NovelToon NovelToon

A Dama Do Mafioso

Prólogo

***Atenção!!!!

Este livro é uma Spin - off da saga da Família Donartti, então se você não leu os livros da família, não vai entender muita coisa😉***.

*Olá minhas leitoras!

Estou aqui, iniciando essa pequena spin - off para vocês, pois em um dos meus livros, mais especificamente Entre a Razão e o Coração, apareceu um "casal" que caiu no gosto de vocês...

O mafioso Don Bruno e sua hacker e assistente, ***Fernanda***.

Muita gente gostou desses dois e ficou curioso pra saber a história deles, mas eles voltaram pra Itália e ficaram meio que "esquecidos".

Só que, pasmem, eu nunca vi um casal secundário que atraiu tanto a curiosidades de vocês, e eles voltaram em alguns trechos do meu livro atual, Um Amor para o CEO, e estão despertando curiosidades e teorias sobre...

Quem realmente é a Fernanda? Ela fica mesmo com o Don Bruno? Porque os Donartti mais novos a chamam de "tia", e afinal....quem é o Vicenzo na fila do pão???!!!🤣🤣🤭🤌🏾🤌🏾🤌🏾

Para matar a curiosidade de vocês, depois de muito relutar pois não estou na vibe mafioso que sai matando todo mundo...Ok! Eu vou escrever uma breve história contando como os irmãos Massilli entraram na vida dos Donartti e agora todos são uma grande família que se ama, se ajuda e principalmente, se protege!.

Então, bora ler, pois se minhas meninas pedem, essa humilde curiosa aqui atende na medida do possível e com todo carinho.

Bom, a história vai ter início lá na primeira aparição deles, no capítulo bônus de Entre a Razão e o Coração, e à partir daí vai se desenrolar, mas vou contar o que aconteceu antes através de flashback' s tanto da Nanda quanto do Bruno, ok?!

E o Vicenzo, autora?

Nessa primeira fase o Vicenzo ainda é adolescente, e vai ficar como coadjuvante, mas teremos uma passagem de alguns anos e aí será contada a história dele e da gata de olhos verdes, Manu Donartti.

Então, se encontrarem algum membro da nossa família tão querida pelo caminho...não, não é mera coincidência! Os Donartti vão bater ponto por aqui também 😉.

Então, com vocês...

《••••》

Don Bruno Massilli...

E o carregamento de armas, Marco?

- Tinha mesmo um desfalque Don. Ainda bem que a Fernanda checou os relatórios, porque a diferença de valores era mínima em cada remessa.

- Mas somando tudo, dá uma quantia bem grande. - reclamei, irritado. - Ok, quero todos os suspeitos no porão até o entardecer.

- Don Bruno, não acha melhor montar uma armadilha...

- Eu sou o Don aqui, Marco! - bato na mesa. - Se disse que quero todos os suspeitos no porão, eu vou tê-los no porão, e você vai estar junto deles, pendurado de cabeça para baixo, prestes a ser mergulhado em um tanque cheio de piranhas, apenas por desobedecer minha ordem, estamos entendidos?!

- Sim senhor, Don Bruno! - ele assente e sai da minha sala.

Sentei na cadeira de couro do meu escritório e respirei fundo, jogando a cabeça pra trás e fechando meus olhos, tomando um gole do meu whisky. Mas como meus momentos de paz duram pouco, logo ouvi alguém batendo na porta.

-Que é, porr@!? - gritei.

-Sou eu, Fernanda. - ouvi a voz baixa e mansa atrás da porta.

-Pode entrar, Fernanda!

-Me desculpe incomodar, Don! Trouxe as informações que me pediu.

-Sério!? Até que enfim! Demorou tanto que pensei que estava trabalhando pro inimigo e tentando me atrasar. - falei, sério, pegando o pen-drive que ela colocou em minha mesa.

-A máfia Lotus branca é muito cuidadosa senhor, foi difícil entrar no sistema e acessar os arquivos deles, por isso que eu..

-Eu te pago pra me trazer soluções e resolver meus problemas e não pra ouvir suas desculpas, Fernanda!

-Sim, senhor! - ela respondeu, de cabeça baixa.

-Agora me diga, os Donartti e a equipe vão conseguir derrotar eles sem apoio?

-Sem chance, senhor. Seria uma missão suicida.

-Foi o que imaginei. - falei, pensativo. - Reúna os melhores. Qual tempo de duração da missão?

-Previsto pra 3 dias, senhor.

-Ótimo. Quero todos prontos pra embarcar em 3 horas. Reserve o penúltimo e o último andar daquele hotel em Manhattan. Quero quartos pra todos os meus soldados, uma suíte dupla pra mim e uma pra você.

-Não é necessário senhor, posso ficar em um quarto normal.

-Não pedi sua opinião, pedi? - ela negou. - Foi o que eu pensei! Agora vá fazer o que eu mandei e prepare-se pra fazer o relatório completo pro senhor Donartti quando chegarmos.

-Sim, Don! Com licença!

-Mais uma coisa...- ela se virou novamente, mas sem me encarar. - Quero a área VIP da minha boate reservada pra mim. Separe cinco acompanhantes para mim, todas morenas e minimamente inteligentes dessa vez.

- Para o que elas serão pagas para fazer, nem precisam ser inteligentes. - Fernanda murmurou baixinho.

-Falou alguma coisa, Fernanda!? - a encarei, sério.

-Não senhor, Don Bruno! Vou providenciar tudo como pediu. Com licença!

Ela saiu do meu escritório e eu fiquei parado, olhando pro nada...isso já está me tirando do sério!

.

.

Assim que fechei a porta, encostei na parede fria do corredor e fechei meus olhos.

-Só mais um dia, Nanda...só mais um dia! - repeti pra mim mesma, como faço todos os dias, nos últimos 2 anos, desde que cheguei aqui.

-Falando sozinha, bella? - a voz me tirou dos meus pensamentos, me fazendo pular de susto.

-Vicenzo, se continuar chegando sorrateiro assim, ainda vai me matar do coração! - o olhei, séria, com a mão no peito.

-Nem brinca com isso. Se eu matar a secretária pessoal e principal hacker do Don Bruno, eu é que vou ser um homem morto! - ele sorriu.

-Então garanta que continuará vivo e vá logo falar com seu irmão, ele está te esperando e hoje ele parece estar de péssimo humor. - bufo.

- E quando Don Bruno está de bom humor, bela? - ele sorri, me fazendo menear a cabeça.

Saí em direção ao meu quarto, mas pude sentir o olhar do Vicenzo em meu corpo.

-Tire o olho, Vicenzo, ou ficará sem eles! - continuei andando pelo corredor mas pude ouvir sua risada humorada.

Entrei no meu quarto e peguei minha mala. E lá vou eu pra mais uma viagem de "negócios" com Bruno Massilli, Don de uma das principais, maiores e mais perigosas máfias italianas, meu atual chefe e...bem...deixa pra lá!

Como uma brasileira, formada em ciência da computação, virou assistente pessoal do tão temido Don Bruno Massilli?

Isso é uma longa história...

Fernanda

Eu, sou Fernanda Dumas, tenho 21 anos, sou brasileira e moro na Itália há 2 anos.

Sou formada em ciência da computação e trabalho para o temido Don Bruno Massilli como sua hacker e assistente pessoal.

Minha história não é linda como a da maioria das mocinhas de livros de romance, e na verdade eu estou longe de viver e acreditar em romance, já desisti do amor faz tempo, porque eu sei que isso não é pra mim.

Enfim, eu aceitei meu destino...ser uma mulher sombra, útil para um fim e invisível quando não precisam de mim.

Não tenho família, não tenho amigos...eu só tenho à mim mesma, e isso me basta!

Don Bruno Massilli

Eu sou Bruno Massilli, Don da máfia Massilli e atual presidente do conselho.

Tenho 35 anos, sou solteiro, não tenho filhos ou herdeiros, o que têm se tornado uma grande dor de cabeça pois venho sendo pressionado pelos membros do conselho a assumir um compromisso e me casar.

Mas mulher nenhuma vale nada! A única que se diferencia das demais e foi capaz de despertar meu interesse é proibida pra mim, pois eu não posso arriscar a vida dela pela segunda vez...

Minha famiglia é tudo o que realmente importa. Minha mama e meus irmãos! Por eles e pela Nanda, com quem tenho uma eterna dívida de gratidão, eu faço o que for preciso sem pensar duas vezes.

Essa é minha vida. Cercado de poder, dinheiro e mulheres belas e vazias, usadas com o único intuito de satisfazer meu corpo e me deixarem com a mesma sensação de vazio. Um mafioso frio, implacável, temido e respeitado. Um homem calculista e com a vida de muitos na palma das minhas mãos...esse é Don Bruno Massilli!

《••••》

IMPORTANTE: ME SIGAM NO INSTAGRAM @juramos_autoraa

Capítulo 2

Don Bruno

A porta do meu escritório é aberta e um pequeno furacão loirinho de olhos azuis entra correndo, me fazendo menear a cabeça.

- Sorella, o que eu já disse sobre entrar aqui sem bater? - a encaro severamente, colocando-a sentada em minha perna.

- Scusa, fratello. - ela me encara e baixa a cabeça, me fazendo dar um leve sorriso e bagunçar seus cabelinhos finos e loiros como os da nossa mama.

- Como foi a escola? Você não chutou a canela de nenhum amiguinho hoje, não é? - ergo a sobrancelha e ela nega. - Muito bem. - me aproximo mais dela. - Só chute a canela dos meninos que forem malvados, tudo bem?

Ela assente rapidamente, sorrindo satisfeita.

Viollet é uma menina muito esperta pra uma mocinha de apenas 6 anos, mas acreditem, essa pequena consegue dobrar nossa mama e até a mim em questão de segundos.

- Fratello, o que é apassionato? - ela me pergunta, com o dedinho batendo no queixo.

- Porque essa pergunta agora, bambina? - franzo a testa.

- A mama disse que o fratello Vicenzo está..ele está...hum...apassionato pela tia Nanda.

Eu encaro os dois olhos tão azuis quanto os da nossa mama e respiro pesadamente.

- Isso é besteira, bambina! - digo, somente. - Significa que tuo fratello Vicenzo vai tomar uns cascudos assim que aparecer na minha frente. Você quer tomar uns cascudos? - ela arregala os olhinhos e nega rapidamente. - Então só volte a falar sobre isso quando você tiver 30 anos, ouviu? - ela assente e logo mais alguém entra no escritório e nos encara.

- Bambina, nossa mama está te chamando para tomar banho. - Vicenzo diz, com as mãos nos bolsos.

- Já vou. - Viollet dá uma risadinha ao passar pelo nosso irmão. - Você vai tomar uns cascudos. - ela põe a mãozinha sobre a boca e sai rindo.

- Do que ela está falando?! - meu irmão me olha e eu respiro fundo.

- Você conhece as regras sobre se envolver ou faltar com respeito à Fernanda, não sabe, fratello? - o encaro, sério.

- Tá, sei, sei. - ele gesticula e revira os olhos. - A mulher é sua protegida e bla, bla, bla....

- Ela não é só " minha protegida"! Fernanda salvou nossas vidas, a minha a sua e de toda a nossa família e eu...na verdade todos nós temos uma dívida com ela, então eu exijo respeito, Vicenzo.

- Tá, mas olhar não arranca pedaço, Don Bruno. - diz, com cara de desdém. - A morena é a maior gostosa, tem umas curvas que deixam qualquer homem maluco, toda posturada, não dá mole pra ninguém e aquela boquinha...hum...

- Olha o respeito, moleque! - digo,sério. - Fica longe da Nanda, ouviu bem?!

Ele ergue as mãos em sinal de rendição.

- Ok, ok! Mas você sabe que se não for eu, vai ser outro, né?! - eu ergo a sobrancelha e ele continua. - Irmão, acorda! A Fernanda, com aquele corpo latino, aquele pele morena, aquele jeitinho doce e tímido, essa mulher mexe com imaginário de 9 em cada 10 homens dessa fortaleza. Um dia alguém vai ser corajoso o suficiente e vai investir e aí, meu querido fratello...- ele pressiona os próprios lábios e move a cabeça levemente. - Você vai perder sua assistente!

Estreito os olhos pra ele, que entende o recado e sai do meu escritório, me deixando pensativo e ao mesmo tempo irritado.

Perder a minha assistente? Está pra nascer o homem que vai tirar a Nanda dessa fortaleza!

Capítulo 3

Estava terminando de organizar tudo para a viagem aos Estados Unidos quando minha mama bate na porta e eu a mando entrar.

- Filho, vai viajar de novo? - ela pergunta, com o semblante preocupado.

- Sim, mama mas são poucos dias, fique tranquila. Vou ajudar aquele amigo do babbo, o Felipe Donartti.

- Ah, mande um beijo à senhora Larissa. Ela é uma mulher encantadora.

A senhora sabe que transmitir recados carinhosos não é meu forte, não sabe, mama?! - ela sacode as mãos, um gesto tipicamente italiano.

- A Nanda vai com você?

- Sim, ela vai. Preciso dos serviços e habilidades dela para ajudar os Donartti. - me viro para minha mãe. - Mama, porque disse à sorella que o Vicenzo está apaixonado pela Nanda? - franzo a testa.

Mama Freda me observa por alguns instantes, antes de dar um longo e cansado suspiro.

- Figlio...- ela põe a mão em meu rosto. - Você vai acabar perdendo um grande amor por conta de um medo, Bruno. Não faça isso com você, não seja como tuo babbo, que quase me perdeu por não ter coragem de assumir seus sentimentos.

- Mama...Eu não sei do que a senhora está falando. - digo, por fim, voltando a arrumar minha mala. - Dimitry vai ficar no comando da fortaleza enquanto eu estiver fora. Não quero a senhora nem a sorella saindo de casa até eu voltar. Vicenzo vai ficar, mas não deixe aquele pazzo se meter em problemas enquanto eu estiver fora.

Ela dá um longo suspiro, meneando a cabeça, com cara de descontente.

- Eu não vou insistir nesse assunto. Só espero que você acorde e lute pela única mulher que fez seu coração bater forte. - sinto a mão dela afagar minhas costas. - Boa viagem, mio bambino. - ela diz e eu dou um sorriso discreto, antes de vê-la sair do meu quarto.

.

.

Horas depois estamos desembarcando do meu jatinho particular em solo americano.

Seguimos até o hotel e, depois de meus homens estarem instalados em seus respectivos quartos, eu vou até a suíte da Fernanda, fazer a inspeção.

Bato na porta, duas batidas curtas como sempre, e ela abre e me deixa entrar.

- Já guardou suas coisas? - pergunto, frio como sempre.

- Sim, senhor. - responde,de cabeça baixa.

- Ótimo! Vou fazer a varredura. - entro no quarto, banheiro e verifico tudo. Volto para a pequena sala, onde ela me aguarda, mexendo no telefone. - O que tanto digita nesse aparelho? - franzo a testa.

- Prometi à Viollet que levaria um presente. Estou pesquisando lojas de bonecas artesanais próximas daqui. - responde, baixinho.

Respiro fundo e apenas assinto.

- Quando encontrar o que procura me avise. Irei com você até a loja. Não é prudente sair sozinha em um país desconhecido.

- Mas Don Bruno, pode pedir à algum dos soldados para me acompanhar. O senhor deve estar cansado da viagem e faremos o relatório amanhã pela manhã, então...

- Eu não perguntei,Fernanda! - digo,sério. - Que mania de me contradizer! - ela fica quieta, mas ouço sua respiração alterada. - Eu disse que eu vou pessoalmente fazer sua segurança durante esse passeio desnecessário e eu irei. Agora termine logo com essa pesquisa, vista-se e me ligue assim que estiver pronta.

- Sim,senhor. - diz,desanimada.

Eu saio dali bastante irritado.

Porque ela prefere outro soldado ao invés do próprio Don?

As palavras do Vicenzo começam a voltar em minha mente..."se não for eu, vai ser outro...9 em cada 10 homens dessa fortaleza desejam a Nanda..."

Será que ela está interessada em algum dos soldados?!

Será que estão juntos bem debaixo do meu nariz?!

Para mais, baixe o APP de MangaToon!

novel PDF download
NovelToon
Um passo para um novo mundo!
Para mais, baixe o APP de MangaToon!