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Sobrevivência Há Alto Nível

só um dia normal

Gabriel Rivera caminha pelas ruas sombrias de um mundo desprovido de leis, onde a primitividade reina. Com as mãos nos bolsos e a cabeça baixa, ele está sempre alerta, consciente de que não pode confiar em ninguém. O dia amanheceu com um céu cinzento e frio, mas Gabriel não dá importância ao clima. Descendo calmamente as escadas em direção ao metrô, ele nota a escassez de pessoas nas ruas. A maioria prefere permanecer escondida, esperando por uma oportunidade de atacar.

Gabriel entra no trem e percebe a entrada de outra pessoa em um vagão diferente. Ele não se importa e escolhe um assento. Poucos minutos se passam até que ele aviste alguém do lado de fora segurando uma bazuca. O indivíduo dispara contra a cabine do trem, causando uma explosão e deixando-o sem controle, deslizando rapidamente pelos trilhos. Gabriel, impassível diante da situação, murmura: "Só faltava essa."

Enquanto os estilhaços de vidro das janelas quebradas voam por todos os lados, um homem avança pelo trem, vindo dos vagões da frente com uma metralhadora em mãos. Gabriel, rapidamente, se levanta e corre para os vagões posteriores, enquanto o homem armado dispara incessantemente. Durante a perseguição, o trem descarrila e fica pendurado de cabeça para baixo no último vagão, fazendo Gabriel e seu perseguidor serem arremessados de um lado para o outro. Gabriel segura-se em uma barra de ferro, enquanto olha para baixo e vê o homem se aproximando, sorrindo e dizendo: "Ainda não acabou."

Cansado de toda a situação, Gabriel responde com desprezo: "Você não morre, não é?". E assim, uma perseguição vertiginosa tem início. Gabriel tenta subir rapidamente para fora do trem, enquanto seu perseguidor o alcança, determinado a capíturalo. Quando Gabriel chega ao último vagão, quase alcançando a liberdade, o homem agarra suas pernas, provocando uma luta desesperada pela sobrevivência. Enquanto o trem continua deslizando perigosamente, Gabriel desfere vários chutes com mais força, até conseguir se soltar. Com agilidade, ele agarra uma porta solta e a usa para saltar para fora do trem. A porta cai e derruba o perseguidor, mas ele se segura rapidamente, determinado a continuar a perseguição.

...Gabriel, agora fora do trem, se encontra sobre ele, olhando para trás e dizendo com um sorriso: "Espero que você tenha tido uma vida feliz, idiota". Sem hesitar, ele salta em cima do trem para acelerar sua queda, e, em seguida ele sai do trem pra ponte rapidamente....

Gabriel caminha calmamente pela ponte. De repente, ele avista alguém à sua frente e o confronta, dizendo: "Foi você quem explodiu o trem? Quem é você?" A pessoa responde: "Eu sou o irmão do cara que você acabou de matar no trem. Me chame de Júnior. Sou eu quem vai te matar!"

Gabriel sorri de leve e responde: "Bem, não tenho tanta certeza se fui eu quem o matou. Ele não exatamente sobreviveu, não é? Mas obrigado pela calorosa recepção."

Júnior, fervendo de raiva, retruca: "Você é um idiota! Vamos resolver isso como homens!"

Gabriel ri e responde: "Você é quem começou essa confusão!"

Ambos assumem posições de luta, trancados em um impasse tenso, cada um esperando o outro dar o primeiro golpe. O ar fica carregado de antecipação, e os segundos se estendem como uma eternidade. Finalmente, Júnior se lança para a frente, iniciando um ataque rápido como um raio. Os dois lutadores se envolvem em uma troca feroz de golpes, seus punhos voando em rápida sucessão. Gabriel luta para penetrar na habilidosa defesa de Júnior, mas sua determinação alimenta cada um de seus movimentos.

Em um movimento rápido e poderoso, Júnior acerta um gancho devastador, lançando Gabriel pelos ares. Enquanto Gabriel se choca contra o chão, o impacto percorre seu corpo. Mas ele se recusa a ficar no chão. Utilizando o impulso da queda, Gabriel milagrosamente aterrissa de pé, evitando os ataques iminentes de Júnior com reflexos relâmpago. Com uma onda de adrenalina, Gabriel aproveita a oportunidade, manobrando rapidamente atrás de Júnior e executando um suplex perfeito. A força do impacto reverbera pelo corpo de Júnior, deixando-o incapacitado no chão.

O Atirador

Após derrotar Júnior, Gabriel continua seu caminho a pé em direção ao ponto seguro, o único lugar onde ninguém tenta matá-lo e onde ele pode usar as correntes que obteve para aumentar de nível. Júnior tinha várias correntes consigo, o que indica que ele derrotou muitos oponentes. Gabriel agora tem um total de 9 correntes, que ele poderá usar para seu avanço, mas apenas no ponto seguro. No entanto, o ponto seguro mais próximo está a um dia de viagem a pé.

Algumas horas depois, Gabriel está passando por uma rua no centro da cidade, onde vários carros abandonados estão estacionados. Ele procura por algum veículo que esteja funcionando quando, de repente, vê um lampejo de luz refletido no retrovisor do carro vindo de um dos prédios. Rapidamente, ele se abaixa e um tiro acerta o retrovisor. Gabriel rola para debaixo de um carro, tenso. Ele murmura: "Droga. Desta vez tive sorte!"

Ele rasteja por baixo de vários carros, tentando se esconder dos tiros. Chega perto do prédio de onde os tiros estão vindo, mas é uma área aberta. Gabriel teria que se arriscar a levar um tiro para sair dali. De repente, um carro se aproxima e quatro pessoas saem dele, dizendo: "Ela está lá em cima. Vamos matar essa desgraçada! Ela tem 20 correntes, vamos pegá-las antes que ela as troque por pontos. Vamos!"

Os quatro indivíduos entram rapidamente no prédio, atrás do atirador. Gabriel poderia pegar o carro deles e ir embora, mas se ele pegar essas correntes, somadas às que já tem, poderá alcançar o nível 20. Ele não poderia perder essa chance. Então, ele decide segui-los. Ao se aproximar dos homens, ele se esconde atrás de uma das paredes e ouve-os conversando: "...Eu, Paulo e Felipe, vamos pelas escadas. Lucas, você fica aqui. Se ela conseguir descer, você a pega."

Lucas compreende e responde: "Ok!" O líder do grupo diz: "Vamos!" e eles começam a subir as escadas. Aparentemente, todos estão armados, mas não com armas comuns, e sim com equipamento militar.

Gabriel puxa uma faca que está em seu coldre na cintura e se aproxima sorrateiramente por trás de um dos inimigos. Ele rapidamente cobre a boca do homem e o finaliza silenciosamente, garantindo sua corrente e pegando o fuzil que ele carregava. Em seguida, Gabriel começa a subir as escadas atrás dos outros. Alguns andares acima, ele está passando por um corredor quando uma das portas em sua frente se abre e Paulo aparece. Paulo vê Gabriel e atira, mas Gabriel é mais rápido e atira primeiro.

Os outros membros do grupo, que estavam mais à frente, ouvem os tiros e gritam: "Vai! Vai! Paulo foi pego!" Quando eles chegam, encontram Paulo caído no chão. Felipe verifica seu pulso.

Felipe, perplexo, verifica que Paulo não possui pulso e olha para seu líder com expressão triste, balançando a cabeça para indicar que ele não está mais vivo. O líder aponta para a frente, indicando que devem avançar. Mais adiante, em um dos apartamentos, Gabriel está escondido e sabe que está encurralado. Felipe começa a chutar todas as portas para verificar se há alguém escondido dentro. Gabriel percebe que o tempo está se esgotando e nota que as janelas do prédio estão quebradas. Ele se aproxima da beirada, olha para baixo e depois para cima, avistando um monte de fios pendurados que parecem vir do andar acima deles. Gabriel se agarra aos fios e se pendura neles, mas logo sente um vento forte e percebe que não é uma boa ideia ficar ali. Com muita dificuldade, ele começa a subir pelos fios, que parecem ser fios elétricos do andar de cima. Ao alcançar o topo dos fios, eles começam a se soltar, indicando que eram fios frágeis. Apesar das dificuldades, Gabriel consegue chegar ao andar de cima.

Gabriel, exausto, murmura: "Altura não é o meu ponto forte, mas tenho que subir rapidamente, tenho que chegar ao terraço." Determinado, ele começa a correr e subir as escadas rapidamente. Quando Felipe chega ao local onde Gabriel estava, percebe que não há mais ninguém ali e não entende para onde ele poderia ter ido. Ele pergunta ao seu líder, Felipe: "Será que ele pulou? Não há como ter sobrevivido." O líder responde: "Olha! Você vê aqueles fios ali. Eles não são muito resistentes, mas alguém poderia subir por eles. Vamos verificar os andares superiores, quem quer que seja, só pode subir, não pode descer sem passar por nós. Vamos subir as escadas sem pressa."

O Trato

Ao chegar no terraço, Gabriel não vê ninguém e, confuso, pergunta se o atirador já desceu. De repente, alguém faz um "psiu" em suas costas, e quando Gabriel se vira para olhar, leva uma paulada, caindo de joelhos, atordoado. Ele olha para a pessoa que o acertou e percebe que é a mesma que estava atirando nele do topo do prédio.

Rapidamente, Gabriel aponta a arma e diz: "Foi você, não foi? Sua idiota que estava atirando em mim." A pessoa responde: "Por acaso você está vendo mais alguém aqui?" Gabriel responde: "Aqui ainda não, mas estão subindo." Ela pergunta: "Você está com eles?" Gabriel responde: "Não! Eu costumo andar sozinho. Agora feche essa porta e tranque." Ela obedece: "Tudo bem, não precisa apontar essa arma para mim. Pronto, a porta está fechada."

...Gabriel pergunta: "Qual é o seu nível?" Ela responde: "19." Gabriel se levanta do chão, apontando a arma para ela, e ordena que ela coloque as correntes no chão, se afaste e vire de costas. Felipe chega, mas encontra a porta que leva ao terraço trancada. Ele tenta abrir, mas não consegue. Ele pergunta ao seu líder: "E agora?" O líder responde: "Se não podemos abrir, vamos explodir!" E grita: "Você está ouvindo isso, Bianca? Vamos explodir a porta. É melhor começar a rezar, porque não vamos te deixar escapar."...

Bianca fala para Gabriel: "Não temos tempo agora. Se eles abrirem essa porta, nós dois morreremos." Gabriel responde: "Não confio em você, mas você está certa. Ok, um acordo: metade das correntes são suas e metade são minhas. Isso ou nada." Bianca aceita: "Está bem! Metade é melhor do que nada."

Gabriel pergunta: "Como vamos sair daqui?" Bianca responde: "Eu tenho dois paraquedas. Veja, este é o meu, e o seu está logo ali." Gabriel, pensando consigo mesmo, questiona por que ela teria dois paraquedas se só há ela ali. Ele pega o paraquedas, vê que está vazio, percebe que foi enganado e corre para pegá-la antes que ela pule. Ela salta, e ele a agarra.

Bianca diz: "Me solte, seu idiota!" Gabriel responde: "Sua desgraçada, você pensou que ia me enganar." Bianca fala: "Se você não me soltar, nós dois vamos cair." Gabriel responde: "Então, nós dois vamos morrer, porque eu não vou soltar."

Eles fazem um pouso difícil, enquanto Bianca está enrolada nas cordas do paraquedas. Gabriel aponta a arma para ela. Ela se rende. Gabriel diz: "Você ia me deixar lá para morrer." Ela responde: "Você ia me trair." Gabriel retruca: "Mas depois que pulássemos." Ela argumenta: "Mas você ia!

Bianca responde: "Mas você ia me trair de qualquer maneira. Eu apenas fui mais rápida." Gabriel, irritado, insiste: "Me passe logo as correntes." Bianca responde de forma infantil: "Como uma criança birrenta, não é tudo meu, e não vou dar para ninguém!"

Gabriel então pergunta: "Aquele carro ali ao lado é seu?" Bianca pergunta: "Sim, por quê?" Gabriel solta uma risada irônica. Algumas horas depois, Gabriel está dirigindo e pergunta a Bianca, que está amarrada no banco de trás com um pano na boca para não falar: "Está confortável no banco de trás?" Bianca resmunga, incapaz de responder.

Gabriel diz: "Fique feliz, pois eu deveria ter pego todas as suas correntes, mas um trato é um trato, meio a meio."

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