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RENDIÇÃO LEWIS

|Avisos da Autora

...SEJAM BEM VINDOS CAROS LEITORES!...

...Esse livro será um Spin Of de Rendição BEATRICE que seguirá contando a história de Lewis e Maggie. Sendo um presente para meus leitores que pediram muito!...

...E por que esse esta vindo antes de Noah e Tom? Por que quero fechar esse ciclo e eu sou muito detalhista na construção da linha do tempo, por que todos os rendições são interligados!...

...Esse é um Romance erótico, contém linguagem imprópria,Hot explícito, intriga e gatilhos como suic*idio e depressão, e eu já falei Hot?...

...Então se não for o tipo de leitura que aprecie procure outro livro!...

...Não esqueça de apoiar... É muito importante para o autor que aqueles que estão lendo deem o feedback. Assim podemos saber se estamos no caminho certo! E também construir a história com vocês!...

...** Ao começar a ler esteja ciente de que esse livro ainda está em desenvolvimento. Mas atualizarei 4x na semana. Quem ja leu outros livros sabe que eu me esforço para atualizar sempre. Então valorizem essa aspirante autora......

...** Espero que gostem da história!...

** Apoeim! cada presente, voto,curtida e comentário são extremamente importantes.

...Outras considerações: cada autor tem um estilo de escrita. Quem ja leu os meus outros livros sabe que não costumo usar linguagem neutra para expor a minha perspectiva. Gosto de criar histórias fortes e com linguagem forte. E nesse não será diferente. Se desejar continuar: seja bem-vindo!...

| Querida, Cheguei!

...Lewis Miller...

...----------------...

Lewis acabava de sair da sua sala. O dia havia sido agitado, trabalhar no departamento de homicídios era exaustivo, casos e mais casos empilhavam a sua mesa.

— Will, eu já estou indo para casa.

— Ok, ainda vou ficar aqui, preciso fechar alguns relatórios.

Ele disse retornando da máquina de café, Will é meu amigo desde sempre, é como um irmão.

— Boa sorte. Até amanhã.

No caminho para casa passei em frente a uma loja de chocolates e decidi levar algo para minha esposa. Não que aquilo pudesse resolver tudo, mas era mais uma das minhas tentativas de reaproximação.

Desde que tudo aconteceu Ísis estava enfrentando dias difíceis, não que eu também não estivesse, mas não poderia fraquejar. Precisava ser o esteio que nos mantinha de pé. Era o que havia prometido para ela no altar. Que estaria ao lado dela em todos os momentos. E embora desejasse que tudo fosse apenas alegria os dias dificieis chegaram arrancando a maior alegria das nossas vidas.

— Querida, cheguei!

A voz ecoou pela casa sem encontrar nada mais que vazio. Ao entrar no quarto encontrou Ísis, com uma mantinha de bebê no colo, e ao seu lado todos os seus antidepressivos e calmantes.

— Ísis por Deus! O que fez querida? O que fez meu amor?

Disse em desespero, e largando a caixa de bombons, pegou a mulher desacordada no colo e saiu em direção ao hospital. A angústia era como uma prensa no seu peito.

Andava de um lado para o outro, sentia um misto de medo e raiva. Como ela pode? Sabia que ela estava sofrendo, mas ele também estava. Mas jamais pensou em tirar a própria vida, sem se preocupar com que ficaria para trás.

— Familiares de Ísis Gutemberg?

Duas horas depois o médico surgiu na recepção.

— Aqui doutor! Sou o marido dela, Lewis Miller.

— Como sabe, Ísis ingeriu uma grande quantidade de calmantes e antidepressivos. Fizemos uma lavagem, e estamos mantendo ela aquecida. Ela está fora de perigo, mas vai continuar dormindo por algum tempo. Um psiquiatra vem falar com o senhor.

Eu balancei a cabeça e sentei no sofá, enquanto sentia o chão sumir dos meus pés.

Me levantei e fui até a lanchonete, comprei um café e fui em direção ao quarto onde ela estava.

Diferente do que costumava a ser a expressão de Ísis estava pesada, a falta de serenidade até mesmo deixava algumas rugas em evidência. Lewis depositou um beijo em sua testa e sentou na poltrona que ficava ao lado da cama. Estava exausto, sentia-se carregando uma locomotiva, pesada e totalmente desgovernada.

Acordou sabe-se lá quanto tempo depois com o som de um choramingo que vinha da sua esposa. Olhou para o relógio no pulso e ja eram sete horas, havia dormido daquele jeito, se levantou e estralou o pescoço que doía pela má postura em que estava.

— Ísis...

— Porquê? Por que você não me deixou morrer Lewis? Não entende? Não consigo viver um dia sequer com essa dor.

— Ísis, não fala isso. Sei que as coisas estão difíceis.

— Não ouse ser condescendente. Eu odeio quando faz isso Lewis.

— O que quer que eu diga Ísis? Você me afasta, não quer conversar sobre o que sente.

— Não é nítido Lewis? Eu sinto tristeza. Uma tristeza dilacera o meu coração dia após dia. Cada segundo. E não há nada que você possa fazer a esse respeito. Nada!

— Eu também estou sofrendo Isis! E sofro em te ver assim. Pensa que tem sido fácil para mim? Não tem. Eu faria qualquer coisa...

— Mas não pode! Não pode fazer nada Lewis. Eu quero que saia, por favor. Isso não é sobre você.

— Esta errada. Isso não é só sobre você. É sobre nós Isis. Nós. O que estava pensando?

— Que eu queria e quero morrer! Quero isso Lewis! Por que? Por que eu não consegui? Por que eu não consegui ?!

Nesse momento a nossa discussão é interrompida por um dos médicos. Certamente o psiquiatra.

— Bom dia Sr. Miller e Sra. Gutemberg. Meu nome é Joshua.

— Quando terei alta?

Ela pergunta, estava na defensisa, era cabeça dura.

— Nós temos um protocolo para situações como a que ocorreu, já que quando há uma tentativa suicida, é comum que possa se repetir. Vamos mante-la em observação, e uma psicoterapeuta será designada a você Ísis.

— Não quero. Não podem e obrigar a ficar aqui. Lewis quero ir para casa. Eu estou bem, foi só...

— Como psiquiatra, a minha recomendação é que você permaneça aqui, para que você possa elaborar o que aconteceu. Ideação suicida demonstra um grande sofrimento emocional.

— Elaborar o que aconteceu? Eu nunca vou ser capaz de elaborar isso. Eu vou precisar conviver com isso. E não ha nada que sua psicoterapeuta diga que possa aliviar um por cento da dor que eu sinto!

— Ísis precisa se acalmar...

Eu disse ao perceber que ela já estava a beira de um novo colapso.

— Acalmar? Eu queria Lee, queria ter a capacidade de ter superado como você. Queria não ter que reviver a dor cada vez que olho para cada lugar naquela casa. Eu queria poder dizer que eu não me culpo pelo que aconteceu. Mas nada disso seria verdade. Eu não consigo! Não consigo Lee, encarar aquele berço vazio, as roupas que nunca foram usadas, os passos que eu nunca vou ver, os dentinhos que não vou escovar. Sinto falta de ficar acordada ninando ela em meus braços na madrugada. Sinto falta do cheirinho que ela tinha, eu ainda lembro tão bem. Tão bem, e isso dói. Dói e parece que nunca vai parar de doer.

Ísis arrancou os acessos que estavam em seu braço, ficou de pé e esmurrou meu peito com força procurando algo que pudesse aplacar o que sentia, quando ela já não tinha forças encostou a cabeça no meu peito e chorou. Eu a abracei o mais forte que consegui.

Ísis passou uma semana no hospital, fazendo acompanhamento psiquiátrico.

E quando voltou para casa, me desdobrei para evitar que ela passasse muito tempo sozinha. Estava ainda mais atento a qualquer sinal de que ela poderia tentar algo de novo.

| Memórias

...Ísis Gutemberg...

...----------------...

Ísis e eu nos conhecemos em uma festa. E depois daquela noite em que trocamos números marcamos alguns encontros, tudo evoluiu rápido eu me apaixonei por ela e sabia que queria uma vida ao lado dela, Ísis estava prestes a se formar em administração e eu já trabalhava no departamento, pedi ela em casamento exatamente um ano depois que nos conhecemos. Estávamos muito felizes. Ela voltou da nossa lua de mel grávida, e mal podíamos nos conter em uma alegria que transbordava.

Era o melhor momento da nossa vida. Havia sido promovido, a nossa menininha estava crescendo no ventre da mulher que eu amava.

Deus! Ela ficou ainda mais exuberante na gestação. Na nossa casa era só alegria. Quando retornava do trabalho por vezes encontrava ela no sofá acariciando a barriga. Me ajoelhava e conversava com a Lívia, que dava chutes ao ouvir a minha voz.

— Eu amo vocês lindas! Isso aqui é para você.

Entreguei uma sacolinha, um colocar cujo pingente era uma menininha e uma mulher. Fiz questão de gravar as iniciais delas.

— É lindo Lewis. Isso é lindo demais!

Puxei Ísis para perto de mim e a beijei com toda intensidade e amor que tinha no meu peito.

Segurei ela em meus braços e a levei para o quarto, a tratava como uma deusa, beijei ela do topo da cabeça até os dedos dos pés, fiquei entre as pernas dela,e depois eu beijei toda a sua virilha enquanto ouvia o som dos gemidos dela. Ísis segurava os meus cabelos enquanto mexia o quadril.

— Lee!

Ela gemia enquanto se desmanchava nos meus lábios.

— Linda, doce e saborosa minha deusa.

Subi deixando uma trilha de beijos pela barriga pontuda de oito meses que ela ostentava, e selei os meus lábios aos dela. Ísis sorriu de um jeito safado e virou de costas para mim, ficando de quatro e me dando uma visão de tirar o fôlego, apertei o bumbum dela deixando a marca dos meus dedos ali, e deslizei para dentro de sua boc*eta enquanto ela urrava ao me sentir dentro dela. Isis rebolava e jogava o corpo para trás enquanto eu estocava ela alternando os movimentos entre suaves de fortes, lentos e intensos, sentia cada espasmo, o meu cac*ete era abraçado pela boc*etinha dela que minava excitação, me inclinei e segurando os seus cabelos com uma das mãos, a puxei para um beijo, desci a mão e estimulando o clitóris dela, a mandei gozar junto comigo num clímax intenso, e gostoso.

— Lee eu te amo tanto.

— Eu também amo você Ísis. E amo você Lívia.

Um mês depois a nossa pequena Lívia estava nos meus braços. Ela era a coisa mais linda e fofa que existia, e eu daria a minha vida por ela sem hesitar por um único segundo.

Era lindo ver como a Ísis cuidava da nossa pequena jóia. Era como um dom, ela fazia com tanta naturalidade que tudo parecia fácil demais. E eu a cada dia descobria que poderia amar mais. Quando achava que estava no limite me surpreendia.

Ísis havia decidido ficar em casa para cuidar integralmente da nossa filha, tinhamos uma vida confortável graças a minha promoção.

Quando chegava em casa, fazia questão de fazer o que podia para que ela não se sentisse sobrecarregada, quando ela colocava a nossa pequena no berço sempre tirávamos um tempo junto, preparava um escalda pés, enquanto assistia um episódio ou outro das nossas séries favoritas, ou trocávamos carícias quentes no sofá.

— Eu fiz a melhor escolha do mundo quando disse sim, Lewis.

— Seria um desperdício você rejeitar tudo isso linda.

Dizia de um jeito galante.

Livia havia recém-completado três meses, o seu sono havia se tornado regular. Mantínhamos a babá eletrônica ao nosso lado, e íamos até ela no mínimo resmungo já que tanto eu como a Ísis tínhamos sono leve.

Mas naquela manhã, Ísis levantou às seis horas e foi até o quarto. Os gritos desesperados da Isis me tiraram da cama aos pulos, a nossa pequena Lívia havia partido, procurávamos um por que, ela era saudável. O laudo indicou SMSL Síndrome da morte súbita do lactente. E nada poderia ter nos preparado para lidar com aquela dor.

Ver minha pequena sem vida no colo da Ísis que chorava desesperadamente e não poder fazer nada me abalou em proporções incomensuráveis. Aquele choro de dor e agonia demoraria a sair dos meus ouvidos.

Ter que providenciar tudo para o funeral da nossa menina que eu tanto queria ter a oportunidade de ver crescer, ensinar a se defender, ver ela alcançar os seus sonhos me destruiu. E em meio aos meus destroços precisei ser forte pela Ísis. Não poderíamos fazer nada, e ainda assim ela carregava a culpa, carregava a sensação de que poderia ter feito diferente.

Antes de fecharem o pequeno caixão Ísis tirou o colar que usava, e colocou entre as mãos pequenas da nossa Livia. Junto a uma foto nossa.

— Lee, eu não vou conseguir, eu não vou.

Sabe, não existe o que possa ser dito em uma circunstância dessa que possa aliviar a dor, em uma prece silenciosa pedi consolo para a pior das dores: A de enterrar um filho.

Depois daquilo Ísis nunca mais foi a mesma, uma parte nossa havia morrido naquele dia também. Ela se afundou em uma depressão, me afastou, afastou a familia, passava horas trancada no quarto da Lívia, não deixou que nada fosse tirado do lugar.

Tentei ser forte por nós dois, alguem precisava manter as coisas no trilho. Mas Ísis começou a me culpar de ter superado muito rápido. Disse que não me importava com a perda do nosso maior tesouro. E isso nos afastou mais ainda.

Para piorar, o trabalho estava exigindo cada vez mais de mim, me mantinha cada vez mais longe de casa.

E Ísis passou a achar que estava usando o trabalho como válvula de escape.

Não importava o que fizesse as coisas estavam na corda bamba entre nós. Eu via a mulher que amava se afundar em tristeza e não permitir que eu me aproximasse, enquanto tentava me manter lúcido e não sucumbir a dor que lacerava meu peito.

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