Pela manhã ao tomar café meu pai já estava falando de casamento, minha irmã Han Qian estava na idade de se casar, ela estava toda radiante com a ideia, pois iria se casar com o homem que ela sempre admirava, não podíamos ter contato direto com o futuro marido então sempre ia vê-lo de longe e o admirava.
Somos de uma família com bens, ela por ser a mais velha seria a rainha do nosso reino, e o rapaz que ia se casar era um guerreiro destemido, Ye tong, ele era forte e capaz, era alto e seus cabelos era incomum por todas as nossas terras, o cabelo dele era branco, mas isso não deixava com que achacemos estranho, o deixava mais elegante com suas vestes de soldado e todos os reinos o queria como marido de suas filhas, mas minha irmã o conhecia desde a infância e meu pai sabia de sua paixão por ele, o casamento estava marcado desde que ela pedirá ao nosso pai o rei a mão de seu cavalheiro.
-Já está próximo o seu casamento, será no dia de seu aniversário de maioridade, você trará felicidade a todos depois desse casamento, saiba que é uma garota de sorte. - Meu pai estava todo feliz até que ... - e você Liu Yi, quando irá criar juizo? Você vive por ai envergonhado a todos nós dizendo que quer ser livre, você é uma princesa, se comporte como tal, por isso ninguém a trata como deveria ser.
-Minha irmã dara uma ótima esposa e rainha, não tens porque se preocupares comigo, até porque ninguém liga para o nosso reino, estamos a baixo de todos.
-É por isso que deveria ficar feliz por sua irmã, ela se casará com um bom rapaz e trará bonança ao nosso reino e então se reerguera novamente. Eu me arrependo de não ter me casado de novo e te dado uma mãe, talvez você fosse diferente. Mas saiba que és noiva, como ficarás se seu noivo dizer que não quer o casamento? Você será a rainha dos dragões.
-Eu não pedi por esse casamento, nem tão pouco sei porque terei que me casar com ele, se ele é um príncipe ele poderá casar com qualquer uma.
Sai de casa emburrada, era sempre assim, ele dá todo o carinho e importância a minha irmã, e sempre que algo acontece comigo é porque não tive uma mãe para me criar.
Ele me culpa sempre pela morte da nossa mãe, ela era a mais bela de todo o reino, todos falavam dela, por onde ela passava as pessoas se deslumbrava com sua beleza, diziam que por onde ela passava ficava cheiro de rosas.
Com o passar do tempo ela foi ficando fraca e adoecia muito fácil, todos os reinos traziam presentes para alegra-la, o reino dos dragões que eram os mais fortes a apreciava muito, sempre que precisava de ajuda com preparativos de festa a minha mãe os ajudava, então eles decidiu mandar seu médico real para examina-la e disse que não precisaria se preocupar pois o médico foi mandado por eles.
Ao chegar em nosso castelo o médico a examinou e disse que ela estava grávida e seu bebê estava puxando todas as suas forças, que ela poderia não aguentar. Mesmo sabendo de tudo minha mãe queria continuar com a gravidez, esse bebê que ela esperava era eu.
O povo ficou sabendo de sua gravidez e não se falava de outra coisa. O reino dos dragões ficará espantados, pois a sua Imperatriz também esperava uma criança e o mago disse que estava consumindo toda sua energia, e então ela decidiu, assim que as crianças nascer eles seria destinados um ao outro, que os reinos iria prosperar com os dois juntos.
Ambos os reinos caíra em festa, seria a paz que todos esperava.
No dia em que era esperado o nascimento das crianças começou uma chuva forte, todos dizia que os céus iria cair sobre o mundo, em ambos os reinos só havia gritaria e desespero, as mães estavam sofrendo e suas crianças não nascia, os médicos dizia que as mães e os bebês poderia acabar morrendo. Se passou duas noites e a chuva não parava, e as duas ainda não tinha tido suas crianças.
-Imperador ela não ira aguentar, teras que usar magia, tera que escolher a Imperatriz ou seu filho.
A Imperatriz ao ouvir aquilo so sabia chorar, então veio o decreto de ambos os reinos. Sua Imperatriz e rainha das flores decidira dar a vida a seus filhos, ambos iria crescer saudáveis e salvaria o reino de todos o mal, e quando crescer deveriam se casar como foi planejado.
O rei então decidiu que seria melhor chamar um bruxo, assim teria que fazer o parto a força, pois a Imperatriz não terias força para aguentar. Todos se espantou pois os bruxos eram banidos do reino, eles usavam magia negra mas mesmo assim o Imperador os chamou, com a chegada dos bruxos foi feito o parto de ambas as rainhas, o bruxo disse, que com a magia os bebes se uniriam, e as mães deveria ser enterradas em um lugar onde ambos os reinos se conecta, assim as crianças permanecia com os destinos ligados.
Então naquela noite a chuva parou e todos no reino só ouvia choro de crianças, o filho do reino dragões era um menino e do reino das flores era uma linda menina.
As duas foi enterradas no meio da floresta como assim dito pelos bruxos, para que ali crescece a mais bela árvore e que da terra não faltasse comida, e que suas pétalas ao voar pelos céus trouxesse o mais belo dos cheiros de rosas. E que ali descanse pois era o meio de tudo, que dividia os dois reinos, assim elas zelaria por seus filhos e reinos.
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Todos os anos o Imperador mandava vários presentes para a princesa, lembrando a todos sobre o laço que ambos tinha, nenhum rapaz era capaz de se apaixonar por ela ou cobiçar sua mão, desde pequena ela era linda e delicada igual uma flor, mas todos sabia o quão travessa também ela era.
Brincava sempre com os meninos da vila e crescera com eles, mas quando começou a se transformar em uma mocinha todos os jovens que antes era seus amigos não queria sua amizade, mas a cobiçavam com outros olhos. Antes o que era uma amizade acaba com o tempo, mas só um foi capaz de ficar ao seu lado como amigo, ou assim ela pensava, mas os sentimentos dele crescia a cada dia que via seu crescimento.
Sua família chegou para trabalhar no castelo, o rei que o via como um filho por ter só filha mulher o deixava sempre entrar na biblioteca privada para ler todos os livros que quisesse, e sempre que ia ler ia ao pé da árvore em frente a janela da princesa, sabendo que ela sempre descia por ali para fugir e ir para a rua ou ir até a árvore maior, assim dali ele poderia ter uma desculpa para falar com ela, mas bem, essa é uma história para ser contada uma próxima vez, por que o futuro ninguém sabe...
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Enquanto a princesa crescia se divertindo e sendo uma criança alegre, do outro lado havia um príncipe herdeiro, que crescia sem os prazeres da vida, sempre ali estudando para ser um imperador no futuro, o mundo estaria sobe suas costas e não poderia haver um erro sobre seu crescimento, os melhores professores era designados a ele para que ele soubesse tudo, e ao fim da tarde ele tinha aulas para saber como empunhar uma espada, suas mãos havia calos mas não tinha o direito de reclamar, pos sabia que fazia parte e quanto melhor ele ficasse talvez seu pai observará o quão diligente ele é e talvez ele achava que ganharia elogios vindo dele, mas seu pai nunca o fizera, porque isso era algo que ele não fazia por ser bom, mas porque era sua obrigação, se ele quisesse ser um imperador no futuro ele teria que saber tudo isso.
Depois que ele completou certa idade descobrira que seu pai sempre chamava profissionais de outros reinos que soubesse tocar a Guzheng para sempre ouvir música, antes a Imperatriz sempre tocava para ele e quando ela faleceu ele não podia nem dormi direito porque ela sempre tocava para ele, e então seu filho que queria sua atenção começou a aprender, agora suas mãos e seus dedos havia calos, de tarde empunhava uma espada, e de noite tocava lindamente sua guzheng. Então quando ele achou que era bom o suficiente para tocar pediu para tocar na festa de aniversário do imperador, então ele o concedeu a chance, mas com medo de seu filho o envergonhar na frente se todos, mas ele não sabia que seu filho havia aprendido para poder ter o amor do pai.
Desse dia em diante ele começou a conquistar seu pai e começará a tocar sempre para ele no final da noite.
Sempre que chegava a noite eu saia do meu quarto para ir a floresta, as noites era calmas e me sentia livre entre as folhas que caia das árvores. Lá eu não era a filha de alguém, ou me preocupava com as expectativas de todos, eu só queria respirar.
Sempre me sentava em baixo da maior árvore da floresta, ela tinha folhas caidas da cor rosa, suas pétalas era deslumbrantes e o cheiro me fazia mergulhar em meus sonhos, e perto dela havia uma cabana que estava abandonada, lá era meu ponto de escape, sempre adormecia por lá.
Em uma das minhas noites indo para me distrair depois de toda a dor de cabeça que meu pai me deu sobre casamento ouvi um som vindo da floresta, era um som suave sendo carregado por todo o reino, aquela melodia enchia meu peito e poderia ficar noites e mais noites ouvindo, sem que percebesse estava indo ao alcance da música.
- Meu Deus que melodia é essa que está me arrastando.
Ao chegar perto de onde a música vinha parei atrás de uma árvore, fiquei observando aquele rapaz lindo tocando guzheng (古筝 significa instrumento de corda antigo), os dedos sobre a corda era ágeis e sua pele branca reluzia a luz da lua sobre ele, eu estava encantada, meus olhos não desgrudara dele.
De repente a música parou.
- Quem quer que esteja ai pode sair de trás da árvore.
Coloquei a mão sobre a boca e meus pensamentos não parava de girar, será que era comigo? Como ela sabe que estou aqui? Quando olhei novamente para onde ele estava só havia a guzheng no chão. Fiquei olhando ao redor para saber onde ele estava até sentir que alguém estava atrás de mim, quando iria me virar ele me segurou, suas mãos sobre meus ombros não me deixaram virar, não conseguia raciocinar o que estava acontecendo, só queria olhar para ele.
- Quem é você? Como sabia que eu estaria aqui?
- E-eu só estava de passagem, eu não queria espiar, mas ao ouvir a música acabei seguindo.
- De passagem numa floresta? Bela dama, você não me enganas, o que uma jovem que nem você iria fazer em uma floresta sozinha? Não tem medo do perigo?
Ele falava perto do meu ouvido, sentia seu cheiro se misturando ao da floresta, e seu toque sobre meu ombro era suave.
- Quem és tu que toca a guzheng tão belamente? Deve ser de família importante, não é todos que aprende tão bem a arte da música.
- Você é de onde? Como não sabes quem eu sou?
Ele me virou e pude veslumbrar seu rosto, a pele dele era limpa e os traços do homem mais belo que se vira, até o noivo de minha irmã perdia para tal beleza.
- Eu sou do reino das flores, e sempre venho a floresta a noite para apreciar, sempre estou ao pé da árvore maior.
Não sabia porque estava lhe contando tudo isso, só saia da minha boca, não sabia o que estava falando.
- Ah, entendo porque não me conheces.
- Você é alguém famoso? Um músico por aquelas bandas?
Ele riu, não sabia porque, mas uma coisa eu sabia, queria poder ver aquele sorriso todos os dias.
- Digamos que sim bela dama, e você quem é?
- Só uma jovem da floresta. - Não poderia dizer que sou uma princesa, até porque quem iria acreditar? E mesmo que sim, não quero que ele fujas.
- Uma jovem da floresta? - ele disse rindo - interessante, quer dizer que sempre à encontrarei por aqui? - ele foi falando e tocando meus cabelos.
- Eu sempre venho aqui e nunca te vi, nunca esqueceria o toque da sua música.
- A tua árvore fica longe daqui, sempre vejo a beleza dela, não sabia que tinha uma dama por lá, se soubesse teria tocado mais vezes.
Percebi que o cantico dos bichos anunciava que ficaria mais escuro entre as árvores e os bichos mais selvagens iria sair a caçada, naquelas bandas ficaria perigoso se continuasse ali, o chamei para ir comigo para a árvore, lá estariamos seguros na cabana.
- Não posso ficar, terei de ir, essa noite teremos um banquete.
- Oh, irá tocar no banquete?
- Sim, é uma festa para o Imperador, estava treinando.
- O príncipe estará nesse banquete?
Ele estranhou minha pergunta, e se afastou, não queria que ele tivesse se afastado.
- A dama da floresta também se apaixonou pelo príncipe? - Ele pareceu triste, saiu andando e pegou sua guzheng.
- Não é isso, eu nunca o vi, e mesmo que eu visse talvez não se compararia a sua beleza.
Ele pareceu se agradar com minha resposta, então continuou andando desaparecendo na floresta.
Todas as noites eu ia para a floresta e me sentava ao pé da árvore a espera do músico, eu não sabia seu nome ou quem era, mas ansiava todos os dias para vê-lo.
Ele devia ter sido criado em alguma família importante, suas vestes era dos mais belos panos, sua fala era mansa e educada, conquistaria qualquer jovem, aposto que já estaria comprometido, mas só iria saber se o visse novamente. Só que mais uma noite se passou e ele não apareceu.
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Ao amanhecer meu pai estava todo animado, estava preparando o casamento da minha irmã, todos estava em festa, nosso reino era cheio de flores coloridas, árvores para todos os lados, o perfume estava por todos os lugares, todos esperava a saída da minha irmã para onde seria a cerimônia.
Ela estava tomando banho de pétalas e fui vê-la, estava radiante, sua pele brilhava e seus cabelos já estavam arrumados, todas as mulheres da família estava ao seu redor a ajeitando, sua maquiagem lhe dava o ar de pureza, sua pele branca era como a neve, mas estava tão eufórica e feliz que suas bochechas tinha a cor rosada, esbanjava saúde, não havia mulher mais feliz que ela.
Quando ela me viu começou a chora, as mulheres entrou em choque, ela iria borrar a maquiagem.
-Minha irmã, sou a mulher mais feliz, espero que no seu dia tu sejas tão feliz quanto eu. Peço desculpa por ser aquela que ficara com o reino, mas tu ganharas um bem maior, tu serás a Imperatriz dos dragões.
-Pode até ser verdade, mas tu continuará onde nasceu, e eu terei que me deslocar para um local que não conheço, eu serei a mais infeliz.
-Tem coisa melhor que ganha a beleza de vossa mãe? - dizia minha tia. - sua mãe era a mais bela de todas, e você carregou toda a beleza, se não fosse o seu jeito desengonçado tu seria a mulher mais desejada do reino, mas nenhum pode te cobiçar, pois já és noiva.
-Eu ainda não entendo por que eu tenho que me casar com ele, por que não minha irmã? Todos tem expectativas nela. Também quero me casar com o amor da minha vida.
Todas se espantou com o que eu disse, só não sabia o porque, eu não tinha o direito de me apaixonar?
Sai de lá as pressas e fui me arrumar, estava quase perto da hora do casamento, antes disso descidi ir a floresta.
Quando cheguei a cabana havia uma carta pendurada no galho da árvore, peguei as pressas, só podia ser dele. Ao abrir o envelope subiu o cheiro que havia sentido aquela noite, cheiro da floresta e o seu, abri a carta mais rápido ansiando desesperadamente sua mensagem.
" Venho todos os dias ao seu encontro minha bela dama, mas nunca lhe encontro, toco minhas músicas para ver se tu ouves, mas não chegou ao seus ouvidos, acho que tu não és realmente uma dama da floresta, pois se fosse saberias. Onde posso lhe encontrar? Me digas, irei ao seu encontro. "
Meu coração disparou tão rapido que poderias perder o ar ali naquele exato momento, ele ansiava tanto quanto eu para nos vermos.
Corri para dentro da cabana e peguei um papel, tinta e caneta.
" Eu fico a tua espera todas as noites, mas nunca te encontro, acho que nossos horários não se bate, anseio por sua música todas as noites, quando poderei ouvir novamente? "
Os sinos tocava dando sinal ao começo da cerimônia, minha irmã iria sair de casa agora e iria cumprimentar todos no reino, sai as pressas e esqueci de marcar nosso próximo encontro.
Quando cheguei fiquei impressionada com minha irmã, ela estava radiante em seu Qipao, as cores vermelhas e dourado de seu vestido lhe caia bem, fiquei feliz por ela e esperava ser tão feliz quanto. Ela me olhou e sorriu, e então abaixou o pano sobre seu rosto, aquele que seria levantado novamente pelo seu marido.
Ye Tong estava deslumbrante em suas vestes, mas percebia em seu olhar que ele não estava feliz.
A cerimônia ocorreu como previsto estava tudo perfeito, eles caminhava pelas ruas e as pessoas jogava pétalas de rosas desejando lhes felicidade e que logo tivesse filhos para as próximas gerações do reino.
Meu pai não podia estar mais feliz, agora ele tinha quem sucedesse e não precisaria se preocupar, agora sua filha mais velha e seu marido subirá e seria os novos reis do reino das flores.
Logo quando a cerimônia acabou e começou as festas dentro do reino para festejar a nova união, foram 3 dias de festa então aproveitei que ninguém estava de olho e corri para a floresta, como sempre não havia vestígios dele, mas ao olhar para a árvore percebi varios bilhetes pendurado nele.
' Irei tocar todos os dias até você aparecer, não me disse quando poderemos nos encontrar, ainda não sei quem és tu, mas me enganaste sobre ser da floresta.'
' Mais um dia se passou e não pude te ver, acho que você fugiu, achei que tinhas gostado da minha música. '
' Acho que daqui a pouco os bichos irá reclamar, toco músicas todos os dias, estou quase ficando sem o que tocar. '
' Novamente estou aqui minha dama, e estou começando a achar que fui abandonado, as pétalas debaixo da árvore estão ficando murchas, acho que fico mais aqui do que em minha casa. '
' Estou começando a sentir falta de seu cheiro e não me recordo do seu rosto, essa árvore me faz lembrar de você, acho que tens o mesmo cheiro.'
Dei risada com todas as cartas, estava feliz por ele sentir minha falta, estava com saudade tanto quanto ele. Imaginava ele sentado sobre a árvore com suas roupas elegantes e as pétalas caindo sobre seu cabelo, devia ser a imagem mais linda de todas, acabei por imaginar a felicidade da minha irmã, se casará com o homem que tanto desejaras e eu queria aquela felicidade para mim com aquele homem que eu não conhecia mas garanto que me trarias felicidade.
' Estarei a tua espera amanhã a tarde, aguardo ansiosamente, acho que mal dormirei. '
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Dessa vez ao chegar no reino percebi as pessoas alardeadas, e o pouco que ouvi as pessoas falando parece que alguém tentou ataca o reino em quanto estava em festa, é a melhor ocasião para se pegar todos desprevenidos, os guardas estava em prontidão, agora com Ye sendo o rei todos os guardas estavam do lado de fora, todos confiava nele por ele sempre olhar pelas suas necessidades e agora era a vez deles de lhe mostrar que estão ali para o proteger. Eles me saudara a entrada até que o guarda da confiança de Ye me parou.
-Princesa estava a tua espera, o rei mandou que mandassemos soldados contigo todas as vezes que foste sair para sua segurança, agora com um novo rei os reinos estão com medo que as coisas mude.
Odiei a ideia, como iria poder me encontrar as escondidas com o músico se eles estivessem a minha cola? Precisava ter uma conversa com o novo rei.
Mas claro que pelo jeito não seria tão cedo graças a lua de mel.
Quando o dia amanheceu já soube que Ye já estava no salão de reunião e que minha irmã estava no quarto, estranhei achando que eles ficaria por lá por tempos já que era a noite que tanto minha irmã esperava.
Ouvi as damas passando e cochichando algo e as parei.
-Aconteceu alguma coisa?
Elas ficaram espantadas com a minha pergunta mas não tinha mais jeito a não ser falar.
-Princesa, o rei e a rainha não dormiu no mesmo quarto, e a rainha ainda está sentada a espera do rei, ele não foi até o quarto tira seu véu.
Elas sairam as pressas e fiquei preocupada pela minha irmã e sai correndo para seu quarto.
Bati na porta e logo a abri, ouvi logo um suspiro assim que entrei.
-Achei que fosse ele, mas até agora ele não apareceu.
Cheguei perto da minha irmã e ajoelhei a sua frente.
-Vamos, eu te ajudo a se trocar, precisa descansar, assim quando ele te chamar você estara com animos melhor.
-NÃO, não irei me mover até que ele apareça.
Sai do seu quarto sabendo que minha irmã não sairia dali.
Entrei no salão rápido e sem esperar me anunciar, Ye me olhou com reprovação, ao chegar perto ele pedira que os conselheiros saíssem.
-Não se esqueças onde está, se você entrar sem ser anunciada os conselheiros vão começar a achar que não serei um bom rei.
-A minha irmã ainda está a sua espera e você está aqui ja tratando de papeladas, esse tanto de conselheiro serve pra que ?
Ele me olhou como se estivesse me rebelando, mas não se moveu, apenas deu um sorriso.
-Eu lhe concedi o seu desejo, que era se casar comigo, eu nunca disse que iria para a cama com ela.
Ao ouvir aquilo meu corpo todo arrepiou, nunca pensei que ele me dirá aquilo.
-Então você só queria o reino? - eu fiz a pergunta mas não queria ouvir sua resposta. Minha irmã era sempre alegre, e eu pensei que depois de casada ele viesse a amar pelo menos um pouco.
-Ai que você se engana, eu nunca quis ser rei, eu disse a seu pai, mas ele disse que as coisas seria melhor para os meus guardas, eu só quis uma coisa e ele não me deu.
-E o que você queria?
Agora ele passou as mãos sobre o rosto e parecia devastado, eu sempre gostei dele, ele sempre me pareceu um homem equilibrado e que sábia oque queria, nada abalava sua confiança e sempre que ganhava a guerra voltava com um sorriso no rosto.
Ele levantou o rosto e com o cabelo caido sobre sua face percebi um rosto cheio de angustia.
-O que todos os homens no reino gostaria de ter.
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