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A Ilha Natal

Me destruo sozinho

Hakon se levanta rapidamente e segue Arino até a sala de reuniões, onde os outros membros da aldeia já estavam presentes. A atmosfera era tensa, todos estavam preocupados com a visão que Hakon teve.

Arino olha para Hakon e acena para ele se sentar ao seu lado. Ele então começa a explicar para todos sobre o sonho de Hakon e a visão do portal.

Os guerreiros de elite da aldeia, junto com Ayla, escutam atentamente a história de Hakon. Alguns deles parecem preocupados, enquanto outros mostram uma certa determinação. Todos concordam que a situação é séria e precisa ser investigada.

Após um longo debate, decidem que uma equipe será montada para investigar o portal e descobrir o que está acontecendo. Hakon, Ayla e alguns outros guerreiros se oferecem para fazer parte dessa equipe.

Com Hakon como líder eles se preparam para partir, organizando suprimentos e armas, enquanto os outros membros da aldeia se preparam para proteger o local caso o pior aconteça.

Hakon, sentindo a pressão da responsabilidade em seus ombros, se aproxima de Ayla.

— Isso não é o suficiente... — ele diz, olhando nos olhos dela com um olhar preocupante.

— Não se preocupe Hakon, todos aqui são de uma tribo guerreira, que nem a sua aliás, vai ficar tudo bem — Ayla responde, com confiança em sua voz.

— Você não entendeu, aquilo que eu vi... não era um monstro normal era algo pior — Fala Hakon com um arrepio na espinha.

Ayla coloca a sua mão sobre o ombro de Hakon para acalmá—lo.

Arino surge atrás deles e avisa que a equipe já está pronta para partir. Sem muita escolha Hakon segura a sua espada com firmeza decidido a vencer aquele monstro ou a morrer tentando.

A equipe liderada por Hakon vai até o covil dos Drakes e ao se aproximarem eles se escondem entre alguns arbustos para analizar o local. no total 30 Drakes naquele lugar e apenas 10 pessoas na equipe, todos se entreolham com dúvida se havia pelos uma mínima chance de ao menos sobreviverem.

— escutem todos — Ordena Hakon — a missão de vocês é apenas distrair a maior parte deles enquanto eu tento fechar o portal entendido? não é para lutar com a vida de vocês em jogo, se sentirem que estão em perigo fujam — Diz Hakon confiança na voz.

Todos concordam e sem preparam para o ataque — Boa sorte — fala Ayla para Hakon logo antes de partir para o ataque junto aos outros.

— é... eu vou precisar de muita sorte — diz Hakon para si mesmo e então se abaixa nos arbusto esperando todos os Drakes se afastarem.

Hakon vê uma brecha até o portal e corre até lá e ao chegar ele olha para dentro do portal e só enxerga escuridão, Hakon suspira aliviado e então começa a preparar os preparativos para fechar o portal.

Hakon respira fundo e segura as bordas do portal com as mãos e com toda sua força e energia ele manda sua magia para seus punhos e pouco a pouco começa a fechar o portal, a cada minuto se passa o portal diminui e o brilho nos olhos de Hakon tornam—se mais forte.

Enquanto os outros da equipe conseguiam manter os Drakes ocupados, um dos guerreiros acerta uma flecha no olho de um, outro consegue cortar a cauda de outro, Ayla finaliza um permanentemente. durante as lutas ela olha para Hakon para ter certeza que tudo estavá acontecendo de acordo com o plano e dessa vez ao olha—lo ela vê sangue escorrendo de um dos olhos de Hakon, ela fica preocupada mais continua fazendo sua parte.

Já tendo fechado metade do portal Hakon mordia seus lábios inferiores tentando aguentar a dor, derrepente um vento gélido sai do portal congelando o sangue no rosto de Hakon que ao olhar para dentro do portal percebe que aquele monstro havia retornado, seja qual fosse o lugar aonde tinha ido, Hakon agora encarando aqueles olhos reptilianos imensos, sente um calafrio em seu corpo, os olhos se aproximam do portal, Hakon começa a forçar seu corpo ao limite tentando fechar o portal o mais rápido possível antes daquilo fazer o que planejava e com o corpo estremeçendo de dor, Hakon consegue fechar o portal mais antes de fecha-lo completamente Hakon olha para a fenda no portal e vê uma mandíbula do tamanho de uma ilha engolindo o portal.

Agora com o portal fechado Hakon cai de joelhos no chão, sem conseguir mover um único músculo.

— MISSÃO COMPLETA! PEGUEM O HAKON E VAMOS VOLTAR PARA A ALDEIA — grita Ayla para a equipe e no mesmo segundo dois homens vão até Hakon e o levantam e correm para o floresta despistando os Drakes que agora rugiam em fúria.

No próximo dia Hakon permanece deitado na cama gemendo de dor enquanto Ayla trocava suas ataduras.

— aiaiai — Geme Hakon.

— para de fazer drama — Diz Ayla trocando a atadura do olho de Hakon.

— é fácil para você falar, não foi você que quase se autodestruiu — Diz Hakon olhando Ayla nos olhos.

— é, você tem um bom ponto — Afirma Ayla terminando de colocar um curativo novo em Hakon.

Os dois se olham nos olhos.

— você foi incrível lá sabia? nunca vi tanta magia reunida em um só lugar — Fala Ayla com um sorriso para Hakon que fica um pouco envergonhado pelo elogio.

— eu aprendi com o melhor —

Os dois se olham sorrindo e Ayla aproxima seu rosto de Hakon, os dois fecham os olhos e quando estavam prestes a se beijarem Arino invade o quarto fazendo os dois se afastarem tão rápido quanto se pode imaginar, Ayla pega as ataduras sujas e sai do quarto apressada escondendo o rosto envergonhada.

— Atrapalhei algo — pergunta Arino para Hakon rindo.

Hakon se mantém em silêncio.

— sabe de uma coisa garoto, tribos guerreiras como as nossas tendem a querer descendentes fortes, sabe o que eu quero dizer? — Pergunta Arino para Hakon que o mesmo responde que não entendeu.

— as mulheres de tribo combatentes normalmente se apaixonam por homens fortes e bem... acho que não preciso falar mais nada não é? —

— você veio até aqui só para me dar dicas sobre garotas? — pergunta Hakon com sarcasmo.

— haha é claro que não, eu vim lhe contar sobre como as coisas estão, tudo está se acalmando, alguns aldeões já estão comemorando pela vitória e preparando uma festa em sua homenagem —

— eu meio que não estou em um estado muito bom para festejar não acha? —

— eu falei isso para eles mais eles fizeram como se nem tivessem ouvido haha —

Arino passa a mão no cabelo bagunçado de Hakon.

— por enquanto apenas descanse está bem? — diz Arino se levantando e indo em direção a saída.

— Vou tentar, Arino. — Hakon responde, ainda se sentindo exausto.

E com isso, Arino deixa Hakon sozinho para descansar. O silêncio do quarto é quase ensurdecedor depois da conversa, mas Hakon se sente aliviado por ter um momento para si.

Hakon adormece e depois de tanto tempo consegue finalmente ter um sonho bom, ele se encontra em uma casa grande, ele tenta falar e se mexer mais não consegue, ele olha para sua mão e se vê com mãos de bebê ele tenta falar algo mais apenas sai alguns resmundo até que uma mulher aparece no que seria o quarto de Hakon, ela o pega no colo.

— o dorminhoco finalmente acordou? — diz a mulher com um sorriso.

Hakon estreita os seus olhos tentando distinguir o rosto dela mais apenas vê um borrão preto e distorcido, Hakon acorda e enquanto pensava sobre o seu sonho ele finalmente percebe quem era aquela mulher, ele olha para a sua adaga preta que estava na cabeceira da cama e então uma lágrima cai do seu olho, o fazendo se lembrar do porquê deveria voltar para sua ilha.

Conheço um velhote generoso.

Uma semana se passa desde o confronto, Hakon está agora quase completamente curado, podendo se mexer normalmente.

Hakon caminha vagarosamente pela aldeia, sentindo a brisa fresca do início da manhã em seu rosto. Ele vê a vila animada e despreocupada pelo peso da preocupação com o portal e os Drakes parece ter sido levada embora.

Ele passa pelo centro da vila e vê um grande totem de um pássaro cravado em uma madeira avermelhada. Ele continua a caminhar pela aldeia e se senta em um banco livre e olha em direção ao rochedo e sente um arrepio percorrer sua espinha ao lembrar do monstro que quase emergiu daquele portal.

Ele então vê Ayla, que está ajudando os outros a preparar a festa que Arino mencionou. Ela vê Hakon e acena para ele, com um leve sorriso no rosto. Hakon retribui o aceno e permanece olhando para ela enquanto ela ajudava a carregar tronco de árvore até um local aonde parecia que estavam montando uma fogueira gigante.

Ele olha novamente para Ayla e se lembra de como ela havia se preocupado por ele e por todo ajuda que ela o deu, e a forma como

ela agia com ele, mesmo eles se conhecendo a tão pouco tempo, ele sente um calor dentro do seu peito e sacode a sua cabeça" NÃO HAKON! Você não pode! Você já tem a Emily e ela tá preocupada com você, você não pode ficar com outra garota quando ela está achando que você está morto!" pensa Hakon com as mãos na cabeça.

Hakon se levanta e vai para sua cabana e se deita na sua cama até o anoitecer, no início do por do sol Hakon ouve uma cantoria do lado de fora e curioso Hakon sai da sua cabana e vai até o local da festa e ao chegar lá ele vê uma imensa fogueira queimando lindamente e várias pessoas dançando ao redor dela.

— então? O que achou da festa? — Pergunta Ayla se aproximando de Hakon por trás.

— achei incrível haha, da onde eu venho as festas são bem chatas — Diz Hakon enquanto admirava aquela cena.

Ayla pega na mão de Hakon e o puxa para perto da fogueira.

— Vamos dançar? — Diz Ayla com um sorriso no tosto.

Hakon acena com a cabeça com um sorriso e a segue e a música começa, com bardos cantando juntos.

"No coração da floresta, onde o vento sussurra contos,

Entre as folhas verdejantes, onde a mágica nunca falha.

Os dragões dançam no céu, e os elfos tocam suas canções,

Em um mundo de fantasia, onde o coração encontra seus laços.

Ó, dançai, dançai, sob a luz da lua serena,

Onde os magos tecem sonhos e as fadas acendem a crena.

No mundo de encantos, onde a magia é a nossa cena,

Cantamos nossas canções, sob a luz da lua plena.

Nas terras altas dos anões, onde o martelo encontra o aço,

Brilham pedras preciosas, em um espetáculo audaz.

As criaturas da noite, nos seus olhos guardam segredos,

Em um mundo de fantasia, sob o manto das estrelas.

Ó, dançai, dançai, sob a luz da lua serena,

Onde os dragões desenham fogo e o destino nos acena.

No mundo de encantos, onde o amor é a nossa cena,

Cantamos nossas canções, sob a luz da lua plena.

E quando a noite cai, e as criaturas cantam ao vento,

Unimos nossas vozes, em um sonoro encantamento.

Ecoando pelas colinas, em um canto de contentamento,

Em um mundo de fantasia, onde o sonho é o nosso alento.

Ó, dançai, dançai, sob a luz da lua serena,

Onde a magia molda a vida e a esperança nos acena.

No mundo de encantos, onde a união é a nossa cena,

Cantamos nossas canções, sob a luz da lua plena.

Em um mundo de fantasia, onde a magia é a nossa lida,

Vivemos nossos sonhos, na dança da vida.

Sob a luz da lua cheia, cantamos nossa despedida,

Em um mundo de encantos, onde a canção nunca é esquecida"

A festa continua durante três dias e ao final do terceiro a festa se acaba, Hakon entra cambaleando em sua cabana junto a Ayla, os dois caem na cama de enquanto caíam na gargalhada, após alguns minutos recuperando o fôlego os dois se ajeitam na cama e por estarem exaustos e bêbados acabam não percebendo que haviam adormecido juntos, naquela noite os acabaram dividindo a cama.

Na manhã seguinte Hakon acorda e sente areia no seu corpo, Hakon abre os seus olhos e se vê em uma praia, Hakon olha ao seu redor e percebe algo, ele havia retornado ao mundo mortal.

Hakon esfrega os seus olhos para ter certeza que não estava dormindo ainda e percebe que de fato não estava, ele se levanta e pega as suas coisas que estavam ao seu lado e caminha pela beira praia se perguntando aonde estava e o que havia acontecido, ele tenta usar o poder da fênix mais não consegue e percebe que a marca da fênix havia desaparecido do seu punho.

Após refletir um pouco Hakon chega a uma conclusão, a fênix tinha o escolhido apenas para lidar com o problema no seu ninho e agora que o problema havia sido erradicado ele não era mais útil, assim o expulsando do seu ninho e retirando o seu poder.

— bem, pelo menos esperou eu me curar para me chutar para fora — fala Hakon.

Hakon olha para a floresta e vê uma nuvem de fumaça vindo de algum lugar, ele vai à procura da origem da fumaça com a esperança que iria encontrar alguém e assim descobrir para aonde ele foi enviado.

Hakon segue a trilha de fumaça, seus pés descalços cedendo à areia macia da praia. Ele olha ao redor, tentando se orientar. Os arredores são estranhos, nada familiares. Ele não tem certeza de onde está.

Ele caminha por um tempo, o sol quente batendo em suas costas. Finalmente, ele chega à origem da fumaça: uma pequena cabana construída com troncos e coberta com folhas de palmeira. O cheiro de peixe grelhado enche o ar, fazendo seu estômago roncar de fome.

Há um homem idoso sentado em frente à cabana, com uma aparência de alguém que viveu por eras mais continuaria vivo por mais algumas décadas, com os olhos cintilantes e usando uma roupa velha, cozinhando o peixe sobre uma fogueira. Ele parece surpreso ao ver Hakon, mas acena para ele se aproximar.

— Bom dia, viajante — o homem cumprimenta Hakon, com um sorriso amigável. — Você parece bastante perdido. Posso ajudar de alguma forma?

Hakon se aproxima e se apresenta, explicando brevemente sua situação. O homem escuta atentamente, seus olhos cheios de curiosidade.

— Bem, isso é uma história e tanto! — o homem ri, balançando a cabeça. — Mas eu acredito em você. Já vi coisas suficientes nesta vida para saber que o universo é cheio de mistérios. Você está nas Ilhas Litorâneas, a leste do continente principal.

Hakon acena como se tivesse entendido mais no seu pensamento ele se pergunta "O que é continente principal?"

O homem oferece a Hakon um pouco do peixe que estava cozinhando e água fresca de um cantil. Hakon agradece, sentindo-se grato pela generosidade do velho homem.

— Meu nome é Ivar — o homem se apresenta. — Estou aqui...de férias. Se precisar de ajuda para encontrar o caminho de casa, ficarei feliz em ajudar.

Hakon assente, agradecendo novamente. Ele come o peixe, pensando em tudo o que aconteceu. Ele sente saudades de Ayla, do calor da festa, e da sensação de pertencer que teve naquele mundo mágico. Mas ele também pensa em Emily, e no alívio que ela sentirá ao saber que ele está vivo.

Com o passar do dia, Hakon e Ivar conversam mais sobre o mundo, sobre as aventuras que Hakon teve e sobre a vida tranquila de Ivar. Hakon sente uma conexão com o velho homem, uma sensação de camaradagem que ele não esperava encontrar.

Enquanto o sol começa a se pôr, Hakon decide que é hora de continuar sua jornada. Ele se levanta e agradece a Ivar por sua hospitalidade. Ivar acena, desejando—lhe boa sorte em sua jornada.

— Lembre-se, Hakon — Ivar chama enquanto Hakon se afasta. — O universo tem um jeito estranho de nos guiar para onde precisamos estar. Talvez você tenha um destino a cumprir aqui — Diz Ivar.

Hakon se despede novamente e vai até à beira-mar e sobe num pequeno bote que Ivar havia lhe emprestado, Hakon levanta a vela e zarpar até o tal continente principal.

Eu faço um aliado importante

Em meio ao oceano imenso, Hakon vê logo no horizonte, terra, ele então navega com o seu bote até lá e o âncora na areia, ele fica meio deprimido que teria que abandona-lo já que havia sido dado-lhe pelo Ivar mais como não tinha como ele levar o barco para o resto da sua jornada ele não teve outra escolha a não ser deixá-lo ali.

Hakon segue por uma trilha que ele havia encontrado enquanto andava pela floresta e em poucos metros andados ele ouve um barulho vindo dos arbustos a sua direita, como também da sua esquerda, Hakon puxa a sua adaga pronto para se defender mais no mesmo instante que ele toca na sua adaga ele sente algo no seu pescoço e ao olhar para o que era, ele vê um dardo e então acaba desmaiando.

— Droga... — Diz Hakon já caído no chão.

Um certo tempo se passa até que Hakon acordar e se vê preso em uma jaula que estava em cima de uma carroça, Hakon olha os arredores e vê outras duas jaulas, em uma havia um humano de aparência comum e usando farrapos, na outra havia um elfo de aparência velha, o que era extremamente raro já que elfos viviam por centenas de anos com uma aparência jovem.

— Ei, cara o que está acontecendo? — pergunta Hakon para o humano que apenas o olha sem vida.

— não é óbvio? estamos sendo levados para sermos vendidos — responde o velho elfo.

— vendidos? como assim? —

O elfo o olha com dúvida se Hakon estava fazendo algum tipo de piada ou se ele realmente não sabia.

— Como escravos, meu jovem — o elfo responde, com um olhar de pesar. — Capturados por caçadores de escravos, para serem vendidos ao mais alto lance.

Hakon olha para o chão da jaula reflexivo.

— para onde estamos indo — Pergunta Hakon.

— para a cidade mais próxima, a cidade de Mirror — responde o velho.

Hakon pensa um pouco e então suspira aliviado, fazendo o velho ficar confuso.

— você parece calmo para alguém que está prestes a ser vendido —

— eu não vou ser vendido, só estou pegando uma carona — Diz Hakon com um sorriso debochado no rosto.

O elfo o olha surpresa e então um silêncio pareia o ar até eles chegarem na cidade.

Ao chegarem na cidade Hakon percebe que eles estavam levando as carroças para outro lugar, evitando a entrada principal e ao entrarem na cidade, eles levam as carroças por uma espécie de túnel subterrâneo até um galpão enorme aonde havia dezenas de outras jaulas com seres dentro, entre eles Hakon conseguiu ver humanos, elfos, homens lagartos, e até monstros como Drakes, Slimes, serpentes de duas cabeças e entre outras várias coisas.

Após algum tempo, Hakon percebe que maioria dos guardas no recinto haviam saído e permanecido apenas dois, Hakon olha para os lados e decide começar a colocar o seu plano em ação, Hakon respira fundo e os seus olhos começam a brilhar e então com as suas próprias mãos Hakon torce as barras da sua jaula e sai dela e vai até os guardas, e em silêncio ele agarra a cabeça dos dois e os bate uma na outra, fazendo os dois apagarem.

Quando Hakon procurava uma saída, os outros que estavam presos ali o veem e pendem para ajudá—los, Hakon fica em dúvida se ajudaria eles ou não já que os guardas podiam voltar a qualquer segundo e ele não conseguiria lutar com as mãos nuas, mais Hakon decide ajudar mesmo assim, ele começa a abrir todas as jaulas, e é quando ele encontra o velho elfo novamente.

— precisa de ajuda aí? — pergunta Hakon.

o elfo o olha surpreso e impressionado e então sai da sua jaula agradecendo a Hakon e derrepente uma dúzia de guardas surge no armazém e se preparam para atacar Hakon e todos ali estavam desarmados e desprotegidos, Hakon toma uma decisão perigosa, ele abre a jaula de um enorme minotauro que avança contra os guardas no mesmo instante que é solto e em um estado de fúria ele acaba destruindo todo a sua frente procurando pela saída.

— e agora? para aonde é a saída? — pergunta o velho para Hakon que balança os ombros.

— também não sei —

Nesse momento um grupo de elfos surgem das sombras, em um deles, de aparência jovem e cabelos loiros grita — PAI! você está bem? — pergunta o jovem elfo desesperado.

— quem diria você tem um filho hehe — Diz Hakon que desvia de uma lança.

— olha como você fala com vossa majestade humano — diz um dos elfos.

— abaixem as armas, ele me ajudou — diz o velho.

— você é um rei? — pergunta Hakon surpreso.

— Sim, sou Thalion, o rei dos elfos — responde o velho, com um sorriso gentil e cansado. — E você, humano, quem é?

— Hakon, filho de Herald — ele responde, aliviado por ter a sua vida poupada pelos elfos.

— Onde está a saída, Mount? — pegunta Thalion para seu filho.

O jovem elfo aponta para um túnel escuro no canto do armazém por onde eles haviam entrado. Hakon acena para os outros prisioneiros, que correm apressadamente na direção indicada, enquanto os elfos e o minotauro distraem os guardas restantes.

— Obrigado, Hakon — diz Thalion, antes de seguir os outros para o túnel. — Você terá o reino dos elfos como alido por um bom tempo, o que é raro para um humano, e eu só estou fazendo exceção por que você me ajudou —

Desarmado, Hakon é o último a entrar no túnel, seguido de perto pelos elfos. Eles correm pelo corredor escuro, as vozes dos guardas soando cada vez mais distantes, até que finalmente veem a luz do dia.

Hakon respira aliviado ao ver a floresta à sua frente. Ele se vira para Thalion, que lhe dá um aceno de cabeça agradecido. Em seguida, o rei elfo se vira para seus companheiros e fala algo em élfico, antes de desaparecer na floresta com eles.

Sozinho novamente, Hakon procura pelos outros escravos mais não encontra nenhum, ele suspira pesadamente.

— Uau... isso acabou bem rápido... — diz Hakon enquanto caminhava pela floresta durante o pôr do sol.

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