Já pensou o que um momento de raiva pode fazer com a sua vida? Quando menos percebemos, essa raiva nos consome, e acabamos agindo por impulso... Pois é. Foi exatamente isso que aconteceu comigo.
Meu nome é Sofia Martins. Tenho 29 anos. Moro na Califórnia, e trabalho como atendente de mesas numa lanchonete. Meu turno é o da tarde. Começo trabalhar as 15:00, e saio do serviço as 23:30, da noite. Moro junto de uma prima, com um ano a mais do que eu. Estou no meu último período da faculdade. Faltando apenas 7 meses para me formar em administração.
Era dia de quinta-feira. Estava me sentindo tão sozinha. Nesse dia uma cliente folgada me maltratou, me fez de gato e sapato... Sei o que estão pensando. Não é certo deixar as pessoas pisa na gente. Mas infelizmente na minha realidade. Muitas das vezes tenho que engoli muitos sapos. Emprego hoje em dia não está fácil de encontrar. E não posso me dá ao luxo de perder o meu. Pois ainda preciso do dinheiro para despesas, e pagamentos mensais da faculdade.
Saio da lanchonete, no horário de sempre. 23:30. Queria muito ver o meu lindo. Meu noivo, Sebastian. A qual estamos até de casamento marcado. Por sorte sempre carrego comigo uma peça extra de roupa. Não quero que ele sinta o cheiro de gordura impregnado na minha roupa. Por isso, antes de sair da lanchonete, tomei um delicioso e refrescante banho.
Sei que esse horário, Sebastian costuma estar dormindo. Mas com a cópia da chave do seu apartamento, que ele mesmo me deu. Vou até lá, fazer para ele uma surpresa. Ando tão atarefada e cansada. Que já faz uns três dias, que não o vejo. Mas hoje vou corrigir isso. Liguei para minha prima Ângela, avisando que não vou voltar para casa hoje. Não quero deixar ela preocupada. Depois disso segui direto para o apartamento do Sebastian. Só não imaginei que a surpresa maior que quem teria. Seria eu.
Já estava na porta do prédio onde Sebastian mora. Um lugar de aparência gasta e antiga. Mas um ambiente aconchegante e familiar. O silêncio tomava conta do lugar. Subi indo para o apartamento dele. No terceiro andar.
Por ser tarde da noite, tudo estava silencioso. Algumas luzes atravessavam as gretas por debaixo das portas de alguns dos apartamentos. Outras apagadas. Demonstrando que as pessoas ali estavam dormindo. Por fim, cheguei ao meu destino. O apartamento de Sebastian.
Já com as chaves em mãos, coloquei a chave na fechadura da porta, e pude notar ela aberta. Não deixei o fato de estranhar isso. Pois as luzes estavam todas apagadas. E isso indicaria que ele estava mesmo dormindo.
Mas por qual motivo a porta estaria destrancada? Será que ele está tão cansado, que se esqueceu de trancar a porta?
Bom vou ter que conferi por mim mesma. Girei a maçaneta da porta, a abrindo. O apagador de luz era bem próximo da porta. E isso me facilitou. Pois assim pude mais que prontamente acender a luz da sala.
Os meus olhos pareciam que iriam soltar das órbitas, assim que olhei na direção do sofá. Uma raiva me consumiu. E vi Sebastian me olhar assustado.
Ajoelhado em meio as pernas dele. Estava o que se pode chamar... Uma puta. Completamente nua. Ela abocanhava o que Sebastian sempre jurou de pé junto, que era só meu. O seu membro.
Com a mão forte, ele segurava os cabelos da mulher, me dando total certeza, de que ele a estava ajudando no ato. Mas com o olhar assustado dele pra mim. Vi ele afrouxar do aperto, e empurrar a mulher para longe. Vi ele se levantar, e vir na minha direção. E pude constatar o olhar assustado da vagabunda, que logo encontrou os meus olhos fulminantes de raiva. A vi estremecer, correr para se levanta, e pega a primeira peça de roupa que encontrou na sua frente. A camisa de Sebastian. Justo a que lhe dei no seu aniversário.
Ela a vestiu as pressas, e correu na direção do banheiro. Provavelmente uma iludida, que agora está com medo de apanhar.
Voltei meu olhar para Sebastian, que não parava de falar desde o momento que me viu parada na porta. Ele estava nu. E ainda teve o cinismo de vir na minha direção, assim como estava.
— Sofia, me deixa explicar. Por favor, me deixa explicar!
Ele falava descontroladamente. Como se o que acabei de presenciar, tivesse alguma explicação a ser dada.
— Explicar o que Sebastian? Que não sou o suficiente para você? Que precisou arrumar uma puta barata, para te satisfazer?
Joguei essas palavras de uma só vez. Tentando ao máximo segurar o choro que ameaçou a descer. Mas não quero, e não vou derramar uma única lágrima por ele. Não na frente dele.
— Pois não gaste o seu tempo tentando me explicar algo que está mais que na cara do que seja.
— Sofia! Por favor. Vamos conversar.
Sebastian insistia em tenta se explica a mim. Vi ele se aproximar de mim lentamente. Mas me afastei dando alguns passos para trás.
— Não chega perto de mim! Acabou...! Eu te odeio Sebastian! Com todas as minhas forças... Todo amor que um dia sentir por você. Você destruiu em um piscar de olhos.
Ele me olhou assustado com o que disse. Pude notar que as palavras te odeio, surtiu nele um efeito gigantesco. Pouco me importa o que ele sentiu. Tomara que seja muita dor, pela humilhação que ele está me fazendo passar agora.
Notei ele abri a boca para dizer algo. Mas não dei a chance dele dizer nada. Apenas retirei a Aliança que, até alguns minutos atrás, era para mim, o sinal do seu amor por mim. Mas que agora, só me fez perceber o qual idiota e ingênua eu sou.
Retirei a aliança do meu dedo, e a joguei na sua frente. Me virei para sair, mas sentir as mãos dele me puxar, e me virar na sua direção.
— Sofia, Por favor. Me deixa explicar... Foi ela, eu juro…
— Foi ela?
Perguntei em deboche. Poderia até mesmo ter partido dela. Mas não sou ingênua em acreditar que ele não teve a sua parcela de culpa nisso tudo. Afinal. O comprometido aqui é ele.
— Não foi o que pareceu. Você estava aproveitando a situação. Os dois estavam... Nunca mais... escuta bem... Nunca mais se aproxime de mim.
— Sofia, por favor, não faz isso. Eu te amo!
— Ama?
Perguntei mais uma vez duvidosa, sentido o meu sangue ferver. E o encarei mais séria.
— Como tem coragem de dizer que me ama?... Se você aparecer perto de mim. Eu juro que acabo com a sua raça.
Encarei Sebastian mais uma vez. Me virei, e sai do apartamento dele ignorando os muitos chamados dele pelo meu nome. Ignorando aquelas palavras que tanto amava ouvir ele dizer, e que até o momento de sair do prédio ainda ouvia soar da boca dele. Eu te amo. Me perdoa. Sai dali sem rumo, sem chão.
Sebastian
Tinha acabado de chegar em casa. Já passava das 22:30 da noite. Tinha saído pra tentar colocar as ideias loucas que rondava a minha cabeça no lugar. Pois já fazia três dias, que Sofia não aparecia e nem se quer se comunicava comigo.
Estava louco de desejo. Precisando muito aliviar o meu amiguinho aqui em baixo. Mas está difícil. Aínda mais com o tanto de puta, que vem se jogando em cima de mim.
Assim que entrei em casa. Ignorei a luz da sala, fui na direção do abajur de canto, e o acendi. Em seguida, fui até uma garrafa de bebida, e me servi um gole. O virei de uma só vez. A campainha tocou, fui até a porta e olhei pelo olho mágico.
Que po*rra! Como vou me controla com essa mulher na minha frente? Ainda mais do jeito toda provocante que está. Olhei para o relógio na parede. Ainda eram 22:48. Tinha tempo de sobra pra fuder com ela, antes que Sofia aparecesse por aqui. Se é que apareceria.
Abri a porta, e Bárbara já veio toda manhosa se jogando em meus braços. Se o meu amigo já doía. Agora ele está até latejando, do tanto que não consigo me controlar.
A peguei no colo, mantendo as nossas bocas unidas num beijo urgente. E apenas fechei a porta atrás de mim. A joguei no sofá a nossa frente, já dando a ordem para que ela virasse, e ficasse de quatro pra mim.
Levantei o vestido curto colado que ela usava. Afastei a calcinha fina fio dental de lado. E com uma urgência feroz, entrei a rasgando. A única coisa que ela fez foi chia manhosa.
— Quieta puti*nha. Vou te fu*der com tanta força\, que não vai conseguir se senta hoje.
Sabia que Bárbara adorava quando dizia indecências para ela. Isso apenas fazia ela fazer um serviço bem feito. E agora o que preciso é disso.
Comecei a entrar e sai dela, com muita força. A única coisa que se ouvia, era ela chorar manhosa, como sempre faz quando está sendo fudi*da. E claro, as estocadas forte que eu dava nela, ecoava pela sala.
Entrei e sai dela tantas vezes, em todas as posições possíveis. E o meu membro ainda não parecia está satisfeito. Ficamos ali por tanto tempo. Que nem vi a hora passar. Esquecendo totalmente do mundo lá fora.
Já estava sentado no sofá. Bárbara abocanhava meu membro com tanta precisão, que me deixei levar. Segurei firme os cabelos dela, enquanto ajudava ela no ato.
A luz se acendeu, e a claridade forte me fez piscar algumas vezes. Até por fim paira os meus olhos num único ponto daquela sala. Sofia em pé perto da porta, me olhando espantada e no que posso até imaginar. Com muita raiva.
Soltei os cabelos de Bárbara, e a empurrei a fazendo soltar meu membro, e se afastar. Me levantei indo até Sofia, que nada dizia a não ser olhar a situação a sua frente. Olhar Bárbara atrás de mim. E logo me encarar.
— Sofia! Meu amor. Me deixa explicar.
Comecei a me aproximar dela, enquanto a chamava. Ela ainda parecia está em transe.
— Sofia, me deixa explicar. Por favor, me deixa explicar!
— Explicar o que Sebastian? Que não sou o suficiente para você? Que precisou arrumar uma puta barata, para te satisfazer?
Ela estava com raiva, ainda dizia coisas que me doeu. Sei que ela está certa por está com raiva. Mas não quero perdê-la. Pois a amo. Tentei mais uma aproximação, mas ela se afastou, e me olhou de modo estranho.
— Não chega perto de mim! Acabou...! Eu te odeio Sebastian! Com todas as minhas forças... Todo amor que um dia sentir por você. Você destruiu em um piscar de olhos.
Essas palavras me fez sentir uma dor insuportável. Era como se alguém estivesse enfiando uma adaga no meu peito. Tentei dizer algo, e a ação dela me fez calar. Ela retirou a aliança, e a jogou na minha frente. Senti que aquela adaga perfurou ainda mais meu peito.
Ela se virou pra sair. Mas a segurei. Preciso pedir perdão. Preciso que ela me perdoe. Sei que sou um canalha. Sei disso. Mas preciso dela comigo. E vou fazer de tudo pra que ela me perdoe.
— Sofia Por favor. Me deixa explicar... Foi ela, eu juro…
Sinto muito Bárbara. Mas agora preciso mentir. Não posso deixar que Sofia se afaste de mim. Preciso dela comigo.
— Foi ela? Não foi o que pareceu. Você estava aproveitando a situação. Os dois estavam... Nunca mais... escuta bem... Nunca mais se aproxime de mim.
— Sofia, por favor, não faz isso. Eu te amo!
— Ama? Como tem coragem de dizer que me ama?... Se você aparecer perto de mim. Eu juro que acabo com a sua raça.
Agora sim. Me sinto destruído. Ela tem razão. Fui um canalha. Mesmo a amando como amo, fiquei com a Bárbara. Não pus um ponto final nessa relação. E com isso, estou a ponto de perder Sofia.
Ela se virou. E saiu do meu apartamento sem me deixar dizer mais nada. Até porque eu não conseguia mesmo dizer nada. Pois parecia que espinhos arranhavam a minha garganta. Mas ainda assim, preciso que ela me perdoe. E não vou medir esforços para que ela me perdoe.
Então gritei. Gritei que a amo. Gritei pedindo o seu perdão. Mesmo que com isso acordasse todos daquele prédio. Mas preciso disso. Preciso do perdão dela.
— Sebastian, meu lindo! Se acalme. Não vai conseguir convencer ela agora. Primeiro precisa deixar ela se acalmar. E aí, sim, você vai falar com ela.
— Não posso perdê-la Bárbara! Sabe disso. Eu a amo!
— Eu Sei! Mas precisa deixar ela se acalmar primeiro... Eu tenho que voltar pra casa. Meu marido chega hoje de viagem. Então não posso mais demorar.
Sinto as mãos de Bárbara tocar o meu rosto. Me fazendo olhar pra ela. Pois é. Nós dois sabemos que é errado. Ela tem seu marido. E eu a Sofia. Mas desde que éramos dois adolescentes descobrindo o mundo. Criamos esse nosso mundo fechado. Onde eu e ela viramos amigos com benefícios. E Até o dia de hoje, ainda mantínhamos essa relação. Bárbara se aproximou, e deixou um beijo calmo no canto dos meus lábios, e logo se afastou.
— Vai ficar bem?
Ela me perguntou, já sabendo a resposta. Ela me conhece bem. Não estou bem com a merda que fiz. Já devia ter acabado com essa ideia louca de ser amigo com benefício de Bárbara, há muito tempo.
Mas Bárbara tem um jeito que me enlouquece. Temos afinidade, tanto na cama. Como fora dela. Conhecemos o ponto fraco um do outro. Ela com um marido que não a valoriza. E eu com o desejo impulsivo pro sexo.
— Vou ficar! É melhor você ir...
Bárbara se aproximou mais uma vez. E me deu um beijo, e se afastou, indo pegar as suas roupas, para se vestir e ir embora.
Olhei pro chão. E lá estava a aliança que a dei. A aliança que logo colocaria na outra mão dela. Onde pra sempre Sofia seria minha. Mas agora a perdi. A pedir pra sempre.
Sofia
Sair da casa de Sebastian com uma dor imensa no peito. Nunca imaginei passar por isso. Sebastian sempre dizia que me amava, e agora isso. Estou tão desnorteada, que não sei o que fazer. Que rumo tomar.
Caminhando pela calçada. A noite está fria, a rua com poucas pessoas fazendo seus trajetos. Movimentação de carros, são poucos. E os que andam pela rua. Cegam os meus olhos, que estão molhados com as lágrimas constantes que caem sobre o meu rosto.
Numa boa distância do apartamento de Sebastian. No que parece, um bairro chique. Assim que atravessei a rua onde estava. Avistei uma movimentação num bar bem à frente. Um bar bem chique por sinal! Não sei o que eu estou fazendo. Mas quer saber... que se dane.
Não me importo com mais nada. Preciso apenas arrancar essa dor que estou sentindo no meu peito.
Limpei as lágrimas do meu rosto, virei na direção de um carro, que estava estacionado ao meu lado, e olhei direto no espelho retrovisor, vendo a imagem da mulher derrotada que apareceu ali. Passei a mão nos meus cabelos desgrenhados, os penteando com os dedos. Abrir a minha bolsa retirando um batom na cor vermelha, e o passei em minha boca. Passei uma maquiagem rápida de modo a esconder as marcas do choro. E conferir mais uma vez no espelho... Essa sou eu! Uma mulher forte e guerreira. Que não vai se abalar por um homem que não a merece.
Guardei as coisas novamente na bolsa. Aprumei o meu corpo, e seguir na direção do bar.
Assim que entrei no local, avistei muitas pessoas sentadas com bebidas na mesa. Amigos em volta, sorrindo e se divertindo. E mais adiante, algumas pessoas dançando na pista de dança que tinha ali.
Ignorei todos, e seguir na direção do bar. Sentei em uma das banquetas, e vi um dos barmans vindo na minha direção.
— Boa noite moça! O que vai querer?
— Um Dry Martíni por favor!
— Agora mesmo!
Ele me respondeu gentil, e se virou saindo na direção das bebidas.
Mesmo não querendo. As imagens daquela mulher e Sebastian juntos, surgiam na mente. Senti uma frustração gigantesca. Uma raiva de mim mesma por ser tão ingênua. Uma imensa vontade de chorar. Mas não vou.
Senti uma aproximação. Levantei a minha cabeça, e vi o Barman na minha frente com a bebida que tinha pedido a ele. Apenas peguei o copo agradecida, e o virei com único gole. E vi a cara de espanto do Barman para mim.
— Mais uma dose, por favor!
Pedi e ele me olhou ainda mais surpreso.
— T-tem certeza moça?
— Tenho! Traga mais uma.
Vi a surpresa no olhar dele. Mas ainda, sim, ele foi em busca do meu pedido. Sei que não é uma boa combinação. Bebida e tristeza. Mas hoje não me importo com nada. Pois me sinto quebrada. Quebrada com a traição do homem que amo. Do homem que jurou me amar. Que fez planos comigo.
Mas hoje ela será o meu consolo. Hoje serei Eu, e a bebida.
Homem
Estou sentado na minha mesa. E quando olho na direção da porta, vejo passar por ela uma mulher belíssima de parar o trânsito. Ela tem a pele clara, cabelos cumpridos castanhos. Uma beleza de mulher.
E uma coisa eu asseguro. Vou fazer ela gemer a noite toda nos meus braços.
Sofia
Já estou no meu segundo gole. E ainda a amargura me sufoca. Senti alguém se sentar na banqueta ao lado da minha. E dizer algo ao Barman. Acho que ele o pediu por uma bebida.
Mesmo sem olhar. Eu pude sentir os olhos dele queimar sobre o meu corpo. Ótimo! Tudo que queria hoje. Só que não.
— Boa noite! Vejo que está sozinha, assim como eu. O que acha de se juntar a mim na minha mesa. E fazemos companhia um para o outro?
Era só o que me faltava. Um metido a galanteador.
— Não sou uma boa companhia hoje. Então agradeço o convite.
— Posso me tornar uma companhia por nós dois.
— Não obrigada. Prefiro a minha própria companhia.
— Tem certeza que prefere ficar sozinha? Posso ser uma excelente companhia!
Qual é a desse cara? Ele não para de insistir. E isso já estar me sufocando. Parece que não sabe receber um não. Olha que fui até educada com ele. Mas ele está pedindo por uma boa grosseria.
— Não estou afim. Então se puder me dá licença!
Peguei o meu copo, a minha bolsa. E segui na direção de algum outro lugar mais sossegado ali dentro daquele bar. Por sorte, encontrei uma mesa mais escondida. Onde eu tinha a certeza que não seria incomodada novamente.
Homem
Não sou acostumado a receber um não. E vou mostrar pra essa putinha, quem sou de verdade. Só preciso da hora certa, e do momento certo. E vou fazer ela ficar tão louca. Que vai me pedir de joelhos para fu*de-la de todas as formas possíveis.
E parece que o momento não vai tardar a acontecer. Pois a bonitinha acabou de pedir mais um drink, e saiu em direção ao banheiro. A oportunidade perfeita.
Vi o exato momento que o Barman voltou trazendo a bebida dela, olhou em todas as direções procurando por Ela. Mas como a bolsa dela está na cadeira. Sei que ele tem a certeza de que ela continua por ali. Ele deixou a bebida na mesa, saiu em direção ao balcão.
Preciso ser rápido antes que ela volte. E cauteloso para não ser pego no flagra. Vai ser apenas uma pílula. Não quero ela desacordada. Quero que ela apenas fique louca, a ponto de se entregar por si só. Só de pensar nela. Meu membro já está pulsando aqui dentro da calça.
Sofia
Voltei do banheiro, e avistei que minha bebida já estava na mesa. Me sentei, e fiquei ali apreciando o meu drink, enquanto olhava para as pessoas que ali estavam. Vi aquele homem que estava sentado ao meu lado me encarar, e sorri na minha direção. Mas o ignorei, voltei a minha atenção ao meu drink.
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