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Nada E Ninguém Entre Nós

Reencontro

Há momentos na vida que pessoas afastadas intencionalmente ou não umas das outras, podem ser encontrar ou reencontrar e o destino volta a seguir o seu curso...

Ninguém pode mudar o que está escrito, mais cedo ou tarde, tudo acontece como tem que ser.

Prova disso, era o que estava para acontecer com Evan Goldman, 28 anos, e Alice Aliston, 25 anos, residentes de Washington.

Ela, uma mulher sincera, inteligente, de opiniões fortes e decidida, Diretora Financeira da AlistonTEC, filha do proprietário e presidente da empresa, Ruy Aliston e Mary Aliston. Filha única, mas tinha como irmã adotiva, a sua prima de primeiro grau, Melinda Aliston de 27 anos.

Alice estava noiva de Roger Mark.

Já Evan, era uma pessoa totalmente racional e prática no mundo dos negócios. Comportamento frio com todos que não eram próximos, principalmente no ambiente empresarial da Goldman Corporation.

Os seus pais são Davi Goldman e Louise Goldman são aposentados e adoram viajar pelo mundo. Tem um irmão mais novo, Edgar Goldman, 25 anos, um playboy que não leva a sério o seu cargo na empresa, adora baladas e mulheres.

Já na sua vida pessoal, Evan sempre procrastinou tudo a que referia ao seu relacionamento com Julie Toller, a sua noiva.

Apesar de acreditar que tinha algum tipo de sentimento por ela devido a tantos anos juntos, sempre se sentiu incompleto sentimentalmente naquele relacionamento...

No entanto, ele sabia qual era o motivo, pois tinha um segredo profundo no seu coração: ele nunca esqueceu completamente o seu primeiro amor da adolescência, o qual terminou devido a um mal-entendido, há quase 11 anos. E por nunca mais se encontrarem ou se virem ou se falaram, nem mesmo por telefone ou redes sociais, para ele era como se uma página da sua vida estivesse incompleta.

Evan nunca se permitiu esquecer o que sentia por Alice Aliston, mesmo tendo muito carinho para a sua atual noiva, a qual esteve ao seu lado desde a faculdade.

Se amava outra, porque estava noivo?

Julie esteve ao seu lado após um momento muito difícil da sua vida. Ela o ajudou a se levantar e a seguir o seu caminho.

Perguntou-se várias vezes o que realmente sentia por ela. Era gratidão!? Carinho!? Amizade!? Paixão ou apenas costume...? Ele não sabia dizer ao certo, mas o que importava era que se davam bem e se entendiam.

Contudo, num determinado momento e por diversas cobranças de Julie, Evan se viu obrigado a fazer uma escolha crucial, que mudaria a sua vida de uma vez por todas.

Como tudo tem que ter um fim...

Há três meses fez a proposta de casamento e decidiu deixar de pensar no passado para se dedicar a responsabilidade do matrimônio.

Ele seguiu a sua vida e o tão sonhado dia pela noiva chegou, para Evan era apenas um compromisso, mas não era o seu sonho, não com ela, mas não voltaria atrás na sua decisão...

A cerimônia de casamento entre ele e Julie Toller aconteceria às 18 horas daquele sábado no salão de festas Lux And Glam Party, o mais luxuoso da cidade.

Evan acordou às 07 horas, ainda de pijama, olhou a sua agenda eletrônica, assim como a sua pasta de pendências do seu e-mail corporativo.

Precisava deixar tudo resolvido, pois ele sairia de lua de mel por quinze dias e o seu assistente havia pedido folga por uma semana na sua ausência.

Tudo parecia em ordem, porém quando foi desligar o seu notebook, lembrou que um documento muito importante não foi assinado por ele. E o mesmo já havia recebido a assinatura dos diretores departamentais, e um deles havia viajado dias antes, portanto não seria conveniente ser reimpresso.

Entrou em contato com a secretária sênior e ela comentou que o envelope contendo o contrato foi entregue em mãos para o seu assistente Roger Mark no dia anterior.

Evan desligou e fez um novo telefonema. Ligou várias vezes para o Roger, porém sem sucesso.

— Estranho! Ele sempre me atende no primeiro toque — sussurrou Evan.

Após um banho rápido e tomar café da manhã, resolveu ir até o apartamento dele e de lá seguiria para o SPA, cujo lugar foi reservado por insistência de Julie. Ambos teriam o dia da noiva e do noivo... Ele odiou a ideia, mas cedeu em prol da sua paz.

Quando chegou no prédio onde o seu assistente morava, o porteiro ligou várias vezes para o proprietário do imóvel, mas Roger não atendeu.

— Espere um minuto — disse o porteiro e correu em direção a uma linda mulher loira que usava óculos escuro, blazer decotado, top preto e calça branca, a qual acabara de adentrar a pequena recepção do prédio.

— Alice, bom dia! — Disse o homem.

— Bom dia, Pietro!

— Aquele senhor, está a procura do seu noivo. Ele é o chefe dele, já esteve aqui algumas vezes. Interfonei para o Roger, mas não atendeu. Não o vi saindo, hoje.

De onde estava, Evan ouviu a conversa entre eles e sentiu o olhar da mulher por trás do óculos.

"Noiva? Quando Roger ficou noivo? Alice!? Não pode ser... O nome é apenas coincidência... A minha Alice tem cabelos pretos...Mas ela voltou há três anos... Roger foi até ela, a meu pedido, a qual negou em me encontrar... Será?" Pensou confuso.

Ao ouvir aquele nome, o seu coração disparou e o seu pensamento continuou:

"Roger sabia que eu tinha interesse em reencontrar a minha Alice, apesar de não saber dos meus motivos. Ele não mentiria ou omitiria para mim se fosse ela a sua noiva... Mas, se ela pedisse...," Evan continuou intrigado.

O nome de Alice martelava na sua mente e um nó na sua garganta foi aumentando.

Evan passou as pontas dedos entre as duas sobrancelhas e suspirou discretamente. Era difícil para ele não sentir nostalgia.

A voz da tal Alice chamou-lhe atenção mais uma vez.

— O seu turno começou agora? — Perguntou Alice ao porteiro.

— Sim. Devo pedir que o Sr. Goldman volte depois?

Alice respirou fundo para acalmar o seu próprio coração que começou a ficar descompassado. Vários pensamentos surgiram e discussões consigo mesma também:

"Tudo é passado, principalmente agora que ele está se casando... Éramos apenas crianças... Cada um de nós seguiu o seu próprio caminho."

"Evan não deve ter me reconhecido... Posso fingir que não o conheço..."

"Nada disso, não fui eu que errei há alguns anos... Não somos inimigos, mesmo não sendo mais... amigos."

Alice perguntou-se na sua mente:

— Por que eu tive que reencontrá-lo logo hoje? O destino está me pregando uma peça?

Sempre Foi Linda

Alice foi retirada dos seus devaneios...

— Alice, o que devo dizer ao Sr. Goldman? — Perguntou o porteiro.

— Um instante — pediu.

Ela pegou o celular na bolsa e tentou falar com o noivo. Mal tocou e a ligação foi encaminhada para a caixa postal, estava desligado.

— Ele realmente não está atendendo... — Ela suspirou e olhou em direção ao homem e continuou: — Vou falar com o Sr. Goldman, deve ser algo importante para ter vindo até aqui, logo hoje. Talvez Roger tenha saído para ir até à padaria ou correr ou ...

Alice não terminou de falar, mas foi em direção a Evan e com um lindo sorriso fez questão de se apresentar no seu novo status.

— Sou noiva do Roger. Como vai, Evan Goldman? — Estendeu a mão.

— Muito prazer.

Ela percebeu que não foi reconhecida como havia imaginado, porém, não iria mais se esconder.

— Não poderia dizer o mesmo — disse e riu alto.

— Sincera, você... — Falou Evan sem entender a atitude da mulher que o deixou intrigado.

"É ela?" Se perguntou.

Alice controlou-se e disse:

— Evan, mudei tanto assim? Não me reconhece mais? Nestes quase onze anos esqueceu completamente a minha existência? — Disse Alice tirando o óculos escuro.

Ele olhou bem para ela, o seu coração parecia querer sair do peito...

— Alice... Não acredito! Alice Aliston?

— A própria — falou apontando para si mesma.

— Desculpe-me. Você realmente está muito diferente. Mudou completamente. Os seus cabelos eram pretos, agora estão loiros e o seu corpo... Você está mais linda do que sempre foi! E respondendo à sua pergunta, nunca esqueci você.

— Quanto ao meu visual mudei a pouco tempo, nem os meus pais me viram ainda... Então, não posso culpá-lo por não me reconhecer.

— Você realmente está maravilhosa.

Evan não podia acreditar que depois de três anos que Alice voltou para o país, encontrou-lhe exatamente no dia do seu casamento.

"Que destino cruel!" — Pensou.

— Obrigada! Faz tempo que não nos vemos pessoalmente ... E naquela época éramos apenas adolescentes. Convenhamos que não é uma fase não muito legal de lembrar. Considerando as espinhas, o aparelho ortodôntico, a mudança de corpo... — Ela riu.

— É verdade. Mesmo assim, para mim, você sempre foi linda!

Alice não ficou magoada por Evan não ter reconhecido-lhe, pois ela mesma quando se olhava no espelho, via uma nova mulher, uma pessoa completamente diferente daquela adolescente.

Ela mudou o visual no dia anterior. Sentia que precisava de alguma mudança na sua vida e nada melhor que começar por si mesma.

Evan não aguentou mais se segurar e puxou Alice para um abraço, pegando-lhe de surpresa. Ela colocou a mão no peito dele como se estivesse determinando o mínimo de distância entre os seus corpos, porém sentiu o coração acelerado dele como o seu.

— Como eu senti a sua falta! — Falou Evan e sussurrou próximo ao seu ouvido.

— São muitos anos... Que bom que tido deu certo para você!

Ela soltou-se rapidamente, olhou para os lados dizendo:

— É melhor separarmos, senão os paparazzis farão a festa. O tema ou até mesmo o título da reportagem poderá ser: O Importante CEO Evan Goldman É Visto Com Outra Mulher No Dia Do Seu Casamento. Imagina o escândalo de uma suposta "traição"bem nesta data — Fez questão de enfatizar a palavra traição.

"Você pensa que eu esqueci de como me tratou no passado?" Pensou Alice.

Ela riu mais uma vez para disfarçar o nervosismo.

Ele suspirou e ficou olhando para Alice que se afastava dele.

— Pietro disse que não está conseguindo falar com o Roger. No mínimo esqueceu de colocar o celular para carregar ou saiu de casa sem levá-lo — disse ela.

— Quem sabe!? Ainda não acredito que está noiva do Roger, do meu assistente... Quando e como isso aconteceu? — Disse Evan, sorrindo sem jeito.

"Como ficou ainda mais linda!?..." Pensou ele.

Saber que o seu primeiro amor estava noiva do seu funcionário direto não era nada agradável.

"Roger, maldito, você me deve uma boa explicação" — Pensou ele.

— Depois o Roger te conta a respeito. Vamos subir até o apartamento dele e descobrir o motivo de não atendê-lo ou esperar por ele, caso tenha saído — disse Alice correspondendo ao sorriso de Evan.

Foram direto para o elevador. Assim que entraram, ela apertou o botão do quinto andar.

O silêncio reinou por alguns segundos, Alice resolveu quebrar o gelo, pois a situação estava ficando estranha:

— Está muito calmo para um noivo que se casará em poucas horas — comentou ela com um sorriso no rosto.

"Que saudade eu sentia deste sorriso! Ela ficou linda demais!" Pensou Evan encantado.

Ele sabia que Roger namorava com alguém, no entanto, o mesmo pediu para manter em segredo, pois não queria que ninguém soubesse, nem mesmo Julie. Na época, Evan não entendeu o motivo, mas respeitou o seu pedido.

O comentário de Alice o pegou de surpresa, pois, era o dia do seu casamento, o qual havia esquecido por alguns minutos.

— Depois de tantos anos juntos, acaba por ser o único caminho, não dá margem para ter motivo para nervosismo — disse friamente.

— Se você está dizendo... — Alice não sentiu emoção por parte dele, parecia muito mais obrigação do que vontade ou amor.

Quando ela terminou de falar, chegaram ao andar de destino. Ele fez sinal com uma das mãos para que saísse primeiro e depois a seguiu.

Até então, Evan não tinha percebido, mas Alice já estava com a chave do apartamento em mãos. O ciúme consumiu-o, mesmo sabendo que não deveria sentir aquele sentimento.

Ela abriu a porta, olhou no interior do cômodo e ficou em silêncio.

Evan entrou em seguida, visualizou o celular do Roger em cima da mesa de centro e no canto do sofá tinha uma bolsa feminina, um pouco familiar, talvez.

Alice assim que pisou na sala viu o mesmo, antes dele, respirou fundo e foi em direção ao quarto.

"Roger, espero que não esteja fazendo o que eu acho..." — Pensou ela.

Não Suje As Suas Mãos Com Lixo

Alice por instantes ficou imersa nos seus pensamentos, mas foi despertada por um gemido baixo, que ecoava suavemente pelo pequeno corredor.

A porta do quarto estava entreaberta, permitindo que um feixe de luz adentrasse o cômodo e fosse possível ver silhuetas lá dentro.

Evan, apreensivo, sentiu um impulso de impedi-la de avançar, pois, sabia, instintivamente, o que encontraria do outro lado. No entanto, o espaço era limitado, restringindo a sua capacidade de interferência.

E ali estava, à vista de todos, a razão pela qual Roger permanecia inacessível. Ele estava envolvido num ato íntimo com outra mulher.

Enraivecida, Alice olhou a chave do apartamento nas suas mãos trêmulas de ódio, a lançou com intensidade na direção de Roger, atingindo-o nas costas.

— Seu bastardo! É assim que você me trata? — Esbravejou Alice.

Ouvindo a voz de Alice, Roger sentiu a dor física provocada pela chave e, entreolhando o objeto e a noiva parada na porta, abandonou apressadamente o corpo da mulher e sentou-se na cama, atônito.

Com a porta totalmente aberta, Alice pode olhar bem para o noivo traidor e para a mulher, cujos traços pareciam ser familiares para ela.

A mulher encarou-a e perguntou: 

— Amor, quem é ela?

Evan, ao escutar aquela voz tão conhecida, apressou-se para chegar ao quarto, sua mente tomada por uma mistura intensa de sentimentos: raiva, ódio e decepção.

— Amor, quem é ela?, repetiu Alice, exigindo uma resposta que pudesse fazer jus à sua recepção e questionamento.

Alice lutava para processar a informação, tentando entender como aquela mulher tinha chamado Roger de "amor". Cujo tratamento, indicava que não era algo recente, havia uma história por trás.

Roger, com um olhar de pânico estampado no rosto, enfrentava a realidade de ser pego no flagra pela sua noiva e o seu chefe…

— Amor?, Evan perguntou em seguida, pois antes mesmo de ver quem estava ali, já tinha a resposta na sua mente.

— E-Evan?!, Julie Toller exclamou apavorada ao reconhecer o rosto do noivo na porta.

Evan, com ódio pulsando nas suas veias e uma expressão séria no seu rosto, num misto de raiva e indignação, deu um passo em direção à cama onde Roger e Julie, onde os dois estavam nus.

— C-Chefe, Alice... Não! Não! Não! — Roger gaguejou e balançando a cabeça em negativa, despertando do choque e rapidamente cobrindo a sua região íntima com um travesseiro.

Para surpresa de todos, Alice começou a gargalhar, o riso ecoou no ambiente.

Evan encarou Alice, o seu rosto demonstrando a sua raiva enquanto se perguntava por que ela estava rindo diante daquela situação tão decepcionante.

Seu punho se fechou, a vontade de partir para cima de Roger era forte, mas Evan lutava para controlar a sua ira e decidir o que fazer a seguir.

Ele armou o punho mais firme...

— Evan, esta é a sua noiva, certo? Eu vi as fotos de vocês na internet, por isso parecia tão familiar. Poxa! Por alguns segundos, fiquei envergonhada por presenciar essa pouca-vergonha na sua presença. E olha só, nós dois somos os cornos desta história. Fomos enganados, sabe-se lá por quanto tempo...

— E você ainda consegue rir? — Perguntou Evan nervoso.

Julie olhou para Alice, em seguida para Roger e depois para os dois, Alice e Evan, que estavam em pé perto da porta do quarto.

— Evan, por favor, vamos conversar — pediu Julie, lágrimas começaram a rolar pelo seu rosto.

Ela sabia que Evan não aceitaria aquela situação, mas precisava tentar.

"Por que ele está aqui? Eu não posso perder o que estou tão perto de conquistar..." Pensou Julie.

Conversar? Eu vou matar vocês — disse ele.

Julie arregalou os olhos e queria fugir dali.

Roger sabia que não adiantava fugir...

Alice segurou no punho de Evan.

— Não. Você não vai. Não compensa sujar as suas mãos com lixo e estragar a sua vida por causa deles.

Roger e Julie sentiram alívio, apesar de não gostarem de ser chamados de lixo.

— Alice, não acredito que está me dizendo que não devo fazer nada com esses dois...

Alice entendia bem o sentimento dele, mas não era a primeira vez que estava sendo traída... Ela prometeu a si mesma que não sofreria nunca mais por homem nenhum.

No entanto, tinha noção do quanto o ego de Evan foi ferido. Traído pelo seu funcionário de confiança e pela mulher que se casaria dentro de poucas horas, era demais para ele.

Resolveu deixar que extravasasse a sua ira, mas não poderia deixar que ele cometesse um crime maior.

— Matar, não. Não gosto de violência, mas... precisamos dar uma pequena lição a estes traidores.

— Eu imploro, vamos conversar. Sem violência. Isso aqui foi um erro. Nunca tinha acontecido... — Disse Roger, porém foi interrompido.

— Roger, não tem conversa. O que eu vi, explica tudo. Além do mais, ela te chamou de Amor... Você é um cafajeste e é ela uma vadia, são um par perfeito — falou Alice.

Roger sentiu a frieza da mulher que era a sua noiva, e percebeu o quanto a sua personalidade era parecida com a de Evan.

Ele sempre soube que Alice não o amava, gostava de estar com ele, mas não era amor. Inclusive o noivado, foi premeditado e anunciado na frente dos pais dele, na primeira vez que se encontraram, desta forma, ela aceitou por respeito aos mais velhos, mas deixou claro que não era o momento.

Alice olhou para Evan e ele fez o mesmo, com um entendimento tácito, cada um foi para um lado da cama.

Ela foi para o lado da mulher que havia se enrolado no lençol.

Julie levantou da cama e segurava o tecido para fugir.

Alice segurou firme no cabelo que estava preso num rabo de cavalo.

Julie gritava por ajuda, enquanto Alice colocou-lhe de joelhos.

— O que devo fazer com você? — Falou Alice, alto para si mesma com ironia.

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