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Evidência Uma Vida No Morro

Capítulo 1

“Alexia Monteiro”

Olá me chamo Alexia Monteiro tenho 18 anos, residimos em São Paulo numa casa e bairro bem simples, onde minha mãe e eu trabalhávamos para sustentar um aluguel mais em conta... Não temos uma vida fácil, até porque a mesma me criou sozinha! Longe de parentes e até do meu pai na qual eu não sei o que ouve com ele, mesmo que eu pergunte a ela sobre a nossa família, minha mãe não fala sobre este assunto...

Não sei se tenho família viva, avós, tios não sei de nada, desde que eu me conheço por gente somos apenas nós duas, gostaria muito de saber o que houve, para a minha mãe chegar a esse ponto, mas ela nunca sequer teve o interesse em me contar...

Já a peguei dentro do quarto olhando uma foto! Com uma caixa em mãos, mas sempre que ela me via, recolhia tudo e guardava ao trancar dentro a cadeado, não sei onde ela guarda aquela caixinha, porém já procurei...

Nos mudamos várias veses quando eu era criança, viver de casa de aluguel não é fácil, conseguimos ficar aqui desde os meus dez anos... Se eu soubesse tudo o que ia acontecer nesta maldita casa, nunca teria vindo! Meu peito dói ao apenas lembrar...

A alguns anos minha mãe descobriu um câncer no colo do útero, por falta de um diagnóstico precoce, passamos alguns anos tendo de correr com ela... Entrei em dois empregos aos dezessete anos para conseguir pagar o tratamento dela... Durante o dia eu trabalhava em uma loja próxima de casa como vendedora e durante a noite como garçonete num restaurante que ficava aberto até às onze da noite...

Meus dois salários iam para o tratamento da minha mãe, com isso aluguéis, água, luz e compra ficávamos sem condições... O vizinho na qual minha mãe confiava muito, fazia questão de nós ajudar quanto a isso, minha mãe nunca soube do porquê, acreditava que ele era um anjo na terra, mas para mim ele sempre foi um demôniø!

Hoje estou aqui diante do caixão da minha mãe, vendo a mesma sendo colocada no túmulo tão nova, o local onde nunca mais vou vê-la... Minhas lágrimas molham o meu rosto a dor que sinto é enorme, meu peito parece que está sendo rasgado por uma facä, debaixo desta garoa... Tenho a certeza que estou sozinha! A única pessoa que eu tinha, que me fazia ainda me sentir viva se foi...

Eu não sei o que fazer apartir de agora, eu vivia para pagar o seu tratamento e tê-la comigo, mas sinto que falhei, essa maldita doença conseguiu tirá-la de mim, minha mãezinha, na qual merecia saber tudo o que eu passei se foi... Mas por fim ela descansou do seu sofrimento e eu fiquei no início do meu...

— Alexia como você esta? — Senti um braço se voltar na minha cintura,

Quando enxuguei minhas lagrimas e o olhei, Vi este senhor me olhando, de rosto ele parece um simples homem, mas de caráter... Me afastei fazendo com que sua mão saia da minha cintura, como ele chegou até aqui?

— Estou bem! — Voltei a olhar para o coveiro colocando o último tijolo fechando o local onde o caixão da minha mãe está, sentindo minhas lágrimas escorrer pelo meu rosto...

A Prefeitura cedeu este local, já que eu não tinha condições algumas de pagar... Este senhor se ofereceu, mas eu não quero nada que venha dele! E eu jurei que eu vou pagar o túmulo da minha mãe e o caixão, na qual foram simples, graças a Deus cedidos pela prefeita da cidade, coisa rara, porém eu implorei para conseguir...

— Se você estiver se sentindo muito sozinha, pode vir e ficar na minha casa... — O mesmo se aproximou e quase sussurrou...

Senti uma forte anciã de vômito... Fechei meus olhos e lembranças horríveis se voltaram na minha memória, quando a chuva começou a ficar mais forte, no bolso da minha calça olhei para a pequena chave que os enfermeiros me entregaram ainda no hospital junto dos pertences da minha mãe...

Virei minhas costas e mesmo sentindo uma dor horrível em deixá-la ali, saí caminhando sem olhar para trás, não por ela! Mas para não ver este homem na minha frente novamente...

Caminhei para fora do cemitério, debaixo de chuva andei pela calçada, sentindo minhas lágrimas se misturar com a água da chuva, gelada que molha o meu corpo... O vento frio que passa por mim, me faz ficar lúcida e a mudar os meus pensamentos, queria mesmo era estar junto da minha mãe, mas não é isso que ela ia querer, enfrentar a vida mais uma vês, é o que eu vou ter que fazer...

Horas caminhando debaixo da chuva até chegar em casa! Vi que o carro daquele mostro já estava na frente de sua casa, passei pedindo que ele não perceba a minha presença e entrei me trancando dentro de casa... Ainda molhando a casa com minhas roupas encharcadas, caminhei direito para o quarto da minha mãe...

Não temos muitos móveis, tirei a pequena chave do meu bolso e fiquei olhando... A caixa é pequena pouco maior que uma mão, apenas com cama, uma cômoda e um guarda roupa usados, ela deve guardar aqui... O que me dói ainda mais é que quando cheguei no hospital, minha mãe tentou me dizer algo, sobre o meu pai! Mas infelizmente ela não teve tempo...

Quem sabe eu encontre algo naquela caixa, olhei debaixo da cama e não tinha nada! Comecei a tirar suas roupas ainda sentindo seu doce cheiro, em lágrimas da cômoda... E nada! Me sentei no chão com a cômoda já vazia, abracei meus joelhos e me senti inútil, fraca e sozinha...

Olhei para o guarda-roupas enquanto enxuguei minhas lagrimas, me levantei sentindo o cansaço e ao abrir suas portas, comecei a jogar todas as roupas no chão, a dor que estou sentindo, começou a mudar para raiva, porque a minha mãe se foi? Porque ela? Ela nunca fez mal a ninguém? Quem realmente faz mal as pessoas está ai andando livremente nesta maldita terra!

— Ah!!! — Gritei ao pegar as roupas do canto e jogar no chão, levando minhas duas mãos sobre o meu rosto...

Porém o barulho de algo se chocando contra o piso, chamou a minha atenção... Voltei a olhar e após tirar as roupas de cima, a caixinha! Eu a encontrei, chorei em desespero, não sei o que vou encontrar aqui dentro, mas eu tenho certeza que é sobre a minha família...

Me abaixei entre as roupas ao retirar a chave do meu bolso... O barulho da chuva começou a ficar mais forte, abri e no mesmo tempo um trovão estrondante me assustou e a luz piscou, olhei em volta, respirei fundo ao retirar o pequeno cadeado e ao abrir a caixa avistei algumas coisas dentro... Um colar! O colar me chamou a atenção, porque quando a luz refletiu nele, um brilho se formou nas pedras tanto na do centro como nas que estão a sua volta...

Peguei ele em minhas mãos ao ficar observando, a pedra vermelha no centro rodeada por outras quase transparente, eu não conheço, nem entendo sobre, mas este colar parece valioso, porque a minha mãe não o vendeu para ajudar no tratamento?

Capítulo 2

“Alexia Monteiro”

Me sentei sobre as roupas e o que não sai da minha cabeça é porque a minha mãe não vendeu! Ela poderia estar aqui comigo hoje, me abraçando e dizendo que tudo ia ficar bem... Mas não, ela preferiu deixar guardado, porque?

Coloquei o colar de volta e peguei a foto que estava virada para baixo, apenas duas pessoas... Um homem e uma mulher, espera ela é a minha mãe, mais nova eu tenho certeza que é ela!... Será que este homem é o meu pai? Na escrita atrás, vejo “Eternos para sempre E/B”

Peguei o colar em mãos e atrás dele também está gravado “E/B”, são coisas dadas por ele, será? Por isso que minha mãe tem um valor sentimental, na qual eu acho que não vale o dinheiro que seria arrecadado por este colar... Mas porque ela sempre tentou me esconder isso?

Duas cartas também tem dentro desta caixa, peguei uma em mãos e está direcionada para, “ Edgar Nascimento”... A outra é para mim! Deixei a carta do tal Edgar dentro da caixa e abri a minha, de início já vi algumas notas de dinheiro dentro, o que está acontecendo?

Segurei o dinheiro e retirei a carta ao abri-la, observei a caligrafia da minha mãe, lágrimas começaram a escorrer dos meus olhos, ainda mais quando dei início a leitura!

“Alexia meu amor, se você está lendo esta carta é porque eu não fui forte o suficiente para ficar com você, me perdoa!”...

— Claro que foi mãe! — Falei em voz alta ao continuar — A senhora é a pessoa mais forte que eu conheço! Não tenho nada para perdoá-la minha guerreira! — Limpei minhas lágrimas ao continuar...

“Filha eu sinto muito por todos estes anos, não falar sobre a nossa família... Principalmente sobre o seu pai!”

Parei de ler ao sentir um arrepio na minha espinha, com medo do que vem pela frente... Porém enxuguei minhas lágrimas, novamente e continuei a leitura...

“Meu amor eu não posso falar muito sobre o seu pai... Você mesma terá que descobrir, mas o seu pai está vivo e mora o Rio de Janeiro! Eu também residia lá, mas quando minha família descobriu que estávamos apaixonados me expulsaram de casa, então fui viver com ele, mas infelizmente éramos muitos novos e cometemos erros e por causa de um erro nosso, foi o que me trouxe para cá grávida da minha princesa”...

Não consegui continuar, as lágrimas e o suspiro estão tão fortes que eu parei de ler, não consigo, parece que sinto a dor da minha mãe nestas palavras, agora eu entendo do porque ela nunca me falou! Não seria fácil falar olhando nos meus olhos sobre este assunto! Respirei fundo, limpando minhas lágrimas ao continuar...

“Me dói filha, muito porque eu o amo, mas amo muito mais você e não queria te ver no meio dele, então decidi e recomecei a minha vida com você, peço perdão por ter deixado você tão nova meu anjo, mas agora você não está sozinha filha... Vá de encontra com o seu pai! O dinheiro que está dentro da sua carta e para isso, vá ao encontro dele e o entregue a sua carta! Ele pode a princípio parecer bruto, mas ele não vai desampará-la eu o conheço muito bem, meu amor seu pai vai cuidar de você e fazer o que eu deixei apartir de hoje... Mas saiba que eu sempre vou estar olhando por você minha linda”...

— Mãe!! Pelo amor de Deus volta, eu não quero procurar ninguém... — Abracei a sua carta e chorei em desespero, fechando meus olhos, por alguns segundos fiquei assim, até retomar a leitura.

“Filha não fica sozinha por favor, seu pai vai te ajudar a passar pelo seu luto! Vá para o Rio de Janeiro, vá até o complexo do alemão e procure por Edgar Nascimento!...”

“Eu te amo, minha princesa hoje e sempre”.

A dor que eu estou sentindo neste momento é tão forte que parece que vou mørrer, a dor da despedida, da perca é surreal, parece que está nos destroçando por dentro... Eu não quero saber deste homem, se ele está vivo e se ele a amasse também poderia ter nos procurado, mas não está tranquilo lá, enquanto minha mãe sofreu todo este tempo o amando...

Coloquei tudo dentro da caixinha e a fechei me deitei sobre suas roupas e fiquei com meus olhos fechados, apenas sentindo o seu perfume, que me faz sentir ela próxima de mim... Passei o restante da sexta feira no mesmo lugar chorando... A chuva parou quando virou o sábado, porém passei o dia inteiro ainda deitada no mesmo lugar, sem vontade de comer, sem vontade de sair daqui, eu só queria a minha mãe! Só desejo ela...

....

Respirei fundo, levei minha bolsa nas minhas costas, nela eu guardei algumas roupas e junto a caixinha com os pertences da minha mãe, por volta das oito da noite desci do táxi, nesta noite de sábado no complexo do alemão, eu realmente não acredito que eu peguei um ônibus com o pouco de dinheiro que eu tinha e vim parar aqui, em busca de um pai na qual nem sei se existe!

Atravessei a rua olhando para os lados! Tinha algumas pessoas saindo do morro! Não vai ser fácil achar ele, mas eu vou encontrar alguém e perguntar pelo mesmo, talvez de certo, tem que da! Ou se eu ver uma casa que esteja com os moradores também posso perguntar.

O lugar me parece ser enorme! Mas eu tenho tempo de achar alguém que o conhece ou o conhecia... Já entrei no morro! Estava tão pensativa que quando olhei para trás vi alguns carros escuros, parados no mesmo lugar que passei... Retornei ao olhar para frente e a caminhar.

Não tem ninguém a minha vista e está tudo fechado, sem contar que estou tremendo de frio, cada vês que vou subindo meus lábio vão se tremendo ainda mais, dois carros quando olhei para trás, vi dois carros me seguindo... Faróis apagado e na velocidade mínima.

Tentei avistar algum lugar, que eu poderia me esconder! Mas a está hora eu nem sei mais onde estou... Estou próxima de algumas vielas já... E o medo começou a acelerar os meus batimentos! Apressei os meus passos e consegui ouvir os carros sendo acelerados, tentei correr neste momento, mas um deles passou parando e quase me prensando na parede...

Parei enquanto senti minha respiração ficar pesada, ficando pior quando quatro homens saíram do carro que quase me amassou na parede! Abaixei minha cabeça e então pude ver que alguns tinham armäs em suas cinturas... O outro carro parou logo atrás do veiculo a frente!

— Tem que passar pela gente primeiro gracinha! — Senti uma mão pesada segurando o meu braço ao me encostar na parede atrás de mim...

Capítulo 3

“Alexia Monteiro”

— Desculpa eu não sabia! — Me encostei ainda mais para trás, quando o mesmo parou o seu corpo próximo do meu e o seu Hálito de cachorro quente, irradiou em minhas narinas..

Ele levantou o meu rosto ao levar sua mão no meu queixo, neste momento eu já não sabia se estava tremendo pelo frio ou pela situação... Notei que este homem é moreno alto, ouvi a voz de mais homens se aproximando, porém o medo me paralisou, lembranças terríveis voltaram à minha mente, em só conseguia tremer.

— Desculpa! Só isso? — Senti sua mão passar sobre os meus seiøs, então empurrei a mão do mesmo para longe e um arrepio gelado passou pela minha espinha. — Que foi gatinha tá arisca! — Sua mão veio na minha garganta e eu tremi.— Você não é daqui né?

— Me solta por favor! — Minha respiração começou a ficar pesada, o que eu vim fazer aqui meu Deus? — Não me machuca, por favor... Me deixa ir, eu não fiz nada! Apenas estou procurando pelo meu pai!

— Tá procurando o papai no lugar errado amor! — Ele me deu uma leve pressionada na minha garganta — Não tenha medo não gatinha! Eu não vou te machucar...

Apenas vi o mesmo morder seus lábios inferiores ao me olhar, em seguida ele olhou em volta e os amigos parecia estar sorrindo... Em seguida o mesmo levantou sua calça, me olhou novamente, na sequência apenas senti ele me segurando ao me arrastar para dentro da viela....

— Vou apenas saborear a sua carne amor!...

— Não pelo amor de Deus! — Me debati, mas foi inútil, esse cara é mais forte do que eu, sem contar a tontura que senti, porque estou sem me alimentar desde o enterro da minha mãe — Moço não faça isso, eu imploro, por favor!

Eu acreditei que não tinha mais lágrimas, porém elas começaram a escorrer pelo meu rosto em desespero...

— Aí deixa um pouco para nós... —Ouvi a voz de outros homens, enquanto este me segura por trás...

— Você implora para que eu não faça nada com você amor?

Gritei em desespero quando ele desceu a sua mão, sobre a minha intimidäde ainda sobre o shorts, mesmo sentindo repulsa apenas concordei...

— Então implora pro pai, não fazer nada com você! — O mesmo me jogou no chão.

Me fazendo cair de joelhos, levando minhas mãos sobre o chão, o desespero o cansaço, a vontade de mørrer estão dominando o meu corpo, em lágrimas e tremendo me virei ainda abaixada no chão, voltei a minha atenção e vi o mesmo e vários homens atrás.

— Por favor! Não me machuque... — Chorei em desespero — Me deixe ir embora por favor!

— Amor eu não vou te machucar, prometo que vou com carinho, já meus amigos eu não sei... — O mesmo se aproximou pegando no meu cabelo ao me levantar...

— Não!!! — Gritei em desespero, ao segurar a sua mão sobre o meu cabelo... — Para!!! Para!!! Me solta!!! Socorro!!!

O mesmo tirou a minha bolsa e a jogou longe, quando percebi ele me segurou ao me encostar na parede dentro da viela escura... Suas mãos rasgaram minha segunda pele, me deixando apenas de sultian, tentei me debater e sair, mas de todas as formas ele me impossibilitou...

— Porque este desespero todo amor? — Perguntou o mesmo, colocando sua boca entre meus seiøs ao se aproximar dos bicøs— Eu disse que vou com carinho!

— Me solta!!! Me solta!!! Por favor!!! — Gritei com todas as forças que juntei ao me debater em seus braços, sentindo seus apertões, na qual estão me deixando marcas...

Minha visão já estava turva, meu coração prestes a me dar um infarto se eu tivesse problemas com ele, claro! O toque deste homem me deixou em pânico, ainda mais quando o mesmo retirou a sua camiseta, ao se encostar em mim, e os outros? Olhando atrás... Com o restinho de força que me sobrou gritei por socorro, antes que ele tapasse a minha boca...

— Que merdä tá acontecendo aqui? — Ouvi uma voz, mais não consegui ver de onde veio... — Sai de cima dela caralhø!

Bruscamente o homem foi tirado de cima de mim, então me encolhi ainda em lagrimas fechando os meus olhos ao me abaixar no chão, com medo deste ser apenas mais um, que vai tentar algo comigo...

— Que pørra vocês estão fazendo? Aqui não é o local de trabalho de vocês não... — Sua voz expressa raiva

— A não vai querer ficar com essa delícia só para você né Cristian?

— Demoro, leon vai saber disso! Não tá liberado essas merdäs aqui no alemão não caraï e vocês tem ciência disso! — Sua voz é forte e rouca, ficando mais forte, porque o mesmo parece com raiva, porém eu continuo em choque no chão...

— A vai lá “pitbull” Atrás do seu dono! Ele nem vai fazer nada, essa tchutchuca ai nem é da quebrada!

— Vão a merdä! Ei tudo bem com você? — Me afastei com medo, quando senti alguém me tocando no ombro... — Calma eu não vou te fazer mal! De onde você é? — O Olhei ainda com medo, mas não consegui ver direito quem ele é.

— Tô procurando o meu pai! — Proferi em lágrimas, enquanto mesmo estando escuro percebi que ele olhava diretamente para o meu rosto!

— Você está perdida! Quem é o seu pai?

— Ed... Ed... — Minhas lágrimas escorrem pelo meu rosto insistentemente, me impossibilitando de continuar a falar, o desespero ainda percorre o meu corpo...

— Calma eu vou te ajudar, me fala o nome do seu pai?

O mesmo me ajudou a me levantar, me fazendo ficar em pé na frente dele, porém minhas pernas estão bambas e o meu corpo parece não responder ao meus comandos...

— Ed... Edgar Nascimento!

Falha senti que a minha voz saiu falha e após dizer o nome do meu pai, tudo se apagou...

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