A nossa história dá início no ano de 2022 numa ilha fictícia próxima à Grécia “Ilha Madrepérolas” ou mãe das pérolas.
Que conta a história da família Alexandros.
Essa ilha tem uma população de cem mil habitantes e é dividida em quatro cidades principais: capital, centro económico da ilha, conta com o aeroporto internacional, o hospital, hotéis, restaurantes, etc…
Vila Alexandros, onde os ricos e poderosos moram.
Cidade velha ou ágape, uma cidade dormitório, onde trabalhadores, comerciantes em geral moram.
Porto.
A cidade é dividida em dois lados: o nobre, com a sua Marina, onde abriga os seus iates e barcos milionários, pistas de moto, velocidade, heliportos e restaurantes requintados. Lojas.
O outro lado abriga grandes navios de carga, armazéns industriais, fábricas, pequenos hotéis.
Outras quatro cidades agropastoril mais para o interior da ilha com as suas plantações de azeitonas, vinhedos, plantações de bergamota e limões. As suas fazendas de gado, ovelhas e frangos.
É uma vila de pescadores, com o seu charme único, os homens vivem
do pescado e das salinas, e as mulheres do artesanato, fazem colares e adornos utilizando as conchas, bordados e vario tipos de rendas.
Suas festas alegres e convidativas atrai os turistas que vêm para a ilha.
Barracas rústicas oferecem comida caseira, peixe feito à moda da ilha.
Nessa ilha uma família detém todo poder os Alexandros, eles são considerados Príncipes, esse sobrenome é sinônimo de riqueza e poder.
A principal fonte de renda da ilha são a extração de pérolas, Madrepérola, exportação de azeite e vinho. Limões e bergamota.
Laura Linz, vinte e um anos
Uma jovem de grande beleza pele clara, cabelos madeixas loira rostinho angelical, de sorriso fácil, esconde dentro de si uma tristeza muito grande. Filha número três de sete filhos, nascida em uma das cidades pequenas de mil e quinhentos habitantes, deixou o interior para trás, desejando esquecer-se das marcas do seu passado, não acredita no amor, e nem em contos de fadas, pensa que seu coração é desprovido de amor, para ela existem dois mundos dos pobres em baixo e dos ricos em cima. Trabalha a um ano
Na Alexandros, empreendimentos como recepcionista, como não tem faculdade, faz todos os serviços extras que aparecem para melhorar a sua renda, atualmente divide a sua pequena moradia com Camila, a qual acredita ser sua amiga.
Gustavo Alexandros trinta anos um homem muito bonito, sua inteligência e carisma
O destacam dos demais homens, depois de um episódio que o desequilibrou e tornou-o frio e solitário, fazendo ele desacreditar no amor, marcado pela ganância de uma mulher.
Pertence, principal família da ilha e vice-CEO da Alexandros empreendimentos.
Sofre de síndrome do Pânico e ansiedade e depressão, pai solteiro de António A qual ele rejeita, o seu mundo vai encontrar o da Laura num momento que ele mais precisa de ajuda.
Uma família poderosa, e seus conflitos, precisaram vencer os preconceitos para serem felizes, uma mulher e um homem de mundos diferentes destinados a se encontrar e viver um amor que curará as suas feridas.
FAMÍLIA ALEXANDROS:
Antônio Alexandros (filho)
Leônidas Alexandros (governador)
Helena Alexandros (primeira-dama)
Lídia Alexandros
Leônidas Alexandros Segundo
Theodoro Alexandros (CEO)
Karen Alexandros
Andreas Aragon
Leona Aragon Alexandros
Theodoro Alexandros Segundo (Théo)
Pietra Aragon Alexandros
Orion Alexandros
Estou trabalhando num hotel de alto luxo na vila Alexandros.
Aqui tudo é “glamour” e as construções brancas brilham no meio dos campos verdes dos olivais e do azul do mar mediterrâneo. Os hóspedes têm a oportunidade de desfrutar de todos os agrados possíveis, desde os mais simples, como uma massagem com óleos vindos dos quatro cantos do mundo, até os mais extravagantes, como fazer uma terapia regressiva no útero da sua mãe.
Sala de teatro, cinema, restaurante com chefes renomados.
“Shows” com artistas famosos.
Vinhos caríssimos,
banhos com pó de ouro,
Segurança e discrição, é o lema do lugar, para que todos tenham a melhor experiência.
Meu primeiro dia foi bastante puxado.
Estou trabalhando desde às seis horas da manhã, agora são oito e quinze da noite, e tudo em mim dói. Esse trabalho extra como ajudante de cozinha, durante o feriado prolongado de cinco dias, vai-me proporcionar o valor do salário de um mês como recepcionista, vale a pena.
— Laura, você aguenta mulher, tu és forte.
Como estou apertada para fazer xixi, não conseguirei chegar nas acomodações dos funcionários, tentarei a sorte no toalete dos hóspedes, mas ao chegar lá havia muitas mulheres chiques lá dentro, imagina só.
Se elas veem uma funcionária uniformizada se misturando, ao “chique” delas, na certa iriam gritar igual se vissem.
Algum rato, olhei para a porta do toalete masculino e não vi ninguém, aguardei um pouco e nada, fui entrando, chamei.
— Oi! Tem alguém aí?
Nada, nenhuma resposta
Vou me arriscar antes de fazer xixi nas calças.
O banheiro é lindo, todo de mármore italiano branco com veios pretos, torneiras, maçanetas, trincos, de ouro, portas brancas com detalhes dourados.
— E Laura, isso que é vida, garota! — Falei para mim mesma.
Entrei num dos boxes, fechando a porta. Fazer xixi é um dos melhores prazeres do mundo, tenho certeza.
Nem dá vontade de sair daqui, o cheiro é ótimo, nem parece que estou num banheiro masculino, me encosto na parede e fecho.
Os olhos, suspiro para relaxar.
De repente alguém entra no toalete.
Rapidamente levanto os meus pés, se alguém me pega aqui, estou ferrada, a droga estava tão boa, fico de ouvido em pé, como sairei daqui agora, Laura? Quem mandou você querer curtir o momento?
De repente, escuto o homem cair no chão, posso ouvir a sua respiração acelerada. No desespero, saio do Box indo ao encontro do homem, me abaixando ao seu lado.
— Senhor, precisa de ajuda?
— Aqui é o toalete masculino, certo? — reviro os meus olhos.
Vou rápido lavar as mãos, o cheiro do sabonete era MARAVILHOSO, se o homem não estivesse caído no chão, eu iria aproveitar muito mais, um cheiro cítrico de bergamota, hum! que delícia. Seco as minhas mãos e caminho de volta, me abaixando ao lado do homem.
Só então respondo à pergunta.
— Sim, e o banheiro masculino
— Então, o que você está fazendo aqui?
— Bem, o toalete dos funcionários e do outro lado do hotel o meu xixi não queria esperar, se e que me entende,
eu não iria conseguir chegar até lá.
O homem esboça um sorriso.
— Preciso sair daqui antes que alguém entre e encontre-me deitado nesse chão sujo.
O homem era grande, provavelmente tinha uns trinta centímetros a mais dos meus 1,64 centímetros e quase o dobro dos meus 48 kg. Como conseguirei levantar esse homem?
— O senhor bebeu, usou drogas?
— Está louca — fez uma pausa devido ao estado da sua respiração
— Tenho acaso algum cheiro de bebida ou pareço ter usado alguma porcaria?
— Calma, senhor, não é isso, a sua respiração está alterada, o seu coração parece que vai sair do peito, está todo suado, será que é enfarto? Como vou saber o que fazer para ajudar — devo chamar alguém — tento me levantar, mas sou impedida por sua grande mão.
— De jeito nenhum, é só uma crise de ansiedade. Se você me ajudar a chegar no meu quarto, tomarei meus remédios e ficarei bem.
— Ok, então vou te ajudar a ficar de pé, OK, devagar — oriento — sem pressa, pode apoiar-se na pia, isso, viu, deu certo.
Vibro por conseguirmos.
Quando ficamos de pé, observei o nosso.Reflexo no espelho, percebi como o homem era lindo!
As suas roupas pareciam caras, umas calças azul-clara, uma camisa de botões de linho branco com as mangas dobradas e um tênis Adidas branco, no braço direito uma pulseira preta e no esquerdo um relógio, prata.
Lembro-me do refrão de uma música. “Moreno alto, bonito e sensual”
QUE HOMEM LINDO!
— Qual o seu nome?
— Laura Linz.
— Me chamo Gustavo.
— Prazer senhor Gustavo.
— Laura, você pode me ajudar a chegar no meu quarto, não posso ser visto assim, eu e a minha empresa a qual trabalho temos muito a perder, isso pode destruir a minha imagem, preciso ser guiado por você,estou muito fraco, precisamos ser discretos e ir por lugares que tenham menos pessoas possíveis, não pare para falar com ninguém, entendeu?
— Sim, Podemos ir pelo caminho que os funcionários fazem do alojamento para as dependências de serviço
— Ok!
— Em qual prédio o senhor está hospedado? Ou é nos bangalôs?
— No prédio Principal quarto andar suíte 408
— Então vamos, — ele apoia-se no meu ombro e começamos a andar bem devagar, que homem cheiroso, o corpo dele é puro músculo.
— Podemos usar o elevador de serviço, por conta da festa ser no palco principal, não encontraremos quase ninguém no caminho, todos os focos estarão no ‘show’
— Ótimo. — Caminhamos em silêncio, pelo caminho podíamos ver pessoas olhando para o lado onde era realizado o “show” Abri o portão da área de cargas e descarga local onde recebiam as mercadorias. Era uma faixa de terreno toda murada, onde dá acesso à cozinha.
Lavanderia, depósito e ao elevador de serviço.O nosso trajeto decorreu com tranquilidade, olhei para a cozinha.Todos estavam distraídos, entramos no elevador, usei o meu cartão de acesso e apertei o número quatro.
O senhor Gustavo respirava com bastante dificuldade, ele parecia frágil, tão necessitado de cuidados, que me dava vontade de puxar e apertar forte.
Ele encostou o rosto nos meus cabelos, eu arrepiei-me toda, Laura, a sua doida, não é hora para isso. Fiquei quietinha até chegar no nosso destino.
Chegamos ao nosso destino, caminhamos até a porta 408 ele me deu o cartão, passei na porta, empurrei e automaticamente as luzes se acenderam, eu fiquei meio paralisada com o ambiente luxuoso que se abriu.
Fechei a porta e caminhamos até o sofá, ajudei ele a se sentar, e eu também o fiz.
Era um sofá de cor clara, acho que nunca sentei-me em algo tão macio.
Fiquei apaixonada pelo vidro da janela quando a noite se transformava em um grande quadro. Os tons neutros do quarto o transformavam em um ambiente acolhedor.
— O Sr. deseja que eu chame alguém?
— não! nunca, ninguém sabe que estou doente e quero que continue assim.
têm uma nécessaire na mesinha do lado da cama lá estará os meus remédios pegue para mim.
Eu assenti e fui pegar, peguei também uma garrafa de água no frigobar e levei para o Gustavo.
— obrigado Laura .
Sr Gustavo tomou o seu remédio, encostou sua cabeça no sofá, eu num impulso puxei ele pra mim apoiando sua cabeça em meu peito, fiz cafuné,
Laura, Laura desde quando você sai tocando em estranhos, nem em conhecidos a senhora toca.
Mas parece tão certo tocar nele.
No primeiro segundo ele ficou paralisado com meu toque, mas depois relaxou seus sentidos pareciam acalmar-se, como se fosse certo eu estar ali
com ele descrever aquele momento seria paz, a mais pura paz.
De Repente não sei como ele já estava deitado no sofá com a cabeça em uma almofada no meu colo, dois desconhecidos, fechei os meus olhos, e aproveitei o momento, que sensação maravilhosa as minhas mãos nos cabelos macios dele.
Parecia que ele não queria que eu fosse! embora,
pra falar a verdade nem eu queria ir, de repente ele quebrou o silêncio.
— Trabalha aqui no hotel ou é do pessoal extra contratado para o evento?
— Do pessoal extra, um amigo que trabalha comigo indicou-me, como era feriado deu para mim, aproveitar essa oportunidade, o pagamento e muitos bom.
— Você é cozinheira?
Ele fala Olhando o meu uniforme.
— Ajudante, mas não sou profissional, na verdade, minha mãe sempre foi cozinheira de uma família rica e eu sempre a ajudava, foi assim que aprendi a cozinhar, hoje faço um curso de culinária.
— Você é de onde Laura?
— Do interior, uma cidadezinha chamada tessaloniki vim para capital a quase três anos, Vim refazer a minha vida, começar do zero, sabe.
— uma nova Laura?
— Sim! Exatamente isso. Até pintei o cabelo de louro, na verdade, sou castanha. (Risos)
— Do que fugiu? Qual monstro deixou para trás?
— muitos monstros, mas o primeiro deles um casamento forçado, meus pais queriam me forçar a casar com o patrão deles em troca da "tão sonhada casa própria," no começo eu até aceitei, mas quanto mais o dia se aproximava mais pavor eu sentia, então eu desmanchei o noivado e os meus pais expulsaram-me de casa.
— sério, que triste
então você vive na capital sozinha,
Sem família?
— Sem família, ou laços sim,
mas não moro sozinha, divido uma pequena casa com uma amiga
E o Sr., família, laços?
— Os meus pais morreram num acidente de carro, eu era filho único, tenho avós, tios, primos,
Mas também não tenho laços.
(Situação amorosa)
— Sinto muito, já passou muito tempo?
— Sim, faz muito tempo, dezesseis anos para ser mais exato. E você, tem irmãos?
— Tenho seis, um homem e cinco meninas, mas para falar a verdade eu sempre fui sozinha, mesmo morando em uma grande família.
— Uma família bem grande mesmo. — eu só assenti
— Eu preciso de um banho.
ele diz num rompante.
— Eu também, então eu vou embora Também, já está tarde.
— Não! Não vá, fique comigo essa noite, eu não quero ficar sozinho, não precisa ter medo de mim, não vou te fazer mal
Em momento nenhum senti que ele lhe pudesse fazer-me mal, não senti um pingo de medo dele, na verdade, senti-me muito bem ali, conversando com ele sentindo o seu cheiro, tocando nele, parecia uma louca com certeza, mas estava bom demais para não aproveitar.
— Pode tomar banho comigo?
— O quê? Está doido?
— Ele rir de mim — não precisam ser nus, podemos usar roupas de banho.
— Eu não tenho outra roupa, não posso molhar essa.
— Ali naquela cesta tem biquínis novos, com certeza vai encontrar um que caiba em você, você pode trocar-se e me ajudar.
— Tudo bem, saio indo vê a cesta depois vou pro banheiro
O banheiro também era lindo branco com detalhes dourados com uma cesta com toalha, roupões, tão brancos como a neve pendurado,
Coloquei banheira para encher de água bem morninha, havia uma cesta vários frascos com produtos de higiene os cheiros eram deliciosos, escolhi uma fragrância de lavanda e camomila para ele poder relaxa,
as toalhas eram brancas com bordados dourados com a logo do hotel,Coloquei o biquíni branco que achei na cesta, toquei na água a temperatura da água estava perfeita, e a espuma perfumava todo o ambiente, fui buscar o Sr. Gustavo.Ele olhou-me e eu fiquei com um pouco de vergonha, era a primeira vez que eu estava numa situação tão intima com um homem, fomos pro banheiro deixando ele lá, sai dando-lhe tempo para que se troca-se, então entramos na banheira, a água na pele que sensação gostosa, misturada ao cheiro maravilhoso,
Eu fiquei encantada, com aquele homem, peguei uma esponja e dei banho nele como se ele fosse um bebê saímos do banho secamos-nos ele vestiu-se com um short preto e t-shirt branca, me deu uma camiseta preta para vestir que ficou como um vestido largo para mim,
— você está com fome?
Sr. Gustavo perguntou
— Um pouco.
— O que você quer comer?
— pode ser um sanduíche de frango e um suco de laranja.
ele pega o telefone e pede dois sanduíches e dois sucos
Não demorou muito e o serviço de quarto bateu na porta trazendo nossos lanches e comemos em silêncio
Nos deitamos, ele colocou a cabeça no meu peito, fiquei fazendo carinho nos cabelos dele, ele ficou com os braços abraçando o próprio corpo.
Laura, que loucura você se meteu ?
Se alguém me dissesse que a noite terminaria assim, eu diria que ele estava doido, eu cuidando de um estranho.
Dormimos assim como se fizéssemos isso todos os dias.
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