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Contos De Terror

Os Bonecos do Sótão

Era uma noite escura e chuvosa e a pequena Abigail estava sozinha em casa. Seus pais haviam saído para um jantar de negócios e ela estava entediada, procurando algo para fazer. Foi então que ela se lembrou dos velhos bonecos que estavam guardados no sótão. Abigail nunca gostou muito deles, achando-os um pouco assustadores, mas decidiu que seria divertido brincar com eles.

Ela subiu as escadas até o sótão e vasculhou a caixa de brinquedos até encontrar os bonecos. Eles eram feitos de pano e tinham rostos pintados com cores alegres, mas algo neles parecia errado. Abigail sacudiu a cabeça, dizendo a si mesma que era apenas sua imaginação correndo solta.

Ela tirou os bonecos da caixa e começou a brincar com eles, dando a cada um um nome e personalidade. Mas à medida que a noite avançava, coisas estranhas começaram a acontecer. Abigail ouviu passos no corredor, mas quando foi investigar, não havia ninguém lá. Ela também começou a notar que os bonecos haviam mudado de posição, como se tivessem se movido por conta própria.

A terror começou quando um dos bonecos, o que ela havia dado o nome de "Palhaço Feliz", começou a rir histericamente. O riso era tão alto que Abigail correu para a porta do sótão, mas ela estava trancada. Então, em um instante, os outros bonecos começaram a rir também, seus olhos se iluminando com um brilho demoníaco.

Abigail ficou paralisada de medo enquanto os bonecos pulavam na sua direção, suas bocas abertas como se fossem devorá-la. Ela estava cercada, sem lugar para se esconder. Foi então que ela percebeu que os bonecos haviam se materializado em espíritos malignos, sedentos por sua alma.

A pequena Abigail lutou por sua vida, mas era jovem e fraca em comparação aos poderes dos demônios. Ela foi arrastada para o abismo, onde os espíritos malignos se alimentaram de sua alma. Quando seus pais voltaram para casa, encontraram o sótão vazio, exceto por uma nota deixada por Abigail. Ela nunca mais foi vista novamente, mas os bonecos ainda estão lá, esperando sua próxima vítima. Os anos se passaram e a casa onde Abigail viveu se tornou um ponto de referência para quem adora desafiar o medo. Os jovens se reuniam na noite de Halloween para tentar enfrentar os espíritos malignos dos bonecos e muitos afirmavam ter visto a figura fantasmagórica da jovem Abigail ainda presa ao sótão. O mistério nunca foi completamente desvendado e a casa virou uma atração turística para quem buscava frisson. Contudo, de tempos em tempos, alguém desaparecia para nunca mais ser visto novamente, deixando os mais supersticiosos acreditando que o legado dos bonecos ainda vivia, encarnado no mais tenebroso dos demônios. E a cada desaparecido, a única pista deixada é um dos bonecos, com um sorriso macabro no rosto, e um bilhete escrito à mão: "Aqui, vivem as minhas crianças".

Espero que tenha gostado da minha primeira história, prometo que serei bem ativo e trarei episódios novos todas as semanas, e se possível, todos os dias!

Abismo na Vila Abandonada

O clima estava perfeito para a caminhada que tinham planejado há semanas. O sol estava brilhando e havia uma brisa refrescante. A trilha pela floresta era linda e serena. O grupo de amigos estava animado e excitado para passar um tempo juntos numa aventura ao ar livre. Eles seguiram o caminho por algumas horas, tirando fotos, rindo e conversando.

No entanto, o clima mudou rapidamente. Grandes nuvens escuras começaram a se formar no céu, anunciando uma tempestade iminente. "Temos que encontrar um lugar para nos abrigar", disse um dos amigos. E, em poucos minutos, a tempestade começou com força total.

O grupo estava agora completamente encharcado e tiritando de frio. Eles decidiram procurar abrigo e, depois de caminhar por um tempo, encontraram uma pequena vila no meio da floresta. Parecia abandonada e havia algumas casas desmoronando, mas pelo menos havia um lugar para se proteger da chuva.

Eles entraram em uma das casas e, para sua surpresa, encontraram um velho sentado sozinho em um canto escuro. Ele parecia bastante amigável e convidou o grupo para se aquecerem junto à lareira.

O velho falou sobre os tempos difíceis da vila. Disse que a população local costumava sobreviver a base de caça, mas que os animais haviam praticamente desaparecido da região. Com a fome, muitos dos habitantes acabaram morrendo e aos poucos muitas das casas se tornaram vazias.

Os amigos estavam um pouco desconfortáveis ​​com as palavras do velho, mas acharam que foi apenas um relato realista da vida no campo. Eles estavam aliviados por ter encontrado um lugar seguro para se abrigar e reunidos perto da lareira, tentando se aquecer.

No entanto, as coisas começaram a ficar estranhas. O velho começou a parecer aterrorizado, olhando ao redor e gaguejando que eles precisavam sair dali logo. Ele disse que havia monstros canibais na vila, e que se não saíssem rapidamente, pereceriam.

Os amigos pensaram que o velho havia enlouquecido. Eles estavam seguros ali dentro e a tempestade ainda não dava sinais de redução. Mas então ouviram-se ruídos estranhos à porta. Parecia que algo tentava entrar.

Eles conseguiram barrar a porta, mas logo perceberam que havia mais ruídos do lado de fora. Eles ouviram os uivos, grunhidos e os rosnados dos monstros que o velho havia mencionado. E ao olharem pela janela, o que viram foi puro terror. As criaturas canibais, bizarras e perturbadoras estavam em grupo, inchando os olhos em fúria.

Os amigos perceberam que estavam presos na vila com os monstros. Não havia para onde correr. Estavam em menor número. As criaturas avançaram em direção à casa, tentando arrombar a porta.

Os amigos tentaram se proteger atrás dos móveis de madeira, mas não tiveram chance quando a porta cedeu. As criaturas entraram na casa, sibilando e gritando como animais ferozes na escuridão.

O que aconteceu depois, ninguém pode dizer. A história termina abruptamente com o som dos gritos e uivos, mas não sabemos o que aconteceu aos amigos ou aos monstros. Apenas ficamos com a aflição, o medo e as perguntas sem respostas. A pequena vila continua ali, agora destruída, vazia, e inóspita, abrigando apenas os monstros canibais.

O Palhaço Maldito

Era uma vez uma jovem chamada Laura. Ela tinha uma fobia terrível de palhaços, desde que quando criança, na festa de aniversário da sua prima, foi atacada por um palhaço mascarado que a perseguiu pela casa. Desde então, ela nunca mais conseguiu olhar para um palhaço sem sentir um arrepio na espinha.

Porém, por uma infeliz coincidência, a família de Laura foi obrigada a se mudar para uma casa que estava vaga há anos. A antiga moradora havia morrido há muito tempo, e sua família decidiu colocar a casa à venda. Os novos moradores, claro, não sabiam que a falecida senhora mantinha no sótão diversas fantasias de palhaço – todas elas amaldiçoadas.

Assim que chegaram à nova casa, Laura ficou apreensiva. Ela sentia algo estranho ali, mas não conseguia identificar o que era. O pai de Laura, um homem curioso por natureza, decidiu explorar a casa. Ele subiu até o sótão e lá encontrou as fantasias de palhaço. Sem pestanejar, ele pegou uma das roupas e vestiu.

Foi quando tudo mudou. O pai de Laura começou a se sentir estranho, como se algo estivesse tomando conta do seu corpo. Aos poucos, ele foi se transformando em um palhaço demoníaco, com garras afiadas e olhos que exalavam ódio. Ele desceu ao andar de baixo e começou a matar todos que encontrava pela frente.

Laura e sua mãe tentaram fugir, mas o palhaço demoníaco estava em seu encalço. Ele as perseguiu por toda a casa, matando qualquer um que cruzasse o seu caminho. A jovem sentiu o coração disparar dentro do peito, enquanto a sua mãe gritava em desespero.

Finalmente, Laura conseguiu escapar do palhaço demoníaco. Ela correu para fora da casa e se escondeu em um arbusto no jardim. Ela pôde ouvir o som dos gritos e dos golpes do palhaço contra a sua mãe e todos os outros moradores da casa. No final, não restou ninguém vivo.

Laura nunca mais foi a mesma depois desse dia. Ela se mudou para longe dali e tentou esquecer tudo o que havia acontecido. Mas as imagens daquele massacre e a lembrança do palhaço demoníaco a perseguiram por toda a vida. Ela nunca mais se recuperou completamente do trauma, e sempre que via um palhaço, se lembrava daquele dia fatídico.

Anos depois, Laura ainda se mantinha afastada de tudo o que lembrasse aquele dia. Mas em uma tarde de setembro, precisou voltar para a cidade onde tudo aconteceu. Seu carro quebrou no meio da estrada, e ela teve que procurar ajuda em uma pequena vila perto dali.

Enquanto caminhava pelas ruas desertas, ela avistou, ao longe, um grupo de crianças brincando com um palhaço. Ela tentou evitar, mas logo começou a sentir uma sensação de pânico tomando conta do seu corpo. O palhaço estava se aproximando, e Laura sabia que não podia permitir que as memórias daquela noite a dominassem novamente.

Com todas as forças que tinha, Laura correu em direção à vila, mas antes que pudesse chegar lá, o palhaço a alcançou. Ela gritou em desespero, mas as pessoas à sua volta não pareciam notar que algo de terrível estava acontecendo.

No final, Laura nunca mais foi vista novamente. O palhaço demoníaco havia voltado, e dessa vez, parecia não ter intenção de deixá-la escapar. Seu destino foi selado, e sua história se tornou apenas uma lembrança macabra na memória daqueles que tiveram a infelicidade de cruzar com o palhaço amaldiçoado.

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