Enola trabalha no restaurante Piccola Italia, lá fez grandes amigos, entre eles está seu chefe, Dário Vitale. Hoje Enola ficou responsável pela área vip do restaurante, já que em poucas horas terá uma reunião misteriosa na área vip.
Como a funcionária da vez na função de cuidar dessa área, Enola está animada já que sua amiga, Dakota disse que lá o lucro de gorjeta é alto.
Enola tem que pagar um dinheiro a uma vizinha, sua mãe pegou o dinheiro emprestado e não devolveu. Ela se sente na obrigação de pagar, já que sua mãe não trabalha devido a seu vício.
Chega o momento dá misteriosa reunião que ocorre uma vez por mês ali naquele pequeno restaurante italiano. Enola está animada, os convidados da reunião começam a chegar e se sentar nos lugares, sobrando apenas a cadeira que fica na cabeceira da mesa.
Logo Enola entende que o chefe se sentará ali. Não demora muito entra um homem na pequena área vip. Enola se surpreende com a beleza do homem, ela até tenta não olhar, mas se impossibilita.
Um dos homens sentado fala o nome do Homem de quase 1,96 de altura, olhos azuis frios, cabelo bem cortado. Muito bem-vestido em seu terno preto caro, e ainda assim Enola consegue ver as tatuagens na pele de Gregory Keeling.
A única coisa que Enola sabe sobre esse homem é que ele comanda boa parte dos negócios da cidade apelidado de Tubarão Rei. Mas o que ela não sabe é que ele também é o Rei do Submundo e que lá eles o chamam de Zeus.
Enola se aproxima da mesa e se apresenta aos sete homens sentados ali:
— Olá, boa noite, sou Enola Rays, serei sua atendente essa noite. Se precisarem de algo estarei ali próxima à porta, com apenas um gesto estarei atendendo vocês.
Mas nesse momento Gregory olha pela primeira vez para Enola e com um sorriso de canto diz para a jovem mulher;
— Talvez eu precise de seus serviços, mas não com eles aqui!
Enola engole em seco e sai de perto do homem que lhe lançou um olhar tão frio que a mesma sentiu gelar seu coração. A jovem atendente fica ali o resto da noite, sempre os servindo quando solicitada.
Mas o olhar do tal Gregory Keeling a fazia se sentir nua e suja. Enola começou a sentir raiva por aquele homem lindo a sua frente. A arrogância e a frieza do homem que a devorava com os olhos fazia ela sentir vontade de sair dali correndo e nunca mais voltar.
Mas era um pouco tarde, ela conseguiu chamar a atenção do homem mais possessivo que já passou pela sua vida. No final da reunião, Gregory permanece sentado enquanto seus sócios se levantam e saem da sala. Enola precisa se aproximar e fazer as perguntas de sempre e seu corpo treme ao fazer isso.
— Senhor Keeling, deseja algo mais ou irá encerrar a conta?
Após a pergunta ele se levanta rapidamente, segura Enola com firmeza e a deita na mesa tão rápido que a mesma fica sem reação. É como se seu corpo fosse de papel e não pesasse quase nada.
Gregory se debruça sobre Enola e coloca seu nariz no pescoço dela que luta para sair dos braços dele.
— Senhor Keeling, não me obrigue a machucá-lo! Solte-me, por favor!
Mas Gregory dá uma risada tão rouca quanto sua voz e cheira o pescoço de Enola mais uma vez encostando o nariz em sua pele enquanto fala;
— Garotinha, duvido muito que consiga me machucar... Agora, diz para mim. Você usa esse perfume todos os dias? Ou usou especialmente hoje por saber que eu estaria aqui?
Enola confusa fala para Gregory;
— Está havendo algum engano, Senhor Keeling! É a primeira vez que o vejo. Não tive a intensão de chamar sua atenção, juro!
— Garotinha mentirosa! Sempre venho a esse restaurante e a vejo servindo mesas por aí! Não acredito que não tenha me notado! Você é uma tentação com pernas, e eu quero você!
Enola se debate, mas não consegue sair do aperto de Gregory. E assim que a mão dele começa a percorrer o corpo de Enola a mesma se desespera e luta, mas o homem dominador se diverte por saber que ela não tem como sair dali a menos que ele queira.
— Você pode lutar até se cansar, mas sou o seu lobo mau e eu quero te devorar!
Assim que os lábios de Gregory encontram os lábios de Enola o corpo da jovem incendeia com o desejo árduo. Ela nunca foi tentada daquele jeito por homem nenhum, assim como Enola havia decidido a não se entregar sem amor.
Mas não era daquele jeito que ela imaginou ser a sua primeira vez, forçada por um estranho. Enola decide acabar com aquilo e morde o lábio de Gregory que se afasta apenas para rir e lamber o local da mordida enquanto diz:
— Você acabou de conseguir ainda mais a minha atenção! Se não notou, sou um pouco psicopata e não vou te deixar em paz.
Nesse momento Enola vê seus sonhos e desejos escaparem de seu alcance. Mas tudo acaba assim que o dono do restaurante bate na porta fazendo Gregory soltá-la, mas com um aviso:
— Ainda não terminamos... Garotinha! Vamos nos encontrar novamente em breve.
Ele sai da sala e Dário entra, Enola não tem coragem de contar o que aconteceu para seu chefe e ambos limpam a sala. Ao fechar o restaurante, Enola descobre que o homem que quase a violou deixou dois mil dólares de gorjeta para ela.
A princípio ela não queria aceitar, já que normalmente isso não acontece com ela. Mas a dívida com a vizinha é de mil e quinhentos dólares e Enola não pode se dar ao luxo de recusar.
Assim que chega em casa, Enola vai direto na vizinha e paga a dívida. Mas não gosta da notícia que recebe de sua vizinha.
— Menina, sua mãe chegou sendo arrastada por um homem. Ele ficou uma meia hora lá dentro e depois foi embora fechando a calça.
Enola está cansada. Mais uma vez sua mãe e o namorado usaram o que não devem, ele se aproveitou da mãe dela e foi embora em seguida. A jovem corre para casa, mas sua mãe está dormindo nua no sofá... Cena típica de todos os dias.
Enola leva a mãe até o banheiro e cuida dela, depois a deixa na única cama da casa que ambas dividem. Vai até a cozinha e prepara um sanduíche, ao se sentar no sofá para comer seu sanduíche ela se lembra do que aquele homem com quase o dobro do seu tamanho fez com ela.
Seu corpo aquece com a sensação de ter as mãos do homem ali. Enola termina seu lanche e vai até o banheiro tomar um banho frio. Assim que amanhece, ela decide não ir trabalhar no seu horário habitual.
Quando Elynor acorda, vê a filha sentada na beirada da cama e diz já se desculpando;
— Minha filha, não tive a intenção de ultrapassar o meu limite novamente. É que você não tem noção de como é a minha vida e eu...
— Chega, mãe! Eu não tenho noção de como é sua vida? Mãe, trabalho dois turnos no restaurante somente para pagar o aluguel, nos alimentar e pagar as suas dívidas de vício! Ontem a noite paguei o que você devia a nossa vizinha por mais de três meses!
— Eu... Eu sofri a merda de um acidente! Não tenho culpa das dores que sinto e não tenho culpa que não consigo parar com o único alívio que tenho!
— Sou sua única filha! Tenho 23 anos, e o único relacionamento que consegui manter durou dois meses. Tudo porque minha vida se resume a cuidar de você, uma mulher de 56 anos e trabalhar feito uma louca!
Elas se olham por um tempo, até que Enola decide que não quer discutir. A única coisa que ela consegue dizer para a mãe é:
— Vou trabalhar, tente pelo menos se manter viva e não deixe o Clayde fazer mal a você enquanto está dopada.
Enola sai sem olhar para trás, enquanto ela está sentada em um meio de transporte indo trabalhar, chora em silêncio. Pedindo a Deus um milagre para sua mãe.
O pai de Enola morreu há 4 anos, ele estava bêbado e atravessou uma rua movimentada. O motorista que o atropelou se culpa até hoje.
Assim que Enola chega no restaurante, o vê fechado e estranha. Logo uma amiga sai de dentro do lugar e diz para Enola;
— Amiga, hoje o restaurante não vai abrir. Parece que precisam fazer uma vistoria que será amanhã e enquanto não sair o resultado precisa ficar fechado.
— Você está brincando? O que vamos fazer para ganhar dinheiro até o restaurante abrir novamente? Isso está muito estranho, quem pode ter denunciado o restaurante e pelo quê?
— Não sei, Enola! Mas isso prejudicou a todos nós.
A jovem se vê obrigada a voltar para casa. Mas quando chega em casa vê que sua mãe saiu, ela sabe que provavelmente sua mãe foi fazer o que não deveria.
Enola fica em casa e decide dar uma faxina na pequena casa. Assim que termina toma um banho e prepara uma lasanha para almoçar. Não tendo mais nada para fazer decide maratonar, sua série favorita.
Enola deita no sofá e assiste por horas até que pega no sono profundamente, acorda assustada ao sentir mãos apertando seus seios. Ao ver ser o namorado de sua mãe, Enola chuta o homem na cara e o mesmo cai no chão chorando. A jovem não se intimida e levanta ainda chutando o companheiro da mãe enquanto diz:
— Não ouse me tocar novamente, seu monte de estrume! Eu nunca te dei esse tipo de confiança!
Assim que ela termina chama seu vizinho e melhor amigo, Luke, ele a ajuda a tirar o homem lá de dentro e o joga na rua. Luke ainda soca o homem mais uma vez ao ouvir a amiga contar o que aconteceu com ela.
— Sua mãe só escolhe esse tipo de verme para colocar na casa de vocês! Ela deveria ser mais seletiva!
— Eu sei... A noite já caiu e minha mãe ainda não voltou. Estou preocupada com ela, Luke.
— Não fique, sua mãe sempre volta para casa.
Mas Elynor não voltou para casa. Se passaram mais dois dias sem que Enola soubesse algo de sua mãe. A Jovem procurou pela mãe por todo o bairro, mas nenhum sinal dela.
Foi até a polícia, mas ninguém a ajudou lá também. Até que uma pessoa que tinha vício também foi até a casa de Enola e disse;
— Desculpa por não ter vindo antes... Mas eu estava na onda e não tinha condições de vir até aqui. Sua mãe caiu nas mãos do Zeus. Ele a colocou para trabalhar em uma de suas "casas" devido à dívida alta que sua mãe contraiu.
— Quanto dessa vez?
Assim que a pessoa diz o valor, Enola deixa seus braços caírem batendo ao lado de seu corpo. A mãe dela está devendo quinhentos mil dólares ao mafioso conhecido como Zeus.
A única coisa boa que o amigo da mãe dela fez além de avisar que a mãe dela está presa por um mafioso foi dar o endereço do lugar em que ela pode encontrá-lo.
Enola sem perder tempo vai até lá, mas se surpreende ao descobrir quem é Zeus. Assim que a deixam entrar no escritório do homem, ela vê o sorriso dele se abrir.
Mas não é um sorriso comum, é um sorriso malévolo. Assim que os olhos dele batem na jovem, o mesmo diz animado;
— E não é que chapeuzinho vermelho veio parar direto na boca do lobo mal?
— Senhor Keeling? Senhor Keeling, por favor, deixe minha mãe ir. Eu pago a dívida dela! O senhor sabe onde trabalho e poderá cobrar a dívida diretamente a mim. Deixe-a ir, por favor!
O homem se levanta e vai até Enola a encostando na parede apenas para dizer;
— Não me chame de Senhor Keeling. Aqui eu sou Zeus... Sua mãe até pode ir, mas o pagamento da dívida será você! Escolhe garotinha, a liberdade da sua mãe ou a sua?
Enola estremece ao som da voz de Gregory tão próxima de seu ouvido. Mas ela não quer se vender para esse homem que ao mesmo tempo a atrai, mas a mesma abomina.
Enola está de frente para o único homem que a fez sentir impotente. Ele exige que ela seja o pagamento da dívida, mas Enola vacila nessa decisão.
Já Gregory desde que a viu no restaurante antes mesmo daquela noite em que sentiu o calor da pele de Enola e sentiu seu perfume de perto já tinha uma obsessão por ela.
Devido a seu ritmo intenso de trabalho, Enola nunca percebeu a presença de Gregory até que o mesmo quisesse assim. Mas na noite de sua última reunião, Gregory não conseguiu resistir, tendo ela tão perto a sua mercê.
Ele a deseja intensamente somente ao seu bel-prazer, para fazer o que quiser e dominá-la em seu quarto. Gregory percebe a indecisão de Enola e pergunta;
— Tenho muitos devedores para trabalhar para mim, fica difícil saber quem é quem. Diga o nome de sua mãe e te levarei até ela!
— Elynor Rays! Minha mãe se chama Elynor Rays! Posso realmente vê-la?
Gregory apenas sorri, abre a porta e saí pelo corredor... Enola acaba o seguindo. Eles vão até um elevador que a leva até o terceiro andar do lugar onde está.
E andando em uma passarela de metal vê logo abaixo sua mãe, trabalhando com outras pessoas. Ali não é permitido roupas para não esconderem o produto e levem dali.
Enola fica horrorizada ao ver sua mãe daquela maneira e no momento em que ela iria gritar por sua mãe, Gregory a segura por trás tapando sua boca e sussurrando em seu ouvido;
— Se fizer isso, sua querida mãe já era! Agora vamos falar de negócios! O único jeito de pagar a dívida que a sua querida mãe tem comigo é você aceitar ser o pagamento dessa dívida! Do contrário, ela continuará aqui fazendo o que você mesma está assistindo até pagar o que me deve.
Enola sente a maldade de Gregory, assim como ela sabe que se aceitar essa loucura será o brinquedo de Gregory para que ele faça o que quiser com ela.
Ela sofre por saber que vai acabar com sua vida ao aceitar ser de Gregory para que sua mãe não passe por essa humilhação.
Eles voltam para o escritório de Gregory e ali Enola sabe que terá que decidir o seu destino. Mas ela tem uma ideia, se for para entregar a sua vida nas mãos de um desconhecido para salvar a de sua mãe não vai ser tão fácil assim para Elynor. Ela olha para Gregory e diz;
— Sei que não posso exigir ou pedir algo a você. Mas se serei o pagamento da dívida da minha mãe, quero fazer uma exigência.
— Diga e irei pensar se vale a pena!
Enola toma coragem, respira fundo e faz seu pedido ao homem que vai comprar seu destino:
— Quero que interne minha mãe em uma clínica de reabilitação. E que ela só saia de lá se estiver realmente reabilitada, não quero fazer o que estou prestes de aceitar para ela continuar com a mesma vida lá fora!
— Então, você está dizendo que aceita ser o pagamento da dívida de sua mãe, e eu tenho apenas que ajudá-la para que sua mãe não acabe em minhas mãos novamente?
— Sim! Se você cumprir com o que estou te pedindo, troco minha vida pela da minha mãe... Tem minha palavra.
— Sua palavra não basta para mim! Mal a conheço! Já pedi para o meu advogado redigir um contrato, em dez minutos ele estará aqui. Agora vou fazer um teste com você...
Enola olha para Gregory, o mesmo se senta em sua cadeira e dando batidinha em seu colo diz:
— Sente-se aqui e me beije! Mas quero um beijo verdadeiro, quero sentir sua língua dando voltas na minha. Venha Chapeuzinho, sente-se no colo do seu lobo mal.
Enola fecha o punho, ela aperta tanto suas unhas nas palmas das mãos que sente doer, mas não para. Gregory olha para Enola com um enorme sorriso, esperando que sua ordem seja cumprida pela jovem e linda mulher que ele deseja domar.
Enola fecha seus olhos e lembra da imagem de sua mãe lá no outro andar sendo usada para um trabalho escravo. Ainda com seus olhos fechados, ela contorna a mesa e se senta no colo do seu lobo mal, como o mesmo se intitula.
— Gosto assim, bem obediente! Agora falta o beijo para completar o que pedi a você. Quero sentir sua língua na minha, garotinha.
Enola não queria seus lábios nos dele, mas ela tinha aceitado toda a loucura e tinha que ganhar a confiança dele. Para sorte de Enola alguém bate a porta justo no momento em que ela iria fazer o que Gregory tanto queria.
Mas ela sabe que é apenas uma questão de tempo até ela ser obrigada a ter contato íntimo com ele.
— Zeus, aqui está o que me pediu! Um contrato de casamento. Sugiro que revise e tenha certeza que tudo o que me pediu está aí!
— Contrato de casamento? Eu pensei que estaria pagando apenas a dívida da minha mãe! Não quero me casar com você!
— De um jeito ou de outro você me pertence! Isso é apenas uma mera formalidade! Iremos ler e assinar... Ou sua mãe pode continuar onde está.
— Irei ler... Não precisa se preocupar.
Após ler todo o documento, Enola percebe que vendeu sua alma ao diabo. Ela olha para Gregory e vê seu sorriso malicioso, a cópia do contrato que está com ele já tem sua assinatura.
Gregory espera ansiosamente que Enola assine. Se vendo em um beco ela assina o contrato, após isso a porta do escritório se abre e Elynor entra acompanhada de um dos seguranças de Gregory.
Ela vê sua filha sentada no colo de Gregory, fica chocada com a cena. Elynor não esperava esse desfecho para o que ela cavou com as próprias mãos olhando para sua filha, ela diz;
— Você vai para cama com esse homem apenas para me tirar daqui, Enola?
Gregory dá uma gargalhada alta e fala;
— Um pouco mais que isso! Sua filha se entregou de bandeja, graças a você, a vida dela para mim.
Elynor olha para Enola sem acreditar no que está acontecendo com sua filha, por sua própria culpa.
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