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O Magnata Viúvo Precisa De Uma Babá.

Capítulo 1: Amor, Perda e Desespero

Era uma tarde ensolarada quando Kayla e eu caminhávamos de mãos dadas pelo parque. Seus olhos brilhavam de alegria enquanto ela falava sobre seus sonhos para o futuro.

— Damien, eu não consigo parar de pensar em ter filhos. Imagina só, pequenos seres que serão fruto do nosso amor, correndo e brincando ao nosso redor! — ela disse, seu sorriso radiante.

Eu a olhei com carinho, sentindo o amor transbordar em meu peito.

— Kayla, eu faria qualquer coisa para ver você feliz. Se ter filhos é o que você deseja, então estou pronto para embarcar nessa jornada com você.

Quando as pessoas são obrigadas a se casarem por causa de um contrato logo pensamos que o casamento não dará certo porque o amor não se obriga, se sente, se conquista e não se obriga a ter.

Conheci Kayla em uma reunião de negócios com o Pai dela e me apaixonei. Antes de conhecê-la eu fazia o tipo predador que amava uma boa presa e com ela não foi diferente.

Mas na nossa noite de núpcias ao descobrir que ela era virgem e que eu seria seu primeiro algo mudou dentro de mim. Ao me deitar com ela na cama e beija-la delicadamente para lhe proporcionar a melhor primeira vez de uma mulher minha paixão deu lugar ao amor.

No final daquela noite eu já amava essa mulher loucamente. Quando voltamos de lua de mel sempre me pegava pensando nela e acabava indo para casa.

Hoje somos um casal feliz e ela quer ser mãe. Estamos casados há dois anos e já aproveitamos bastante o nosso casamento.

Passaram-se meses, e finalmente chegou o dia do parto. A sala de hospital estava repleta de expectativa e emoção. Eu segurava a mão de Kayla, transmitindo todo o meu amor e apoio enquanto ela lutava bravamente.

— Você está fazendo um trabalho incrível, meu amor! — sussurrei, tentando transmitir toda a minha força a ela. — Eu estou aqui ao seu lado, sempre.

A dor se intensificou, e eu pude ver a expressão de determinação no rosto de Kayla. Os médicos trabalhavam freneticamente, tentando trazer nossos filhos ao mundo. Cada minuto parecia uma eternidade, até que finalmente ouvimos o choro abençoado.

Um suspiro de alívio escapou dos meus lábios enquanto os médicos cuidavam dos recém-nascidos. Meus olhos se encheram de lágrimas de felicidade e gratidão.

— Kayla, você conseguiu. Nossos filhos estão aqui! — murmurei, com a voz embargada de emoção.

Mas a alegria foi efêmera. Enquanto eu segurava nossos bebês nos braços, uma sequência de eventos desafortunados se desenrolou. Erros médicos levaram Kayla à beira da morte, deixando-me impotente diante daquela situação terrível.

— Kayla, por favor, não nos deixe. Eu te amo, não posso perder você! — eu implorei, com lágrimas desesperadas escorrendo pelo meu rosto. Eu segurei sua mão com força, mas a vida estava escapando de seus olhos.

No momento em que ela partiu, meu mundo desmoronou. A tristeza e o luto me consumiram, deixando um vazio profundo dentro de mim. Eu me afastei de tudo e de todos, me isolando em minha dor e amargura.

Os dias se tornaram uma névoa cinzenta de tristeza. Eu vagueava pela casa vazia, sentindo a ausência de Kayla em cada canto. Nada fazia sentido sem ela. Eu me tornei um homem frio e arrogante, acreditando que o amor era apenas uma ilusão dolorosa.

No entanto, o destino ainda tinha mais provações reservadas para mim. Em uma visita de rotina ao médico para os gêmeos, minha vida foi abalada novamente. As palavras do médico ecoaram em meus ouvidos como um trovão ensurdecedor.

— Senhor Karvet, lamento informar que seus filhos foram diagnosticados com uma doença cardíaca grave. Eles vão precisar de cuidados especiais e tratamento contínuo.

O chão desapareceu sob meus pés e meu coração se encheu de pânico. Eu olhei para os rostinhos inocentes dos meus filhos, incapaz de processar completamente o impacto dessa notícia avassaladora.

— Não, isso não pode estar acontecendo! — murmurei, lutando para conter as lágrimas. — Eu não sei como cuidar deles... Eu falhei como pai.

A dor da perda de Kayla e o medo de perder meus filhos se fundiram em uma tormenta emocional. Eu estava quebrado, sem saber para onde me virar.

Capítulo 2: A Busca por Cuidado e uma Surpreendente Descoberta

O luto me envolvia como uma névoa escura, roubando minha energia e meu ânimo. Cada dia era uma batalha para encontrar um sentido na vida sem Kayla ao meu lado. No entanto, a preocupação constante com meus filhos recém-nascidos me mantinha um pouco mais lúcido, mesmo que abalado.

Enquanto eu segurava meus filhos nos braços, o medo me consumia. Eu via a fragilidade em seus corpos pequenos e lutava para conter as lágrimas. Eu precisava encontrar alguém que pudesse cuidar deles, alguém que soubesse como lidar com suas condições cardíacas delicadas.

Contratei várias babás, mas nenhuma delas parecia entender a gravidade da situação. Eu via a frustração nos olhos dos profissionais de saúde que visitavam minha casa, incapazes de encontrar alguém que atendesse às necessidades dos meus filhos. Eu me sentia impotente, incapaz de protegê-los e fornecer o cuidado adequado.

Em uma tarde chuvosa, eu observava meus filhos chorando incontrolavelmente em seus berços. Minha paciência estava se esgotando, e eu me sentia cada vez mais desesperado. Foi quando ouvi uma voz suave ecoando pelos corredores.

— Shh, calma meus anjinhos. Eu estou aqui com vocês! — disse Angel, a faxineira do hotel, em um tom doce e reconfortante.

Curioso, fui em direção ao quarto dos bebês e vi Angel sentada ao lado dos berços, acalmando meus filhos com sua presença reconfortante. Meus olhos se arregalaram de surpresa ao ver os gêmeos pararem de chorar quase instantaneamente.

— Angel Muniz? O que você está fazendo aqui? Você trabalha na limpeza, mas pelo visto leva jeito com bebês! Como conseguiu fazê-los parar de chorar? — perguntei, confuso e maravilhado com a cena diante de mim.

Ela se levantou e olhou para mim com gentileza em seus olhos.

— Desculpe, senhor Karvet. Eu estava apenas passando pelo corredor e ouvi os bebês chorando. Eu pensei que talvez eu pudesse ajudar.

Eu fiquei em silêncio por um momento, observando meus filhos tranquilos em seus berços. Era um contraste impressionante em relação às últimas semanas de agonia e choro ininterrupto.

— Você... você conseguiu acalmá-los! — eu disse, minha voz repleta de admiração e gratidão.

Como pai dos gêmeos fiquei um pouco em envergonhado por não conseguir tal feito. Angel sorriu timidamente.

— Eu cantei para eles. Parece ajudar. Talvez a música acalme suas almas inquietas. São lindos bebezinhos.

Eu me aproximei dos berços e olhei para meus filhos com um misto de amor e perplexidade. Era como se Angel tivesse desvendado um segredo que eu não conhecia, uma maneira de trazer paz aos corações tão frágeis dos meus filhos.

— Angel, você... você estaria disposta a nos ajudar? — perguntei, minha voz trêmula de esperança.

Ela olhou para mim, seus olhos brilhando com bondade.

— Eu gostaria de ajudar, senhor Karvet. Sei que não sou uma babá qualificada, mas eu me importo com esses bebês como se fossem meus próprios filhos. Eu faria o meu melhor para cuidar deles. Sei que parece ser estranho dizer isso, mas os olhos deles viram meu coração.

Naquele momento, eu soube que havia encontrado alguém especial. Alguém que poderia preencher o vazio deixado pela perda de Kayla e oferecer o amor e cuidado que meus filhos tanto precisavam.

Mas não tinha feito um convite formal para ela e deveria fazer, mas por enquanto quero apenas admirar essa cena de calmaria a minha frente porque cada vez que meus filhos choram fico com medo de que algo aconteça e os perca também. Deixo Angel ali com meus filhos pedindo como um favor, porém é um teste.

Assim que volto para o escritório central minha secretária diz que a minha sogra me ligou diversas vezes. Olho para Grego que diz;

— Senhor Karvet, como estava ocupado não quis interrompe-lo e sua sogra disse que já havia resolvido tudo!

— Greg, vou dizer apenas uma vez! Quando você receber qualquer ligação da minha casa passe direto para mim! Não importa se eu estiver em uma reunião com o Papa!

— Eu sinto muito, Senhor Karvet! Não cometerei esse erro novamente!

— Assim eu espero! — Ligo para minha sogra e a mesma me diz que precisou ir até o assistente de seguros para resolver e saber com quanto poderia ficar com a morte de Kayla e iria usar o dinheiro para a cirurgia do tumor do meu sogro.

Capítulo 3: Um Novo Começo e Segredos Ocultos

Depois de presenciar o poder calmante de Angel sobre meus filhos, eu soube que ela era a pessoa certa para cuidar deles. Eu precisava dela ao meu lado, não apenas como uma babá, mas como alguém que pudesse trazer um pouco de alegria e esperança àquela casa.

— Angel, eu tenho uma proposta para você! — eu disse, observando-a com expectativa. — Eu gostaria de oferecer a você o cargo de babá em tempo integral para meus filhos.

Ela olhou para mim, seus olhos cheios de surpresa e gratidão.

— Oh, senhor Karvet, eu não sei o que dizer. Eu adoraria cuidar deles, mas eu não tenho experiência formal como babá.

Eu sorri gentilmente.

— Angel, você mostrou um cuidado e uma dedicação que eu nunca vi em nenhuma outra pessoa. Eu confio em você para cuidar dos meus filhos como se fossem seus. E, é claro, você receberá um salário adequado.

Ela parecia emocionada, seus olhos se enchendo de lágrimas.

— Eu aceito, senhor Karvet. Eu farei tudo o que estiver ao meu alcance para cuidar dos seus filhos e trazer um pouco de alegria para suas vidas.

Não percebi que Angel carregava um segredo oculto. Um segredo que a tornava ainda mais vulnerável. Ela escondia de mim o fato de estar grávida e que seu marido era cruel e abusivo. Ela se agarrou à oportunidade de trabalhar para mim como uma chance de escapar daquele ambiente tóxico e proteger seu próprio filho.

Os dias se transformaram em semanas, e Angel rapidamente se adaptou ao seu papel de babá. Ela cuidava dos gêmeos com amor e dedicação, prestando atenção a cada detalhe de suas necessidades. Meus filhos pareciam florescer sob seus cuidados, e eu me sentia grato todos os dias por tê-la em nossas vidas.

Eu observava Angel interagir com os gêmeos, sua voz suave acalmando suas almas inquietas. Enquanto os olhava, um desejo fervoroso crescia dentro de mim. Eu desejava uma cura para a doença que afligia meus filhos. Eu desejava que eles tivessem uma vida cheia de saúde e felicidade.

Em meio à minha própria dor e preocupação, eu me agarrei a essa esperança. Eu prometi a mim mesmo que faria tudo o que estivesse ao meu alcance para encontrar a cura para meus filhos. E, enquanto eu olhava para eles, adormecidos e serenos em seus berços, prometi a mim mesmo que encontraria uma maneira de trazer um futuro brilhante para eles.

Estou tendo um dia difícil, em um dos hotéis aconteceu um incêndio e machucou algumas pessoas. Minha sogra também decidiu me incomodar por não gostar do valor que o seguro de Kayla transferiu para ela.

— Damien, minha filha amava o pai! Como vou salvar a vida dele se você não pedir ao seguro para liberar a parte que pertence aos gêmeos?

— Fedora, eu já disse para você que não foi eu que assinou os termos daquele seguro, foi sua filha! Eu não tenho poder sobre isso! Por isso exigi dela me deixar fora quando ela decidiu fazer!

— Então me dê o dinheiro você! Olha para quantos hotéis tem!? Não acha egoísta da sua parte não ajudar a família de sua esposa?

— Fedora, você conseguiu o total de 1 milhão e meio de dólares, onde enfiou esse dinheiro?

— Eu... Eu... Tinha dívidas! Isso não é da sua conta!

— Está certa... Como te dar dinheiro também não é da minha conta!

Me levanto e saio da minha sala deixando-a sozinha chamando por mim. Está na hora de ir ver meus filhos!

Acho que Kayla teria vergonha de ver quem sua mãe se tornou depois que ela se foi... Uma mulher ambiciosa e viciada em jogos.

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