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Lua Nova Cheia De Amor

capítulo 1 Apresentação

O meu nome é Luana, poderia ser Lua, tenho um encanto todo especial pelas noites enluaradas com o céu cheio de estrelas se encontrando com o mar. Que paisagem!

Em muitas ocasiões saio de casa com o nascer do sol e fico a observar o encontro amoroso do sol com a lua, então as estrelas se retiram a brilhar tendo o seu brilho ofuscado pelo sol que brilha forte feliz com esse encontro tão lindo e rápido. Então só lhe resta dourar os nossos corpos. Que trio! Amo muito a natureza! Agradeço todas as manhãs por esse presente maravilhoso que Deus nos proporciona!

Adoro o mar, gosto do barulho das ondas como a brincar com os seus expectadores, banhistas, surfistas e pessoas que nem eu!

Depois dessa explanação romântica você deve pensar que eu sou uma pessoa com pouco para se ocupar e então se perde na contemplação do céu e do mar, mas não é bem assim, trabalho bastante, danço muito nas horas vagas, e beijou muito na boca quando encontro alguém especial, alguém que me encante como a lua e o sol. Que tenha a malemolencia das ondas do mar em noites calmas. Que como o sol se esconda com a chegada da lua carregada de estrelas, mas fique de olho sempre esperando uma mudança cósmica e o reencontro esperado. Gosto de ser assim livre, como a brisa, leve como a pluma e feliz!

Essa sou eu, que apesar de tudo isso sonho encontrar o meu homem especial, o meu sol, minha estrela guia.

Estou agora no meu estressante trabalho no restaurante da minha família, que no horário do almoço costuma bombar. UFA! Estou no meu limite,e o garçon veio me pedir ajuda com um cliente que teimava em pedir um prato que estava no cardápio, mas não estava disponível nesse dia.

— Senhor, o meu nome é Luana e sou gerente do restaurante. Em que posso ajudá-lo? — Indaguei furiosa, mas contida. Escondendo o meu mau-humor com um sorriso

- Moça se você me apresenta um cardápio sem nenhum aviso de que o prato sugerido foi descontinuado temporariamente eu tenho todo o direito de exigir que me seja servido.- Insistiu o homem.

— O senhor tem toda a razão. Vou recolher os cardápios e colocar um aviso sobre o prato faltante. O senhor gostaria de escolher outro prato por conta da casa? — ofereceu solícita.

— Porque você pensa que devo comer de graça? Acaso passou pela sua cabecinha que eu estou tentando não pagar a conta? — Respondeu zangado.

— Não, de forma alguma. O que eu pensei realmente foi oferecer-lhe um almoço como agradecimento por nos alertar sobre o cardápio. Nenhuma intenção de ofendê-lo. — retratou- se.

— Tudo bem! — Então vou mudar o meu desejo de comer lagostas e vou aceitar a sua sugestão! - disse finalmente.

— Não se arrependerá posso garantir! — disse afastando-se de volta ao seu posto.

Dirigiu-se ao bar e comentou com barman sobre o cliente pediu que lhe preparasse uma bebida muito caprichada que seria o complemento do prato servido.

— Quando terminou de almoçar o cliente chato pediu a conta e diante da recusa dela em receber o valor da refeição, disse que foi muito bem servido e o atendimento foi nota dez.

— Ela agradeceu polida. Ficou a observar o homem na saída e verificou ser um homem ainda jovem e até bem atraente não fosse o mau-humor. Qual a cor dos seus olhos? Ficou a pensar?

Então entre um problema e outro, o dia foi passando, e ao sair do restaurante correu para academia onde malhou bastante e depois entrou na aula de dança onde relaxou toda a tensão acumulada fazendo as coreografias. Dançar, dançar era tudo, ela se sentia leve, solta, quase como se tivesse asas.

— Lua, vamos dançar na praia? É noite de lua cheia e o céu está claro e muito lindo.

- Vou para casa tomar um bom banho e descansar. talvez a gente se encontre depois na praia. - Disse para sua amiga.

Aquela noite o céu não tinha estrelas, e a lua estava escondida atrás das nuvens. Entao o melhor a fazer era dormir e esperar o amanhecer!

Durante a noite caiu uma chuva fina, daquelas que ficam dias assombrando os amantes do sol e da lua.

— Que fazer? A natureza também fica triste e chora. Sem contar que se faz necessária essa chuva para que as plantas revivam e comemorem. É isso, a natureza estava cuidando das matas, plantas e árvores, depois viriam os dias ensolarados e as noites quentes de verão.- consolou-se a nossa Luana.

Durante a semana toda, apesar da temperatura alta, continuou a chover e a lua permanecia escondida atrás das nuvens. Entao naquela noite ela resolveu dançar na chuva. Estava usando um vestido longo, um decote generoso, a saia rodada e os pés descalços. As botas estavam nas suas mãos e a bolsa ela deixou no carro. Desceu para a areia da praia e saldou os seres da natureza, a lua e as estrelas, o Deus sol.

Reverenciou o criador de todas as coisas, o senhor do universo, e cantou para eles e dançou na chuva sem preocupar-se com a plateia que a julgava louca de pedra. E rodopiou no seu bailado até cansar. Então agradeceu aos seres de luz que a acompanharam nesse balé e voltou para a calçada totalmente encharcada. Os cabelos longos pingando. Jogou as botas no carro, torceu as roupas para tirar o excesso, depois os cabelos, entrou no carro e partiu feliz para sua casa.

Tudo isso aconteceu sob os olhares de alguns frequentadores dos quiosques e uma pessoa em especial, que apesar de não ter lhe reconhecido achou aquela mulher muito louca e interessante.

— Essa mulher é maluca? — indagou ao dono do quiosque. — Dançar na chuva não me parece nada normal! — disse curioso.

— O mundo está cheio de gente louca e essa é uma delas! — confirmou o dono do quiosque sorrindo. — Ela vem sempre com um grupo de malucos e eles cantam e dançam para o universo!

- Quero conhecer essa mulher! - pensou intrigado.

Enquanto isso Luana entrava em casa feliz da vida e se despia da roupa molhada, cantarolando no seu banheiro.

capítulo 2 Dormindo com os anjos

Lua como gosta de ser chamada, após o banho bem gostoso e quentinho, enfiou- se no pijama e foi secar os cabelos. Depois verificou que os pais ainda estavam no restaurante, trabalhando. Então ligou a TV para assistir uma novela que costumava acompanhar, assistia pelo menos duas vezes na semana. Preparou um sanduíche e quando terminou estava com os olhos pesados.

Fez a higiene oral e após a sua oração de agradecimento pelo dia maravilhoso que viveu caiu na cama e adormeceu imediatamente. Essa nunca teve insónia, todas as noites dormia com os anjos e acordava sempre feliz e bem humorada.

Naquela manhã estava especialmente feliz e o seu sexto sentido lhe dizia que logo saberia o porquê dessa alegria toda no coração.

Tomou o café da manhã com os pais e saiu feliz, finalmente o sol estava de volta. Cabelos soltos, pouca maquiagem, um vestido azul-turquesa, midi, botas cano curto, blazer azul-marinho, e lá se foi. Nunca ligou para combinar roupas e calçados, vestia- se como lhe agradava. Gostava muito de usar botas, principalmente no outono e inverno. As suas bolsas eram sempre grandes, pois gostava de ter espaço para alguma compra.

No restaurante revisou o cardápio para evitar problemas com clientes chatos como aquele que quase a tirou do sério. Depois foi organizar o salão e o bar. Verificar a quantidade e qualidade das bebidas que seriam servidas aos seus clientes. Fazer a lista de novos pedidos tanto para a cozinha quanto para o bar. E quando as portas foram abertas não poupou sorriso para os clientes. Tratava a todos com respeito e atenção.

Então por volta das quatorze, horas o garçon a chama para ir até o salão, pois um cliente quer falar pessoalmente com ela. Ela prontamente vai ao encontro do cliente e se depara com o mesmo homem que quase a tirara do sério. Dessa vez ele queria agradecer pelo tratamento dispensado pelos seus colaboradores e elogiar a refeição servida, pelo capricho e delícia da comida.

— Muito obrigado pelos elogios, mas a nossa obrigação é servir sempre o melhor e da melhor maneira possível. O nosso pessoal é qualificado.

— Vou repassar para nossa equipe, o seu elogio e certamente todos ficaremos felizes por sua presença no nosso estabelecimento. — Disse em tom profissional. — Continue nos prestigiando!

Desejo-lhe uma boa tarde! — concluiu e afastou-se

O cliente ficou a observar o caminhar leve daquela mulher, trabalhadora e eficiente. Era bonita sem exagero, corpo magro malhado, bumbum firmes, pele clara sem ser branca, os cabelos estavam presos num coque. Uma mulher bem interessante.

Qual seria o seu nome? Como viveria fora do trabalho? Voltaria outras vezes até conhece-la melhor.

Luana reuniu o seu pessoal e falou sobre os elogios recebidos, por conta disso, ela pessoalmente, engordaria a caixinha deles da semana. Esse era um hábito dela, sempre premiava o funcionário do mês com um passeio ou dinheiro no valor do passeio.

Aquele final de tarde, recebeu isso pais que chegavam para o turno da noite. Quando saiu do restaurante com os funcionários do primeiro turno não percebeu que era observada. Despediu-se do grupo na rua e foi pegar o seu carro no estacionamento. Quando saiu foi seguida até a academia onde fazia dança e treinava. Permaneceu na academia por cerca de duas horas. E saiu acompanhada de dois amigos, um casal que participava do seu grupo de saudações com danças e rituais na praia.

— Ontem dancei muito na praia para agradecer a mãe natureza por seu trabalho de renovação constante. — disse com aquele sorriso de sempre.

— Olá Fernando! — Cumprimentou o amigo que surgiu do nada. — Eu conheço essa moça! — ele disse a puxar conversa. — E a sua namorada?

— Não, mas é uma querida amiga! — Respondeu.- Que faz por essas bandas? — indagou. — Essa aqui é a Sabrina minha namorada! — apresentou.

Lua então entrou na conversa com a amiga e logo resolveram esticar a conversa num barzinho próximo.

— Caramba! Malho para ficar filé e venho me entupir de Chopp e petiscos! — Reclamou a Sabrina! — E todos acharam graça

— Luciano você vai ficar no Rio até quando? — indagou o Fernando.

— Estou no Rio a dois meses e devo partir novamente dentro de quinze dias talvez. — Respondeu a olhar diretamente para Luana.

— o nosso amigo é Diretor-executivo de uma grande empresa então não tem muito tempo para os amigos. — Reclamou Fernando.

— Infelizmente é verdade, mas podemos nos encontrar sempre que eu voltar para o Rio de Janeiro. Pelo menos para um cafezinho ou um jantar no restaurante dessa moça. — disse a piscar para ela.

A conversa se alongou e logo já passava das dez horas da noite.

— Pessoal vou-me retirar agora! Tenho um compromisso.- Disse a sorrir. — Prazer-te conhecer fora do meu trabalho! — Disse ao despedir-se do novo amigo — Boa noite para todos! Boa noite! Iluminado para o nosso amigo Luciano! Muita luz e paz para todos!

— Posso-lhe acompanhar até o seu carro? — indagou protetor.

- Pode sim, mas não se preocupe, estou acostumada! - Disse.

Luciano a acompanhou até o seu carro e na despedida trocaram beijinhos no rosto. Então ele perguntou se poderiam se ver no dia seguinte fora do seu trabalho. Estava interessado nela e não poderia perder tempo. Logo regressaria para

São Paulo onde ficava a sede da empresa.

— ok! Podemos nos encontrar nesse mesmo horário de hoje na saída da academia Que tal?

— Está ótimo! Então está marcado para amanhã as oito da noite. — quando se despediu dela o seu coração batia forte. Porque será? — Indagou-se?

— Luana também achou o Luciano bastante atraente. Achou engraçado só ter notado isso agora. Ele já chamara a sua atenção por duas vezes no restaurante, e na ocasião do primeiro encontro ela ficou muito irritada com ele. Na segunda vez ele foi fofo, elogiou a comida, o atendimento e saiu com um até amanhã.

Então se encontraram por acaso na mesma noite, e agora teria um encontro na noite seguinte com esse cara.

Agora só me resta terminar a noite dançando para os Deuses do amor e do universo!

capítulo 3 O encontro com a lua

Na manhã seguinte ela estava sentada numa pedra quando o sol chegou e a lua recolheu-se sob aplausos e canções. Então, ela dançou para o Sol em agradecimento. Durante o seu ritual de orações pediu ao Deus do amor que o seu encontro fosse o melhor do dia.

Depois retornou para casa, tomou o seu banho e foi trabalhar. O dia no restaurante, como sempre foi bastante agitado. E quando saiu do trabalho foi malhar na academia. Quando saiu da academia estava energizada, e foi para casa se preparar para o encontro com o Luciano. Esqueceu o local do encontro. Sorriu muito por não lembrar o local do encontro, então decidiu que ficaria no quiosque da sua preferência até o horário marcado e se ele não aparecesse dançaria para a lua e se divertiria da mesma forma.

Arrumou-se com esmero, tomou o seu banho de sais, vestiu uma roupa que a deixou elegante, mas não chamativa. Na verdade, parecia uma cigana. Cabelos soltos cobrindo os ombros, blusa branca com mangas deixando os ombros descobertos, saia preta com estampa rodada, botinhas de salto. Nos braços pulseiras, nos dedos anéis. As unhas impecáveis. No pescoço colares ciganos.

Pegou o seu baralho e tirou uma carta, e veio os enamorados. Caramba! Esse cara está interessado, mas está dividido. Sacudiu os ombros e sorriu, eu só quero beijar muito, então não importa se ele tem outra pessoa em algum lugar esperando. Essa noite ele é meu crash e vamos fazer o que nos der alegria e prazer!

Pegou o carro e foi para praia encontrar o seu boy no quiosque. Tomou uma água de coco e ficou a observar o movimento. Quando eo seu crush chegou, ela o recebeu com um sorriso aberto e ele ficou surpreso com a aparência dela.

— Está muito linda! Parece uma cigana! — Ele disse e a beijou no rosto. Naquele momento ambos sentiram uma corrente de pura energia que os atraia para os braços do outro.

- Onde vamos agora?- Ela indagou. - me leva para um lugar onde eu possa ver o brilho das estrelas e a luz da lua! - Disse no ouvido dele.

Então Luciano percebeu que ela era a mulher que dançava na chuva. Sorriu da sua descoberta. Deu a mão para sua linda cigana e foram pegar o seu carro estacionado mais a frente.

— Você pode escolher o roteiro, tenho certeza que vamos ficar muito bem. — Disse fazendo uma carícia no seu braço. E novamente veio aquela corrente de eletricidade que os atirou nos braços um do outro.

- Nossa que foi isso! — disse quando conseguiram desgrudar os lábios e continuaram os amassos.

- Calma minha linda! Vamos sair daqui antes que a gente seja preso por atentado ao pudor ou seja lá qual for a lei! - disse sem soltá-la. - Vamos para algum lugar mais discreto.

Que mulher é essa? - pensou dirigindo com ela sentada a moda indiana a seu lado. sentia uma vontade irresistível de toca-la, mas resolveu que só o faria com consentimento e no lugar apropriado.

- Onde você quer que eu a leve?- indagou sem olhar para ela. Se a olhasse seria atraído para os seus braços e poderia haver um acidente. - Luana você tem algo que me atrai como nunca aconteceu com nenhuma outra! - Disse com aquela corrente de pura eletricidade percorrendo o seu corpo sem ele ter controle da sua ereção. O seu corpo ansiava pelo dela.

Luana também estava surpresa com a reação do seu corpo que também ansiava pelo dele. Caramba! Nem conheço esse homem direito e sinto-me atraída por ele como se fossemos velhos amantes. Ela sugeriu uma praia onde poderiam namorar e ter a lua por testemunha. Precisava dessa aprovação!

Quando ele estacionou, ela saiu do carro e o convidou para segui-la.

— Vamos tirar os sapatos, eles aprisionam os pés e eu gosto de liberdade! — Ela disse a segurar a mão dele, e rum rodopio colou os seus corpos excitados, e beijaram — se com muita volúpia, as línguas fazendo um bailado, e os lábios famintos não conseguiam se desgrudar. A eletricidade não permitia que se desgrudassem. !

— Lua você está no controle, se não me pedir parar a gente vai acabar transando — disse totalmente ereto e ela não teve como pedir para parar, ao contrário disso ela incentivou-o a continuar e não saberia dizer quando a lua começou a se esconder e as estrelas deixaram de brilhar, ela entregou-se totalmente aos anseios do seu corpo, e quando tudo se aquietou, percebeu que a eletricidade continuava presente. Voltaram para o carro cansados e saciados, mas ela precisava dançar para a sua amiga lua e as estrelas que brilhavam no céu! Era hora da despedida, no horizonte, a lua estava no seu encontro amoroso com o sol que devagar se despedia da sua amada. Então ela dançou e cantou em homenagem à lua, as estrelas, o sol e o universo em agradecimento pela noite de amor que ainda não terminara.

Luciano a contemplava durante a sua dança e admirava a sua voz enquanto ela cantava para ele também. Ela terminou a dança beijando os seus pés, e ao ser erguida por ele voltou aos seus braços, cheia de um fogo que ardia no seu interior e aquela eletricidade ao toque dos seus corpos. Recomeçaram os amassos e beijos.

— Não consigo entender porque não quero te deixar em casa e ficar longe de você por algumas horas. Parece que somos uma única alma. Será isso o que chamam de alma gêmea?

— Ele indagou a beijar o seu rosto e os seus lábios.

— Vou viajar hoje a noite e só retorno ao Rio dentro de quinze dias. Quando eu voltar a gente pode se encontrar? Quero que volte a dançar para mim! Quero te sentir assim bem gostoso! — Ele disse com ela sentada no seu colo ele foi' beijando o seu pescoço e invadindo o seu decote para alcançar os seios durinhos com a boca gulosa. Ela gemia e incentivava o ataque. segurando os seus cabelos. Era impressionante a sensação de estar naqueles braços sendo sugada e sentindo aquela vontade de nunca acabar essa paixão.

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