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Império De Diamante

capítulo 1

**Isla Price**

Ontem à noite mais uma vez não foi das melhores, pois mais uma vez Brody e eu nos desentendemos e o motivo dessa vez foi a descaramento dele ao mexer com uma mulher na festa que estávamos que era na casa de um dos acionistas da empresa aquilo me tirou do sério completamente porque ele tinha perdido a vergonha na cara literalmente e aquilo me deixou tão frustrada cinco anos de casamento dividindo a casa com homem que ao invés de ser meu marido na realidade era um estranho para mim ele tinha tantas amantes que eu mal conseguia contar e o pior é que eu nunca poderia pedir o divórcio por causa daquela maldita cláusula que impedia de me separar dele.

Depois de um tempo abre meus olhos fiquei olhando para o teto por alguns segundos e logo olhei em volta do quarto luxuoso, mas, ao mesmo tempo, frio e sem alegria e era isso que eu sentia todas às vezes que eu acordava e dormia sozinha e com um vazio sem fim era para mim ter me acostumado com isso, mas não dava e sem mais delongas me levantei da cama e caminhei pelo quarto indo em direção ao banheiro quando eu entrei no cômodo fui direto para a pia e comecei a fazer minha higiene logo Depois que terminei fiquei me olhando no espelho e lembrando daquela menina sonhadora de 20 anos obrigada a se casar e manter essa farsa de casamento.

— Eu carrego comigo o peso de uma mentira — digo para mim mesma com amargurada olhando para o meu dedo anelar.

Senti meus olhos marejarem, me olhei novamente no espelho e tudo que eu via era uma jovem de 25 anos obrigada a se casar com um estranho porque aí isso que ele era para mim, esse casamento foi todo planejado para manter um império de pé, mas a que custo? Eu somente fui uma moeda de troca para o meu pai do mesmo jeito que fui e sou para Brody me exibia por aí como se eu fosse um troféu que ele conquistou e, na verdade, é o que eu sou fora dessa casa ele desfila comigo por aí e dentro dessas paredes fodia com outras no quarto ao lado.

— Você não vai se deixar abalar — digo para mim mesma com determinação.

Logo em seguida caminhei em direção ao closet pela porta anexada ao banheiro quando entrei comecei a me vestir olhei todas as roupas que eu tinha e como eu não era nenhuma velha eu então eu não iria me vestir do jeito que ele queria então peguei um conjunto e coloquei me olhei no espelho e amei o que via desfaço o coque que estava que eu estava fazendo o meu cabelo caiu como cascata pelas minhas costas e sorri para o meu reflexo voltei para o quarto peguei meu celular e vi que tinha uma mensagem da minha amiga Key ela era minha única amiga eu não via ela desde o meu casamento a cinco anos e também era a única que sábia o que o meu pai fez comigo e não concordava abrir o aplicativo de mensagem sorri com sua mensagem ela queria me ver, pois estava muito preocupada comigo mesmo eu garantindo que estava bem.

Enquanto eu respondi a sua mensagem caminhei para fora do quarto olhei pelo corredor e para a porta do quarto do meu digníssimo marido que estava fechada provavelmente ele estava com a puta da semana pensei comigo mesmo rindo enquanto conversava com a minha amiga caminhei pelo corredor a passos rápidos até chegar perto das escadas e começar a descer quando já estou no andar de baixo caminho a passos cálculos até copa guardando o celular em meu bolso assim que cheguei mais perto escutei risadas vindo de dentro então eu endireitei minha postura e entrei no cômodo de cabeça erguida e lá estava ele com uma de suas putas tomando café da manhã ajeitando o decote da minha blusa caminhei sem olhar para até o meu lugar me sentei olhei para a moça e depois para ele com cara de poucos amigos.

— Bom dia — falei por educação começando a me servir.

Os dois não responderam, senti que a mulher me olhava, então a olhei com a sobrancelha arqueada.

— Quem essa, queridinho? — a loira perguntou para ele com uma enjoada.

E antes que ele abra a boca para falar alguma coisa, eu me antecipo.

— Eu sou a esposa dele — falo olhando para ela com a cara fechada.

A mulher me olha arregalando os olhos, abre e fecha a boca algumas vezes e antes que ela fale alguma coisa eu me antecipo.

— E você de qual dia da semana? Deixe me ver, segunda, não... segunda ela tem mais seio e ainda é loira de olhos azuis, a de terça e uma inglesa, quarta e uma francesa bom como ontem foi quinta-feira suponho que seja a das quintas, só me pergunto o que foi que a mexicana fez? Eu gostava muito dela, sabia gemer em espanhol — digo olhando para ele com um sorriso debochado.

Eu sabia que ele já estava para me estrangular aqui mesmo pelo que falei mais eu tinha falado nenhuma mentira ele tinha muitas amantes mesmo olhei para ele ficamos brigando com o olhar ignorei ele novamente e comecei a tomar meu café da manhã, mas olhar para ele ali na mesa com a sua amante do lado com certeza isso me embrulhou o estômago então eu te joguei o guardanapo em cima da mesa e me levantei caminhando para fora do cômodo quando cheguei na sala senti alguém segurando me braço e vi ele parado lá me olhando com raiva.

capítulo 2

— Na onde você pensa que vai vestida desse jeito? — Brody perguntou me olhando dos pés a cabeça.

— Eu vou sair — digo para ela livrando mei braço de sua mão.

Ele me olhou de cima embaixo novamente.

— Eu sou a droga do seu marido — Brody falou trincando os dentes.

Comecei a rir da sua cara.

— Você e meu marido somente no papel e nada mais que isso — digo caminham até a porta e saindo em seguida.

Quando já estou do lado de fora peguei a chave do carro que estava em minha bolsa, entrei no veículo, fiquei alguns segundos parada refletindo, logo liguei o carro me afastando da residência e de longe eu pude ver que Brody estava lá parado olhando para o carro que se afastava encostei minha cabeça no banco fechei meus olhos e respirei fundo algumas vezes abri novamente meus olhos e foquei na estrada essas simples sensação de liberdade é o que me deixava feliz porque na maioria das vezes eu ficava presa em casa.

Eu estava meio pensativa quando vi já tinha chegado e estacionei o carro na primeira vaga que vi sai do veículo o trancando caminhei para dentro do shopping que hoje estava lotado fiquei olhando algumas lojas escutei meu celular apitando o peguei e vi que continha uma mensagem de Key avisando que já tinha chegado e que estava me esperando caminhei a passos rápidos até chegar perto da escada rolante e em instantes já estava lá caminhei a passos rápidos quando cheguei mais perto sorri a vendo totalmente distraída olhando para os lados cheguei de fininho atrás dela e tapei os seus olhos ficando calada segurando o riso.

— Ah Isla eu sei que e você — Key respondeu rindo e me fazendo rir.

Tirei minhas mãos dos seus olhos e logo abracei fortemente.

— Quanto tempo — digo para ela dando um beijo em seu rosto.

— Finalmente o seu carcereiro te deixou sair da sua masmorra — Key fala em deboche, me fazendo sorrir.

Só pelo simples fato dela mencionar ele e aquela casa o meu rosto e já se contorcia em desgosto por ter me casado com ele.

— Nem me fala nele — digo para ela revirando meus olhos.

Então ela mudou completamente de assunto, começou a falar sobre coisas aleatórias, coisa que agradeci muito porque eu já passava um inferno com ele malditos cinco anos e justo agora que a minha amiga finalmente apareceu eu não queria estragar o meu dia falando do meu odioso marido, mas eu notei os olhos de Key meio triste e eu senti que tinha acontecido alguma coisa com ela nesse meio tempo em que ficamos sem nos ver.

— Aconteceu alguma coisa? — perguntei para apertando suas mãos.

— Nada com que você deve se preocupar — Key respondeu com um sorriso que não chegava aos olhos.

Eu desconfiava que tinha acontecido alguma coisa com ela, mas key não queria me falar porque como eu já tinha os meus problemas com aquele endemoniado, eu sentia que ela não falava para não trazer mais preocupações para mim, então eu queria reafirmar que ela poderia contar comigo para tudo que precisasse.

— Você sabe que pode contar comigo para tudo? — digo olhando para ela com sorriso

Ela balançou a cabeça em concordância apertando minhas mãos nas suas, então quando o garçom chegou para pegar os nossos pedidos nós resolvemos deixar esse clima fúnebre de lado e fizemos os nossos pedidos e enquanto isso pedia a sua ajuda para procurar um apartamento, pois assim que tivesse a oportunidade eu daria no pé começamos procurar um bom apartamento de preferência que fosse perto da praia eu teve um que gostei bastante a vista panorâmica de era perfeita peguei o número corretor e já liguei falando que eu queria comprar o mais depressa possível.

Depois que comemos nós fomos dar uma volta pelo shopping entrando em algumas lojas e comprando algumas coisas comprei algumas coisas em uma loja de artigos para casa eu queria colocar alguma coisa Alegre naquele quarto morto sem vida então eu comprei algumas latas de tinta dei meu endereço e mais algumas coisas de decoração logo saímos da loja e andamos mais um pouco o telefone de Key começou a tocar ela olhou para tela vendo quem estava ligando eu fiquei observando ela quando desligou o telefone e o guarda outro dentro da bolsa de novo olhei no meu relógio e vi que já era hora de ir embora infelizmente nós duas caminhamos juntas para fora do shopping por um bom tempo olhei no relógio e vi que já era tarde disse para Key que já ia embora, pois estava tarde já ela me acompanhou até o estacionamento e nos despedimos entrei no carro dei partida e sai do shopping com uma sensação diferente dentro do meu peito fui o caminho todo para aquela casa pensativa com um sorriso em meu rosto me imaginando vivendo naquele apartamento que escolhi que fica de frente para o mar e só pelo simples fato de saber que eu dormiria e acordaria sem olhar na cara de Brody eu já ficava feliz.

— Eu finalmente terei o meu lar — digo para mim mesma feliz.

Comecei a rir apertando o volante.

— Nunca mais terei que aguentar ele com a suas amantes — Falei batendo no volante totalmente feliz.

capítulo 3

Continue dirigindo por alguns segundos até que avistei os portões da mansão de longe dei um suspiro, mais nada tiraria a satisfação de saber que breve eu não moraria mais nessa casa, cruzei os enormes portões me perguntando como a pessoa pode ter tanto dinheiro e ser podre por dentro? Talvez dinheiro não comprasse caráter, por isso era uma coisa de nascimento, tinham pessoas que nasciam como caráter e outras nem tanto estacionei em frente a casa, fiquei alguns segundos ali parada esperando até que vesti novamente a minha armadura, sai do carro e caminhei a passos lentos em direção à casa que após cincos longos anos não será mais meu lar assim que entrei vi que as luzes estavam todas apagadas meu estômago começou a roncar e segui direto para a cozinha e assim que entrei lá estava ele sentado me olhando com cara de poucos amigos.

— Na onde você estava? — Brody falou me olhando friamente.

Ignorando completamente ele fui até a geladeira a abri e peguei algumas coisas para fazer um sanduíche, assim que fechei vi que ele estava lá me olhando com os olhos cerrados.

— Eu vou perguntar mais uma vez – pausou – na onde você estava — falou pausadamente com os dentes cerrados.

— Não e da sua conta — digo para ele pausadamente com calma.

Ele deu uma risada irônica.

— Claro que é, pois, você ainda é minha esposa — Brody fala próximo demais da conta.

Dou três passos ficando afastada seu bafo de cachaça que tava de matar.

— Eu sou a sua maldita esposa somente no PAPEL — digo para com raiva gritando a última parte.

Eu tinha perdido a fome literalmente largo as coisas que peguei em cima da ilha saindo da cozinha a passos rápidos ele grita meu nome mais eu não dou moral continuei andando sabendo que ele viria atrás para começar uma briga era assim toda vez caminhei pela sala indo direto para as escadas subi rápido por quem sabe assim ele entenderia que não queria olhar para sua cara e me deixasse em paz mais isso não aconteceu quando eu estava no último degrau vi ele se aproximando corri pelo corredor até chegar em meu quarto abri a porta e quando eu ia fechá-la ele a empurrou com força quase me fazendo cair.

— A gente não terminou a conversa — Brody fala parado em minha frente.

— Sim, a gente terminou sim — digo lhe dando as costas.

— Você está me traindo? – perguntou me virando para ele com brus

Olhei bem para por alguns segundos e logo comecei a gargalhar.

— Ja que você quer tanto saber o que eu estava fazendo, eu te digo — digo para ele gesticulando.

— Me diga — Brody fala cruzando os braços.

— Eu estava no shopping com a minha amiga e também estava olhando um apartamento para mim morar — digo para ele ostentando um sorriso enorme.

Ele fica em silêncio por alguns segundos me encarando, ele cambaleia um pouco, pisca os olhos algumas vezes tentando entender se o que eu disse era verdade.

— VOCÊ JÁ MAIS VAI SAIR DESSA CASA — Brody grita apontando o dedo em minha cara.

— Eu vou sim — digo para ele de um jeito firme.

Ele abriu e fechou a boca algumas vezes eu apontei para a porta e gritei para que ele saísse do quarto e me virei, pois eu não queria mais olhar na cara dele e Brody ainda tentou dizer mais alguma coisa, mas só que eu não permitir eu não queria ser mais humilhada por ele como eu fui no primeiro dia do nosso casamento e como eu estou sendo agora depois de cinco anos ele ficou calado e só escutei seus passos se afastarem até que escutei a porta quarto se fechar olhei para cima agradecendo a Deus por ter me mantido firme, pois foram cinco anos aturando esse homem e agora finalmente isso vai ter fim abro os braços na cama e comecei a rir sozinha, pois finalmente iria ter um lugar para chamar de lar.

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