Sra. Aubrey?

Sra. Aubrey – sim Connor, pois a paralisia pode ser induzida pelo estresse, ansiedade e principalmente os hábitos irregulares do sono.

Connor – Sra. Aubrey é verdade que na nossa cidade teve um aumento de pessoa com esse distúrbio, e que os médicos estão encobrindo os casos?

Sra. Aubrey – pelo que pesquisei, sim, é verdade Connor.

Ethan – deve ter algo a mais por trás disso tudo.

Emily – ou nem eles sabem o que está acontecendo, pode nem ser só paralisia do sono.

Connor – eu e Letícia estávamos investigando e encontramos alguns artigos de 1989 que a nbc postará sobre registros de algumas pessoas que estavam sofrendo com a paralisia do sono, tem algumas descrições assustadoras!

Letícia – eles afirmavam que tinha sim uma entidade por trás da paralisia, e que ela não era do bem.

A Sra. Aubrey ouvindo toda aquela conversa, decidiu relatar que pesquisou tudo sobre o distúrbio do sono. E que tudo que eles pesquisará era verdade.

Sra. Aubrey – fiz uma pesquisa noite passada e também achei todos esses arquivos, e realmente tem relatos aterrorizantes de pessoas que passaram por essas experiências.

Emily – gente eu achei um registro de uma mulher que ainda está viva, e mora em Greendale na cidade vizinha. O nome dela é Amy Adams.

Connor – estão pensando o mesmo que eu?

Letícia – e lá vamos nós, atrás dessa mulher.

Connor – o nosso ponto de encontro é na shoco loja da Poppy.

Sra. Aubrey – tenham cuidado! E qualquer coisa mim avisem.

Sra. Aubrey começou a fazer parte do grupo de adolecentes. Mas não irá com eles a Greendale, pois tem muito a fazer, também irá se encontrar com Catherine Dohan, mais tarde em um restaurante.

As 20:30 todos eles estão no ponto de encontro, Ethan trouxe a caminhonete do seu pai, onde todos entravam e desapareciam no vão da estrada.

Letícia – Connor você trouxe o mapa da cidade de Greendale para identificarmos a casa da Sra. Adams?

Connor – sim, pega a lanterna, vamos vê, fica bem aqui.

Apontava Connor para o lado Oeste do mapa, onde morava na rua Even street a misteriosa sobrevivente Amy Adams.

Emily – Ethan tem como você acelerar mais um pouco?  Não gosto dessa vía.

Passavam eles na via 66:6:6, rota 77, estrada onde ocorrerá muitos acidentes.

Ethan – estamos quase chegando.

Connor dava as cordenadas a Ethan, enquanto as garotas conversam sobre os novos casos que surgirá na cidade.

Estacionando o seu carro, a Sra. Aubrey liga para o número que antes conversará com Catherine Dohan.

Sra. Aubrey – já estou no local combinado.

Catherine Dohan – eu não irei entrar no restaurante. Mas estou aqui no beco ao lado.

Sra. Aubrey – estou indo.

Puxada pelo braço a Sra. Aubrey, encontra a Catherine Dohan, uma mulher sofrida, mas o que a chamou atenção foi as marcas no seus olhos.

Catherine Dohan – está vendo, é isso que ela faz com quem dorme, não durma!

Sra. Aubrey – calma, me explica direito do começo, quem é ela, o que é ela?

Catherine Dohan – ela é a Grand, um espírito de uma mulher que foi assassinada dormindo, e que aterroriza os habitantes de Lakedale. Ela é o seu pesadelo, ela é a mulher da noite, não durma pois ela vem te pegar.

A casa de Cerca Branca

Connor - vire a direita Ethan, logo a frente chegaremos na residência da Sra. Adams.

Letícia - esta é a rua localizada no mapa, a casa dela deve ser aquela de cerca branca, é o que diz o mapa.

Emily - Ethan pare o carro aqui mesmo, vamos continuar andando.

Os adolescentes saíram do carro, e foram em direção a casa de cerca branca.

Connor bate na porta, e bate novamente, até perceber que estava aberta, não vê, e não ouve nada, decidem entrar na casa daquela mulher misteriosa. A casa estava totalmente escura, eles decidiram formar duplas para conhecer os cômodos da casa, Connor e Letícia foram para os quartos que ficavam no primeiro andar. Enquanto Ethan e Emily desciam até o porão da casa.

Connor ouvirá um grito ensurdecedor, vindo do cômodo próximo ao que ele estará, percebeu-se que o grito que escutou foi da garota que era apaixonado desde criança.

Ethan - você ouviu isso?

Emily - sim! É a Letícia.

Correram para os cômodos em que encontra-se Connor e Letícia.

Connor chega até o quarto onde Letícia estava, e se apavora com a cena que vê. A Sra. Adams cometeu suicídio.

Connor corre direto para Letícia, para acalma-la, ela estava caída no chão e aterrorizada com o que presenciou.

Connor - calma, eu estou aqui.

Ele a abraça e a beija. E tira ela de imediato de dentro daquele quarto, tentando conforta-la.

Ethan - vamos sair dessa casa!

Eles saem da residência de imediato, e vão de encontro com o carro.

Eles entram no carro, Ethan e Emily nos bancos da frente, e Connor foi atrás com Letícia. Ele estava tentando conforta-la, pois viu aquela cena, e sabia que não foi fácil presencia-la. Ele se perguntará de o porquê a Sra. Adams ter cometido suicídio.

Enquanto isso a Sra. Aubrey estava interrogando a Catherine Dohan, sobrevivente da paralisia do sono, do ano de 1992. Até então o distúrbio continua a aterroriza-la.

Sra. Aubrey - quem é ela?

Catherine Dohan - ela foi uma esposa, uma mãe. Assistiu seus filhos morrerem nas mãos do seu próprio marido. Seu marido acabou matando ela, e cometendo suicídio no final.

Sra. Aubrey - mais porquê esta mulher está ligada a essa entidade maligna que apavora tantas pessoas?

Catherine Dohan - porque tudo está conectado, desde as mortes dos seus filhos até a dela que foi assassinada enquanto dormia.

Sra. Aubrey - mas está ligado a quê?

Catherine Dohan - o marido dela praticava pactos, rituais, dentre outras coisas ligadas diretamente a energias e entidades do mal. Mas não sabia ele que ela era uma praticante de magia negra muito poderosa. Ela não aceitou morrer, e hoje atormenta os habitantes de Lakedale como obssesor.

Sra. Aubrey - mais como você descobriu todas essas coisas?

Catherine Dohan - fatos históricos sobre a família do marido da Grand, eu pesquisei muito nos últimos anos.

Enquanto a Sra. Aubrey presta atenção em cada palavra que saia da boca de Catherine Dohan, os adolescentes estavam na shoco loja pensando sobre o que fariam ou se falariam para alguém sobre o que viram horas atrás na casa de cerca branca.

Emily - Letícia você está melhor?

Leticia - estou sim.

Ethan - o que vamos fazer? Encontramos uma mulher morta.

Connor - nós não podemos falar isso pra ninguém, se a polícia encontrar o corpo da Sra. Adams vão cair em cima como abutres.

Emily - o que está planejando fazer Connor?

Connor - eu e o Ethan vamos voltar até a casa e sumir com o corpo e os seus resquícios.

Letícia - não! Vocês não podem voltar até lá, é muito perigoso.

Letícia chora implorando para Connor não voltar até aquela casa sombria.

Connor acaricia Letícia, aquela garota que tanto ama, mesmo não tendo nada sério entre eles ainda, mas sabe que quando tudo passar, irá a pedir em namoro.

Connor - nós precisamos voltar até lá, para acabar com o corpo, e com as pistas que talvez deixamos para trás.

Connor e Ethan na mesma noite voltam pelo vão da estrada.

Limpam a casa com alvejante, desde o chão aos pequenos detalhes.

Enrolam o corpo da Sra. Adams em um antigo tapete empoeirado, e jogam na parte de trás da camionete.

Eles dirigem pela via 17:43:28, e acessam uma estrada de chão que dava ao antigo lago dos cisnes negros, e continuam andando com o corpo, por um atalho onde ninguém andará.

Com a ajuda de Ethan, Connor cava uma cova, onde colocará o corpo da Sra. Adams, junto com soda cáustica para a rápida decomposição.

Voltam pelo mesmo caminho para suas casas.

Ethan termina o banho e vai de encontro com a sua amada cama, cansado do turbulento dia, dorme sem nem perceber. Mas não demorará muito para que tenha uma paralisia do sono.

Suas pernas paralisam, não! Não apenas suas pernas, mais todo seu corpo. Nunca passará por experiência tão assustadora e única. Uma entidade estranha, parecia uma mulher com o corpo diferente, seu corpo é deformado, magra ao ponto de perceber os seus ossos. Ela estará em cima do Ethan para enforca-lo e assombra-lo como fará com muitas pessoas daquela pequena cidade.

No dia seguinte os adolescentes estará na escola, mas não se comunicavam, nem mesmo se olhavam.

Letícia se pergunta se esse era o plano do Connor, em querer manter a normalidade, mas aquilo estava longe de ser normal.

Emily puxa o Ethan para dentro da sala de Geografia, e o pergunta o que está acontecendo.

Emily - o que vocês estão tentando fazer, porque estão estranhos, distantes?

Ethan - desculpa não te falar nada antes, mais os policiais foram até a casa da Sra. Adams, e os seus vizinhos falaram que fazia tempo que não a via, e eles estão investigando. Estamos tentando normalizar tudo para que não venham atrás de nós.

Emily - mas por que viriam atrás de nós?

Ethan - porque um Sr. Disse que viu adolescentes próximo a casa da Sra. Adams.

Emily - eu espero que não descubram.

Emily - mas, e você está bem? Depois da noite passada

Ethan - Tive uma paralisia do sono e fui enforcado por um ser apavorante, quando acordei meu pescoço estava cheio de hematomas. Mas o que me intrigou foi uma pequena Mancha no meu olho.

Ethan abre um pouco suas pálpebras e mostra a mancha que surgirá em seu olho na noite passada.

Emily fica assustada com o que vê, nos casos de paralisia nos antigos artigos que ela leu na noite passada, os obituários das vítimas da Grand, todos continham uma mancha no olho, pelo que ela estudou, aquela mancha tende a crescer a cada paralisia, e quando ela cobre todo o olho, a rainha das sombras te leva. Isso é o que dizem os velhos casos.

Emily abraça o Ethan, tentando conforta-lo, e ele acaba a beijando.

Ethan - eu estava esperando por isso a muito tempo. Desculpa! Não conseguir te vê tão próxima, e não te beijar.

Emily - vamos focar no que devemos fazer, depois falamos sobre nós.

Emily sai da sala com um sorriso no rosto, tocando os lábios.

Enquanto Ethan encontra Connor para a aula da Sra. Aubrey.

Connor - vamos para aula da Sra. Aubrey, talvez ela tenha descoberto alguma coisa a mais sobre os casos.

Connor - o que é essa mancha em seu olho?

Ethan - depois te falo, vamos para sala.

Sra. Aubrey - hoje nossa aula vai ser diferente.

Os alunos ficam ansiosos para saber o que a Sra. Aubrey falará, pois suas aulas estão servindo de guia para essas pessoas que estão sofrendo com paralisia do sono.

Ela mudou a rota de sua aula, quer levar os alunos a outro sentido.

Sra. Aubrey - hoje a aula é sobre o espiritual, sobre magia.

Letícia - como assim? Que tipo de magia Sra. Aubrey?

Sra. Aubrey - magia negra.

Sra. Aubrey - A magia negra, ou feitiço, é o manejo de forças sobrenaturais com intenções e processos malévolos. É qualquer tipo de magia que se utiliza da sombra, e não da luz, para alcançar seus objetivos. O manejo dessas forças é realizado de várias maneiras por aqueles que creem em sua possibilidade e eficácia, que vão desde a performance de rituais, complexos cerimoniais (como as do ritual satânico laveyano e da Goercia medieval), quanto gestos simbólicos cotidianos de malícia, inveja, ou outra emoção negativa direcionada. Muitas vezes sentimos, suspeitamos e até sofremos consequências das quais não sabemos a real origem. Por diversas vezes temos inimigos invisíveis, sejam pessoas encarnadas, desencarnadas, entidades malignas, magias, formas de pensamentos e até mesmo nossos próprios pensamentos contrários investindo contra nós mesmos, que nos causam danos reais, tanto no corpo, na mente e no espírito. Temos sentidos que nos avisam por meio de sinais, sonhos, sensações, visões, mal-estar, entre outras manifestações que são atributos de nosso espírito nos informando das coisas espirituais e invisíveis aos nossos olhos.

Sra. Aubrey - esses casos que estão surgindo na nossa cidade não é apenas paralisia do sono. Esse mal está atacando o nosso espiritual e afetando o nosso físico. Testem tirar a venda do mundo espiritual, mas não se assustem com a visão, pois é de lá que ela vem.

Ela foi uma vítima, hoje não é mais. Precisamos acabar com esse mal, antes que ele nós destrua.

Julia - quem seria ela Sra. Aubrey?

Você irá conhece-la.

(Toca o sino)

Todos os alunos saem, enquanto ficam Connor, Ethan, Letícia e Emily.

Connor - Sra. Aubrey descobriu alguma coisa?

Sra. Aubrey - eu me encontrei com uma mulher chamada Catherine Dohan, sobrevivente da paralisia.

Emilly - o que ela disse?

Sra. Aubrey - ela relatou fatos que aconteceu consigo mesma, anos atrás. E alertou que a entidade era perigosa, e que nada nesse mundo pode detê-la.

Mas ela falou sobre um senhor, chamado Crave. Ele era um druida, e praticava magia negra. Ele tinha um livro, que no mesmo continha rituais, exorcismos, dentre outros feitiços que poderiam parar a Rainha das sombras.

O Carvalho Negro

Letícia – vamos ter que visitá-lo.

Connor – você tem certeza?

Letícia – sim! 

Ethan – eu e a Emily não podemos ir junto com vocês.

Connor – por que?

Emily – porque vamos investigar sobre esse estranho hematoma que surge no olho logo após a paralisia do sono.

Connor – Ethan vamos precisar da sua camionete, o endereço da residência desse Sr. É um pouco longe, voltaremos tarde.

Ethan joga a chave da camionete para Connor.

Já é tardezinha. Connor e Letícia estão no caminho.

Enquanto Ethan e Emily estão na biblioteca da escola. Eles pesquisará sobre o que seria aquela estranha e desconfortável mancha que aparecerá antes tarde no olho de Ethan.

Connor e Letícia em uma estrada de chão avistaram uma pequena casa (casinha), de paredes escuras que ficará escondida atrás de um grande arvoredo.

Entraram por uma espécie de cancela feita de estacas pintadas de preto. Estacionaram o carro logo a frente da casa abaixo da sombra de uma grande árvore.

Foram até a porta.

A mão de Connor já ía de encontro com a porta, quando Letícia resmungou.

Letícia – acho melhor você tocar o sino a sua esquerda.

Connor Balbuciou.

Connor – eu não tinha visto.

Letícia – você está bem mesmo?

Connor – acho melhor falarmos sobre isso depois.

Connor toca o sino com força que os envolve em um som estridente.

A porta abre, e eles se deparam com um Sr. Com uma túnica preta com bordados roxos. Certamente seria o Sr. Crave.

Ele os convida a entrar na sua casa.

Connor fica demasiado. Pois a casa daquele Sr. Era cheia de caixas de sons, de pequenas a quaisquer outros tipos de tamanhos. Tinha umas espécies de relógio gigantes pendurados na parede, e alarmes tocando por tudo que era lugar.

Connor se perguntará o que seria aquilo.

Eles sentam no sofá de couro, e o Sr. Os oferece uma xícara de chá na qual eles recusa.

Connor – vamos logo ao ponto.

Sr. Crave – Ela voltou?

Pergunta o Sr. Crave.

Connor – você a conhece?

Sr. Crave – sim! Olha o que ela deixou pra mim.

O Sr. Crave mostra a Mancha em todo o seu olho.

Connor – a dele não seria igual a do Ethan?

Letícia – sim,  mas a dele já cobriu todo o olho.

Connor – como o Sr. Ainda está vivo?

Sr. Crave – porque eu sair da cidade de Lakedale. – aquela cidade é terra dela. Mais já está se espalhando, eu sinto a magia do mal. As plantas sentem.

Sr. Crave mostra suas plantas mortas.

Letícia – como assim?

Sr. Crave – depois de morta ela foi enterrada embaixo de um grande Carvalho Negro no centro da atual cidade de Lakedale (antigo vilarejo).

Sr. Crave – todos os praticantes de magia sabe que o Carvalho Negro segura magia, principalmente magia negra. Mais eles não sabiam que não segurava por muito tempo.

Letícia – no centro da cidade?

Sr. Crave – sim, uma árvore de caule negro e plantas verdes escura, com uma relva ao seu redor.

Connor – meu Deus, é no Central Park, o carvalho no meio do parque.

Letícia – essa é a causa dela atormentar toda a cidade.

Connor – mais o que devemos fazer para acabar com isso?

Pergunta Connor ao Sr. De túnica escura.

Sr. Crave – um ritual.

Letícia – ritual? Nunca fizemos isso.

Connor – nem sabemos como faz!

Sr. Crave – eu tenho tudo que precisam, menos uma planta raríssima.

Letícia – que planta?

Sr. Crave – um Heléboro Negro.

Connor – onde podemos encontrar essa planta?

Sr. Crave – nessas regiões não existem. Mais vocês podem encontra-las no deserto do novo México.

Connor – no novo México? Esse lugar é longe!

Letícia – Connor é a única forma de parar esse mal, temos de ir.

Sr. Crave – cuidado para não confundirem com a Dália Negra. Essas plantas raras só existem por alí, pois precisam de luz solar excessiva, e de pouca água.

Letícia – mas Sr. Crave por que você tem todas essas caixas de sons e relógios por toda a casa.

Sr. Crave – depois que fui atormentado pela Grand, comecei a ter pesadelos, não consigo mais dormir. De vinte em vinte minutos meus alarmes, e as caixas de sons mim acordam.

Connor – esse homem é estranho.

Fala Connor para Letícia enquanto o Sr. Crave não olha. Focado nos seus gigantes relógios.

Sr. Crave – vocês irão pegar o que precisamos?

Connor – sim!

Enquanto isso ás 00:42 encontrava-se Ethan e Emily na biblioteca da escola.

Emily estará focada no notebook, enquanto Ethan está do lado dela dando apoio moral, isso diz ele.

Emily não encontrará nada além do que já tinha pesquisado. Só tinham registros de pessoas descrevendo suas experiências.

Ethan – vamos pra casa, já está muito tarde!

Emily – se você está cansado pode ir, eu não irei.

Ethan – não vou te deixar sozinha.

Emily – eu estou bem.

Ethan – você está muito concentrada nisso estes últimos dias, pensou pelo menos um pouco sobre o que aconteceu entre nós?

Emily – Ethan agora não é o momento!

Ethan – nunca é o momento certo pra você. – nunca vai ter momento certo. Eu gosto de você, isso não basta?

Emily – você quer mesmo saber?!

Ethan – sim!

Emily – eu não tenho certeza ainda sobre nós. Você era um menino besta, que ficava com várias meninas, que saia para todas as festas. Um riquinho insensato, que do nada mudou e está gostando de mim?.

Ethan – eu não ficava com várias meninas!

Emily – isso não vem ao caso. Se vamos mesmo ficar juntos, o tempo decide. Mas por enquanto eu tenho que focar aqui.

Ethan cruza os braços de forma dramática e vai para o outro lado da mesa.

Letícia e Connor estacionam o carro a frente da escola a noite, e entram com a permissão do Sr. Oliver, o zelador da escola.

Entram na biblioteca e encontram seus amigos, mal sabia eles que tinham acabado de discutir um relacionamento que ainda não existe.

(Talvez no próximo capítulo eles possam ficar juntos... Só talvez)

Ethan – vocês demoraram.

Emily – algum novidade?

Letícia – sim!

Connor – encontramos o Sr. Crave, e existe um forma de parar ela.

Emily – como?

Letícia – descobrirmos que o corpo dela está enterrado no Central Park, e precisamos fazer um ritual junto do Sr. Crave para acabar com ela.

Emily – no Central Park? Meu Deus que loucura!

Ethan – é só fazer esse ritual mesmo?

Connor – não é tão simples assim! Precisamos de uma planta de origem rara.

Emily – que planta?

Letícia – um Heléboro Negro.

Ethan balbucia.

Ethan – que nome mais estranho.

Emily – onde encontraríamos essa espécie?

Connor – no Novo México.

Ethan – Novo México?! – é muito longe!

Letícia – é a única forma que temos de parar com a Grand.

Connor – Ethan nós precisaremos de você, e do seu carro.

Ethan – estarei disponível.

Letícia – vamos todos juntos.

Connor – mais, e vocês alguma novidade por aqui?

Emily – nenhuma, só achamos registros de pessoas.

Ethan – vamos para casa descansar, pois a viagem amanhã vai ser longa.

Ethan dirige até a casa de cada um, deixando Connor por último na sua casa, e vai direto para sua.

Enquanto isso a Grand escolhe quem vai ser a sua próxima vítima essa noite.

Emily termina o seu banho. Fadigada cai de cara na cama, sem perceber nada ao redor do seu escuro quarto.

Emily acorda imóvel as 03:07, com a sensação de está sendo observada. Sentia alguém ao seu lado, sentado em seu colchão, em cima de você. Seria essa figura medonha a Grand, que tanto atormenta os pobres habitantes de Lakedale.

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