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Uma Nova Chance Para O Amor

capítulo 1

        Cecília acorda com os próprios gritos e molhada de suor. Mais um pesadelo a atormenta. Esse foi um dos piores, pois a leva novamente ao passado horrível onde era torturada impiedosamente pelo grande amor de sua vida. Era o que ela pensava quando aceitou se casar com Caio. Sacudiu a cabeça e deu um profundo suspiro de alívio por ter acordado. Levantou_se e correu para tomar  banho para começar o dia, que por sinal estava lindo. 

      Depois de um café reforçado saiu para uma entrevista de emprego promissora. Estava confiante dessa vez. Preenchia os requisitos e o salário era muito bom. Poderia facilmente seguir seus planos de recomeçar a vida. Como era nova na cidade de Nova York decidiu pegar um táxi. Uma pequena extravagância, mas não queria se atrasar para a entrevista. 

     Ao ver um táxi se aproximando deu o sinal e quando estava indo colidiu desajeitadamente com um homem alto e forte, que a segurou com força evitando que caísse. Mas sua bolsa não teve a mesma sorte  e ela viu todos seus pertences esparramados no chão. 

     _ Por que é tão desastrada?_ diz uma voz grave e fria.

      Cecília fica atordoada pela colisão e furiosa por estar sendo repreendida por um estranho arrogante que claramente não fez esforço para se desviar dela. Olha para ele e preferia que não tivesse feito. Era um homem cuja beleza intimidava e encantava ao mesmo tempo. Depois de uns segundos conseguiu se recompor  e não iria aceitar desaforo, nem mesmo de um deus grego.

      _Você que quase me derrubou e ainda me chama de desastrada? Olhe por onde anda sr. mal educado! Ah! E bom dia pra você também.

       _ Além de desastrada é atrevida!_ diz ele avaliando a mulher que quase derrubara. Ele sabia que tinha sido sua a culpa de colidir com ela, pois estava com pressa e se descuidou. Mas lógico que não iria admitir isso. No entanto ela era uma bela visão num dia que tinha começado ruim pra ele. Vestida de forma simples mas elegante. Um terninho feminino de saia no comprimento dos joelhos, na cor pastel, sapatos com saltos finos, cabelos castanhos claros presos num coque desfiado, grandes olhos verdes e uma boca que convidava ao pecado. 

         _Mas é muito arrogante você!_ Afff. Não se incomode senhor dono da rua que eu mesma recolho meus pertences que você jogou no chão. 

         Ele se deu conta que era o mínimo  a fazer para se retratar sem pedir desculpas. Então rapidamente  abaixou_se para pegar os objetos. E ela também. Os dois ficaram se olhando, um admirando o outro, mesmo que não quisessem. Cecília rapidamente recolheu seus pertences e respirando depressa pelo inesperado olhar dele  levantou_se, saiu em direção ao táxi e pediu para o motorista sair rapidamente. Ao olhar para trás viu o homem parado olhando o carro sumir. Respirou aliviada, "o que foi isso, meu Deus!

      Rapidamente Cecília chegou ao seu destino. Um imponente prédio próximo ao Central Park. Pediu silenciosamente que corresse tudo bem com sua entrevista, pois Kennethy Enterprises era uma empresa mundialmente conhecida e portanto a concorrência a uma vaga era grande. Cecília nem imaginava passar na seleção de candidatos a entrevista. Foi uma grata surpresa. E para tanto se esforçou muito estudando estatísticas e publicidade, além de tecnologia digital. Sentia _se confiante e não deixou a ansiedade atrapalhar essa confiança. 

      Na sala de espera aguardou ser chamada e ao ouvir seu nome seguiu de cabeça erguida a recepcionista até a sala onde seria entrevistada. Uma mulher muito educada e gentil pediu que se sentasse. Era muito bonita e elegante. Exibia um ar de profissionalismo e autoconfiança.

      _Bom dia.. Cecília Mansine, certo?

      _Bom dia. Sim, sou Cecília Mansine.

      _Muito bem. Eu sou Amanda Flair. Faremos essa entrevista agora. Já lhe adianto que sua postura me encanta. E seu currículo é muito bom. No entanto, não sou eu a dar a palavra final. Podemos começar?

      _ Estou à sua disposição, senhora Flair.

      A entrevista foi objetiva, logo terminou. Amanda disse que logo daria o retorno e lhe desejou boa sorte. Ao se despedirem com um aperto de mãos, Cecília viu que a secretária estava num estado avançado de gravidez, exibindo uma linda barriga arrendodada. Várias lembranças vieram a sua mente e ela fechou rapidamente os olhos para afastar essas lembranças. Não queria que nada tirasse sua serenidade e confiança.

      Cecília sentiu fome e resolveu almoçar ali mesmo. Depois foi passear pelo Central Park, para acalmar_se. Gostava muito de se sentar num banco e dar farelos de biscoito para os pombos. Mas não demorou muito, pois o dia estava um pouco frio e ela estava cansada de tanto estudar para essa entrevista. 

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capítulo 2

       Após uma semana Cecília já tinha certeza que não tinha conseguido o tão sonhado emprego. O dia amanheceu bem frio, e ela tomando um chocolate quente resolveu abrir o notebook para começar a procura de outro emprego. Quase cai da cama com o telefone tocando insistentemente. 

         _ Alô. 

         _ Cecília Mansini?

         _ Sim, sou eu.

         _ Bom dia. Aqui é Amanda Flair. Você foi aprovada para a vaga. Poderia comparecer à empresa?

         _ Cla...claro que sim. Só me dizer o dia e o horário.

         _ Você é esperada aqui daqui a 30 minutos. E vou recomendar _lhe pontualidade. O CEO é rigoroso e não perdoa atrasos. Consegue chegar a tempo?

         _ Com certeza. Bom dia e muito obrigada.

         _ Agradeca chegando na hora determinada, certo?

         _ Sim. Até breve.

         Cecília rapidamente sai da cama, toma um banho rápido e pega a roupa que já tinha separado há dias, caso fosse chamada. O que felizmente aconteceu. Prendeu o cabelo num coque clássico, passou um gloss. Dessa vez escolheu um terninho com calças compridas na cor azul, uma blusa de gola alta preta, sapatos e bolsa pretos. E saiu em disparada. Teve sorte de ver um táxi e mais sorte ainda que o trânsito estava tranquilo. Chegou dez minutos antes do horário. Após ser liberada na portaria, encaminhou _se para a sala da secretária. 

        Na sala estava só um rapaz  sentado em outra mesa , que sorriu para ela. 

        _ Posso audá_la senhorita?

        _ Bom dia. Sim. Sou Cecília Mansini. A senhora Flair está me esperando.

        _ Bom dia. Que bom que a senhorita chegou. Pode sentar _se que irei avisar a ela sobre você.

        _ Obrigada.

        Antes mesmo que sentasse, foi chamada pelo rapaz. E este a encaminhou para o último andar, onde era esperada pelo CEO. Cecília sentiu_se um pouco nervosa. Nunca tinha sido entrevistada por um CEO. A senhora Amanda a recebeu com um sorriso simpático e a levou até a sala. Depois de anunciar a sua chegada deu a Cecília um tapinha nas costas de incentivo e a deixou com o CEO que estava de costas na sua cadeira admirando a paisagem nas imensas janelas de vidro. Ele virou_se ao ouvir Amanda anunciar a chegada da nova assistente. 

          _Bom di....ah!

          Cecília ficou lívida com a surpresa. Estava diante do arrogante que quase a derrubara no dia da entrevista. O que ele estava fazendo ali? Não podia ser o CEO. Com certeza era apenas um secretário que o estava substituindo momentaneamente. 

       _ O que está fazendo aqui? 

       _ O que você acha que estou fazendo aqui? Não é óbvio?

       _Eu vim aqui para ser entrevistada pelo CEO. E eu não acredito que você seja ele. Acho melhor sair dessa cadeira e parar de brincar de ser quem não é. 

      _Então você acha que estou brincando? Aqui por acaso é um local de diversão? Acho que Amanda está deixando seus hormônios de gravidez afetar sua inteligência e instinto para acreditar que uma garota atrevida e boba pode ocupar a vaga. 

      _ Escute aqui sr. sei lá quem quer que seja, é a segunda vez que me chama de atrevida e agora de boba. Eu fiz o que pude para chegar aqui em tempo recorde porque fui avisada que o CEO não gosta de atrasos. E agora você está brincando de ser ele e está fazendo com que eu perca a paciência.

       _Realmente não perdôo atrasos. E saber que você chegou a tempo conta um ponto. Pois bem. Vejo que realmente não sabe quem eu sou. E apesar de achar a situação até engraçada tenho muito trabalho e não posso perder tempo. Sente_se.

        _ Então é você quem irá me entrevistar? Tudo bem, desde que não invente mentiras que possam me prejudicar quando for conversar com o CEO.

       _ Affff! Deixe que eu me apresente. Sou Luke Kennethy. CEO das empresas Kennethy Enterprises, desde que meu pai aposentou _se e confiou em mim para comandar os negócios. Quer que eu mostre meus documentos para comprovar que falo a verdade?

       Cecília arregalou os olhos e por um instante sentiu suas pernas fraquejarem. Sua respiração tornou-se rápida e sentiu que iria desmaiar. Luke notou sua aflição e a ajudou a sentar_se e ofereceu a ela um copo com água. Aos poucos ela voltou ao normal. Olhou para ele e seus olhos revelavam vergonha e medo.

          _Desculpe_me Sr. Kenetty Não poderia imaginar que estava diante do CEO. Por favor, sei que perdi a vaga. Só peço que não queira me processar. Não queria ser rude. 

         Luke começou a se divertir com a cena. Ela ficava mais linda enrusbecida. E sabia que ele era culpado pela situação que criou. Mas é claro que não iria admitir isso. 

          _ Não se preocupe. Não tenho a intenção de processá_la. Somente sugiro que antes de abrir a boca para insultar, procure saber com quem está falando. Foi chamada para uma entrevista com o CEO. Ao entrar e me ver aqui por que não pensou que eu era o CEO?

         _ Aquele dia veio a minha mente e o senhor estava bem diferente de hoje.

         _ Interessante. De sr. mal educado virei senhor. Você é rápida em mudar de atitude hein?

         _ Mais uma vez peço desculpas. Mas o senhor me chamou de atrevida e boba. Estamos quites. Posso ir agora? Disse que tem muito trabalho e não quero atrapalhar mais.

         _ Vai embora sem nem ao menos começar a entrevista? Pensei que queria o emprego.

         _ Como? Claro que quero. Mas depois de tudo acredito que o senhor não queira mais fazer a entrevista.

        _ Quem decide sou eu. E sim. Vamos fazer a entrevista. Está pronta? Quer se refazer no toalete?

         _ Obrigada. Estou pronta.

         _ Muito bem. Cecília Mansini, 27anos, divorciada, sem filhos, brasileira, formada em publicidade. Experiência em boas empresas brasileiras. Nenhuma aqui em Nova York. Então é nova na cidade?

         _ Sim senhor. Há cinco meses que vim para cá. Tirei uns meses para me estabelecer primeiro e também um breve descanso. 

         _ Minha empresa foi a primeira opção da senhorita?

         _ Sim. Sempre acompanhei as notícias e desempenho dessa empresa. E me encantei com os trabalhos que apresentam.

        _ Obrigado. Conto com uma equipe excelente. Sempre escolho os melhores. Seu currículo é realmente muito bom. Amanda se encantou com ele e com a senhorita também. Sei que ela tem um instinto muito eficiente e portanto a vaga é sua. Pode começar na próxima semana. Amanda irá orientá_la sobre seu salário e horário de trabalho. Depois de conversar com ela, passe no RH para pegar seu crachá e assinar o contrato de confidencialidade. Está ciente que isso é premissa na minha empresa não é?

        _ Sim, eu sei que existe essa premissa. Tudo bem. 

        _ Tenha um bom fim de semana, senhorita Mansini.

        _Obrigada. O senhor também.E obrigada pela oportunidade. Darei o meu melhor.

         _ É o que exijo. E só mais uma coisa.

         _ Sim?

         _ Desculpe pelo que aconteceu aquele dia. Estava muito atrasado e odeio atrasos. A culpa foi minha e não quis admitir isso para uma moça desastrada e atrevida.

          Cecília olhou para ele sem conseguir esconder a surpresa e confusão nos seus olhos. Ele admitia a culpa ao mesmo tempo que afirmava mais uma vez que ela era desastrada e atrevida. 

         _ Desculpas aceitas, senhor Kenetty. Da próxima vez seja menos arrogante. Ele podia ser o CEO, mas ela não aceitaria ser criticada novamente. Viu um brilho de divertimento nos lindos olhos azuis dele.

         _ A senhorita não perde uma. Kkkkkk

         _ Não mesmo. Até mais senhor.

        Depois que ela saiu, Luke ficou olhando para a porta alguns minutos. Ela era muito interessante. Tinha um ar de mistério que fazia sua beleza sobressair ainda mais. Há muito tempo ele não se encantava com uma mulher. E ainda mais uma tão atrevida como essa. E linda. E cheirosa. Ainda sentia seu perfume na sala. Bagunçou os cabelos, deu um longo suspiro e voltou ao trabalho.

     Amanda esperava Cecília e a chamou até sua mesa. Explicou todas as regras, disse o salário que receberia e todos os benefícios que teria direito. Ela seria a substituta de Amanda já que está não iria mais retornar ao trabalho depois do nascimento do bebê. Optou por isso e estava radiante com sua substituta. Cecília foi informada que teria que fazer viagens sozinha ou acompanhando o Sr. Luke. Ela não ficou muito animada com essa parte, mas vinha com o pacote. Depois de tudo acertado, se despediu alegremente de Amanda e foi para casa.

         

         

         

capítulo 3

       Cecília foi para casa radiante. Finalmente seus esforços começaram a dar resultados. O passado foi doloroso, tanto que ela o deixava bem guardado numa parte do cérebro. Para espantar os fantasmas que começaram a surgir resolveu dar uma faxina no apartamento. Ligou o som bem alto e de vez em quando brincava com a vassoura usando _a como microfone e cantava junto.

       Depois tomou um banho refrescante, vestiu seu pijama de ursinho, ligou a tv e achou que merecia uma taça de vinho para comemorar o sucesso da entrevista. Seu celular toca e ela sorrindo atende:

      _ Oiiiii! Joe, advinha?

     _ Ah não! Jura linda!?

     _ Consegui!!!! E é muito mais que eu esperava.

     _ Parabéns gata. Eu sabia que conseguiria. Quem resiste a esse monumento chamado Cecília?

     _ Kkk você é fofo.

     _ E já está pronta?

     _ Pra que Joe?

     _Oras, pra comemorar gata. Passo aí daqui a vinte minutos. E nada de  não como resposta. Hoje vamos nos acabar de dançar e beber. Tenho que desencalhar. Quero um bofe!

      _ Kkkk você não tem juízo. Tá bom. Mas sem exagero. Já tem a chave então pode subir quando chegar ok?

      _ Certo gata. Arrasa.

     Cecília desligou rindo. Joe era seu único e melhor amigo desde que chegara em Nova York. Era engraçado, terno e furioso para defendê_la em qualquer situação. Se bem que muitas vezes ela que o defendia ou consolava, pois Joe só se envolvia com cafajestes que exploravam seu dinheiro. Ela o amava como irmão e era recíproco da parte dele.

      Escolheu um vestido vermelho curto e justo que marcava suas curvas. Caprichou na maquiagem sem exagerar. Resolveu deixar os cabelos soltos. Borrifou seu perfume preferido, presente de Joe, pegou sapatos com salto agulha e bolsinha brilhante para o celular e seu cartão. Usava o colar que era de sua mãe e colocou brincos de argola dourados. Deu mais uma olhada no visual e gostou do que viu. Sentiu_se sexy. Exatamente como queria se sentir hoje.

       _ Uau gata! Alguém morre hoje só de olhar pra você. Está lindíssima _diz Joe que já chega e vai direto para o closed dela, dando_lhe um beijinho na testa.

       _ Kkkk Não exagere. Você também está um gato.

      _ Você não vale. Além de ser minha irmãzinha, vai querer roubar o bofe que eu arrumar. Kkkkk

      _ Kkk Até parece. Vamos?

     Eles saem alegremente e entram no carro de Joe. O motorista já sabe onde irão e logo chegam a uma boate famosa de Nova York. Cecília só a frequenta por ser amiga de Joe, pois é um luxo a qual ela não podia se dar. Joe era o dono e por isso não tinham que esperar na fila. Logo se encaminharam para a ala vip. Vieram as bebidas. Joe e Cecília brindaram a nova conquista dela e foram dançar.

      Logo estavam rodeados de pessoas dançando e rindo muito. Cecília sente alguém puxando sua mão e é Alana, irmã de Joe. Pronto, o trio invencível estava completo. As risadas estavam cada vez mais altas. Foram até o bar renovar as bebidas. Joe caiu de amores por um cara sexy. E ficou por lá conversando com ele. As meninas voltaram para a pista com as bebidas e deram um show rebolando até o chão enquanto eram incentivadas por palmas e assovios. Cecília estava começando a sentir o efeito do álcool. Chamou Alana para ir ao toalete lavar o rosto. Quando saíram Cecília sentiu que era observada. Procurou mas não achou. A boate estava muito cheia. Mas a sensação continua. Foram dançar novamente.

        Começou uma música lenta e romântica e um homem não perdeu tempo pegando na mão de Cecília e a chamou para dançar. Apesar de não estar com vontade ela aceitou. Alana também dançava com um rapaz. E Joe continuava a jogar seu charme com o cara. No final da dança, as meninas decidem voltar para a área vip, descansar um pouco e comer também. Cecília continua a sentir a estranha sensação de ser observada e fica apreensiva.

     _ O que foi Cissa?

    _. Estou com uma sensação de estar sendo observada de forma estranha.

    _ Claro que está. Tem como não olhar para uma beldade dessa?_ diz Joe chegando com bebidas e petiscos.

    Cecília viu que ele estava certo. Era paranóia mesmo. Se ela tivesse olhado para a área vip da frente iria saber que um par de olhos azuis a observava com interesse. Ele não achava que a moça atrevida era tão soltinha assim e muito menos que gostasse de dançar de forma provocante. Um lado dele admirou e desejou dançar com ela. Outro lado não entendeu o porquê que ficou incomodado. Ficou indeciso se deveria ir cumprimentá_la ou ignorá_la. E achou melhor ficar com seus amigos.

     Cecília precisou ir ao toalete e dispensou a ajuda de Alana. Na volta viu que foi um erro ir sozinha. Um homem alterado pelo álcool a cercou e queria que ela o acompanhasse. Ela educadamente recusou. Mas ele não desistiu e foi para cima dela tentando abraçar e beijar Cecília. Ela o empurrava e deu um tapa no rosto dele. Obviamente não era o que ele esperava e se enfureceu. Ele era bem forte e avançou mais ainda.

       _ Algum problema aqui? _ Cecília conhecia aquela voz. Mas devia estar enganada. Mas não perdeu a chance e pediu socorro. O cara foi puxado e perdeu o equilíbrio. Caiu estatelado no chão. Furioso e envergonhado  se levantou para revidar. Um soco o nocauteou. Os seguranças o levaram embora. Cecília de olhos arregalados suspirou de alívio e se aproximou do seu salvador.

       _Muito obrigada senhor. Estaria perdida se o senhor não tivesse aparecido.

        Ele se virou com um brilho de fúria nos olhos azuis. Olhou para ela e não pôde deixar de admirar sua beleza.

        _É o que se espera quando usa um vestido minúsculo e ainda dança provocando, senhorita Mansini.

        _Co...como? Sr. Kennethy? Está dizendo que eu sou culpada por ter sido assediada? Não acredito nisso!

        _ Estou surpreso por vê_la aqui Senhorita. Não sabia que era adepta de baladas regadas a bebidas.

        _ Eu posso dizer o mesmo sr. Kennethy. Pensei que homens como o sr. gostassem de outro ambiente. Mais refinado. Tipo golfe ou bingo. E se arrepende na mesma hora com seu sarcasmo. Ele era seu chefe. Mas isso não dava a ele o direito de julgá_la pelas roupas que usa fora do ambiente de trabalho.

        _ Kkkkk boa! Peço desculpas por minhas palavras. Não é da minha conta a sua vida pessoal. Estou indo embora. Divirta_se. E por favor, use uma roupa menos chamativa na empresa senão ficarei sem funcionários.

        Cecília olhou pra ele com um brilho furioso no olhar e já ia responder mas ele foi mais rápido.

        _ Calma. Kkkk estou brincando com você. A senhorita tem estilo. Boa noite.

        _ Bo...boa noite Sr. Kennethy. Que raiva de ter guaguejado. Era só ficar assustada que isso acontecia.

         Cecília voltou para onde seus amigos estavam. Queria ir embora. Mas foi voto vencido e a noite continuou até quase amanhecer. Joe estava radiante. Conquistara o cara do bar e estava doido pra deixar as meninas em casa para curtir.

       

    

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