Refém
1
Quarta-feira, 10 de Outubro, 11:40 da manhã
Antônio
vou sair agora pra almoçar
-Não sei explicar, mas tô com um sentimento ruim sobre esse dia desde a hora que eu acordei-
-Até agora tudo normal, mas sinto que tem algo pra acontecer bem ruim-
Vince trabalha numa lotérica, estava com mais dois colegas de trabalho
Antônio, o encarregado, sempre ia almoçar as 11:40
as 13:00 o carro forte vem buscar o dinheiro
Mateo
ah, eu queria tá numa praia, olha esse sol que lindo
Alessandra
pegar um bronzeado em amigo *sorrir*
Mateo
eh, seria legal de mais
Vince
eu só queria tá em casa, dormindo
Mateo
cara, tu só sabe falar de dormir?
Vince
E tem outra coisa melhor na vida?
Alessandra
esse aí é um caso perdido
As 12:00 chegou e com ele a tensão em cima de Vince
Vince
pra um dia 10, esse lugar tá vazio de mais
Mateo
hj tá esquisito, né?
Mateo
desde cedo ta assim, vazio
-Eu disse que esse dia tá estranho de mais-
logo entra dois homens altos e bem trajados, usavam touca e máscara, apenas os olhos se podiam ver
Ladrão 1
*aponta uma metralhadora*
Alessandra corre seu dedo nervoso pro alarme e leva um tiro do Ladrão 2
Ladrão 2
tá com pressa pq gata? *ri de lado*
-eu sabia que esse dia ia ser uma droga-
Mateo segura Alessandra que sangrava pra caramba
por sorte a bala pegou no braço, e não em um ponto letal
Ladrão 1
eu disse pra abrir
apesar do vidro a prova de balas, tinha a abertura de entrega e recebimento de contas e dinheiro
Vince abre a porta e os dois entram
Ladrão 2
vai pro canto vcs dois *aponta pra Mateo e Alessandra*
Ladrão 2
E vc, coloca a grana aqui *joga a bolsa pra Vince*
Vince
O dinheiro fica no cofre, e não temos a senha do cofre
Ladrão 2
*põe a arma na cabeça dele*
Ladrão 2
pois eu acho bom vc dá o seu jeito, pq eu quero a grana aqui dentro
Ladrão 1
*empurra Vince pra sala do cofre*
-mesmo que não tenha acionado o alarme, a central de monitoramento das câmeras, já deve ter chamado a polícia-
Ladrão 1
abre isso e coloca o dinheiro
Vince
eu já disse que não sei a senha
Vince
esse cofre só a prosegur abre
Ladrão 2
já encheu a bolsa?
Ladrão 1
precisamos da senha
O ladrão 2 revira os olhos e fala no ouvido dele
O ladrão 1 volta pra sala e abre o cofre
Ladrão 1
agora põe o dinheiro aí
Vince começa a colocar o dinheiro dentro da bolsa
quando menos esperam, o local estava cheio de polícia
Ladrão 1
~pq diabos a polícia ta aqui?~
Ladrão 2
~aquele imbecil não desligou as câmeras~
Ladrão 1
~e o que vamos fazer?~
O ladrão 2 fica irritado e começa a pensar em como sair daquela situação
Mateo e Alessandra estavam no canto
Mateo conseguiu estancar o sangramento do braço dela
Vince ainda tava no cofre, o Ladrão 1 voltou e ficou com ele
Vince
não vão conseguir sair daqui
Ladrão 1
A gente sempre consegue *sorrisinho*
os olhos dele eram tudo que Vince podia ver
O perfume era agradável, a voz era rouca e grossa
Apesar de parecer calmo, Vince estava com medo, os bandidos tinham uma metralhadora, e a julgar pelo que fizeram com Alessandra, não eram amadores
A polícia mandou que se rendessem, mas os 2 tinham 3 reféns ali
O tempo ia passando e nada acontecia
Antônio voltou e estava junto da polícia dando suporte
Vince
*envergonhado, devia o olhar*
-eu to morto de fome, minha vista já tá embaçando aqui-
Vince se assustou ao mesmo tempo que se surpreendeu
já era 13:30 e ainda não tinham chegado a um acordo
Ladrão 2
vamos levar ele de refém *aponta pra Vince*
Ladrão 1
só vamos sair disso logo
os ladrões negociam com os policiais e levam Vince como refém
Vince
20 anos
1,70 de altura
Mateo
21 anos
1,72 se altura
Alessandra
24 anos
1,75 de altura
autora Cléo
uma estória curtinha pra vcs aproveitarem o domingão 😘😘😘
autora Cléo
sim gente, estória está correta pra o que eu escrevo, descobri isso recentemente que não é história, é estória isso aqui
autora Cléo
história- coisas do passado que já aconteceram, como nas aulas de história
Estória- uma ficção, uma coisa que vc inventa, como isso aqui
autora Cléo
mais ou menos isso
autora Cléo
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2
O trajeto era silencioso, o Ladrão 1 ia atrás em um furgão com Vince
Vince olhava nos olhos dele e nada diziam
os segundos pra Vince pareciam minutos, os minutos pareciam horas, e as horas dias, era uma eternidade ali dentro
os ladrões ainda usavam máscara e tudo mais
Ladrão 2
até o viaduto da marginal 62
Vince
O que vão fazer comigo?
Ladrão 2
Esquartejar e jogar na pista *sorrir*
seu coração quase saiu pela boca
Ladrão 1
não vamos fazer nada, só deixar vc lá
mais alguns minutos e entram no viaduto, lá já tinha outro carro esperando
eles descem rapidamente e entram no outro carro sem placa
Vince apreensivo só olhava os movimentos rápidos dos dois
logo somem no carro e Vince fica ali sozinho no meio do nada
Vince
*desaba em lágrimas*
Não demonstrou, mas tinha um nó na garganta, mas se manteve firme na frente dos dois bandidos
Na delegacia Vince dava seu depoimento, ele encontra seus colegas de trabalho e fica feliz por vê-los bem
os 3 seguem pra suas casas
Vince
*entra em casa rapidamente*
ele entra no quarto e vai tomar banho, queria que a água levasse todo a confusão que foi esse dia
Remexia a comida no prato e nada mais se passava em sua cabeça a não ser o pesadelo daquele dia
Vince
*corre pro banheiro*
ao lembrar da situação, seu estômago se revirava
ele vomita um bocado e vai pra cama, estava traumatizado
deitado chorava muito, até que dorme
A noite foi terrível pra ele, pesadelos atrás de pesadelos, se assustava o tempo todo, so conseguiu dormir quase amanhecendo
Quarta-feira, 17 de Outubro, 15:00 da tarde
todos já haviam almoçado e tirado suas horas de almoço
Vince estava fazendo umas seções psicológicas depois do que aconteceu, tomava remédios pra dormir e pra crises de pânico que tinha as vezes no trabalho
Vince
*atendendo um cliente*
Mateo e Alessandra atendiam também, havia mais duas pessoas na fila, Mateo chamou o próximo e o outro foi pra Vince
Vince sente um tremor em seu corpo, aquela voz soou como um raio em sua mente, seu coração disparou como uma bússola desorientada
Vince
*olha em seus olhos*
Thomás entrega um jogo de loteria pra ele e o dinheiro
aqueles olhos eram tão óbvios, aquele perfume era inconfundível
Vince começa a tremer e levanta rapidamente
uma crise de pânico lhe invadiu, Alessandra percebendo logo assumiu seu lugar
Thomás logo percebeu que foi um erro ter ido ali tão cedo
não imaginou ter deixado tanto trauma assim na vida de Vince
Alessandra
desculpe senhor, ele tá passando por um momento difícil
Thomás
ah, tudo bem *engole seco*
Thomás foi embora e alguns minutos depois Vince se tranquilizou
Alessandra
O que foi amigo?
Vince
não foi nada, eu só fico louco quando entra alguém tão alto aqui
Alessandra
*olha pra Mateo*
Mateo
eu entendo que tá sendo difícil amigo, se quiser conversar estamos aqui
Vince
obrigado, eu vou ficar bem
O final do expediente chegou e Vince foi pra casa como sempre
Toma banho, janta e ver algo na tv pra tentar distrair
A imagem do ladrão 1 era nítida, a voz, o perfume, o olhar
Vince
maldição, o que vc fez comigo? *levanta*
ele vai ate a varanda do apartamento tomar um ar fresco
Vince
dois assaltantes, e eu so sei pensar nele
pensa em Thomás lhe dando a barra de cereal, no furgão o olhando incansavelmente
Vince
*passa a mão sobre o rosto*
olhava a rua e ver um homem sentado do outro lado fumando um cigarro
estava meio escuro, apenas olhava e um arrepio na espinha o faz entrar de volta em casa
Vince
*lembra do homem que atendeu mais cedo*
Vince
pq diabos eu to pensando em um homem afinal, eu nem sou gay *funga irritado*
não sabia entender o que se passava consigo
alguns minutos depois ele consegue dormir, já beirava a 1:30 da manhã
Thomás
27 anos
1,85 de altura
3
Segunda-feira, 22 de Outubro, 10:30 da manhã
Thomás
*entra na lotérica*
Lá estava Vince, olhando o vazio do estabelecimento quando seus olhos encontram os de Thomás
-não tem como, esse homem tem que ser ele-
Thomás se aproxima e entrega a ele um jogo de loteria
seu coração palpitava, suas mãos tremiam, o ar condicionado ali parecia um enfeite, pois começou a suar
Thomás
bom dia, está melhor?
Thomás
sua amiga disse que vc estava mal da outra vez
Vince
s-sim, tô indo, não estou tão bem assim
Thomás
ah, espero que melhore logo *sorrir gentil*
Vince
o-obrigado *respiração pesada*
Vince passou o jogo, cobrou e devolveu pra ele
Thomás
obrigado *ri leve e sai*
Vince
~ai meu Deus, o que foi isso?~ *levanta*
Vince
~o que eu tô sentindo afinal, é medo, ou.....~
-Não posso acreditar nisso-
-não posso está gostando dele, né?-
Vince passou o dia todo martelando na cabeça que talvez estivesse se apaixonando por Thomás
As horas se passaram e finalmente já era hora de ir pra casa
Vince
*chega de frente ao prédio que mora*
Ele fecha os olhos e respira fundo
Vince sente uma pontada na cabeça pela agitação em seu coração
Thomás permaneceu como estava
Vince tomando coragem, atravessa a rua até o mesmo
Thomás
*se apressa em sair*
Vince
tem certeza que quer ir? *tremendo*
Não sabia bem o que sentia no momento
Thomás parado imóvel, ainda estava de costas
Não conseguia dizer as palavras certas
Vince
os seus olhos..... *engole seco*
Thomás
*se aproxima devagar*
quando estava cara a cara com ele, Vince abre os olhos
Thomás
~não sei também, vc...~ *toca seu rosto*
Thomás
~eu não...paro de pensar em vc...~
Vince
~tinha alguma droga naquele cereal?~
Thomás
~se tinha, veio da fábrica, eu sou inocente~
Thomás
~vc é....lindo de mais~
Vince
*olha em seus olhos*
Thomás
~me desculpa ter causado tantos transtornos em vc, não foi intencional, as coisas saíram do controle, me desculpa~
Vince não podia negar, aquele arrepio, aquele tremor, aquele nervoso todo, não era medo
Vince
*pega a mão dele em seu rosto*
Vince
~eu fiquei com medo pq, quando criança eu fui sequestrado, eu so me vi revivendo tudo aquilo, mas.....~
Vince
~vc foi gentil, não ousou me machucar~
Thomás
*afaga seus cabelos*
Thomás
~o meu crime maior seria machucar uma coisinha tão fofa como vc~
Vince
*ri e olha em seus olhos*
Thomás
vc vai me denunciar, já que agora sabe como eu sou?
Vince
Seria o correto, né?
Vince
~vc me desestruturou muito nos últimos dias, então deve se responsabilizar por isso~ *engole seco*
Vince
*morde o lábio de leve*
Thomás
vem *estende a mão*
Thomás
estou me responsabilizando
No apartamento de Vince, Thomás preparava um delicioso jantar
Vince tomou um banho enquanto isso
Após vestir uma roupa confortável, ele vai a cozinha
Vince
O cheiro tá bom *senta na mesa já posta*
Thomás
vc vai adorar o gosto também
Thomás senta em frente a ele
os dois se servem e se põem a comer
Thomás
não se sente desconfortável comigo aqui?
Vince
confesso que é um pouco estranho, mas não é desconfortável
Thomás
que bom, isso é ótimo
os dois jantavam enquanto iam conversando e se conhecendo
limpam tudo na cozinha e vão pra sala ver tv
As horas iam se passando, estavam sentados lado a lado no sofá
Vince
*deita a cabeça no ombro dele*
já era por volta das 22:30 da noite
Thomás
*faz carinho em seu rosto*
Vince
~Thomás~ *voz suave*
Thomás virando o rosto devagar, tinha seus lábios quase selados aos dele
Thomás com seu coração acelerado o toma em um beijo carinhoso que aos poucos vai tomando forma
Vince
~humm..~ *sobe no colo dele*
Thomás
*aperta a cintura dele*
Vince
*suspira lento enquanto rebolava no colo dele*
-o que diabos eu estou fazendo me entregando a um homem-
Vince
~humm..~ *suspira lento*
-que se dane, eu quero viver isso, e quero que seja com ele-
Thomás
*aperta as coxas dele e levanta com ele em seu colo*
ainda o beijando, Thomás o leva pro quarto
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