...Dia 22 de maio de 20xx....
Abrindo os olhos, estava dentro de uma cápsula de vidro, dentro de um líquido vermelho e preto, estava me debatendo e socando o vidro com força, até que a cápsula quebrou e conseguindo sair, fiquei no chão sem roupa, tossindo sem parar.
Tentando ficar de pé, me apoiei em uma mesa com a mão esquerda, minhas pernas não pareciam forte o bastante. Mas mesmo assim, estava olhando para aquele lugar, reparando em cada detalhe, conseguir identificar que era um laboratório que foi abandonado a bastante tempo, mas que ainda possuía energia.
Caminhando com a mão sempre me apoiando em algo, seja na parede ou em algum móvel, estava andando lento, até que encontrei pendurado na cadeira, um casaco, uma calça jeans preta e mais ao canto em cima de outra mesa, havia uma toca, ofegante disse.
Scott Kyle: - Finalmente, roupas...
Pegando as roupas, me vestindo adequadamente, eu estava achando estranho o fato de não está sentindo frio, mesmo estando todo molhado, mas agora que estava usando roupas, me sentia mais confortável.
Começando a andar pelo laboratório, estava saindo daquele cômodo e entrando em um corredor estreito sem nenhuma iluminação, a única coisa que parecia ter era uma luz vindo de um buraco da porta a minha frente. Me aproximando, tocando na porta, sentindo a sensação de tocar em algo metálico, meus dedos estava ficando quente e doendo me afastei brevemente.
Não querendo tocar na porta diretamente, usei o casaco como intermediário entre meus dedos e a porta, dessa vez conseguir abrir e ao sair para fora, me deparei com uma cidade bem movimentada, havia carros indo e voltando, assim como havias pessoas conversando do outro lado da rua, ficando impressionando com a beleza do lugar disse.
Scott Kyle: - Que cidade linda.
Caminhabdo pela calçada, estava vendo alguns mendigos perto de um barril cheio de livros, colocando fogo neles, eles pareciam está com bastante frio, suas roupas eram mais robusta e perfeita para frio do que a minha.
Passando reto deles, estava ainda andando em meio aos prédios, até que entrei em uma loja de conveniência, o dono ficou me olhando sem dizer nada, indo para a parte dos fundos da loja, fiquei olhando para a prateleira de salgados, vendo alguns produtos, mesmo sabendo que não havia dinheiro ou algo que servisse como trocar para comprar.
No fim, respirei fundo e decidir ir ao banheiro da loja, indo ao fundo no banheiro masculino, indo até a pia olhando para o espelho, tocando o meu rosto, vendo que minha pele era parda, meu cabelo era liso e curto, totalmente escuro, meus olhos eram azul marinho e a pupila era azul escuro profundo, enquanto tocava meu rosto acabei falando naquele momento.
Scott Kyle: - Esse sou eu?
Distraido, não havia percebido que havia entrando duas pessoas completamente estranhas, eles estava usando terno e cada um com um corte diferente de cabelo, um entrou em uma cabine e o outro estava lavando a mão perto de mim.
Estava um pouco desconfortádo, então fingindo te terminado, estava me encaminhando para a saída daquele lugar, andando bem lentamente para não levantar nenhuma suspeita.
No entanto, aquele homem que estava lavando a mão acabou falando para mim com um tom calmo, mas que me deixou levemente aflito.
Desconhecido: - Para que a pressa? Você acabou de entrar.
Parando de lava a mão, ele virou na minha direção com um olhar sério, respirando fundo corri para fora empurrando a porta com meu ombro, saindo da loja de conveniência indo diretamente para rua.
Mesmo sem olhar, sabia que ele estava me seguindo, minha intuição me dizia que era para mim ir para longe dele, desviando o caminho, entrando por um beco para me livra deles, acabei me deparando com uma porta de grade, sem espera, acabei pulando e escalando por cima estava continuando meu caminho.
No entanto, para meu azar, um homem de preto estava diante de mim, ele estava segurando uma corda presa a um pastor-alemão, levantando as mãos sabendo que não havia outra rota, disse enquanto olhava para ele.
Scott Kyle: - Eu não fiz nada, por que estão me perseguindo?
Ele tirando uma pistola com silenciador do seu terno preto, ele mirou contra o meu peito e disse com uma expressão séria em seu rosto.
Desconhecido: - Esse é o final perfeito para você número 15, diga olá ao seu criador por mim!
Ele disparou duas vezes contra o meu peito, perfurando o meu coração, as balas atravessaram meu corpo, minha boca encheu de sangue e caindo de joelho, aquela pessoa mirou em minha cabeça e disse algo que não consegui ouvir, mas que disparou novamente contra a minha cabeça e perdendo a visão e a sensibilidade do meu corpo, cair em cima do lixo, de repente uma voz ecoou em minha cabeça "Experiência 15 ativo".
Abrindo os meus olhos, ofegante com a mão no peito e a outra na cabeça, estava olhando para o chão todo sujo com meu próprio sangue, minha voz estava enfraquecida, me levantando, não havia ninguém a minha voltar naquele momento, a dor não parecia existir em meu corpo, mas outros sentimentos como a dificuldade para respirar, fraqueza e aflição parecia me afeta muito.
Estava bastante confuso naquele momento sem entender como estava vivo, andando por aquele beco, com meu sangue escorrego pelo meu corpo pingando pelo chão, continuei meu caminho até me deparar com uma força de água e olhando para meu reflexo, vir que o Íris do meus olhos ficaram prateado enquanto a pupilas dos meus olhos ficaram totalmente branca, no susto me ajoelhei com o sangue do meu rosto pingando na água disse.
Scott Kyle: — O que me tornei...
^^^Continua...^^^
Andando em meio a cidade, todo sujo de sangue, estava andando discretamente e ninguém na rua pareceu notar o sangue e os ferimentos de tiro no meu corpo, o que era um alívio para mim.
Estando fraco, ainda caminhando, estava pensando no que eu iria fazer agora, onde poderia me esconde daqueles que me perseguiram naquela loja de conveniência.
Me apoiei na parede de um prédio, sentindo uma enorme vontade de vomitar, colocando a mão na ferida do meu peito, estava ainda ofegante com faltar de ar. Uma pessoa apareceu e passando do meu lado olhou para mim e passou reto, de começo não entendi a reação dele, parecia que não estava machucado para ele, me sentando na calçada olhando para frente, estava pensando, enquanto falava baixinho somente para mim ouvir.
Scott Kyle: - Será que meus ferimentos são insignificante? Não, deve te alguma explicação... Algo que explique aquela reação.
Terminando de falar, me levantei novamente e caminhei em direção a uma estação de trem e para a minha surpresa, não havia muita gente caminhando por lá igual a que tem andando pela cidade.
Descendo as escadas e ficando de frente para a linha do trem, sentindo minha vida estando um pouco distorcida, estava com uma sensação estranha, como se algo estivesse me dizendo para me jogar naquele trilho.
As luzes do metrô se apagaram, tudo a minha voltar ficou totalmente escuro, difícil para mim ver, mas minha audição acabou notando som de passos vindo da escadaria ao qual desci antes. Me virando, estava tentando me achar em meio aquela escuridão, mas de repente as pessoas estavam na saída da estação, eles dispararam diversas vezes na minha direção e a cada tiro conseguia enxergar um pouco.
Correndo em meio as cadeiras e os pilares, estava escapando com dificuldade de cada tiro, não sabia o porquê aquela perseguição ainda estava rolando, mesmo depois de terem me "Matado" diretamente.
Eles estavam recarregando suas armas e por impulso aproveitei para pular na linha por onde o trem passa, comecei a correr em direção ao túnel sul sobre o trilhos. Ofegante com a mão sobre o meu peito, ouvindo os tiros e os reflexos passando por mim, umas das balas passou de raspão no meu rosto e a outra passou queimando minha perna encostando um pouco contra minha carne.
Isso não foi o suficiente para me fazer parar, ou simplesmente desistir de tudo isso, não sabia de onde estava ganhando forças para correr, mas logo minha expressão acabou mudando para uma desesperadora, quando vir o farol do trem vindo na minha direção juntamente do som de aviso.
Me deitando no trilho rapidamente, o som do trem passando sobre mim, foi assustado, a sensação de está preso em um espaço limitado, foi uma sensação que me causou aflição e ansiedade para levantar.
No entanto, ouvir um som de algo batendo um pouco mais atrás de mim, parecia que o trem acertou em cheio aquelas pessoas. Mas para meu azar por conta disso o trem parou, não restando outra opção, fiquei me arrastando por baixo do trem, sentindo a cada movimento minhas costas encostando na parte de baixo do vagão.
Levou 3 minutos para sair de baixo e ficar com o túnel livre, correndo na direção oposta do trem,
Saindo em uma estação abandona, subir em cima na plataforma, me deitando no chão com meus olhos direcionado para o teto, ainda bem ofegante, eu disse para mim mesmo.
Scott Kyle: - Por que isso tá acontecendo comigo...
Erguendo minhas mãos para cima, estava vendo o sangue em uma das minhas mãos e no outro totalmente limpo, fechando tanto os olhos como os punhos, me levantei e continuei andando por aquele lugar abandonado, caminhando sobre o piso.
Subindo as escadas, me deparei com a saída coberta por tábua e usando meu chute para quebrar as tábuas, estava fazendo força para abrir. Conseguindo, estava saindo da estação abandonada e entrando em meio a rua, onde havia várias pessoas passando com as mãos no telefone e outros conversando distraído.
Andando em meio a multidão disfarçado igual a eles, acabei passando na frente de uma loja que tinha uma televisão ligada, onde estava passando uma notifica sobre o trem, mas para a minha surpresa o título estava "Acidente de trem na estação de Shibuya", olhando para o comentarista acabei descobrindo algo.
Comentarista: - Boa noite. Temos uma notícia urgente para compartilhar com vocês. Recentemente, um acidente ocorreu na movimentada estação de Shibuya, em Tóquio. As investigações já foram iniciadas e especialistas estão levantando a possibilidade de uma falha nos trilhos do túnel como potencial causa desse incidente. No entanto, trazemos um alívio: felizmente, não houve registro de vítimas neste lamentável episódio. Continuaremos acompanhando de perto o desdobramento das investigações e traremos mais informações assim que estiverem disponíveis.
Me afastando um pouco da televisão, percebendo que aquela notícia estava sendo manipulada e que houveram sim vítimas, acabei entrando em desespero em meio aquela multidão. Correndo em direção a polícia, mas pensando um pouco sobre aquilo, parei no meio do caminho imaginando que eles poderiam está junto com os homens de ternos que me "Mataram".
Parando, acabei mudando a rota, me encaminhando em direção a ponte, passando por diversos prédios bem iluminado com diversos painéis de propaganda e promendo produtos diferentes e estranho para mim.
No entanto, chegando perto da ponte, me segurei na borda, estava ofegante, olhando para dentro daquele rio, segurando com força abrir a boca e gritei com toda a forças.
Scott Kyle: — ERA ISSO QUE VOCÊ QUERIAM? O QUE EU FIZ PARA MERECER ISSO!
Terminando de grita, estava rindo de nervoso percebendo que estava ficando fora de mim, perdendo totalmente razão, eu não queria mais correr, assim como não queria passar o resto da minha vida fugindo de algo que não fiz, ou que eu possivelmente tenha feito.
Olhando para baixo, naquele momento, acabei ouvindo uma voz doce que estava falando comigo naquele momento que dizia.
Desconhecida: - Então era aqui que você estava escondido!
^^^Continua...^^^
Me virando na direção daquela pessoa, era uma mulher usando um casaco escuro, seu cabelo era roxo, o Íris de seus olhos eram amarelo, já a sua pupila tinha um formato de um gato e era totalmente preto.
Ela ficou o momento todo com as mãos no seu bolso, seu olhar e expressão era de alguém confiante e sério igual ao daquelas pessoas, isso me fez ficar de guarda alta.
Dando passos para trás lentamente, enquanto a mesma estava andando na mesma velocidade na minha direção, mas chegando no limite, encostando minhas costas já borda, olhando para seus olhos, eu ouvir a sua voz doce continuando a falar comigo.
Desconhecida: - Sou como você, não precisa te medo de mim!
Ela tirando sua mão do bolso, estendendo na minha direção, mostrou que sua mão era igual a de um animal, tinhas garras e um pouco de pelagem da cor de seu cabelo.
Ainda estava desconfiado da situação que estava e sobre o que era ela, mas não tendo para onde ir, eu apenas falei para aquela pessoa, indo diretamente ao ponto.
Scott Kyle: - O que você deseja comigo?
Ela recolhendo sua mão, colocando novamente dentro do casaco, ela deu um sorriso de leve, mas que depois ficou sério novamente e disse para mim com um olhar soberbo.
Desconhecida: - Já não disse? Sou como você, um experimento feito para matar um ao outro!
Ouvindo aquelas palavras estava em choque com aquela afirmação, até que aquela voz veio novamente na minha cabeça dizendo para mim "Desvie para baixo", me agachando no mesmo instante que ouvir, aquela mulher deu um chute na horizontal quebrando a borda da ponte.
Passando pelo lado dela, usei meu corpo contra sua perna de apoio e a derrubando no chão, ganhei vantagem para correr para longe, mas para o meu azar, ela agarrou minha perna esquerda e cravou suas unhas perfurando a calça e minha pele.
Me virando, usei minha outra perna e pisei na mão dela que soltou no mesmo momento com um gemido de dor... Aproveitando para fugir, ela acabou levantando e correu rapidamente atrás de mim, pulando nas minhas costas, mas me debatendo com ela, joguei a mesma contra a borda da ponte e ela não querendo soltar, me joguei contra o chão.
Me levantei novamente para correr, mas ela me derrubou dando uma rasteira, dando um mortal ficando sobre mim com suas garras contra meu pescoço a mesma disse diretamente com um olhar de raiva.
Desconhecida: - Chegar de fugir, encarar sua morte agora!
Ela tentou perfurar meu pescoço, mas algo naquele instante aconteceu, meus olhos ficaram azuis como eram antes, mas só que brilhante, tudo em torno de mim ficou azul, como se fosse um filtro, aquela mulher parecia está retrocedendo no tempo voltando para a posição antes de pular em minhas costas.
Naquele momento, eu percebi que meu corpo não era afetado por aquilo, diferentemente do resto, mesmo em choque percebi isso, encarando minhas mãos sem sangue e depois para aquela mulher que ficou sem entender nada, ela que olhando para mim apontou e disse com uma raiva expressa no seu olhar.
Desconhecida: - Então é isso que eles te deram? Uma teoria quântica!
Os olhos dela ficaram brilhante e seus dentes mais afiados igual a de um animal, ela partiu para cima de mim e olhando para trás e para frente, eu notei que não havia como fugir naquele momento por meio normais e se eu posso sobreviver aquilo e se o tempo retroceder, existe uma chance grande de sobreviver.
Me virando para a borda quebrada pelo chute dela, corri com toda vontade, isso a assustou, tanto que a mesma tentou me segurar para não fazer isso. No entanto, com sucesso, conseguir fugir e fechando meus olhos antes do impacto, sentir aquela estranha sensação, caindo no chão duro, abrindo meus olhos percebi que estava naquela estação e que a água do rio havia sido teletransportado junto comigo de alguma forma.
Ofegante, sentindo o meu todo molhado, tirei o casaco ficando sem camisa, estava tocando o meu corpo e olhando a minha voltar, um trem passou pelos trilhos rapidamente e fez um vento forte, mas que não causou nenhum frio, me sentando de costa a um pilar, respirando fundo disse para mim mesmo.
Scott Kyle: - O que ela quis dizer com "eles me deram uma teoria quântica"? Droga, eu não quero fazer parte disso...
Parecendo um corpo largado naquela posição, de repente abrir um sorriso de nervoso e rindo da minha situação, eu abrir meus olhos para a realidade e disse.
Scott Kyle: - Mesmo que eu descubra quem sou e tente fugir disso, sinto que ainda viram atrás de mim... Queria tanto que isso fosse um Pesadelo onde estou preste acordar!
Olhando em direção ao trilhos, me levantei e olhando para o outro pilar, levantei minhas duas mãos naquela direção e fechando os meus olhos, sentindo novamente aquela sensação, atravessando todo aquele espaço, acabei batendo de cara na parede.
Caindo no chão, rolando com a mão no nariz sentindo a dor do impacto, me levantei novamente com um soltar, estava usando aquilo que apelidei de "Retroceder".
Mantendo a sensação estranha dominando o meu corpo, fiquei atravessando toda a estação abandonada, parando antes de bate, fechei os olhos, imaginando uma imagem de um mar, meus olhos ao abrirem emitiram um azul ainda mais forte e puro e usando o retroceder conseguir escalar a parede, pisando no teto, continuando correndo com o tempo parado até certo ponto. Infelizmente não conseguir manter por muito tempo e caindo no chão, de costa para o chão ouvindo novamente outro trem passando, com um olhar mais sério e ouvindo o som, eu disse para mim mesmo.
Scott Kyle: - Já que não posso ter a paz, irei aprender a fugir da guerra e viver a minha vida o máximo possível!
^^^Continua...^^^
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