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O Bebê De Lily

capítulo 1

**Lily**

Quando eu poderia imaginar que apenas uma noite de paixão ardente com um desconhecido poderia mudar minha vida inteira num piscar de olhos? Eu não iria saberia nunca que isso iria acontecer ainda mais eu que já tenho problemas até a tampa de repente cai no meu colo mais um, ou melhor, em meu ventre estaria crescendo o fruto de uma única noite de paixão ainda mais eu que nunca sonhei que seria mãe ainda mais no auge dos meus 25 anos, pois eu sei que muitas mulheres da minha idade pensam em ser mãe e coisas do tipo mais eu não pensava até escutar pela primeira vez o seu coraçãozinho batendo era como se algo em mim tivesse mudado completamente e antes eu só pensava em mim mesma hoje eu penso somente nesse serzinho que cresce dentro de mim.

Hoje eu iria para mais uma consulta do pré-natal como eu estou de 5 meses acho que finalmente vai dar para ver qual será o sexo do meu bebê e estou com uma expectativa tão grande não só eu mais minha amiga Suzy e a minha mãe também são elas que estão sempre comigo nessa empreitada confesso que no dia que contei para minha mãe que estava grávida achei que ela teria um enfarte, mas a reação dela foi completamente diferente ela via essa criança como um presente de Deus em nossas vidas e de certa forma eu acho que sim que Deus colocou esse bebê dentro de mim por algum motivo especial olhei para minha barriga que estava grandinho com um sorriso.

— Hoje é o grande né bebê — falo para ele ou ela com um sorriso enorme.

E como resposta e recebo um chute que me arranca sorrisos.

— Ah, você também está ansiosa(o) para saber — digo para o bebê passando a mão em minha barriga.

Eu ainda conversei alguns minutos com meu bebê porque desde que descobri sua existência era sempre assim cada minuto era uma conversa, eu acho que aos poucos Deus está me capacitando para ser mãe desse bebê olhei para a porta e vi minha mãe e minha amiga lá rapidamente elas chegaram mais perto se abaixaram passando a mão em minha barriga.

— Como está hoje o bebê da titia? — Suzy perguntou com uma voz infantil e recebeu uma resposta de imediato, a fazendo sorrir e ainda mais.

— Cadê o bebê da vovó? — minha mãe perguntou toda boba, recebendo também o chute como resposta.

Ela se levaram com um sorriso enorme em seus rostos, mais de repente o sorriso da minha mãe morreu como se ela tivesse se lembrado de algo.

— O que ouve, mãe? — perguntei passando as minhas mãos em minha barriga.

Ela dá suspiro.

— O credor veio aqui hoje cobrando a pagamento da hipoteca da casa — minha mãe respondeu olhando de mim para Suzy.

Passei uma das minhas mãos em meus cabelos mantendo a outra em minha barriga, era como se eu quisesse proteger o meu bebê de tudo e de todos.

— Não foque nisso por agora — Suzy falou passando a mão em minha barriga.

Eu sei bem que tudo que eu sentindo o bebê também, desde a alegria até o estresse.

— Deus vai abençoar que nós conseguiremos sair dessa situação — minha mãe falou com as mãos para o alto.

Eu também acreditava nisso que Deus daria uma solução para todos os nossos problemas porque se Deus permitiu que eu engravidasse, então ele também daria uma solução para tudo, então temos que manter a fé constantemente.

— Tenho que ir — digo para elas olhando para o meu relógio.

Eu não podia chegar atrasada na consulta Porque eu queria muito saber o sexo do meu bebê para mim comprar algumas coisinhas com o dinheiro que eu tinha guardado nós três caminhamos para fora do meu quarto conversando tentando esquecer aquele clima ruim que ficou por que problemas eu creio que todo mundo tem, mas nunca podemos deixar nos abater devido aos problemas e eu sei que Deus vai nos dar uma solução eu tinha acabado de chamar um táxi que estava para do na porta me esperando minha mãe e Suzy me acompanharam até o lado de fora me despedi da minha mãe que entrou, pois tinha algumas coisas para fazer deixando eu e a minha amiga sozinha.

— Quando você terminar o ultrassom me liga que eu te busco — Suzy falou apertando as minhas mãos.

— Não precisa Suzy — digo para ela dando um pequeno sorriso.

— Claro que precisa — Suzy falou com a mão na cintura.

Então apenas balanço a cabeça em concordância porque eu sei que discutir com ela só nos levaria a duas horas de argumentos o motorista buzina me despeço dela caminhando a passos lentos até o carro entrei e dei o endereço da clínica da Dra. Michele para o homem que logo deu partida fiquei olhando pela janela do veículo contemplando o céu acariciando a minha barriga hoje o bebê está meio agitado acho que ele(a) também estava ansioso para saber se seria um menininho ou uma menininha

eu estava muito feliz em saber que logo eu saberia o que eu teria.

Depois de alguns minutos o carro estaciona em frente ao prédio espelhado na onde era o consultório da Doutora, paguei a corrida e sai do veículo rapidamente, pois eu já estava alguns minutos atrasada sai correndo entrando no prédio, segui pelo saguão em direção aos elevadores assim que cheguei próximo apertei o botão diversas vezes o chamando eu estava muito ansiosa para que o elevador chegasse logo e depois de alguns segundos as portas de metal se abriram rapidamente entrei e apertei o 5 andar as portas se fecharam.

— A mamãe está uma pilha de nervos para saber logo o que você vai ser meu bem — digo para o meu bebê dando uma pequena risada.

capítulo 2

Logo a caixa de metal começou a subir bati meu pé no chão me sentindo muito ansiosa depois de alguns segundos as portas de metal se abriram no andar do consultório da Dra. Michele sai rapidamente seguindo até a recepção falei com recepcionista dizendo que tinha uma consulta com a Dra. Michele e falei meu nome a moça pediu para mim esperar que logo me chamaria me sentei olhei em minha volta e vi que tinham várias grávidas acompanhadas de seus maridos de certo modo eu me sentia meio mal por ser a única grávida que veio sozinha para mais um pré-natal era assim desde quando eu descobri a minha gravidez.

Às vezes eu pensava em ir atrás do pai do meu filho, mas como eu iria atrás dele sendo que eu não sei nada eu nosso encontro foi só de uma noite que resultou em uma gravidez olhei para a minha barriga passando mais uma vez a mão nela e aí me veio a conclusão que Deus sempre escreve certo por linhas tortas então se eu não estou aqui agora e por um motivo que só Deus e eu vou saber só mais para frente sai dos meus pensamentos quando escuto chamarem o meu nome me levantei e segui até o consultório da doutora assim que entrei fechei a porta segui até a sua mesa me sentei e doutora começou a fazer as perguntas que eram de rotina ela me passou mais algumas vitaminas.

— Está ansiosa para saber o sexo desse bebezinho mamãe? — Dra. Michele perguntou me olhando com um sorriso.

Sorri com sua pergunta.

— No último mês eu venho muito sonhando com isso — digo para a médica com um sorriso.

— Então vamos realizar o seu sonho — Dra. Michele falou sem tirar o sorriso do seu rosto.

Me levantei e fui até o banheiro que continha ali coloquei a camisola hospitalar sai e fui até a máquina de ultrassom a doutora já estava lá me esperando me deitei na maca deixando a minha barriga exposta para a médica que passou um gel gelado nela e começou a mexer o aparelho de lá para cá logo eu pude escutar mais uma vez o coração do meu bebê toda vez que vinha fazer o pré-natal era uma emoção escutar o coração do meu filho ou filha para mim sempre era um momento muito mágico olhei para a médica que tinha um semblante sério em seu rosto e até em então aquilo começou a me preocupar um pouco.

— Algo de errado, doutora? — perguntei para ela começando a ficar preocupada.

Será que tinha alguma coisa de errado com o meu bebê?.

— Acho que não — Doutora Michele falou voltando a passar o aparelho em minha barriga.

Eu fiquei um pouco mais calma depois que a médica falou isso, mas eu estava tão ansiosa.

— Então, doutora já dá para ver o sexo? — perguntei sentindo minhas mãos suarem.

A doutora revezou o olhar entre mim e a tela com um sorriso.

— Você tem preferência? — a médica me perguntou com um sorriso.

Sorri balançando a minha cabeça.

— O que vier será muito bem-amado — digo para a doutora com um sorriso.

A doutora me dá um sorriso em concordância e volta a mexer de lá para cá com o aparelho na minha barriga.

— Parabéns e uma menininha — Dra. Michele falou com um sorriso.

Olhei da doutora para a imagem na tela com um sorriso, eu estava muito feliz porque no mês passado eu sonhei com uma menina linda, seus olhos eram de um azul da cor do Oceano e seus cabelos eram de um loiro acobreado muito lindo, logo a doutora terminou o ultrassom fui ao banheiro me troquei voltei me sentei novamente a Doutora passou mais alguns cuidados.

— Eu vou te passar para um cardiologista — a doutora falou anotando algumas coisas em um papel.

Senti meu coração bater aceleradamente quando ela falou isso.

— Tem alguma coisa de errado com a minha filha doutora? — perguntei para ela ficando preocupada.

— Não e só por precaução mesmo — Dra. Michele falou mais eu sentia que tinha algo de errado.

Ela me passou o endereço de um cardiologista amigo dela com o pedido de exames peguei tudo e me despedi da doutora sai da sua sala a passos calmos caminhei indo até a recepção e marquei a consulta para o próximo mês logo em seguida sai indo direto para o elevador o chamei enquanto esperava olhei para o pedido de exame que doutora tinha pedido mais eu não entendia a sua letra direito quando o elevador chegou eu entrei e apertei o botão do térreo e quando as portas de metal se fecharam me encostei na parede metálica com um sorriso em meu rosto acaricie minha barriga.

— Minha linda Hope — digo o nome que veio de repente em minha cabeça.

Assim que às portas do elevador se abriram sai a passos rápidos andei pelo saguão do prédio até o lado de fora chamei um táxi que rapidamente parou em minha frente entrei no veículo e dei o endereço que Dra. Michele me passou e resolvi resolver tudo isso ainda hoje para mim ficar mais tranquila toquei minha barriga sentindo a minha pequena Hope chutando pedi a Deus que não tivesse nada de errado com a minha bebê mais achei melhor marcar de uma vez a consulta que a médica me indicou para acalmar meu coração de mãe e eu tinha fé que não tinha nada de errado com minha filha.

capítulo 3

Depois de alguns minutos o homem parou em frente a clínica pedi para que ele me espere mesmo sabendo que ia ficar um pouco cara a corrida sai do veículo e caminhei em direção à entrada da clínica quando entrei fui direto para a recepção e entreguei o papel com o pedido de exames que a médica tinha passado e a consulta foi marcada para a semana que vem me despedi da moça saindo da clínica mais eu senti uma sensação estranha de repente olhei em minha volta mais não vi ninguém passei a mão em minha barriga acalmando a Hope caminhei para fora da clínica olhei para frente e o carro estava lá me esperando caminhei em direção ao carro assim que entrei dei meu endereço logo o veículo começou a entrar em movimento e a todo instante eu fazia uma pequena prece para Deus proteger a minha filha, que nada de ruim lhe acontecesse.

— Não vai ser nada de mais meu amor — digo olhando para minha barriga com um sorriso.

Quando cheguei em frente à minha casa paguei a corrida desci eu já estava bem cansada de passar quase o dia todo na rua porque depois que saí do consultório da Doutora Michele Eu ainda fui na clínica de coração marcar um exame que a Doutora tinha recomendado e de lá para cá eu fiquei pensando se tinha realmente alguma coisa de errado para a minha médica ter recomendado que eu faça um exame de coração na minha bebê assim que entrei em casa vi que minha mãe e Suzy estavam lá me esperando as duas estavam com uma expectativa imensa em seus olhos.

— E uma menininha — digo para as duas com um sorriso enorme.

Rapidamente elas vêm me abraçar me dando parabéns, chegada de uma menina linda que ia encher a casa de vida porque depois que meu pai morreu ficou tudo tão apagado e sem graça e agora com a chegada dessa nova vida as coisas irão mudar.

— Seu pai estaria feliz se ele tivesse aqui — minha mãe falou com a voz embargada tocando a minha barriga.

— Eu seu que sim — digo para minha mãe sentindo uma emoção.

Suzy limpava discretamente as lágrimas.

— Bom, agora nada de tristeza porque temos que celebrar a alegria de ter uma vida entre nós — Suzy falou com um sorriso abraçando eu e minha mãe pelos ombros.

— Suzy está certa — com um sorriso olhando para elas.

Minha amiga vai para atrás do sofá e eu fiquei olhando sem entender.

— Eu sei que você falou que não era para ficar gastando com nada, mas eu queria muito dar alguns mimos para minha afilhada porque eu sentia que ia ser uma menina — Suzy falou tirando de trás do sofá algumas sacolas de roupa infantil.

Vou até ela e abraço me sentindo emocionada, os hormônios da gravidez eram sempre assim uma espiral de sentimentos, às vezes eu ficava muito irritada e às vezes eu ficava muito emotiva.

— Não precisava gastar com a gente — digo abraçando a minha amiga.

— Eu também comprei algumas coisas para a Neném da vovó — minha mãe fala indo até o outro cômodo e voltando com outras sacolas.

— Ah, mãe, não precisava — digo indo até ela e abraçando.

Nós três caminhamos em direção ao sofá com a sacolas no sentamos e ficamos olhando cada coisa que era uma mais linda que a outra tinham várias coisas chocalhos, mamadeiras, naninha, coberta, toalhinha de boca e fora as roupinhas também que eram umas mais lindas que a outras eu já estava até imaginando a minha pequena Hope em cada uma delas as duas estavam tão animadas que preferi deixar de lado essa história do cardiologista que a Doutora Michele tinha passado passei a mão em minha barriga sentindo a minha filha dar chutes de felicidade e era assim que eu queria ver sempre ela feliz e rodeada de pessoas que a amam verdadeiramente.

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