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Apenas Uma Noite

Regra numero um, Nunca toque no meu cabelo !

Boa noite, minhas lindas 😍

*********E*********ssa é mais uma obra da minha autoria***. ***

*A continuação do livro" Dois caminhos, um R**ecomeço*".

Tendo como protagonista ******Eduard*** e*** Ceci, mas conta também o final do Brady e da Honey .

Bom espero que gostem.

O único gatilho é as cenas para maiores de 18 anos, por isso se não gosta, não continue...

como algumas já sabem, as minhas atualizações não são constantes, escrevo quando dá, prezo por uma escrita ricas em detalhes e pela coesão...

***Instagram vera.saales ***

BOA LEITURA! 😘

Eduard Foster

31 anos

Brady Foster

34 anos

Charlotte Foster

26 anos

Eduard

— com ou sem abas? Interno ou externo? Que porra é absorvente reutilizável? Quem é que reutiliza um absorvente? — bufo, colocando o pacote no lugar — Copo menstrual?

Passo a mão no topo da cabeça com cuidado para não estragar o maravilhoso topete que demorei cerca de dez minutos para deixar no lugar.

Estava confuso, além de vários modelos, ainda tinham centenas de marcas diferentes que ocupava duas prateleiras de um corredor enorme daquela loja de conveniência vinte e quatro horas.

— Posso ajudar, senhor? — Uma morena de cílios muito densos pergunta se aproximando.

Uma curiosidade sobre mim;

EU NÃO SEDUZO, SOU SEDUZIDO!

Desde o momento que entrei aqui, percebi ela me observando de longe, sorrindo enquanto piscava vez ou outra, jogando o seu charme.

Estava concentrado demais escolhendo um absorvente para prestar mais atenção na beldade.

Porém, agora muito perto, era impossível não comê-la com os olhos.

Os lábios finos desenhados por um batom vermelho parecia convidativo assim como o pequeno decote no meio dos seios que me deixava com água na boca.

— Estou meio... Embaraçado— consigo dizer após perceber que os meus olhos não conseguiam desviar do maldito pedaço descoberto pela falta de tecido do uniforme dela.

Os seios generosos e empinados eram um delírio para meus olhos.

— Talvez devesse começar pelo formato. — Ela pega um pacote da prateleira e mostra-me, chegando mais perto, muito perto — Esses são mais longos e mais largos, e evitam vazamento, tem os estreitos na parte de trás, o que permite que a mulher use-os com calcinhas menores, recomendados para fluxo leve. Tem com cobertura seca e suave...

O roçar leve do seu braço no meu ombro não me deixa concentrar nas suas palavras. O perfume adocicado que exala do seu pescoço coberto pelos cabelos cacheados e muito pretos também não me permite entender uma palavra do que sai da sua boca gostosa.

Eu também não estava nem um pouco interessado.

— Deu para entender? — Ela encara-me, passando a língua sobre os lábios descaradamente.

Levo a mão a nuca, constrangido, e nego meio... embaraçado.

— Ficaria mais fácil se me disser para quem é… namorada, noiva... esposa? — pergunta Passando os olhos pela minha mão, focando nos meus dedos a procura de uma aliança.

Nego, sem quebrar o nosso contato visual

— Hum!… Uma amiga! — falo, entre os dentes.

— Só amiga? — Pergunta, passando os dedos finos no cumprimento da minha gravata alisando o tecido.

Olho em volta e a loja está vazia.

O que era normal para o horário. Não passava das duas da manhã e apesar de o estabelecimento ser conhecido por ficar aberto durante a noite, possivelmente o único que entraria ali era o guarda-noturno que vigiava a entrada.

Sorri. A outra emergência poderia esperar.

— Algo me diz que o meu estado de relacionamento não importa nesse momento. — Sussurro bem próximo ao seu ouvido.

Sem muito esforço, ela estava dominada. Colo os meus lábios na sua orelha, sopro devagar e desço soprando o seu pescoço comprovando a minha teoria da sexualidade.

Ela arrepia e geme.

Puxo a atrevida pela cintura e colo os nossos lábios, sem me importar com a câmera no alto da parede no meio do corredor.

Puta merda, os lábios realmente são tão deliciosos quanto imaginei.

Grudo o seu corpo contra a prateleira, fazendo barulho quando os pacotes caem no chão, e seguro a sua mandíbula com força.

— O que quer de mim? — pergunto, muito perto da sua boca. O seu corpo e a sua respiração entre cortada e acelerada já a revelaram de antemão, mas eu prefiro ouvir da sua própria boca.

— Eu quero que me f**a! — ouvir isso é música para meus ouvidos.

Não preciso de mais nada.

Colo os nossos lábios novamente enquanto procuro um lugar mais escondido e sem câmera.

Caminho com ela ainda colada na minha boca até uma portinha estreita sem me importar com o que há la dentro. A pequena dispensa é perfeita, tudo que eu preciso para fazer loucuras com aquela desconhecida.

Afasto as suas pernas e coloco-me entre elas, roçando de leve a minha ereção que já implorava por libertação. A sua mão varre o meu rosto e sube para os meus cabelos, perfeitamente alinhados.

— Regra número um, nunca toque no meu cabelo! — Sussurro, segurando o seu braço sem delicadeza.

Ela entende o meu recado e desce os braços, cravando as suas unhas nas minhas costas, e dando leves mordidas no meu pescoço.

Gemo, com os lábios abertos e revirando os olhos

A safada sabe o que estava fazendo. Ela enrosca as pernas na minha cintura e é sua vez de tomar os meus lábios, gemendo deliciosamente neles.

Agora não, chaveirinho!

Não preciso nem de meio segundo para abrir o preservativo guardado na minha carteira e entrar nela.

Em poucos minutos, só se ouvia nossos corpos batendo contra a parede, o gritinho vindo do fundo da garganta.

O suor escorrendo dentro do meu paletó caríssimo e agora empolheirado. O cubículo que era aquele lugar mal nos possibilitava respirar, e o eco preso pelas quatro paredes e a adrenalina parecia ser um incentivo para deixa-la ainda mais fogosa.

Estava quase lá, quando meu celular tocou.

Tentei continuar e soar indiferente ao barulho insistente que vibrava dentro do bolso da minha calça, mas era quase impossível.

— Agora não, chaveirinho! — Sussurro, tentando impedir que a maldita praga em forma de duente não atrapalhasse meus planos mais uma vez.

Continuo, tentando focar na morena gostosa que vibrava nos meus braços e tremia a cada bombeada frenética. Concentrei-me nos gemidos agudos e firmes que a cada segundo ficava mais fortes entregando seu delírio e prazer...

Mas havia uma loira...

Não, Ceci! Agora não!

Passo as mãos pelas curvas, agarrando brutalmente cada lugar que meus dedos toca. A saia embolada no meio de sua cintura me permitia encher a mão nas nádegas fartas cobertas por um fio dental que se não estivesse com tanta pressa teria tirado com os dentes.

— Own... mais forte, mais forte! – Ela geme.

E novamente obedeço.

Seu pedido funciona como gasolina para minha ereção que a cada entrada ficava mais dura, mais babada e mais grossa.

De boca aberta e com a cabeça levemente para trás, ela goza enquanto geme alto.

— Vira! — mando, colocando-a no chão

Puxo-a pela cintura e a coloco de costas para mim, com o rosto colado na parede — Agora é a minha vez!

Ela rebola e entro firme, duro!

Era forte que ela queria? Então faria do jeitinho que eu sei fazer.

seguro em seu cabelo, fazendo um nó entre os meus dedos e puxo para trás.

Ela geme, com os lábios entreabertos e os olhos cravados nos meus.

Eu Sei que sou grande, e que provavelmente a machucaria, mas não me importo, nunca me importava. Não deixava mulher nenhuma se infiltrar nos meus pensamentos ao ponto de pensar nela no dia seguinte. Era uma noite. Apenas uma noite e no dia seguinte eu simplismente me portava como se nada tivesse acontecido.

Porém... havia uma... apenas uma que conseguia tirar todos os meus fios bem alinhados de cabelos do lugar!

Cecília, uma mini granada, projétil de gente, a duente de jardim... meu chaveirinho... A mesma que a essa hora está trancada no banheiro do vigésimo andar do complexo que ela trabalha e que também ocupamos uma sala no andar de cima em Chicago.

Não sei o que aquela doida está aprontando na empresa a essa hora. Só sei que ela me ligou enquanto eu estava fodendo uma desconhecida em um bar qualquer, em algum lugar de Illinois. O desespero em sua voz me fez sair correndo, com as roupas nas mãos sem ter a possibilidade de terminar o que estava fazendo. E tudo para que?

Para comprar um maldito absorvente que tem uma variedade de marcas e modelos.

Paro de pensar quando percebo que a miniatura de loira de lindos olhos azuis estava se infiltrando nos meus pensamentos, e mais uma vez, me fazendo perder a concentração na mulher com o rosto colado no concreto gelado e traseiro empinado.

Beijo o seu pescoço, busco sua boca, chupando seus lábios e prendendendo-o entre meus dentes.

Beslico seu mamilo e desço provocando seu clitóris. Quero ela a beira de outro orgasmo quando eu chegar ao meu limite. Estoco mais, ela gemeu... E de novo.. de novo... mais algumas vezes.

Ela comprime sua entrada e quando sinto meu membro ser esmagado, gozo firme e forte tirando no primeiro jato.

Apesar da camisinha ser um preservativo seguro, nada me deixa mais tranquilo do que ter a certeza de que nada me surpreenderá no futuro.

Tranzava com várias mulheres sem me importar quem, o lugar, muito menos se era loira, morena, ruiva. NADA.

Havia apenas duas regras;

Nunca, jamais repetir, porque era uma segurança para não me apaixonar.

E nunca sem camisinha, o que me assegurava de não contrair uma doença ou gerar uma outra vida com uma mulher qualquer que eu nem ao menos sei o nome.

Nossa respiração inconstante toma o lugar. Ergo o rosto e olho para a morena encostada na parede, de olhos fechados, batom borrado, o cabelo suado levemente pregado no rosto. O uniforme todo amarrotado, que só agora me dei conta que em algum momento eu o rasguei.

O sorriso canalha logo preenche meu rosto ao ve-lá totalmente satisfeita.

Porém, é hora de partir!

É ilógico, como um homem pode escolher apenas uma mulher?

Silencioso e sorrateiro, fecho a minha calça e arrumo a minha camisa e paletó. Não estou impecável como antes, mas darei um jeito quando chegar ao meu escritório.

Viro-me de costas e saio do espaço apertado, deixando-a para trás.

Seria um saco ter que dar explicação ou o número de telefone errado. Nem a desculpa de que sou casado funcionaria, já que mencionei anteriormente que não sou comprometido.

Bom, que se lasque!

Nunca mais voltarei aquele lugar mesmo.

Penso ao passar pelo corredor dos absorventes e jogar uma boa quantidade de diferentes modelos e tamanhos no cestinho caído ao chão. Qualquer um serviria no momento.

Passo pelo caixa, e…

— Droga!

Não tem ninguém, o que significa que terei que esperar a morena, que aparece assim que desvio o olhar para o cúbico onde estávamos, a bagunça no seu estado denuncia o que acabamos de fazer.

— É só isso? — Pergunta Passando por mim e indo para o caixa.

Ela pega as compras da minha mão.As marcas dos meus dedos ainda estavam em seu pescoço e na face avermelhada

— Sim, só isso! — Respondo o óbvio. Desviando o olhar para uma caixinha de chocolates — E isso! Dizem que mulher adora chocolate na TPM.

— Sim, gostam— Ela fala, afirmando com a cabeça.

A coragem que ela passa cada ‘item’ é igual à paciência que eu estou para enfrentar a Cecí. Nenhuma!

— Eu estou aqui... sempre! De segunda a sábado, só domingo que estou de folga.

Ela encara-me por baixo, esperando uma reposta. Um pedido silencioso para que eu a chame para sair.

— domingo é um ótimo dia para descansar — Disfarço, tirando o celular do bolso.

— Da próxima vez que precisar de algo, qualquer coisa, sabe onde me encontrar, estarei aqui...! — assento, e ela fica encarando, meio decepcionada.

Com um pequeno sorriso, pego as sacolas de cima do balcão e me afasto dando um adeus silencioso.

Sigo até o estacionamento e aciono o controle do conversível azul. Entro, jogo as muitas sacolas no banco do carona e aciono o botão para abertura da capota. A noite está linda, o céu estrelado e o ar quente. Encosto no banco de couro e ligo o carro. Imediatamente, sinto o prazer da tal liberdade se misturar ao vento da madrugada enquanto dirijo pelas ruas de Chicago.

SIM!

Eu realmente adoro isso!

Adoro ser protagonista solo da minha vida!

Adoro sair sem dar satisfação!

Adoro ir a qualquer festa e não ter hora para voltar...

Adoro a noite e todos os prazeres que ela me proporciona.

Esse mundo que muitos odeiam, faz parte de mim.

Estavam enraizados bem dentro do meu peito.

E NÃO!

Eu não sou assim porque tive uma desilusão amorosa ou porque levei uma galha de alguma ex namorada.

Eu nunca namorei!

Também nunca perdi ninguém ao ponto de me traumatizar. Essa história eu deixo para o Brady Foster, meu irmão mais velho. Até hoje eu não entendo seu modo de pensar ou viver. O jeito como ele se apega fácil é quase destrutivel.

Charlotte Foster, minha irmã mais nova, é outra, casou recentemente com seu primeiro e único namorado sem nem aproveitar sua juventude.

Se eu entendo os dois?

Definitivamente não!

Talvez seja a genética dos meus pais, Henry e Íris Foster, um casal tão apaixonado pela família que me faz ter um pouquinho de fé no amor, mas só um pouquinho mesmo, nada que me convensa a experimentar, pelo contrário, me faz fugir com todas as minhas forças dessa amarra, que mais parece uma doença que nos deixa cego e completamente rendido.

Brady tem razão, se um dia o vírus do amor me alcançar será sem aviso prévio, de surpresa, sorrateiro, iguais as minhas fugas depois de uma noite de sexo.

É ilógico, como um homem pode escolher apenas uma mulher?

Chego no complexo de edifícios comerciais faltava pouco para as quatro.

Entro na garagem e estaciono o carro subindo para o andar da peste a minha espera.

A matriz da empresa da minha família "Illinois fosters Hotel" está localizada no andar de cima, eu como presidente e mulherengo que sou, conheço bem a estrutura de cada um andar daquele edifício e não foi difícil achar o banheiro que ela está após passar pelas portas de vidro da entrada, e seguir pelo corredor de decoração exclusivamente masculinas.

— Cecí — sussurro, ainda na porta do banheiro.

Não havia ninguém naquele horário, exceto ela, mas mesmo assim fico com medo de invadir o sanitário feminino e dar de cara com alguma doida ou até mesmo pega-la desprevenida.

— Cecília — A praga em forma de mini gente não responde e sou obrigado a virar a maçaneta e enfiar minha cabeça para dentro, desejando mata-la se não a encontrasse ali.

Eu não fiz todo esse sacrifício para chegar aqui e nao encontra-la. Se bem que, pelo tempo que demorei, era quase previsível que ela realmente ja estivesse ido.

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