Aqui vou fazer umas explicações rápidas sobre a obra!
- É um original meu e está em mudança!
Não vos quero fazer perder muito tempo então aqui vamos nós:
— Eu sou portuguesa por isso é normal que algumas palavras difiram do normal.
— As coisas que acontecem ao longo dos capítulos contribuem para o desenvolvimento dos personagens, por isso não desistam da obra só por não concordarem com certos comportamentos e atitudes contra os principais.
— A obra tem poderes sobrenaturais e coisas do dia a dia.
— A obra tem alguns gatilhos como bullying, diferença social, entre outras.
— Eu não sou perfeita então é normal que haja erros de escrita! Peço paciência a todos vocês!
Sem mais delongas, desejo-vos uma boa leitura!
Ouço um barulho irritante vindo do meu lado esquerdo e suspiro.
Droga de despertador, penso eu para mim mesma enquanto o tento desligar.
Consigo tocar no telefone e desligar o despertador, mas passados dez minutos ele volta a tocar e decido levantar-me.
- Ah! Segunda-feira! Primeiro dia de aulas, o inferno chegou! - digo eu irritada.
- Filha!!! Levanta-te! Despacha-te! Vai tomar banho e veste-te! - grita a minha mãe do andar de baixo.
- O inferno chegou mesmo. - digo eu para os meus botões e reviro os olhos para o tecto.
Pego na toalha de banho que estava pendurada num cadeirão no fundo do meu quarto e vou tomar um banho bem demorado ao som de música.
- Débora sai imediatamente do banho! Não te quero a chegar tarde no primeiro dia de aulas do segundo período! - grita a minha mãe a bater na porta da casa de banho.
- Que chata... - digo eu irritada.
Acordar cedo nunca foi o meu forte e fico sempre de mau-humor quando isso acontece.
- Já vou mãe! Tenho tempo! - grito eu da casa de banho enquanto seco o cabelo.
- Vou preparar a tua roupa e o teu pequeno-almoço, então. - responde ela.
- Eu gosto de escolher o que vestir mãe! - irrito-me eu.
- Tivesses acordado mais cedo. - grita ela de volta.
Eu reviro os olhos para o meu próprio reflexo e ao ouvir a minha mãe descer as escadas solto um grito de raiva.
Assim que acabo de secar o cabelo prendo-o com um carrapito e vou vestir-me.
Felizmente a minha mãe tem o mesmo gosto que eu e escolheu umas calças pretas com uma camisola branca de gola alta e botas pretas felpudas.
Assim que desço as escadas a minha mãe olha para mim com um sorriso e o meu pai já saiu para o trabalho.
- O pai já saiu? Nem esperou para me dar um beijo de bom dia e boa sorte nas aulas. - digo eu triste e desanimada.
- O teu pai não podia esperar Débora. Sabes que ele está quase a receber a promoção, se se atrasar pode não a receber. - explica a minha mãe. - Filha não fiques triste e já agora, estás linda. - conclui ela com um sorriso que me contagia na hora.
- O que há para pequeno-almoço? - pergunto eu feliz.
- Assim está melhor. Fiz torradas, não sabia se preferidas os cereais, mas como já está tarde fiz algo mais rápido. - respondeu a minha mãe.
- Sim mãe, agora vou andando para a escola. - digo eu a despachar.
- Nada disso filha. Eu vou-te levar à escola e depois sigo para o trabalho. - responde a minha mãe com um sorriso gigante no rosto.
Seguimos para a escola que, na verdade fica a cinco minutos de carro, o que veio a calhar porque já estava mesmo em cima do toque de entrada.
Eu olho para o portão verde da escola sem vontade nenhuma de lá entrar, porque sinto que algo de muito errado está prestes a acontecer...
- Bom dia Deby! - diz uma voz atrás de mim e eu sinto os meus músculos todos a ficarem tensos por reconhecer a voz atrás de mim...
*****
Começamos com uma nova história!
Temos uma jovem no início do segundo período letivo que odeia a escola, quem aí sente o mesmo?
Pai ausente em trabalho e mãe galinha, combinação perfeita.
O que será que a Deby sentiu? O que será que vai acontecer?
Quem será que a pessoa que lhe falou e que fez com que toda ela ficasse tensa?
Fica comigo para mais capítulos!
Acordei bem cedo, antes mesmo do despertador tocar por saber que ia estar com ela.
Passei as férias de natal longe porque fui de viagem com os meus pais e já não a vejo à duas semanas.
Será que ela está muito diferente? Será que ela vai ver e notar se eu estou diferente?
Isso eram tudo perguntas que não saiam da minha mente e isso deixava-me nervoso e triste.
Assim que o despertador tocou desliguei-o, escolhi a minha roupa, umas calças pretas, uma camisola azul do harry potter e uns tênis brancos e fui tomar banho rápido.
Durante o banho tentei relaxar os músculos, mas senti-me tenso demais e muito cansado porque não consegui dormir nada.
Vesti-me rápido e desci para o pequeno-almoço que parecia sempre um autêntico banquete.
A minha mãe é uma chef e pasteleira, então todas as refeições são muito boas e sempre um banquete com muitas coisas à escolha.
- Bom dia mãe, bom dia pai. - digo eu ao chegar à cozinha.
Peguei em pães de leite, croissant com chocolate e de ovo e coloquei na mala.
- Filho estás bem? - pergunta a minha mãe. - Passaste a noite quase toda acordado. Ouvi-te a andar de um lado para o outro no quarto e depois acendeste a luz e ficou assim até de manhã. - conclui ela com cara preocupada.
- Estou bem mãe... Apenas nervoso. - respondo.
- Porque vais ver a Débora? Já não a vês à muito tempo, mas aposto que nada mudou. - diz o meu pai com um sorriso de compreensão.
- Não quero falar sobre isso pai... - pedi.
- Tudo bem filho, mas há algo que temos de te dizer... - diz a minha mãe com cara de caso.
- O que se passa mãe? - pergunto a sentir o coração apertado.
- Bem... Nós vamos mudar-nos filho. - responde a minha mãe.
Olho do meu pai para a minha mãe a procurar algum sinal de mentira na afirmação dada pela minha mãe, mas não encontrei nenhum sinal disso, apenas tristeza na cara do meu pai.
- COMO ASSIM?? VOCÊS ESTÃO A BRINCAR COMIGO? VOCÊS SABEM O QUÃO IMPORTANTE É MANTER-ME AQUI! ACABAR O ANO LECTIVO AQUI! QUERO FICAR AQUI COM A DÉBORA! - grito em plenos pulmões.
- Filho eu recebi uma proposta muito boa... O teu pai vai ser promovido... - continuou a mãe a dizer, mas eu cortei-lhe a palavra.
- Eu não vou a lado nenhum. - digo com raiva.
- Tu não tens escolha! És uma criança e tens de obedecer! - grita a mãe de volta.
- Calma vocês os dois. Luís isso não é maneira de falares com a tua mãe. Querida, essa não foi a melhor maneira de falar com o Luís nem de dizer as coisas. - diz o meu pai.
- Eu não quero ir. - reclamo eu zangado.
- Não é altura para discutir, mas para ir para a escola! Já comeste o pequeno-almoço? Então vamos embora. - diz o meu pai a levantar o tom de voz.
Dei-me por vencido e fomos para a escola.
Cheguei lá e ainda faltava vinte minutos para o toque de entrada e decidi sentar-me à sombra de uma árvore a escrever poemas.
Quando faltavam cinco minutos fechei o caderno e olhei para cima observando o carro da mãe da Débora chegar.
Levanto-me e dirijo-me ao local em que ela estava com ar cabisbaixo e infeliz e digo:
- Bom dia Deby!
Vi o corpo dela ficar tenso e ela virou-se devagar até que os nossos olhos se cruzaram e o meu coração falhou uma batida.
*****
Desta vez temos a reação do Luís.
Luís está desejoso de voltar a ver Deby e de ver a reação dela a ele.
Temos os pais com a péssima notícia que iam mudar de casa, como será que isso vai correr?
Qual será a reação da Deby em relação ao Luís ir viver para outro lado?
Olhar o nosso amado olhos nos olhos faz o coração reagir.
Não percam os próximos capítulos desta história maravilhosa.
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