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Querido Marido, Assassino

Querido Marido Assassino

Olá, sou eu, a Eva. Autora dessa obra queridinha.

O livro está completo então vou lançar capítulos diários, fiquem atentas para votar e comentar em todos eles sem pular, porque sua ajuda me ajuda a engajar a obra e trazer mais livros deliciosos ara vocês.

Sem mais enrolação, conheçam os lugares e protagonista dessa obra (e sim são homens super gostosos porque a protagonista já vai sofrer de mais

Mansão Edens Garten, Austria

Cidade de Hallsttat, alpes austríacos

Madelaine (Clark) Baumgartner

Capítulo 1

Subo as escadas do meu ateliê o mais rápido que consigo, não estou vestindo nada mais além da camisa social de Jack, não é uma das que ele usa, ele jamais me deixaria manchar uma Armani de tinta.

Me escondo atrás de uma pilastra, tomando muito cuidado para não deixar nenhum fio de cabelo a mostra, prenso a respiração e olho a cozinha com cuidado, só ouso me mexer quando o vejo passando pela janela.

Então cruzo a cozinha, me abaixando pela ilha e saio na porta dos fundos, a casa é toda ladeada por arbustos e uma pequena calçada de pedra, por onde Jack passa todos os dias depois de estacionar.

Eu circulo a cozinha por fora e mais dois outros cômodos antes de vê-lo, me escondo em um arbusto bem a tempo quando ele se vira para trás, posso ver suas sobrancelhas afundando no óculos escuro, então ele coloca o telefone de volta na orelha.

Abaixo o rosto e tampo a boca com a mão para não emitir nenhum som enquanto caço. Quando percebo que ele partiu, tomo o caminho atrás dele, ando quase até a entrada da frente, mas não o encontro.

Para onde ele foi?

Estou confusa e olho por toda a entrada, sem nem sinal de Jack. Só quando desisto de procurar e me viro para entrar na casa que sou apanhada pela cintura e levantada do chão. Dou um gritinho agudo e começo a rir.

- Achou que ia me pegar? – Jack me solta no chão e me viro para abraçá-lo.

- Foi por muito pouco.

- Eu vi você antes mesmo que saísse da cozinha – sua honestidade me desanima.

Deixo os braços caírem ao lado do corpo e faço um biquinho infantil.

- Como você consegue?

- Eu vejo tudo\, Maddy. Principalmente você.

Sua mão apoia minha nuca e ele me beija, suave e doce, mas com aquele luxúria deliciosa que sempre me faz ceder, pulo em seu colo e quando acho que ele vai me soltar, Jack agarra meu quadril com as duas mãos e sobe os poucos degraus da entrada da frente.

Ele me encosta contra a grande porta de madeira antiga, dou um breve gemido em seus lábios que o faz rir.

- Posso ao menos tomar um banho antes?

- Só se prometer ser breve.

Ele me coloca no chão e abre a porta atrás de mim, ela não range como nos filmes de terror, ao invés disso, desliza suavemente nos dando a visão perfeita do hall e a escada larga no final dele.

- Como foi o trabalho? – puxo assunto enquanto andamos lado a lado pelo salão.

- Cansativo\, ás vezes invejo você aqui o dia todo.

- Pode ficar de vez em quando.

- E atrapalhar suas inspirações – Jack para no segundo degrau da escada e se vira para mim\, seu polegar esfrega minha bochecha onde\, provavelmente\, tem uma mancha de tinta.

- Você é minha maior inspiração.

- Como você é brega\, Madelaine.

- É mesmo? – subo três degraus para conseguir ficar mais alta que ele – e as rosas vermelhas que me mandou junto com o café da manhã? Muito original.

- Você amou.

- Tem razão\, porque nós dois\, querido marido\, somos bregas.

Jack rosna e seus olhos se estreitam como de um predador, solto novamente aquele gritinho agudo e corro escada acima, um jogo de gato e rato que fazemos desde que nos conhecemos, na minha viagem de formatura.

Eu estava me sentindo muito adulta na ocasião, a primeira viagem internacional sem os pais, ocupei o itinerário todo com visitas a museus e exposições de arte. Só notei Jack no terceiro dia, quando ele esbarrou em mim de propósito, mas ele já tinha me visto bem antes, curiosamente estava visitando os mesmos museus que eu.

Fiquei totalmente perdida no olhar penetrante dele, o sorriso largo, o som alegre da sua voz. Jack era bonito de um jeito que nem parece possível e quando me beijou pela primeira vez, eu soube que seria para sempre.

Deixamos Paris com a promessa se nos encontrarmos nos Estados Unidos semanas mais tarde e não nos desgrudamos mais.

- Banho\, Maddy – ele resmunga enquanto ataco seu pescoço suado\, a pele dele fica vermelha tão facilmente.

- Eu senti sua falta.

- Quer saber\, você também precisa de um banho – ele ri e coloca para dentro do banheiro\, ainda estamos vestidos quando a água cai sobre nossos corpos.

Seu beijo fica mais intenso, suas mãos exploram meu corpo como se não me conhecesse há cinco anos, a forma como ele faz eu me sentir confortável comigo mesma é arrepiante e quando ele entra em mim, eu quero gritar de tanto que me sinto cheia com seu tamanho.

Seus gemidos constantes, aquele “uh” como se tivesse fazendo força de mais a cada vez que batia no fundo, se misturando aos meus gemidos entorpecem meus sentidos de tal forma que mal percebo o orgasmo chegando, Jack vem logo depois de mim, sinto-o pulsar e sair lentamente.

Ele espera até que o frenesi do sexo acalme e me lembra de que já deve passar das sete, o que significa que é hora de parar de brincar e me concentrar na rotina da noite.

Capítulo 2

O jantar dessa noite é cordeiro com batatas assadas. A cozinheira nos serve em silêncio e se retira. É assim com todos os funcionários da casa, das faxineiras até o segurança. O jardineiro, por sua vez, fala o tempo todo, o que não adianta nada já que não entendo uma palavra de alemão.

- Posso chamá-la de vadia se eu quiser e ela nunca saberá – resmungo.

- Não seja má\, Maddy.

- Tenho ficado entediada com frequência nos últimos meses. Eu queria sair com mais frequência e fazer amigos.

- Eu sei. Mas o ar da montanha faz bem para o seu pulmão.

Jack não perdia a oportunidade de me lembra como eu quase morri com uma pneumonia há dois anos.

- Meu pulmão já está muito bem – rebato.

Odeio estar sendo tão chata e mimada quando Jack está fazendo tudo o que pode para me manter segura e feliz.

- Maddy – ele solta os talheres sobre o prato e me olha de um jeito que me mata\, vejo a dor em seus olhos e me culpo por isso – essa casa\, seu guarda-roupa\, suas joias. Todo esse padrão de vida que temos\, depende do meu trabalho\, mas a minha vida depende de você. Não quero viver longe outra vez\, voltar para casa e encontrá-la vazia porque você está nos Estados Unidos.

- Eu sei\, odiava te ver uma vez por mês e não quero voltar para Los Angeles\, não é a mesma coisa sem meus pais.

- Pode aprender a falar a língua local. Alemão não é tão difícil quanto parece ainda mais o que é falado aqui na Áustria.

- Preciso de uma professora.

- Posso arranjar – ele me olha por um longo tempo\, os cantos da boca levantados em um sorriso discreto – eu sou tão feliz em ter você.

- Eu também.

O relógio antigo na sala badala oito vezes, é hora de me preparar para ir para a cama.

Subo as escadas e anoto tudo o que fiz no diário antes de devolvê-lo á gaveta e dou uma atenção especial ao banho com o Jack, quando me levanto da cadeira, estou novamente molhada e odeio a sensação, porque sei que não vou poder saciar meu desejo outra vez.

Ás nove em ponto, Jack entra no quarto. Me habituei ao costume dele de dormir muito cedo, mas eu entendia, estávamos muito afastados da cidade, a propriedade não era só a aquela mansão antiga que eu odiava, tinham os jardins que ocupavam cerca de um quilometro quadrado e boa parte do bosque também.

Jack me disse uma vez, que no passado, os homens da sua família se distribuíam em cabanas no bosque e por dias, caçavam o maior animal que conseguissem rastrear, quem pegasse o mais feroz vencia e podia escolher o que quisesse dos outros.

Eu achava mórbido em muitos níveis, tanto pela caça por esporte quanto pelo prêmio, homens ricos são bens excêntricos com seus desejos.

- Já tomou seu remédio?

- Vou fazer isso agora.

Abro uma das gavetas do gabinete e tiro a cartela de clonazepam, ainda estou molhada, ainda pensando na pequena discussão que tive com Jack e me sentindo péssima por pressioná-lo. Preciso recompensar meu marido por tudo o que tem feito por mim.

Então tomo uma decisão, tiro um comprimido da cartela já que Jack sempre confere, mas ao invés de tomar, deixo ele cair no ralo da pia.

Vou para a cama como se não tivesse cometido uma pequena transgressão.

- Boa noite\, meu bem – eu o beijo e me deito de costas para ele.

- Está me tentando – ele suspira\, juntando seu corpo no meu\, sua mão explora por baixo do meu pijama até encontrar meu seio\, ele segura sem malícia\, é apenas o seu ursinho de dormir – boa noite\, Maddy.

Logo o quarto está silencioso e escuro, sei que não vou dormir sem o remédio, mas espero por um tempo, assim que Jack pegar no sono, vou me virar e fazer um boquete nele. Ele nem vai perceber que o estou chupando até acordar totalmente e conhecendo meu esposo, pode levar vários minutos.

Aguardo pacientemente, ansiosa para perceber a mudança em sua respiração.

- Maddy? Está acordada?

Não respondo, quero que ele pense que é seguro dormir que não tem que se preocupar. Mas ao invés de se virar, Jack se levanta da cama, ele anda até o banheiro e confere a cartela do meu remédio, então não se preocupa em mijar com a porta aberta e fazer muito barulho.

Eu espero, afinal, não quero estragar meus planos. Jack anda pelo quarto, é estranho como ele se comporta diferente quando acha que não estou olhando, gingando mais o corpo como um gangster. Ouço a porta do quarto abrir e a luz do corredor invade, fecho os olhos. Jack mexe no closet por um tempo, então abro um pouquinho os olhos, bem a tempo de vê-lo sair, totalmente vestido e de botas.

Ele nem se incomodou em fechar a porta e acho isso muito desrespeitoso.

Me sento na cama, não sei ao certo o que pensar disso, será que nos dois anos que eu estive naquela casa com ele, Jack saia todas as noites quando achava que eu estava dormindo? E se ele tem outra?

Ele com certeza está me traindo.

Não me levanto de imediato, espero por longos minutos, mas não ouço a porta da frente sendo aberta. Estico o braço e abro a cortina atrás de mim, a minúscula luz verde ainda está ali, ele precisa desligar o alarme se quiser sair.

Confiro mais duas vezes nos próximos de minutos, quando decido que já chega, me levanto , visto o roupão, mas continuo descalça. Não quero assustá-lo, seja o que for que ele está fazendo eu vou pegar no pulo.

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