NovelToon NovelToon

Dono Do Morro Por Acidente

Liam Belmont

Liam

Sou Liam Belmont, nascido e criado na máfia de Londres. Me casei aos 18 anos, e talvez seja por isso que eu e a Laura não nos demos muito bem no começo da relação.

Os meus pais sempre me diziam que eu era muito novo para me casar, mas, estava apaixonado pela beleza de Laura, e não queria perder ela.

Até porque, ela e eu já namorava desde os 15 anos, mas coisas só mudaram depois de morarmos juntos.

Só depois de casados é que os defeitos aparecem, isso é uma coisa tão idiota, brigar sempre, e pelas mesma coisas todos os dias.

E como se voltássemos no passado sempre, e por mais que eu tentasse fazer ela esquecer de alguma coisa, qualquer briga, ela já vinha com uma tonelada de coisa do passado, isso é tão irritante, como se não houvesse outra razão, era só para brigar mesmo.

Eu sempre fui o mais stressado da minha família, e as coisas que ela me falava e fazia, me deixava mais stressado ainda, e com isso, as brigas no casamento foi só piorando cada dia mais.

Foram muitos conflitos, ela sempre querendo a minha atenção, mas eu nunca fui um homem para dar atenção aos sentimentos, e ela sendo tão melosa, sempre procurava carinhos que eu não sabia dar.

Me casei por que achei a Laura uma bela mulher, e como o nosso relacionamento durou 3 anos de namoro, resolvi que poderíamos dar certo.

Mas, como tínhamos muitas brigas, acabamos nos afastando, e, nessa altura eu percebi a falta que ela me fazia, até tentei mudar por ela, mas ela não me queria mais.

Até que no dia do acidente que tivemos, resolvemos dar mais uma oportunidade ao nosso casamento.

Mas fomos pegos numa emboscada, e mesmo com a minha família ajudando, não conseguimos localizar os verdadeiros culpados, e nem sabemos o porque fizerem isso.

Laura e eu fizemos 6 anos de casado, e nesse tempo todo, não conseguimos gerar filhos. Sinto o quanto ela está triste por isso, mas o meu papel de marido eu faço. Engravidar por ela eu não posso. Esse é o papel dela.

O Senhor D'Lucca quer que eu comande a máfia da Itália, mas vive me mandando fazer alguns serviços para ele, para ficar preparado para ser o chefe da máfia.

Estou nesse momento embarcando no Brasil, Rio de janeiro. Ele mandou eu ir atrás do Kaká, dono do morro da Maré.

De acordo com o que investigarmos, o tal Kaká é irmão da esposa do chefe da máfia canadense, e o contrabando dos dois é grande.

Tem muitas coisas ilícitas, até tráfico de pessoas eles fazem, e como tem mulher no meio, um dia a tia Ana vai pegar eles.

Mas, eles começaram a roubar as entregas do meu sogro, então, eu tive que vim investigar o cara. E se possível, levar para a Itália, e entregar nas mãos dele.

Pego o carro que o meu sogro já deixou tudo esquematizado, e vou para o hotel.

Abro a pasta onde tem todo o dossiê do tal Kaká, todas as noites ele via para um bar, que é um disfarce para as coisas ilícitas que ele faz aqui nessa terra sem lei.

Drogas, prostituição, jogos ilegais e entre outras coisas é encontrado naquele lugar.

Aguardo o horário marcado para ir ao "Bar do Mar." Sei que ele sempre chega nos primeiros horários.

Esse povo pensa que Mafiosos são iguais a eles, somos mais fortes, temos mais estabilidades. Somos todos felinos, porém, enquanto eles são os gatinhos domesticados, nos somos os leões que devoram tudo.

A partir do momento que uma pessoa rouba uma máfia, ele já faz a reserva dele para o inferno. Pois, Mafioso não perdoa.

O horário chega, então eu sigo para o bar, e assim que eu entro, digo que eu quero jogar. Ele abre a portas dos fundos para mim, e me deseja boa sorte.

Um lugar super fedido, de vários tipos de drogas, o lugar chega a ficar nebuloso com tudo isso. Um cheiro forte que até embrulha o estômago de quem não usar nada disso.

Me sento em uma das máquinas de caças níqueis, onde tenho acesso ao dono do morro.

Ele está sentado cercado de mulheres, todas vestidas com roupas que só tampa o essencial mesmo.

Olho para a porta para calcular a distância exata da saída, e é nesse momento que eu vejo uma bela mulher entrando.

Ela olha para o dono do morro, mas segue em direção a mim. Se senta do meu lado e disfarça as olhadas para ele.

Me viro de frente para a máquina, e pelo canto dos olhos vejo ela retirando uma arma da cintura e a engatilhando.

— você tá maluca garota?

— eu nunca fui boa das ideias, se tiver com medo, melhor vazar, pois a chapa vai esquentar aqui.

— guarda isso, você tem que ter um plano para atacar alguém, não é só chegar e atirar.

— você não é daqui né? Apesar do seu português ser claro, você fala como um gringo. Não conhece nada aqui, então fica de boa aí que é melhor para você maluco.

Maluco? Ela me chamou de maluco? Ela que faz as coisas sem pensar e me xinga como se fosse normal?

— olha a merdä que você fez idiota, chamou a atenção deles para nós os meus parabéns babaca.

Olho para o dono do morro, e vejo eles olhando para nós quando eu me viro para falar com ela, ela já sumiu, desapareceu.

Volto a olhar para eles, e já vi tudo, sobrou para mim.

— pode me acompanhar senhor.

— melhor eu ficar aqui jogando.

— não estamos a pedir.

Eles nem deixa eu falar nada e já saem me arrastando até o chefe deles.

— então você é o x9?

— eu sou o quê?

— você tava com a mina da rivalidade, acha que eu sou otário.

— não, ela se sentou do meu lado e...

Ele manda eu me calar, e com as mãos ele manda os me levar.

Sou arrastado para fora, pensando eu que só seria expulso da casa de jogos. Mas não, eles me levam até o carro amarrando as minhas mãos para trás e me empurrando com o pé para dentro.

Me ferrei todo por causa daquela maldita mulher, e o pior de tudo, é que nem sei onde a praga se meteu.

Se eu sair vivo dessa, ela vai junto para a Itália, vou fazer picadinho dela.

Quando o motorista vai ligar o carro, vejo um cano de uma arma apontar para a cabeça dele. Ela se inclina para dentro como se fosse a dona do lugar.

— vão para onde mesmo?

Uma traficante Maluca

Liam

Percebo o medo deles ao ver ela assim, cheia de marra, o passageiro chega ate apertar o acento do banco com as mãos, deixando os nós dos dedos branco.

— é melhor você parar com isso, o meu chefe vai acabar com a paciência que tem com você Duda, sabe como é o Kaká não sabe?

— não me chame de Duda seu idiota, você não é esquema meu para fazer isso, e eu tô me födendö para o que o seu dono pensa, acha que eu tenho medo dele? Vou te mostrar o tamanho do medo que ele me bota.

Sem falar mais nada, ela simplesmente dá um tiro na cabeça dele, e antes que o outro possa sacar a arma, já está com os miolos estourados também.

Ela é rápida, e boa de mira, seria uma bela Mafiosa. Ou será que ela é? Ela vem até a porta de trás e abre.

— se tiver esperando que eu pegue a donzela no colo e retire do carro, vai morrer aí, pois logo vai vim o tráfico dos mané e vão pregar você, e nem digo o que eles iram fazer.

Saio do carro as pressas, sem nem pensar mais em nada, e ela manda eu virar de costas, e logo corta as cordas que estão amarrando as minhas mãos.

Me viro rápido, e pego em seu pescoço com raiva de ela ter me feito de isca lá dentro, a pressiono no carro, sem dar chance de ela escapar, mas, ela me surpreende com suas palavras e seu olhar sem um pingo de medo.

— aperta mais forte bebê, assim com essas mãozinhas de fadas eu não sinto nada... Aiii.

Ela resmunga por eu apertar mais forte, ela fecha os olhos, e quando eu penso que ela vai desmaiar, ela abre os olhos e coloca suas duas mãos entre as minhas, fazendo eu sair do seu pescoço.

— só me toque assim quando estivemos na cama, caso contrário, arrume outra forma de me matar, pois enforcamento não é o meu forte.

Assim que se cala, uma jorrada de tiros começam em cima da gente, ela corre e eu vou atrás dela. Subimos em uma moto que está estacionada do outro lado da rua, e ela sai disparada igual uma doida cortando entre os carros.

Essa daria certa com a minha tia, a moto da tia Ana só falta voar, e parece que a dela também. Agarro forte em sua cintura, para não cair.

Ela começa a pegar vários becos, e as motos nós seguem, alguns caem no meio do caminho, outros seguem certinho.

Até que ela sobe um morro e de longe vejo as motos pararem, vários homens que estávamos na entrada desse morro, apontam armas para os motoqueiro.

Ela derrapa a moto e para, ela é tão ousada que grita para eles:

— sobem aí, se tiverem peito de ferro, é só subir. Seus otários.

Eles vão embora e ela fica rindo igual uma doida.

— já pode descer playboy, segue seu rumo, e se eu fosse você eu nem ia mais naquele bar, tua cara já foi marcada e se eles te pegarem lá de novo, eu não vou poder salvar a tua bunda branca de gringo não.

— eu tenho que voltar lá, estou em uma missão.

Ela coloca o pé da moto no chão e desce, e eu desço também olhando para ela. Ela me pergunta o que eu tenho contra o dono do morro do jacaré, mas eu não sei se ela é confiável para poder dizer o que eu estou fazendo aqui.

— bom, não é da sua conta, vou embora, aqui não tem nada que me agrade.

— saiba que o Kaká é meu inimigo número um, quero a cabeça dele em uma bandeja, vou jogar ouro nela e colocar na minha estante para afastar os pernilongos do meu quarto.

Me viro rápido, e ela está escorada na moto, ela é tão linda, tem uma beleza selvagem, não tem nada de delicadeza.

Peço para ela me levar até o hotel que eu estou hospedado, e ela manda eu subir na garupa.

Ela fala uma palavra meia estranhas, eu tenho que tentar entender o que ela quer dizer, formar uma nova palavra na mente, e fazer o que ela manda.

Ela dessa vez vai tranquila na avenida, até pararmos um um ponto que ela ver duas mulheres brigando.

Ela para a moto e só dá um grito, e as duas se separam, ela manda cada uma ir para um lado, que mesmo não estando no morro, a favela tem que se dar o respeito.

Ela resolve as coisa assim, na base do feito, como se fosse a autoridade aqui no rio de janeiro

— quem é você?

Ela vira sei rosto para me olhar, e sorrir. Simplesmente ela me joga uma:

— sou a filha do dono do morro da Rocinha, aqui, todos me obedecem, ou vão para o cantinho da disciplina.

Ela volta a ligar a moto, e logo chegamos no hotel. Ela me chama de playboy mais uma vez, e eu convido ela para entrar.

Ela é filha do dono do morro, e pelo que eu percebi, ela tem uma encrenca com o Kaká, e isso pode me ajudar muito na captura dele.

Ela estaciona a moto no canto da calçada, e sumbidmos para o meu quarto.

Ela é bem maloqueira, e suas roupas chamou a atenção de todos aqui, mas eu percebo que sou o único que estou incomodando com esses olhares, ela nem liga.

Esperando o elevador, eu pergunto para ela se os olhares não a incomodam, ela diz que não, que prefere chamar atenção do que passar por despercebida sem ninguém a notar.

Subimos para o meu quarto, ela passa os olhos em tudo, ela é bem curiosa.

— olha, o negócio é o seguinte, eu vim até aqui para pegar o Kaká e levar ele para a Itália, ele está roubando o... O meu chefe, e ele está muito bravo com ele.

Merdä, por que eu falei chefe e não sogro, antes que eu possa consertar, ela me pergunta:

— você trabalha para um Mafioso?

Como ela sabe? Sera que está envolvida nos roubos também?

— eu não trabalho com ele, se é isso que você está pensando, ele também me roubou e me atrapalhou em uma fita aí, então tenho a vida dele toda na minha gaveta, por isso eu sei que ele está roubando um mafioso da Itália.

Não direi a ela que sou Mafioso, se ela estiver mentindo vai querer junto com ele me sequestrar.

— sim, trabalho para ele, então, vai me ajudar a pegar o Kaká ou vai desistir?

Outro encontro

Liam

Ela sorri, e vai até a minha cama e se senta, eu vou ter que dormir do outro lado agora, odeio quando a pessoa faz isso, principalmente quando tem um sofá bem grande bem de frente para cama.

— vou ajudar, mas como eu disse, a cabeça dele é minha, o resto você pode levar, eu sonho com esse dia a anos, você não tem ideia.

— bom, já que estamos acertados, já pode ir embora, não preciso de você agora.

— ei, eu não sou lixo não para você usar e depois jogar fora não, se quer a minha ajuda, terá que pedir por favor, ou nada feito.

Ela só pode está brincando, não tenho que pedir por favor, já que isso beneficiará nós dois.

Vou até o frigobar e pego uma água, quando eu a olho, ela está em pé batendo os pés no chão, esperando a minha educação. E com toda sua ousadia, me fala que está esperando a minha resposta.

Não preciso dela totalmente, tenho outros meios de pegar ele. Bebo a minha água sem dá a resposta para ela.

— quando você aprender a falar as palavras mágicas, a gente volta a conversar, até lá o acordo não está fechado. Então, adeuzinho.

Dou de ombro para suas palavras, sorrindo e assobiando ela sai, sem nem olhar para trás. Vou até a sacada, e fico olhando para baixo, para ver o exato momento que ela vai embora.

E assim que a vejo partindo, me dá uma coisa estranha no peito, um sentimento de que falta algo aqui, ela é doida, e por parecer pior do eu, e por está aqui sozinho, sinto falta.

Entro e pego as papeladas para botar o meu plano em ação, como eu disse, vou fazer tudo sozinho, não preciso dela para isso, aliás, não preciso dela para nada.

Abro o notebook, e começo a pesquisa sobre a vida do traficante. Uma hora depois recebo uma notificação de amizades no Facebook.

Quando eu abro vejo que é ela. Meio sistemático, eu aceito sua amizade, mas, se ela me encher muito a paciência, eu irei bloquear sem remorso.

A mensagem chega assim que eu aceitoa solicitação.

--- já que vai ser o bonzão, o födão, e vai tentar fazer tudo sozinho, amanhã terá um baile na comunidade da maré, comemoração do dia das mães. O Kaká vai está lá na área vip como sempre. Vai começar as 8:00hs da manhã. Mas, vá preparado e com reforço, porque ali vai gente armada até o dente, e você é peixinho pequeno sem a minha ajuda.

Abusada. Penso antes de digitar para ela, pois eu quero a sua ajuda, mesmo não precisando. Ela conhece bem as coisas por aqui, e eu não conheço nada.

--- você também vai para lá? — ela demora um pouco a me responder, deve está fazendo isso de propósito, já que a mensagem foi lida.

--- eu vou...mas vou ficar longe de você, como você não precisa da minha ajuda, e nem do meu comando, então boa sorte para ti.

Eu não preciso mesmo, se ela acha que vou implorar por ajuda dela, vai cair do cavalo.

Guardo as coisas e vou dormir, amanhã será um longo dia. Mas, quando eu fecho os meus olhos meu celular toca, olho na tela e é a Laura me perguntando quando eu volto para casa.

Explico a situação para ela, e como das outras vezes, brigamos por eu não está em casa com ela, tento explicar o que o pai dela mandou eu fazer, e ela me responde com:

— deveria ter se casado com meu pai, e não comigo. Tchau. — e desliga na minha cara.

Nossa volta está sendo cada vez mais complicada, eu gosto muito da Laura, mas ela é mimada de mais, se uma coisa sai fora do que ela quer, ela fica brava. Isso é irritante, e eu estou me cansando disso tudo.

Adormeço no ódio. Antes do celular despertar, eu já estou em pé, arrumando as minhas coisas para ir para esse tal baile, vou pegar o Kaká de qualquer jeito hoje para voltar para casa.

Antes que a Laura decida ter um colapso e acabe morrendo por eu não está lá com ela mais uma noite.

Coloco todas as armas divididas entre o meu corpo, e saio do quarto.

Pego o táxi que está na porta do hotel, mando ele seguir para o morro da maré.

Ele para um pouco distante, eu peço para ele me levar até o baile, mas ele diz que não sobe o morro, se eu quiser ir teriei que contratar uma moto táxi.

Não posso subir lá de cara estampada, como a doida lá falou, eles já marcaram a minha cara, pago a ele e desço.

Nesse exato momento, aprece 3 carros de corrida, um preto, um laranja e um verde, com luz de neon embaixo.

Coisa de gente besta. O carro preto para bem do meu lado, e o vidro é abaixado. Me abaixo e vejo a doida ali.

— vai subir o morro assim? Não vai passar nem da portaria.

Ela fala rindo, e isso me irrita, já que ela está certa.

— entra aí, te deixo lá em cima, mas depois é cada um por si.

Entro no carro, e ela começa a dar risada por eu vim sozinho. Fico calado, pois a maioria das vezes eu sempre trabalho só, e sempre faço um bom serviço.

Chegamos nesse tal baile, a música alta é horrível, desvalorizando as mulheres. E o pior, elas gostam, pois uma hora dessa já estão lá dançando feliz da vida.

— quando você vai atacar?

— eu não marco horário, eu vejo a oportunidade e ataco. Pode descer do carro, encontre um lugar que você possa se esconder, e depois tente acertar ele com essa sua pistolinha, mas, olhe ao redor, e veja o que eles estão carregando nas bandoleiras, acha mesmo que sairá vivo com isso aí?

— e você trouxe o que?

Ela sorri para mim, e estica seu corpo para o banco de trás, e quando ela retira o pano preto, vejo várias metralhadoras, e uma caixa de granada, seu pescoço fica próximo do meu nariz e posso sentir o seu perfume doce.

— eu vou para uma guerra de verdade, não saio de casa para brincar de bandido.

Ela fala e me olha nos olhos, seus olhos são azuis claro, quase igual aos meus, e eu nunca pensei que umas pérolas dessa poderia me deixar preso na sua profundidade.

— Bora pro show, ou vai ficar me olha com cara de apaixonado?

Ela fala e sai do carro. Merda, fiquei parecendo um besta, e eu nem estou apaixonado. Droga.

Para mais, baixe o APP de MangaToon!

novel PDF download
NovelToon
Um passo para um novo mundo!
Para mais, baixe o APP de MangaToon!