Sábado à noite combinei de ir no Cia com o Joaquim. Uma hora antes, me arrumei feito uma princesa. Para conquistar o gato e fazer inveja as periguetes de plantão. A noite passou num minuto! Joaquim beijava gostoso, quentinho! A noite foi pura curtição.
A música alta e a iluminação colorida do Cia criavam uma atmosfera animada e envolvente, enquanto eu e Joaquim nos perdíamos nos movimentos da pista de dança. Eu já me sentia em êxtase quando ele se aproximou de mim e sussurrou em meu ouvido.
Você está maravilhosa hoje à noite.
Eu me virei para ele, sorrindo, e respondi:
Obrigada, Joaquim! Você também está incrível.
Ele me puxou para mais perto, envolvendo-me em seus braços. Eu senti seu hálito quente em minha orelha, enquanto ele sussurrava novamente:
Sabe, eu estava pensando... por que a gente não sai daqui e vai para um lugar mais tranquilo?
Eu olhei para ele, me sentindo cada vez mais seduzida por suas palavras e pelo brilho em seus olhos. Eu sabia que isso significava deixar a festa, mas não pude resistir à tentação de passar mais tempo com ele.
Claro, vamos sair daqui - eu disse, com um sorriso malicioso.Nós nos afastamos da pista de dança, agarrados um ao outro. Eu sentia a pulsação acelerada em meu peito, enquanto seguíamos em direção à saída do Cia. Lá fora, a noite estava fresca, e a lua brilhava no céu.
Joaquim me levou a um barzinho aconchegante, com luzes baixas e música suave. Sentamo-nos em um canto discreto e pedimos alguns drinks. Eu estava nervosa, mas excitada ao mesmo tempo. Joaquim me olhou nos olhos e disse:
Sabe, eu não posso resistir a você. Desde o momento em que te vi, eu sabia que precisava ter você. Eu senti meu coração acelerar ainda mais, enquanto ele se aproximava de mim. Nossos lábios se encontraram, em um beijo ardente e apaixonado. Eu me sentia como se estivesse flutuando, completamente entregue ao momento.
Nossas mãos se entrelaçaram, e eu senti a energia elétrica que percorria o meu corpo. Era como se eu estivesse vivendo um sonho, em que tudo era perfeito e eu não queria acordar.
Enquanto nos beijávamos, eu podia ouvir o som das pessoas rindo e conversando ao nosso redor. Mas, para mim, naquele momento, o mundo inteiro havia desaparecido. Só existia nós dois.
Quando tocou a música do Roxette It Must Have Been Love. Nós nos abraçamos e sentimos como se estivéssemos em outro mundo.
Ao som dos primeiros acordes de "It Must Have Been Love", nossos olhares se encontraram. Era como se a música tivesse nos envolvido em um casulo, onde só existíamos nós dois e aquele momento mágico.
A voz suave e melancólica de Marie Fredriksson preenchia o espaço ao nosso redor, enquanto nossos corpos se moviam lentamente, como se estivessem em câmera lenta. A letra da música parecia falar diretamente com a nossa história, como se tivesse sido escrita para nós.
Eu sentia a mão de Joaquim envolvida na minha cintura, me puxando para mais perto dele. Seu olhar intenso me hipnotizava, enquanto nos movíamos em sintonia com a música. Era como se cada palavra da letra fosse um sussurro em nosso ouvido, relembrando os momentos mágicos que havíamos vivido juntos.
Eu me perdia em seus olhos, sentindo-me segura e protegida em seus braços. A música nos envolvia em uma aura de nostalgia e romantismo, e eu me entregava completamente ao momento. Cada acorde, cada nota, parecia tocar fundo em minha alma, fazendo-me sentir uma profunda conexão com Joaquim.
E então, quando chegou ao refrão, nós nos abraçamos ainda mais forte, como se não pudéssemos ficar um segundo longe do outro. As palavras "It must have been love, but it's over now" pareciam rasgar meu coração, trazendo à tona todas as emoções que eu havia guardado dentro de mim.
Eu sabia que nada durava para sempre, mas naquele momento, era como se o tempo tivesse parado. Eu me sentia em paz, feliz e completa, como se não precisasse de mais nada para ser feliz.
- Me sinto plena ao seu lado. Falei com os olhos marejados
- Eu também, quando estou com meu coração pulsando rápido e devagar ao mesmo tempo. Disse Joaquim com um olhar apaixonado.
Joaquim segurou minha mão com carinho e me levou para fora da pista de dança, para um cantinho mais reservado. Sentamos em um sofá confortável e continuamos a conversar, ainda envolvidos pela magia da música.
Sabe, eu me lembro da primeira vez que te vi. Foi em um café, no centro da cidade. Eu te vi sentada lá, com um livro nas mãos, e fiquei fascinado pela sua beleza e pelo jeito que você se concentrava na leitura. Foi amor à primeira vista, eu acho. Disse Joaquim, sorrindo com nostalgia.
Também me recordo desse dia. Foi um dos melhores da minha vida. Eu não tinha ideia de que alguém estava me observando assim. Respondi, ainda emocionada.
Eu sempre soube que você era especial, desde o primeiro momento. E agora, aqui estamos nós, vivendo esse momento incrível. Disse Joaquim, olhando-me profundamente nos olhos.
É como se tudo estivesse se encaixando, como se fôssemos feitos um para o outro. Comentei, com um sorriso tímido.
Acredito que sim. E eu quero passar cada momento ao seu lado, aproveitando cada segundo dessa conexão única que temos. Disse Joaquim, acariciando meu rosto.
Eu me sentia tão feliz e realizada, como se estivesse flutuando em um sonho. Mas ao mesmo tempo, sabia que nada era garantido, que o amor era algo frágil e que poderia escapar de nossas mãos a qualquer momento.
- Eu não quero que esse momento acabe nunca. Comentei, com um suspiro.
- Eu também não. Mas eu quero que você saiba que eu estou aqui, agora e sempre. E que eu nunca vou deixar de amar você, independentemente do que aconteça. Disse Joaquim, com uma determinação serena em sua voz.
Me senti protegida e amada, como se nada pudesse nos separar. E ali, naquele momento mágico, eu soube que eu tinha encontrado o amor verdadeiro, aquele que não precisava de palavras para existir, apenas de um olhar, um toque, uma conexão profunda e eterna.
Ainda conectados pela magia do amor, nos sentamos num canto discreto e pedimos uma taça de champanhe borbulhante perfeita para uma noite na cidade de Paris.
Enquanto esperávamos nossas bebidas, Joaquim começou a me contar sobre sua vida, suas paixões e seus sonhos. Eu me senti imediatamente conectada a ele, e a conversa fluiu tão facilmente que mal percebemos o tempo passar.
Quando as bebidas chegaram, brindamos à nossa noite juntos. O absinto desceu suave e quente pela minha garganta, deixando uma sensação de euforia em todo o meu corpo. Eu sorri para Joaquim, me sentindo completamente à vontade em sua companhia.
Nós conversamos por horas, mergulhando em assuntos profundos e pessoais. Eu me senti cada vez mais atraída por ele, pelo seu senso de humor e pela maneira como ele me olhava com admiração e carinho.
De repente, Joaquim se levantou e me estendeu a mão. Vamos dar uma volta - ele disse. - Eu quero te mostrar um lugar especial.
Eu segurei sua mão, sentindo um arrepio percorrer meu corpo. Nós saímos do bar e caminhamos pelas ruas tranquilas, iluminadas apenas pelas luzes dos postes e das estrelas.
Depois de alguns minutos, Joaquim parou em frente a um prédio antigo e empoeirado. Ele abriu a porta e me guiou para dentro, subindo as escadas de madeira rangentes.
No topo das escadas, encontramos uma porta de ferro maciço. Joaquim pegou uma chave em seu bolso e a encaixou na fechadura. A porta se abriu com um ranger alto, revelando um espaço amplo e vazio.
Eu olhei em volta, sem saber o que esperar. Mas então Joaquim acendeu uma fileira de velas, que iluminam o espaço com uma luz suave e dourada. Eu vi que estávamos em um loft deslumbrante, com tijolos expostos, janelas altas e móveis vintage.
Joaquim me guiou até um sofá confortável e me serviu outra taça de absinto. Nós nos sentamos juntos, olhando para o horizonte da cidade que se estendia diante de nós.
Enquanto eu olhava a vista, Joaquim se aproximou de mim e tocou gentilmente meu rosto.
- Você é tão linda, ele disse, com um sorriso terno nos lábios. Eu corri meus dedos pelo cabelo e ri nervosamente, me sentindo um pouco sem jeito.
Mas então Joaquim se aproximou ainda mais, seus lábios encontrando os meus em um beijo suave e apaixonado. Eu me perdi no momento, envolvendo meus braços ao redor dele e sentindo meu coração acelerar.
O beijo de Joaquim me fez sentir uma mistura de emoções intensas, era como se nada mais no mundo importasse, apenas aquele momento mágico e único. Nos beijamos com paixão, sentindo nossos corpos se aproximarem cada vez mais.
Nossos lábios se encontraram em um beijo doce e apaixonado. A sensação da maciez dos seus lábios e do calor do seu corpo eram incríveis. Eu sentia meu coração pulsar tão forte que achei que ele pudesse explodir a qualquer momento. Joaquim me abraçou ainda mais forte, deixando-me completamente envolvida em seus braços.
O beijo era intenso, repleto de desejo e paixão. Cada toque, cada carícia, fazia meu corpo responder com ainda mais intensidade. Meu coração estava cheio de emoção, sentindo como se tivesse encontrado minha alma gêmea. Nesse universo de sonhos que criamos juntos, eu me sentia feliz e plena.
- Amo seu beijo, amo sua boca, amo o jeito que tu me amas, sussurrei com a voz suave e melódica.
Joaquim sorriu com ternura ao ouvir minhas palavras. Seus olhos brilhavam com a mesma intensidade que os meus, transmitindo todo o amor que sentíamos um pelo outro.
- Eu também te amo, minha princesa. Você é a razão da minha felicidade, disse ele, enquanto acariciava meus cabelos.
Senti-me ainda mais apaixonada por ele ao ouvir aquelas palavras. Joaquim sempre tinha um jeito de fazer meu coração bater mais forte, de me fazer sentir única e especial. Era como se nada pudesse nos separar, como se nosso amor fosse inabalável.
Dormimos abraçados no casarão abandono.Na manhã seguinte, acordei com os primeiros raios de sol iluminando o quarto. Ainda sentia o calor do corpo de Joaquim ao meu lado e, por um momento, me permiti fechar os olhos e sentir sua respiração calma e tranquila.
Levantei-me devagar, sem querer acordar Joaquim, e fui até a janela para ver a paisagem. O casarão abandonado tinha uma vista incrível da
Basílica Sacré Coeur. Localiza-se na Rue du Chevalier de la Barre.
Com um olhar atônito, observei a imponente Basílica Sacré Coeur. Era uma construção majestosa, de cor branca pura, localizada no topo da colina de Montmartre em Paris. Seus detalhes arquitetônicos eram fascinantes, uma mistura de estilos românico e bizantino, com cúpulas, torres e arcos que se erguiam no céu.
As portas da Basílica eram imponentes, com esculturas magníficas que pareciam ganhar vida com a luz do sol. À medida que eu observava, pude ver os fiéis adentrando o santuário, atraídos pela sua beleza e pela espiritualidade que ela emanava.
Fiquei ali por alguns instantes, admirando aquela maravilha da arquitetura. Meus pensamentos se perderam na imensidão dos detalhes, e me peguei imaginando como aquelas pedras foram colocadas ali, como foram esculpidas e como conseguiram construir algo tão grandioso naquela época. Era como se a Basílica estivesse ali há séculos, mas ainda assim, parecia tão imponente e majestosa.
De repente, um barulho me chamou a atenção. Olhei para a janela e vi que Joaquim ainda dormia tranquilamente. Resolvi me vestir e sair para explorar a cidade. Desci as escadas do casarão abandonado com cuidado, tentando não fazer barulho, e saí para a rua.
Montmartre era um bairro muito charmoso, com suas ruas estreitas e sinuosas. As lojinhas de souvenirs, os cafés, os artistas de rua, tudo era muito aconchegante. Decidi caminhar até a Basílica para conhecê-la de perto.
Caminhei pelas ruas de Montmartre, observando a beleza do bairro e sua atmosfera única. As lojas de souvenirs vendiam todo tipo de lembrança, desde chaveiros até miniaturas da Torre Eiffel, e os cafés exalavam o aroma do café recém-torrado. Os artistas de rua mostravam suas habilidades, desenhando caricaturas de turistas ou tocando música para quem passava.
Conforme me aproximava da Basílica, pude sentir a imponência do edifício se destacando acima das casas e lojas ao redor. Os fiéis que entravam e saíam da igreja pareciam pequenos em comparação com sua grandiosidade.
Decidi entrar na Basílica novamente, desta vez com mais tempo para explorar. Assim que adentrei, fui recebida pelo silêncio reverente do lugar. As luzes que vinham das janelas coloridas iluminavam o interior, criando um ambiente mágico e sereno
Depois que conheci a Basílica, decidi voltar ao casarão antes que o Joaquim acordasse. Queria estar lá para lhe dar um beijo de boa dia. Ao chegar de volta ao casarão abandonado, encontrei Joaquim preparando o café da manhã. Ele estava usando uma camiseta preta e um shorts jeans rasgado, e seu cabelo bagunçado caía sobre sua testa. Ele parecia estar concentrado no que estava fazendo, então decidi me aproximar e abraçá-lo por trás.
Bom dia, amor - sussurrei em seu ouvido.
Ele se virou e me beijou. Seus lábios eram macios e quentes, e eu me senti feliz por estar ali com ele.
Bom dia, meu amor. Como foi a sua caminhada? - ele perguntou, sorrindo.
Foi maravilhosa. Eu conheci um pouco mais da cidade e fui até a Basílica de novo. É realmente um lugar incrível - respondi, ainda sorrindo.
Que legal! Eu preparei um café da manhã especial para nós. Tem pão fresco, queijo, frutas e suco de laranja. Vamos comer? - ele sugeriu, pegando minha mão e me levando até a mesa.
Sentamos à mesa e começamos a comer. A comida estava deliciosa e o clima era perfeito. Olhei para Joaquim e pensei como era bom estar ali com ele, mesmo que em um casarão abandonado em uma cidade desconhecida.
Amor, o que vamos fazer hoje? - perguntei, curiosa.
Não sei, o que você sugere? - ele respondeu, com um sorriso.
Que tal explorar mais a cidade? Talvez ir até o Louvre ou visitar o Arco do Triunfo - eu sugeri, animada.
Gostei da ideia. Vamos lá então - ele concordou, terminando seu café.
Terminamos de comer e nos levantamos da mesa. Joaquim se aproximou de mim e me abraçou, olhando nos meus olhos.
Eu amo passar tempo com você - ele disse, sorrindo.
Eu também amo estar com você - respondi, sentindo meu coração se aquecer.
Saímos do casarão e começamos a caminhar em direção ao metrô. Durante o trajeto, conversamos sobre a cidade e nossos planos para o futuro. Eu me sentia feliz por estar ao lado dele, por ter alguém com quem dividir meus sonhos e planos.
Finalmente chegamos ao Louvre, um dos lugares mais famosos e icônicos de Paris. Entramos no museu e a primeira galeria que visitamos foi a do Renascimento Italiano, onde pudemos admirar as obras de grandes mestres como Leonardo da Vinci e Michelangelo. A sensação de estar diante dessas obras era indescritível, pois cada pincelada ou cinzelada nos transmitia uma emoção única.
Enquanto caminhávamos pelas galerias, vimos a famosa escultura de Vênus de Milo, que havia sido esculpida há mais de dois mil anos atrás e ainda estava impecável. A beleza da escultura nos deixou sem palavras e nos fez refletir sobre a passagem do tempo e a importância da preservação da arte.
Depois, fomos para a galeria das joias da coroa, onde pudemos ver as joias mais valiosas da monarquia francesa. Ali, o brilho das pedras preciosas nos ofuscou por um instante e nos fez imaginar a vida extravagante dos reis e rainhas da época.
Ao admirarmos as jóias da coroa, Joaquim não conseguiu conter sua curiosidade e perguntou:
Imagina só o que seria ter uma vida como a dos reis e rainhas?
Eu sorri e respondi:
Bem, com certeza seria uma vida muito diferente da nossa, mas acho que a responsabilidade e o estresse de governar um país inteiro também seriam grandes desafios.
Verdade, mas olha só essas joias - Joaquim apontou para um conjunto de colar e brincos cravejados de diamantes. - Não tem como não ficar um pouco tentado.
Eu ri e concordei, mas logo retomei a seriedade ao admirar uma coroa de ouro maciço com centenas de pedras preciosas.
Sabe, acho que a maior riqueza dessas jóias não é o seu valor material, mas sim o valor histórico e cultural que representam - eu disse.
Como assim? - Marcos perguntou, curioso.
Estas jóias foram usadas por reis e rainhas que marcaram a história da França e do mundo. Elas são símbolos de um tempo e de uma sociedade que já passou, mas que ainda influencia muito do que somos hoje.
Marcos refletiu por um momento e concordou comigo. Logo, seguimos para a galeria seguinte, onde havia uma exposição de arte contemporânea.
Lá, ficamos maravilhados com a criatividade e ousadia dos artistas. Uma obra em particular, composta por várias telas dispostas de forma desordenada, nos deixou intrigados.
O que você acha que isso representa? - Joaquim me perguntou, apontando para a obra.
Eu parei por um momento para pensar e disse:
Acho que a ideia aqui é justamente essa: não há uma interpretação.
Após apreciarmos a exposição de arte contemporânea, nos dirigimos a uma ala reservada para a arte clássica. Quando chegamos lá, Joaquim logo avistou uma grande multidão reunida em frente a uma tela.
Intrigado, ele se aproximou para ver o que estava acontecendo. Eu o segui de perto, curioso para ver o que estava chamando tanta atenção.
E foi então que eu vi a obra que mudaria a minha vida para sempre: a Mona Lisa.
A pintura de Leonardo da Vinci retrata uma mulher com um sorriso enigmático, olhando diretamente para o observador. A sua beleza era indiscutível, mas havia algo mais naquela obra que me deixava intrigado.
Leonardo da Vinci, como um artista e pensador renascentista, buscava constantemente a perfeição e a beleza em suas obras. Quando ele começou a pintar a Mona Lisa, ele se encontrou diante de um grande desafio.
A figura da mulher em si não era algo novo para Leonardo, mas ele queria capturar algo diferente, algo que transcendesse a beleza física e alcançasse o mistério da alma humana. Ele queria que o sorriso da Mona Lisa fosse enigmático, intrigante, e que deixasse o observador com a sensação de que havia algo mais por trás dele.
Para alcançar esse objetivo, Leonardo utilizou técnicas inovadoras na época, como a perspectiva atmosférica, que dá uma sensação de profundidade e mistério ao fundo da obra. Ele também usou sombras e luzes sutis para dar volume e profundidade ao rosto da Mona Lisa, fazendo com que ela parecesse quase viva.
Além disso, Leonardo também colocou a figura em uma posição inovadora, com a mulher sentada em uma cadeira, olhando diretamente para o observador. Essa postura sugere que há uma conexão direta entre a figura e o observador, como se ela estivesse olhando para além da tela e diretamente para a alma do observador.
Todas essas escolhas criativas de Leonardo da Vinci resultaram em uma obra que ainda hoje é considerada uma das mais enigmáticas e misteriosas da história da arte. A Mona Lisa é muito mais do que apenas uma pintura bonita - ela é um convite para explorar os mistérios e segredos da alma humana.
Outra obra famosa de Leonardo da Vinci é a icônica pintura da Santa Ceia, considerada um dos maiores trabalhos de arte da história. Ela retrata a última ceia de Jesus com seus discípulos antes de sua crucificação, e é cheia de detalhes e simbolismos que fascinam os espectadores há séculos.
A pintura mostra Jesus e seus doze discípulos sentados em uma longa mesa, com Jesus no centro e os outros ao seu redor. Cada figura é retratada de maneira única e expressiva, capturando as emoções e personalidades individuais de cada personagem. O uso de luz e sombra cria profundidade e realismo, tornando a cena ainda mais cativante.
Mas o que torna a obra ainda mais intrigante são os simbolismos presentes nela. Leonardo da Vinci usou a matemática, a simetria e a geometria para criar uma composição equilibrada e harmoniosa. Por exemplo, Jesus está no centro da pintura, simbolizando sua importância e divindade, e as janelas atrás dele formam uma espécie de halo ao redor de sua cabeça.
Outros detalhes, como a posição das mãos e a disposição dos pães e vinho na mesa, também carregam significados profundos e simbólicos. A pintura é uma verdadeira obra-prima da arte renascentista, que combina habilidade técnica com um profundo entendimento da religião e da história.
Leonardo da Vinci foi um artista renascentista que explorou diversas áreas do conhecimento humano, desde a arte até a ciência e a engenharia. Sua curiosidade insaciável e seu talento excepcional fizeram dele um dos artistas mais influentes da história.
Outra obra famosa de Leonardo da Vinci é a Anunciação, uma pintura que retrata o momento em que o anjo Gabriel anuncia a Maria que ela será a mãe de Jesus. A pintura é cheia de detalhes e simbolismos que refletem o pensamento religioso da época, como a representação de Maria como uma figura humilde e submissa diante da mensagem divina.
A pintura também é notável pelo uso de luz e sombra, que cria uma atmosfera mística e celestial ao redor dos personagens. O anjo Gabriel é retratado com asas abertas, sugerindo sua natureza divina, enquanto Maria é retratada com as mãos em posição de oração, demonstrando sua submissão à vontade de Deus.
Além de suas obras religiosas, Leonardo da Vinci também criou retratos de personalidades importantes de sua época, como a famosa Dama com Arminho. A pintura retrata a jovem Cecília Gallerani segurando um arminho branco, um animal que simbolizava a pureza e a nobreza.
A figura da jovem é retratada de maneira graciosa e elegante, com um sorriso sutil nos lábios. O uso de luz e sombra dá profundidade e textura à pintura, fazendo com que a figura pareça quase real. Mais uma vez, Leonardo da Vinci demonstra sua habilidade técnica excepcional, combinando técnica e criatividade para criar uma obra de arte duradoura.
Leonardo da Vinci foi um artista visionário que deixou um legado duradouro na história da arte. Suas obras são notáveis pela combinação de habilidade técnica e criatividade, bem como pela profundidade de significado e simbolismo que carregam. As obras de Leonardo da Vinci continuam a fascinar e inspirar os espectadores até os dias de hoje, testemunhando o poder duradouro da arte e da criatividade humana.
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