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Um Encontro De Almas!

Capítulo 1: O início de um pesadelo!

Amores, bem vindos a mais uma história, deixando claro que as minhas histórias sempre envolvem assuntos delicados, tratados explicitamente (hot, violência, palavrões), caso você não se sinta confortável com esse tipo de conteúdo, não siga em frente.

Outra coisa que quero ressaltar, é que, aqui é apenas ficção, portanto caso não esteja gostando do assunto retratado, abandone a obra; um escritor adora sempre ler comentários, críticas e elogios, mas peço respeito a todos que forem comentar algo.

Informações adicionais, você pode conseguir no grupo de fãs do Novel ou no grupo do whatsapp, basta me mandarem o nome do livro que estão lendo, no meu número 74988133290.

A você que escolheu ler, acomode-se no sofá, pegue uma caneca de chá de camomila, e vamos lá!

^^^Att: Bia Morais❤✍️💃🏻^^^

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👩🏻‍💻⚠️ATENÇÃO ESTE CAPÍTULO CONTÉM CENAS DE SEXO EXPLÍCITO SE VOCÊ NÃO SE SENTIR A VONTADE COM ESSE TIPO DE CONTEÚDO PULE PARA O PRÓXIMO.⚠️👩🏻‍💻

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JULIANE SANTOS...

Hoje acordei com uma sensação estranha, já faz uns dias que sinto como se estivesse sendo seguida na rua, mas sempre que olho para trás nunca tem ninguém e, isso me fez sair de casa com uma arma de choque sempre na bolsa.

Hoje tenho que entregar um trabalho importante na faculdade, pois em dois meses é a minha formatura, os meus pais e irmão estão muito orgulhosos de mim e, eu... Eu estou muito feliz por estar realizando um dos meus sonhos. Chego na faculdade e depois de entregar saio voltando para casa.

Mais uma vez tenho a sensação de estar sendo seguida, então já ligo para o meu irmão, pois ele me disse que sempre que eu saísse sozinha, ligasse a localização e ligasse para ele caso eu voltasse a ter a mesma sensação de estar sendo seguida.

Cruzo uma esquina e sinto ser puxada com força, tento gritar, mas uma mão grande cobre a minha boca. Sou puxada bruscamente até um beco sem saída, o meu celular ainda está no bolso da calça, mas a minha bolsa... Ela está longe de mim, pois foi a primeira coisa que me foi arrancada.

A pessoa que me agarrou na rua me joga contra a parede e eu acabo soltando um ge.mido de dor, olho para aquele rosto frio, mas nunca vi aquele homem na minha vida. Tento a todo custo lutar contra o que ele está tentando me fazer, mas ele é muito mais forte que eu e me mantém presa contra os tijolos frios daquela rua sem uma única saída, além da que entramos.

HOMEM: Você é bem arisca em gatinha... Gostei, torna tudo mais excitante.

JULIANE: Me solta por favor... Não faz isso comigo...

HOMEM: Você vai gostar, eu prometo.

Ele rasga a minha blusa e avança nos meus se.ios, chupando e mordendo eles com bastante força, a sua mão continua abafando os meus gritos, me sinto indignada por ninguém parar para ver o que está acontecendo, ouço o meu celular cair no chão, meu irmão... O único que pode me ajudar nesse momento... Será que ele já está no caminho até mim?

O homem a minha frente me suspende e me penetra de uma só vez, eu solto um grito alto com muita dor, sinto ser rasgada ao meio, ele se movimenta dentro de mim com rapidez e força, falando obscenidades para mim, sinto o meu corpo amolecer, os meus sentidos falhar, mas uma tapa forte me impede de fechar os olhos.

HOMEM: Olhe para mim, quero que olhe nos meus olhos enquanto te fodo gostoso.

As lágrimas escorrem pelo meu rosto, levando consigo as esperanças de que o meu irmão vai me encontrar. O homem solta um urro alto e, logo o seu líquido nojento está me preenchendo completamente. Ele me larga no chão e os meus olhos começam a fechar, só vejo um vulto jogando aquele monstro longe e, uma voz falar baixo.

VOZ: O que fez com ela, desgraçado?

JULIANE: Thiago...

Apaguei logo em seguida, acordei não sei nem mesmo quanto tempo depois com uma luz forte nos meus olhos, tento abrir eles, mas arde muito, me mexo na cama em que estou deitada e acabo acordando o meu pai...

JULIANE: Pai...

PAI: Oi minha princesa, como está se sentindo?

JULIANE: Tudo em mim dói...

PAI: Vou chamar a médica.

Apenas assinto com a cabeça e ele sai, alguns minutos depois ele volta com uma médica e o meu irmão, que quando me vê corre até mim me abraçando.

THIAGO: Desculpa não chegar a tempo... Eu sou um péssimo irmão.

JULIANE: Não fala isso... Teria sido pior se você não aparecesse.

MÉDICA: Juliane, eu preciso lhe examinar e quero também que você me diga exatamente o que aconteceu... (concordo com a cabeça) Vou pedir que vocês se retirem...

JULIANE: Não... Quero meu irmão aqui comigo.

MÉDICA: Tem certeza? (assinto) Tudo bem (o meu pai sai e eu conto tudo o que aquele homem fez) Olha, Juliane... Você era virgem, certo?

JULIANE: Sim.

MÉDICA: Certo... Vou mandar que lhe tragam uma pílula do dia seguinte para você e, que uma ginecologista venha até você, está bem?

JULIANE: Está bem...

A médica sai e o Thiago me aperta forte, logo o nosso pai volta para a sala, mas sai outra vez com a chegada da ginecologista, ele então resolve ir para casa.

GINECOLOGISTA: Então, qual método contraceptivo você prefere? O DIU diante da sua situação é o mais viável, pois reforça o efeito da pílula e você fica segura por alguns anos. Mas pode tirar antes se preferir.

JULIANE: Pode ser...

Ela assente e diz que amanhã podemos inserir, me despedi dela e me ajeitei na cama para dormir, mru irmão deitou ao meu lado e dormimos juntos. O Thiago é meu irmão gêmeo, a nossa mãe morreu quando tínhamos cinco anos, desde então o nosso pai tem nos criado com muito amor, sempre "fazendo das tripas, coração" para nos sustentar.

Fiquei no hospital no outro dia só até completar 24 horas que dei entrada, a ginecologista colocou o DIU e me passou algumas recomendações a seguir, a médica responsável por mim me passou um remédio para dor, pois eu estava bastante dolorida. Quando chegamos em casa o nosso pai estava terminando o almoço.

PAI: Que bom que chegaram. Quer tomar logo um banho, querida?

JULIANE: Sim... Já, já, eu desço.

Chego no meu quarto e entro direto no banheiro, ligo o chuveiro e me sento embaixo dele sentindo a água gelada cair sobre os meus ombros, as lágrimas saem em automático, me sinto suja, impura, maculada, violada... Indigna de qualquer sentimento bom.

Fico tanto tempo embaixo do chuveiro que só me dou conta de que já passou muito tempo quando o meu irmão me pega no colo e me leva até a cama.

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JULIANE SANTOS, 24 ANOS, MINEIRA

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THIAGO SANTOS, 24 ANOS, MINEIRA

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CARLOS SANTOS, 50 ANOS, MINEIRO, PAI DELES

Capítulo 2, Um dia difícil de esquecer!

GUSTAVO SOUSA...

Mais uma vez acordo e tudo o que consigo fazer é ouvir a minha irmã chorar, desde o que aconteceu com os nossos pais quatro anos atrás, hoje faz quatro anos que eles nos foram tirados da pior forma possível. O nosso pai era o dono do morro onde moramos, mas por um descuido dos olheiros, fomos atacados por policiais e uma gangue de traficantes, eles mataram o meu pai na minha frente e, a minha mãe... Não gosto nem mesmo de lembrar...

Me levanto da minha cama e vou até o quarto da minha irmã, encontro ela deitada em posição fetal, chorando tanto que chega a tremer. Abraço ela e fico tentando fazer ela se acalmar, mas quanto mais os minutos passam, mais ela chora.

GUSTAVO: Bia... Por favor, para de chorar... Cê me deixa de coração partido assim...

BEATRIZ: Porque ainda dói tanto, Guga? Não deveria doer assim...

GUSTAVO: Eu sei... Ainda dói em mim também. Quer que eu chame a Bruna pra vir passar o dia aqui? Tenho que ir lá no QG receber os pagamentos da semana...

BEATRIZ: Não Guga... Por favor, não me deixa sozinha hoje, não quero que você saia de casa hoje... Por favor, não faz isso...

GUSTAVO: Tá bom, mas você tem que levantar pra comer.

BEATRIZ: Não estou com fome.

GUSTAVO: Está sim que eu sei. Vem, vou fazer o nosso café.

A muito custo ela levanta e desce comigo até a cozinha, ela fica sentada na mesa o tempo todo enquanto eu faço o nosso café. Enquanto comemos eu mando uma mensagem para o Eduardo, o meu braço direito, e aviso pra ele receber os pagamentos, que só vou no QG amanhã.

GUSTAVO: Quer assistir um filme?

BEATRIZ: Quero, mas só se você assistir comigo.

GUSTAVO: Você sabe que por você eu compro até a lua, não é?

BEATRIZ: Sei, mas a lua não está a venda ainda.

Ficamos o dia todo assistindo filmes de romance, or mais que eu não goste muito, mas como eu disse, pela monha irmã eu sou capaz de comprar até a lua, só para ver ela feliz. De noite, ela fez a janta, como eu passei o dia em casa, precisei chamar o Eduardo em casa para ele me dizer como foi tudo na base sem mim, quando ele chegou a Bia tinha acabado de tomar banho e estava descendo para jantarmos.

BEATRIZ: Edu? Eu não sabia que você vinha aqui hoje...

EDUARDO: O seu irmão me chamou pra passar o relatório.

Olho pra eles dois e fecho a cara, pois a Bia está só de camisola, enquanto o Eduardo está babando nela.

GUSTAVO: Passa pro quarto Bia. Vai vestir uma roupa descente. E você pare de olhar pra minha irmã como se fosse uma das pu.tas que você come.

Minha irmã olha para a própria roupa e parece que só agora percebeu que está de pijama, ela sobe correndo e o Edu me olha pedindo desculpas. Ainda estou pu.to com ele, mas resolvo mudar de assunto.

GUSTAVO: Algum problema lá ou tudo de boa?

EDUARDO: Tudo suave. Hoje recebemos um novo pedido de aluguel, um casal com uma filha de uns 4 ou 5 anos. São da cidade grande, mas querem morar aqui agora.

GUSTAVO: O que é isso agora? Aqui tem cara de condominio de madame?

EDUARDO: Pelo que o Rafa falou, o cara veio procurar por casa aqui porque passaram por um B.O. esses dias e não querem mais ficar no asfalto. A mina é professora, e agora que a Paula vai tirar licença... Seria uma boa.

GUSTAVO: Preciso primeiro saber quem são essas pessoas. Vai que são da polícia e querem passar a perna em nós, dando uma de x9.

EDUARDO: Vou mandar o Rafa saber direito quem são eles. Tudo certo pro baile de sexta?

GUSTAVO: Acho que sim.

EDUARDO: Tá tudo bem com a Bia? Notei ela meio triste... É o dia de hoje né?

GUSTAVO: Ela ainda sofre bastante... Foi uma luta conseguir tirar ela da cama...

EDUARDO: Posso ajudar com alguma coisa?

GUSTAVO: Pode, sumindo daqui. Se eu ver você olhando pra ela daquele jeito de novo eu te quebro no meio. Perdeu amor as bolas foi?

EDUARDO: Você trata ela como se fosse uma criança. A Bia já tem 19 anos, Guga, nunca namorou, mal sai de casa pra estudar.

GUSTAVO: Ela não precisa de namorado nenhum. Eu sou suficiente pra ela. Agora vaza.

EDUARDO: Você tá precisando de uma boa foda, isso sim, tá ficando cada vez mais insuportável.

Ele sai batendo a porta e a Bia desce com um sorriso enorme no rosto, quando olha pro sofá e vê só eu sentado, perde um pouco o brilho.

BEATRIZ: O Eduardo já foi?

GUSTAVO: Já, tinha umas coisas pra resolver. Vamos comer e dormir, amanhã tenho muita coisa pra fazer.

Ela ainda fica parada no mesmo lugar por uns dois minutos, mas senta pra comer comigo, quando termina sobe correndo de novo, deixando a louça toda pra mim.

GUSTAVO: Ai pai... Me ajuda ter paciência com essa filha tua.

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GUSTAVO SOUSA, 31 ANOS, CHEFE DO MORRO

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BEATRIZ SOUSA, 19 ANOS

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EDUARDO LIMA, 29 ANOS, BRAÇO DIREITO

Capítulo 3, Uma dor dilacerante...

JULIANE...

CINCO ANOS DEPOIS...

Hoje faz cinco anos daquele acontecimento, acontecimento esse que me rendeu uma filha... Sim, infelizmente a pílula e o DIU não funcionou... A médica ainda tentou me persuadir a interromper a gravidez, mas a minha filha não tinha culpa de nada.

A minha filha, Sophie, é a minha maior razão de perseverança, determinação, é por ela e os meus dois homens que nunca me permiti desistir.

JULIANE: Filha, está na hora de acordar.

SOPHIE: Não quero mamãe...

JULIANE: Mas tem que ir, filha.

SOPHIE: Não posso ficar em casa hoje?

JULIANE: Não kkkk vamos. O vovô já faz o café.

SOPHIE: O titio também vai comer com a gente?

JULIANE: Acho que sim.

Ela levanta e tomamos banho juntas, quando terminamos fomos nos arrumar e tomar café. O meu pai e irmão já estavam na mesa quando descemos.

PAI: Bom dia minhas princesas.

SOPHIE: Bom dia vovô (ela fala dando um beijo no rosto dele)

THIAGO: E o titio não ganha beijo não?

SOPHIE: Titio, para de ser ciumento.

Não aguento e acabo rindo da cara que o Thiago fez, a Sophie deu um beijinho no rosto dele e após tomarmos o nosso café, todos saímos para trabalhar, o meu pai conseguiu comprar um carro faz uns dois anos, então ele deixa primeiro o Thiago no trabalho e vai deixar eu e a Sophie na escola, pois comecei dar aula ano passado.

PAI: Nos vemos mais tarde, minhas princesas.

O nosso dia correu bem até perto do horário das aulas encerrar, quando a diretora veio até a sala em que eu estava dando aula.

DIRETORA: Ju, pode me acompanhar, por favor?

JULIANE: Claro.

A acompanhei até a diretoria, quando chego lá me sento de frente a ela e ela me olha com o olhar muito triste e preocupado.

DIRETORA: Juliane, infelizmente acabamos de ser informados que o seu pai...

JULIANE: O que aconteceu com ele?

DIRETORA: Ele sofreu um assalto e infelizmente foi morto em frente a empresa que trabalha quando estava saindo...

Senti um zumbido alto no meu ouvido, as minhas forças começaram se esvair e, eu acabei apagando, quando abri os olhos estava no hospital e o meu irmão ao meu lado.

JULIANE: Thi...

Ele me olhou chorando, aquilo me partiu inteira.

JULIANE: Me diz que é mentira, Thiago... Por favor... Me diz que o papai está bem... Diz que não passou de um susto... Um mal entendido...

THIAGO: Eu queria tanto que fosse isso...

Comecei chorar compulsivamente, estava doendo tanto, meu pai... Meu paizinho... Meu herói que tantas e tantas vezes fez de tudo para nos ver feliz...

JULIANE: Tá doendo... Tá doendo Thi...

THIAGO: Eu sei Ju... Também tá doendo em mim...

JULIANE: Onde a Sofi está?

THIAGO: Ela ficou com a vizinha... Ela não podia vir para o hospital... E você não podia ficar sozinha... Já... Já cuidei de tudo no IML... O... O enterro é amanhã de tarde...

Não consegui ouvir nada do que ele estava falando, a dor estava tão insuportável que nada ao redor fazia sentido além daquele sentimento. A única coisa que consigo fazer é chorar, chorar e chorar, não vi quando, mas senti uma onda de sono me invadir e longe a voz de uma mulher falar que isso ia me ajudar a ficar mais calma.

Acordei horas depois, sem nem saber ao certo que hora era, mais uma vez o meu irmão estava ali do meu lado, olho para ele com os olhos tristes e encontro os dele também tristes. Não falo nada, fico apenas olhando para ele, que vem até mim e me abraça forte.

JULIANE: Quero ir pra casa...

THIAGO: Vou chamar a médica...

Assinto e logo ele sai voltando com uma médica alta e bonita, ela fala umas coisas, mas não entendo nada do que ela fala, só quero ir para casa, ela me libera e logo estou entrando na sala de casa, a minha pequena corre para os meus braços e eu a aperto já chorando.

SOPHIE: Mamãe...

JULIANE: Oi minha princesa...

SOPHIE: Não chora... O vovô foi pro céu, ele está bem e feliz lá.

Choro ainda mais com as palavras da minha filha, como pode tão pequena e tão sábia? O Thiago nos leva até o meu quarto e ficamos deitadas abraçadas, sinto o meu irmão nos abraçar também e ficarmos os três assim. Logo adormeço de novo, sou acordada um tempo depois pelo Thiago.

THIAGO: Vai querer acompanhar até o cemitério?

JULIANE: Sim...

Me levanto e depois de um banho rápido, visto uma roupa branca, não gosto de preto, o meu pai também odiava essa cor, sei que ele não ia ficar feliz se nós usássemos preto no enterro dele. A cerimônia foi rápida, vários conhecidos e amigos dele estavam lá, eu e Thiago recebemos diversas palavras de conforto, mas naquele momento... Palavra nenhuma seria capaz de me confortar. Eu só queria um último abraço do meu paizinho, dizer uma última vez que eu o amava...

Os dias foram passando e eu não queria nem mesmo comer, estava cada vez mais difícil ficar naquele lugar cheio de lembranças, então em uma noite eu implorei ao meu irmão.

JULIANE: Por favor, Thiago... Vamos embora dessa cidade... Não suporto mais ficar aqui sem o papai... Dói olhar para todos os lugares e ver ele, mesmo ele não estando aqui...

THIAGO: Pra onde você quer ir?

JULIANE: Não sei... Para qualquer lugar que eu não sinta mais isso que rasga o meu peito todos os dias quando acordo...

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