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A Garota Das Pedras E O Seu Lindo Amor.

Antigo sitio, perda do irmao.

Eu sou Dayana Lima, tenho dezoito anos, sou branca, um pouco queimada de sol, acabei ficando morena clara, por viver na beira de um lago, ou ajudando os meus pais no sítio, onde os meus pais são caseiros(empregados), desde dos dez anos.

Tenho um e sessenta e oito de altura, olhos verdes, cabelos castanhos-claro, na altura da cintura, meus olhos e cabelos, são da cor do meu pai.

Imagem da ‘internet’.

Eu nos meus momentos no lago.

O meu irmão, tinha a cor dos olhos iguais o da minha mãe, só o cabelo que era castanho-claro igual ao do meu pai.

Imagem da ‘internet’.

Meu lindo irmão: Dário Lima.

O meu pais trabalham neste sitio como caseiros, ele cuida da area externa da casa, cuida dos animais, do jardim e do gramado, da horta, das arvores de fruta, mantem tudi organizado e limpo.

Imagem da ‘‘internet’

Meu pai: Pedro Lima.

A minha mãe, cuida da area interna da casa, mantendo sempre limpa e pronta para receber os patrões.

Imagem da internet

Minha mãe: Joana Assis Lima.

Os patrões, nao vivem no sítio, so vem nas férias, ou algum feriado prolongado, quando estão aqui ela cozinha para eles.

Quando eles não estão aqui, ela ajuda meu pai na área externa da casa.

Eu desde que mudamos para esse sitio, estudo de manhã, e ajudo meus pais em tudo, e não tenho coisas para fazer, vou na beira do lago achar pedras e trago para casa a mais bonita que achar.

Toda a vez que vou, trago uma que acho linda e especial, ela é única.

Ganhei uma atenção especial, pelas pedras comuns, depois que meio-irmão deu-me uma pedra linda, que havia achado no fundo do lago do antigo sítio em que os meus pais trabalhavam como caseiros, desde que nasci.

Ele dava uns mergulhos depois que ajudava o meu pai, e foi em um desses que achou a pedra.

Ela era uma pedra comum, mais era muito bonita.

Ele deu-me a pedra e disse: Day, essa pedra é linda e dei um nome para ela, adivinha qual?

Eu disse: não sei qual foi?_ Ele falou: dei o nome de pedra dos sonhos, e vou dar a você, cuide dela, um dia quando estiver indecisa o que quer ser olhe para esta pedra, saberá qual é o seu sonho.

Porque o meu é fazer faculdade de veterinário e ajudar o pai e a mãe, e comprar um lugar lindo para eles viverem sem serem empregados, esse é o meu sonho, eu ja tenho quinze anos estou ja estou no primeiro ano do ensino médio.

Logo irei para a faculdade, você cuida deles ate eu voltar promete.

Eu prometi-lhe, e guardei aquela linda pedra na minha mochila de escola, e carregava sempre comigo.

Imagens da ‘internet’.

Era uma pedra ela tinha o tamanho de uma laranja, ficava na mochila.

Eu estudava numa escola do sítio visinho, onde a dona era uma professora, morava e recebia do município para dar aula para a criança em período de primeira a quarta série.

O meu irmão, ia cedo para a escola da cidade, onde cursava o ensino médio, ele pegava uma (carro) que a câmara municipal mandava era semelhante a uma van de dez lugares, ela passava as seis e meia da manhã e voltava a uma hora da tarde, com os alunos na maioria adolescentes, tinha uns oito alunos ao todo.

Um dia recebemos a notícia que a van que traziam os alunos haviam sofrido um acidente, e três alunos e o motorista estavam em estado grave.

Na volta para casa, um caminhão, bateu na van, onde ela capotou, e todos tiveram ferimentos, mas quatro, tiveram ferimentos graves, e corriam risco de vida.

O meu pai e a minha mãe quando receberam a notícia, por um funcionário da prefeitura, que um desses que estava em estado grave era o meu irmão, os meus pais ficaram sem saber o que fazer, a minha mãe chegou a passar mal.

Fomos para a cidade o mais rápido, possível, com aquele funcionário que estava ali para nos levar até o hospital.

Ao chegarmos tivemos a notícia que ele havia sofrido traumatismo craniano, e era muito grave o seu estado, onde na manhã seguinte faleceu, nos ficamos arrasados.

Eu sofri com a perda do meu irmão, ele era mais que um irmão era um anjo que tinha a maior paciência para me ajudar nas minhas lições.

Era ele que me ensinou a nadar no lago, escondido da minha mãe, éramos amigos, ele tinha maior cuidado comigo, falava que eu iria namorar só depois que estivesse com dezoito.

Depois do enterro, que também foi o enterro do motorista, era os dois que estavam na frente, que não resistiram.

O motorista era um senhor aposentado, que prestava serviço a prefeitura da cidade, que deixou, dois filhos já adultos casados, ele era viúvo.

Ele era um senhor alegre, todos chamavam tio João da van, e conhecia todos ali da região, era muito querido, já fazia cinco anos que trabalhava de motorista, carregando os jovens.

Os outros dois que estavam em estado grave, foram se recuperando, e dois meses depois deixarão o hospital, os outros tiveram braços quebrados, ou perna, arranhões, cortes.

O motorista do caminhão, não teve ferimentos, ele prestou depoimento na esquadra de polícia sendo liberado, vai responder em liberdade.

Ele perdeu a direção, e mesmo tentou tira, onde só resvalou na van, ele disse que se não tivesse conseguido todos estariam mortos inclusive ele.

Mas perdemos o nosso lindo irmão, os dias depois do velório e enterro, foram difíceis, todo o lugar que olhávamos sitiamos a sua falta.

A minha mãe, abraçava-me e falava para mim quando eu chorava pela falta dele.

Joana: isso filha pode chorar, logo essa dor que sentimos vai diminuir, e vamos passar, o seu irmão foi um anjo que Deus nos deu, mas agora o chamou de volta, Deus Sabe o que faz, as vezes não entendamos o por que, ficamos tristes, mas ele sabe o que faz.

Eu, sei que ela era forte, mas sempre a peguei a chorar no quarto ajoelhada.

O meu pai, eu via ele triste cabisbaixo, não chora perto da gente, mas ao longe eu via-o enxugando as lágrimas, eu sabia mesmo com o meu dez anos, que ele sofria muito.

E concertesa chorava muito escondido, a noite antes de dormir eu ouvia a orações dos dois agradecendo por tudo, e ouvia falar que Deus era maravilhoso, eu sempre ia, até eles e participava da oração.

Um mês depois meu pai conseguiu outro trabalho, outro sítio que se chamava Sítio das pedras.

Contudo, perto da cidade, e mudamos, era um lugar muito bonito, mais bonito que o outro sítio antigo, dava para ir a pé para à escola, eu estava no meio do ano da quarta série, e foi onde tudo mudou.

Fui arrumar a mochila, por que iria para uma escola diferente, os matériais, talvez fossem os mesmo, mas iria ajeitar a mochila.

E, no fundo da mochila achei a pedra que o meu irmão havia-me dado, ele deu-me a sua pedra dos sonhos, agora vou sonhar o sonho dele ou o meu, mas não sei ainda, só sei que prometi cuidar dos meus pais, para o meu irmão, e vou cumprir.

Nos primeiros dias o meu pai e a minha mãe, levavam-me, de manhã para a escola, todos de bicicleta, éramos uma família unida, eu sentia-me muito amada e feliz, sentia falta do meu irmão, mas precisava seguir.

Até que comecei a ir de bicicleta sozinha, o meu pai havia comprado (três) bicicleta usada, e eu aprendi a andar, muito bem.

Ao chegar em casa, ajudava a minha mãe, depois pegava o meu caderno de desenho com um lápis e uma borracha ia sentar perto do lago, onde comecei a achar pedras, guardava a mais bonita e que me encantava, eu guardava e levava para casa.

Eu sentava desenhava um pouco, depois começava a jogar pedras na água, assim como o meu irmão ensinou-me, e comecei achar pedras.

Como eu sentia falta do meu lindo irmão.

Imagem da ‘internet’.

Ficava um tempo, brincando só, depois voltava para casa, com a pedra escolhida.

Levando as pedras para a professora.

A nova escola diferia, havia crianças de várias clases sociais, estudavam ali, por que apesar de ser da prefeitura, era uma boa escola.

Só os bem cheios de muito dinheiro que pagavam escola particular para os filhos, digo os de alta sociedade, fazendeiros ricos.

Ai mandavam para a cidade grande para terminar os estudos.

Eu fazia parte da classe pobre e assalariada, mas acho que a minha maior riquesa era primeiro, Deus, segundo meus pais, e terceiro poder desfrutar de uma beleza sem igual daquele sitio, principalmente ficar na beira daquele lago, eu julga riquesa dessa maneira.

Era a inocência de criança, meu irmão quado conversavamos ele falava, Day, quando for para a outra escola, não ligue para o que eles irão falar ou fazer, o que importa e você ser sempre quem você é, isso é o importante.

Eu não entendia o porquê daquelas palavras, mas, agora estou a entender bem,e ele deve ter passado pelas mesmas coisas.

Era a diferença de tratamento de quem tinha dinheiro, e quem não tinha, na escola não seria diferente.

Mas eu não ligava, eu comecei a colecionar pedras, e quando ia para a escola eu mostrava para a professora o achado do dia anterior, e o dia que eu não achava uma bonita, eu não levava, apenas guardava na coleção.

Os alunos começaram a colocar nomes em mim, que era a menina das pedras, ou doida das pedras, ou a lunatica, as vezes me chamava de fred frinkston, a era das pedras, outra de pedrita, ou a pobretona das pedras.

Uns por gozação, outros por que iam apenas no movimento de outros, e uns que perguntavam o por que das pedras?

Eu no começo, expliquei, fiquei brava, brava vontade bater em todos, mas lembrava do meu irmão, e procurava relevar.

Mas o bullying, era constante, as vezes, até extrapolavam, levam pedras e colocam na minha cadeira, ou até jogavam em mim na saída, mas tudo foi passando, eu continuava a ir na beira do rio, eu fazia uns desenhos, que para mim eram as joias que faria com cada pedra encontrada.

Os anos foram passando eu já estava para completar o ensino fundameltal, e iria entrar no ensino médio, que queria fazer faculdade de desenho de jóias, minha mãe, chamou o meu pai e disse:

Joana: Pedro, a Day, está querendo fazer faculdade de desenho de joias, o que você acha?

Pedro: filha esse é o seu sonho, se for vamos continuar a guardar dinheiro, para que possa te ajudar a conseguir a realizar os seus sonhos minha princesa.

Nós estavamos guardando para o seu irmão ir a faculdade, mas você sabe o que aconteceu, acabei usando um pouco para enterrar o corpo dele.

Sei que ele ficaria contente se eu desse a você o dinheiro, vou começar a guardar mais para você realizar o seu sonho.

Estude, se empenhe em fazer o seu melhor que conseguirá.

Joana: Sim, Day, por que cada pedra que você trouxe, tem um desenho que você fez, e sempre vejo que cada dia, tem desenhos mais bonito, e se você se tornar uma pessoa que desenha joias, eles iram gostar muito das suas criações, eu confio em você que será a maior desenhadora de joias desse país.

Dayana: eu fiquei muito feliz com aquelas palavras da minha mãe, era tudo que precisava, para me esforçar mais ainda.

A minha mãe me fez uma pergunta?

Joana: Day, você, fez um desenho de joia para cada pedra, o por que aquela que fica em uma caixa separada ainda não tem um desenho junto dela? Só tem o número um nela.

Day: mãe, por causa daquela pedra é que comecei a colecionar pedras, e quem me deu, deu até nome à ela, e disse que era a pedra dos sonhos, mãe foi o meu irmao que me deu duas semanas antes do acidentes.

Eu guardei, com carinho e vou desenhar um conjunto e usar ela para a peça.

Fiquei com a voz embargada, e acabei, deixando uma lágrima rolar, minha mãe também deixou umas lágrimas, mas logo abriu um sorriso e disse:

Joana: seu irmão era lindo, não só por fora mas também por dentro, ele era um anjo, sabe ele tinha muitos sonhos, mas passou para você, acho que ele sentia que os sonhos dele não iriam se cumprir.

Agora você, está sonhando o sonho dele, que era ver você, feliz.

Então, seja feliz minha menina, não deixa ninguém fazer você sofrer.

Você merece ser feliz, e não pense ao contrário, por favor.

Dayana: depois da conversa com meus pais, eu comecei a focar mais nos estudos, e melhorei bem as notas, mas não deixava de ir até o rio, e escolher as pedras, e sempre achava uma linda para guardar.

A minha mãe falou que logo eu iria ter que dormir na sala e dar o quarto as pedras.

Mas eu organizava tudo, e sempre tinha espaço para mais uma.

Imagem da internet.

Eu sei que tinha muitas pedras, mas todas já tinha um desenho, e cada uma era especial e tinha um desenho, era um desenho que precisava ser melhorado.

Mas depois que eu for para a faculdade, vou melhorar todos os desenhos.

Imagem da internet.

Essas eram as mais lindas, e sempre vou procurar mais, se acaso não conseguir fazer um desenho para cada uma delas, vou fazer um canto especial para colocar todas elas.

Ensino médio, onde tudo continuou.

Os anos foram passando terminei o ensino fundamental e comecei o médio.

O ensino médio não foi muito diferente, porque todos os alunos foram para o médio e praticamente todos se conheciam, e eu continuava a ser a garota das pedras, ou a pobretona das pedras.

Eu sempre cuidando da minha vida e não me importando com que eles falavam ou fazia, eu já tinha dezasseis anos, e comecei a procurar um emprego para ajudar a guardar dinheiro, para o meu curso.

Procurei e logo encontrei numa mercearia, eu fazia de tudo, desde limpar a loja, até ajudar a descarregar as compras.

Eu gostava, era útil, eu estudava de manhã, e a parte da tarde eu ia trabalhar até as cinco da tarde na mercearia, não ganhava muito, mas já ia a depositar na minha conta, para na hora de pagar a matrícula e a mensalidades, e conseguir realizar o meu sonho.

As vezes chegava tarde em casa, se estivesse claro eu dava uma volta rápida, entre as pedras do lago, encontrava uma pedra e voltava para casa, não demorava muito, por que escurecia rápido, as vezes minha mãe junto com meu pai vinha me encontrar, por que estavam preocupados.

Os meses foram a passar, eu já estava a cursar o último ano do ensino médio, logo apareceu um garoto na escola, ele veio trasferido, ele era lindo.

Fiquei de boca aberta com o rapaz, e como muitas outras garotas, acabei-me apaixonando por ele, onde vi ser um riquinho mimado, e que só tinha valor para ele, se tivesse dinheiro.

Na cidade havia algumas garotas com condições financeiras boas, filhas de família rica, ou de classe média alta.

Eu como muitas da escola, fazíamos parte da classe pobre, assalariado, então, sem hipótese daquele garoto se quer olhar para nós.

Eu trabalhava, não ligava para roupas ou sapatos, queria era guardar para a faculdade, e o principal era seguir firme e ir para a faculdade, esse era o objetivo, e sabia que aquela paixão, era platónica.

Não ficava pensado no lindo garoto já sabendo que as hipóteses dele se quer olhar para mim, eram zero.

Ainda mais com a minha fama de lunática, ou a pobretona das pedras, ou garota das pedras e isso as vezes irritava-me, mas acabava a deixar de lado.

No fundamental, logo que mudei de escola, arrumei uma amiga, e sempre andamos juntas desde que nos conhecemos.

O nome dela era Shirley, eu gostava de mais dela era como se fossemos irmãs, e ela sempre dava umas palavras de consolo.

Shirley: não fique triste Day, vocês era grande e muitos vão observar o seu brilho, e todos que ficam a fazer isso com você, vão ter que olhar-te e dizer, é a garota das pedras conseguiu, além de linda ricaça, kkkk.

Dayana: nos davamos risada, e continuavamos a sonhar.

Shirley, queria fazer faculdade de medicina, e seus pais também, estavam empenhados para que ela fosse para a faculdade.

O dia que o garoto chegou, ele foi mandado para a minha classe e passou a sentar do meu lado esquerdo, ele evitava olhar para mim, na hora que ele entrou na sala, o nosso olhar cruzou-se, mas disfarcei e continuei a olhar no livro, fazendo de conta que era um rapaz normal chegando, o meu coração bateu rápido, mas procurei não dar a mínima atenção a presença dele, a professora começou a chamar a frente para apresentar um projeto, não demorou muito foi a minha vez, mesmo com as pernas tremendo falei o que precisava, e que tudo dependia aquela apresentação.

E apresentei foi ótimo, a professora elogiou, eu voltei para o meu acento, ao chegar perto escuto a conversa do garoto com um colega.

E falou: até que é bem bonita, mas é pobre, ai o outro garoto já conhecia a minha fama falou:

Garoto: ela além de ser pobre e meio doida ou lunática, vive no lago, colecionando pedras.

Garoto recém-chegado, falou:

É bom eu saber, quero distância, eu ouvi e fiz que não foi comigo, fiz o que a professora pediu, apresentei o trabalho que fiz sozinha.

Logo foi chamado outro aluno, eu fiz de conta que aquele garoto mimado, não, existia.

Me sentei e comecei a prestar atenção na apresentações seguintes.

Ele de vez enquando me olhava, mas disfarçava.

O nome do garoto mimado, era Igor Molina, no intervalo fiquei a saber dele enquanto estava a usar o casa de banho, as garotas falando, que ele veio para essa escola como castigo, que ele estava numa escola particular.

Mas não levava a sério o estudo, o seu pai fez ele voltar e terminar numa escola da prefeitura.

E que não gostava de pobre, porque todos que se aproximava dele, eram interesseiros, então eu não chegava perto.

Por que sempre ouvia comentários, que faziam os ricos, que pobreza pega, e para não pegar é melhor manter distância.

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