Sofy Donartti Blake
Depois de mais uma noite muito mal dormida, eu acordo extremamente cansada e certamente estou com olheiras enormes. E o motivo disso? Meu filho mais velho, Nicollas!
Eu sei, eu sei, ele já é um homem feito, tem 30 anos, é independente, excelente profissional, mora sozinho...mas o coração de uma mãe nunca fica tranquilo vendo o filho só farreando cada noite com uma mulher diferente.
Eu queria tanto que que meu menino encontrasse alguém que o fizesse querer construir uma família, sossegar, amar de verdade.
Mas cada vez que toco no assunto é como se estivesse cutucando um leão adormecido, pois meu primogênito logo fica irritado e sai soltando fogo pelo nariz.
Sinto um braço forte envolver meu corpo, ainda embaixo dos lençóis, e meu sorriso é instantâneo.
- Bom dia minha pimentinha. - meu marido fala, com a voz rouca, passando a barba no meu pescoço. - Acordada tão cedo?
Incrível como, não importa quantos anos passem, eu sempre me sinto como uma menininha nos braços do meu marido, e continuo completamente apaixonada por ele, suspirando sempre que ele me olha com carinho.
Aaron continua lindo, mesmo com seus mais de cinquenta anos, a idade fez muito bem ao meu esposo, não posso negar. E também a libido desse homem parece ser uma fonte inesgotável, porque basta um simples toque e estamos colocando fogo em cada canto desse quarto.
Me viro de frente pra ele, que encosta o nariz no meu, antes de me dar um selinho carinhoso e demorado.
- Bom dia, minha vida! - digo, acariciando a barba com alguns fios brancos. - Estava sem sono.
- Deixe eu adivinhar o motivo dessas olheiras e dessa insônia...- ele finge pensar. - Nicollas?
Eu apenas assinto e ele sorri levemente e me aconchega em seus braços, afagando meus cabelos e beijando minha testa.
- Vida, não adianta ficar assim. Nosso filho têm que tomar jeito, eu concordo com você nesse ponto, mas não adianta forçar. Já imaginou se ele se casa por pressão nossa e depois vive infeliz com alguém que não ama? Você gostaria disso? E pior ainda, ele faria a pobre esposa infeliz também, pois não a amaria e viveria uma relação de aparências. Você deseja isso?
- Claro que não, meu bem. - digo, respirando fundo logo em seguida. - Mas eu quero que nosso filho seja feliz, Aaron. Que ele viva um amor tão lindo e intenso quanto o nosso. - torço a boca. - E seria pedir muito alguns netinhos?
Meu marido dá uma risada gostosa e me abraça apertado.
- Você com certeza seria a vovó mais linda e sexy que eu já vi, minha pimenta em forma de mulher. - ele me puxou pra um beijo molhado e intenso, que só o meu marido tem.
Depois disso, como resistir à uma bela sessão de carícias e muito amor?
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Saio da minha aula de pilates e estou indo para o estacionamento quando vejo uma jovem, morena, muito bonita, chorando sentada num banco de madeira na calçada.
Fico observando ela por um tempo e a vejo soluçar baixinho, com uma pasta nas mãos.
Eu não consigo set indiferente à dor dos outros, afinal, sempre tive quem me estendesse a mão e talvez seja de uma mão amiga que essa jovem precisa nesse momento.
- Bom, que Aaron ou os meninos não me vejam fazer isso. - murmuro sozinha.
Me aproximo devagar, mas a pobrezinha continua de cabeça baixa, chorando sem parar, então nem percebe minha aproximação até que eu toco gentilmente em seu ombro.
- Porque uma jovem tão linda está chorando desse jeito? - a moça dá um pulo, coitadinha, eu a assustei. - Calma, querida! Me desculpe se te assustei.
- Tu...tudo bem moça. - ela tenta conter o choro. - Eu...eu atrapalhei a senhora?
- Claro que não! Eu só te vi aqui, chorando, e pensei em me aproximar. - vejo ela me olhar meio desconfiada. - Porque você parece tão triste?
Ela seca as lágrimas e respira fundo.
- Eu estava procurando emprego..- soluça. - Mas um cara passou de moto e levou minha bolsa...- vejo ela chorar novamente. - Minhas poucas economias, o dinheiro da passagem, documentos...tudo moça...- ela volta a chorar e eu a abraço, num ato que só uma mãe consegue entender.
- Oh, minha querida. Não fique assim! - Faço ela me olhar. - Que tal fazermos assim, eu posso te ajudar, vamos juntas à delegacia, fazemos uma ocorrência e tentamos reaver ao menos seus documentos, o que acha?
- Não precisa moça..- ela seca o rosto. - Eu não quero te dar trabalho.
Ela se levanta e me dá um sorriso fraco.
- Obrigada por se preocupar, mas...acho melhor eu ir.
- Nem pensar! - me levanto também. - Faço questão de te ajudar. Você disse que está à procura de um emprego, e sem documentos isso será praticamente impossível. Então não tem o quê discutir, eu vou te ajudar! - digo, decidida. - Qual seu nome, meu anjo?
Ela sorri mais amigavelmente.
- Mariana...Mariana Nunes.
Aperto a mão dela e sinto um carinho especial por essa moça, inexplicavelmente tenho vontade de ajudá-la.
- Muito prazer, Mariana. Eu me chamo Sofy...Sofy Donartti Blake!
A pobrezinha arregala os olhos e parece estar vendo um fantasma.
- So...Sofy Donartti? Do grupo Donartti?
- Sim! Conhece a empresa?
- Sim...quer dizer, só de nome, claro. Mas a empresa de vocês é mundialmente conhecida e respeitada.
Eu sorrio largamente. O legado do meu pai e do tio Igor é realmente incrível. O grupo Donartti hoje é um dos maiores grupos empresariais do mundo e o maior dos Estados Unidos. E chegar nesse patamar é resultado de muito trabalho, mas também enche nossa família de orgulho.
Nós seguimos até a delegacia e eu precisei usar toda a minha paciência com o delegado, que quando ouviu o bairro onde a pobre moça mora, nem deu muita importância, alegando que roubos naquela área são tão comuns quanto respirar. Sujeitinho abusado!
Quando saímos da delegacia, eu mesma levei Mariana para tirar novos documentos e fiz questão de arcar com tudo, mesmo ela negando. Se eu quero ajudar, eu vou ajudar!
- Senhora Sofy, não precisava. A senhora já me ajudou tanto me levando até a delegacia....- ela diz, visivelmente envergonhada. - Eu mesma poderia ter resolvido isso dos documentos.
- Querida, por favor, pare de me chamar de senhora! - eu digo e ela sorri. - E eu fiz isso porque realmente quero te ajudar.
Eu observo ela atentamente por alguns instantes e me vem uma ideia que me parece perfeita.
- Você disse que estava a procura de emprego, não é? - ela apenas assente. - E em qual área você já trabalhou?
- Bom, eu fui secretária numa empresa de marketing por dois anos. Mas fui demitida porque tive que passar muito tempo no hospital com minha avó..- noto a tristeza em seu olhar.
- E sua avó está melhor?
- Não...ela ...ela faleceu há seis meses.
Sinto um aperto no peito.
- Minha querida eu sinto muito. - pego em sua mão e ela me dá um sorriso fraco.
- Tudo bem, senho...- ela me olha. - Sofy.
Sorrio pra ela, que parece ainda envergonhada, e isso só piora quando escuto o estômago dela roncar, o que a faz ficar muito vermelha.
- Hum, já está na hora do almoço, que tal comermos alguma coisa? Eu não sei você, mas eu estou faminta! Acho que comeria um boi inteiro!
Ela sorri, divertida, e eu saio puxando ela em direção ao meu carro.
Sabe, eu tenho esse temperamento mesmo.Sou muito parecida com a minha mãe, e se tem uma coisa que dona Larissa Donartti sempre foi, é bondosa, generosa e solidária com a dor e sofrimento alheios. Por isso eu não consegui ficar indiferente ao ver a Mariana chorando. Eu senti uma compaixão tão grande por essa moça tão jovem, bonita, mas que parece carregar uma tristeza tão grande.
E está decidido, eu vou ajudá-la!
Nicollas está precisando de uma secretária decente, porque a antiga secretária dele só faltou pouco se esfregar no meu filho, e no trabalho eu exijo respeito e compostura, e algo me diz que colocar a Mariana nesse cargo é a coisa certa a se fazer!
- Mariana. - digo, assim que nos sentamos no pequeno bistrô que fica em frente ao prédio do Grupo Donartti. - Está vendo aquele prédio ali? - aponto o imponente prédio espelhado, e ela acena em concordância, admirando o prédio. - Pois a partir de amanhã, é ali que você vai trabalhar, como secretária pessoal do CEO. - ela arregala os olhos e quando vai protestar eu digo. - E não aceito um não como resposta.
《••••》
IMPORTANTE
Nicollas Blake
- Boa tarde Sheron! - cumprimento a recepcionista da diretoria. - Meu pai está na sala dele?
- Sim, Sr. Blake! Vou avisá-lo que está aqui.
- Obrigado! - respondo e vejo a senhora, de quase 50 anos, me olhar e logo suas bochechas coram.
Dou um sorrisinho de lado, minha marca registrada e minha mãe chama de "sorriso de cafajeste". Eu chamo de sorriso matador, porque as mulheres amam o sorriso do papai aqui!
- O senhor Aaron o aguarda. - diz, me olhando com desejo.
Bom, a Sheron é bonita, uma coroa bem conservada, mas não gosto de me envolver com mulheres no local de trabalho, então eu aceno levemente e sigo pro escritório do meu velho.
- Pai. - digo entrando na sala dele. - Queria falar comigo?
- Quero sim, filho. Senta aí. - ele aponta a cadeira à sua frente e eu me sento. - Sua mãe me ligou agora à pouco. Parece que ela arrumou uma nova secretária pra você.
- Pai...- torço a boca. - Eu estou correndo de encrenca, mas se foi a mamãe quem arrumou, no mínimo deve ser uma vovó de 90 anos, que usa bengala, dentadura e faz tricô!
Meu pai tenta segurar o riso, mas logo está gargalhando, assim como eu.
- Filho, não fala assim. Ela não seria capaz...- ele pensa um pouco.
- Seria! - nós dois falamos juntos e voltamos a rir.
- Mas é sério, eu não sei detalhes, mas ela me disse que é a "pessoa perfeita para o cargo".- ele faz aspas com os dedos, e em seguida uma careta engraçada. - Você precisa dar um voto de confiança, afinal sua mãe jamais contrataria alguém que não fosse competente o suficiente para esse cargo.
Bom, pensando bem, dona Sofy é muito exigente quando o assunto é a empresa, então eu confio nela.
- Tudo bem então. - dou de ombros. - Será que, se eu aceitar de boa essa nova secretária, a mamãe para de pegar no meu pé com essa história de casamento, filhos e essas baboseiras?
Meu pai dá um longo suspiro e tira os óculos de grau, se ajeitando na cadeira e me olhando alguns segundos em silêncio, antes de dizer:
- Filho, você sabe que eu concordo com sua mãe, não sabe?
Eu bufo, frustrado. Porque meus pais não param com essa mania de querer me amarrar à alguém?
- Pai, eu não quero um compromisso sério, pelo menos não agora. - digo o encarando. - Entenda, eu admiro muito a união de vocês, o amor que você e a minha mãe sentem um pelo outro é lindo, e um dia eu até posso ter uma família, filhos, mas agora eu sou de todas e não consigo me imaginar preso à uma única mulher, beijando uma única boca e transando com a mesma pessoa toda noite. - respiro fundo. - Pai, eu acho que ainda não nasceu a mulher que vai fazer Nicollas Blake sair definitivamente do mercado, e se essa mulher existe, deve estar muito longe de Nova York, porque as mulheres daqui eu já peguei quase todas!
Meu pai meneia a cabeça, com as expressões sérias.
Eu sei que ele não aprova essa minha vida de pegador, cada noite com uma mulher diferente, mas eu sou SOLTEIRO! Nunca prometi ou dei a entender à mulher nenhuma que queria compromisso. Elas sabem que de mim o máximo que elas terão será uma noite de muito prazer selvagem e sem limites, mas depois, é cada um pro seu canto e pronto. Sem essa de amorzinho, cafezinho na cama, carinho, dormir de conchinha, tô fora!
Como dizem meus primos brasileiros, é só pente e rala!
Se quiser, o papai aqui é sinônimo de satisfação garantida, mas é só isso! Não me responsabilizo se elas gamam.
- Meu filho, eu lavo minhas mãos, mas sinceramente espero que você encontre alguém que te faça repensar isso. E peça aos céus pra ela corresponder seus sentimentos, porque do contrário, você vai ter que ralar muito pra conquistá-la e vai pagar por cada moça que você dispensou.
- Eu em pai, vira essa boca pra lá! - digo, me levantando. - Eu já disse, amor pra mim, só por vocês, que são minha família. Mulher nenhuma é capaz de fazer Nicollas Blake se apaixonar e virar um homem de uma mulher só, que dirá correr atrás...- digo, convicto, pois eu tenho certeza disso.
- Ok, eu desisto. - meu pai ergue as mãos em rendição e eu me despeço dele e volto pra minha sala.
Eu, Nicollas Blake, o gostosão terror da mulherada, me apaixonar e correr atrás de mulher? Haha, só no dia que vaca voar!
Mariana
- Senhora Sofy, eu...eu não sei se sou boa o suficiente pra aceitar um cargo tão importante. - pondero, pois ser secretária pessoal do CEO de uma empresa tão grande e importante é muita responsabilidade.
- Querida, não se preocupe. Eu já percebi que você tem caráter, garra e determinação, e isso pra mim é o suficiente. Com o tempo você pega o jeito e o trabalho não é tão difícil. Sei que você dará conta de organizar a agenda do meu filho...
- Filho? - pergunto, surpresa.
- Sim, Nicollas Blake, o CEO do Grupo Donartti. Você o conhece?
- Não...bom, não pessoalmente mas...- fico meio sem jeito de falar o que já ouvi sobre o meu "futuro chefe".
- Eu imagino que já ouviu falar da fama de pegador do Nick. - ela revira os olhos e parece chateada. - Mas fique tranquila querida, pois com você ele vai se comportar, ou eu mesma puxo as orelhas daquele mal criado!
Nossa, ela parece realmente capaz de fazer isso!
Almoçamos e confesso, eu estava faminta. Minha última refeição foi um macarrão instantâneo ontem à noite, então eu estava prestes a desmaiar de fome. E confesso que comi tanto que estou me sentindo totalmente cheia.
- Satisfeita querida?
- Ah, sim. Muito obrigada senh...- ela me olha e estreita os olhos. - Dona Sofy...
- Bom, pelo menos não me chamou de senhora. - diz, após pagar a conta. - Mas com o tempo você se acostuma. - ela se levanta e eu também, e quando estamos já ao lado de fora do bistrô e eu vou me despedir, ela simplesmente segura minha mão como se eu fosse uma criança e sai me levando em direção ao carro dela novamente.
- Dona Sofy, onde estamos indo?
- Comprar seus uniformes, ué?! - fala, como se fosse óbvio. - Você será a secretária pessoal de um alto executivo e deve se vestir à altura. Nós fornecemos uniformes, mas você é tão pequena quanto eu, então teremos que comprar numa loja que eu frequento.
- Mas...eu...eu não tenho como pagar...- digo, sem jeito.
- Minha querida. - ela segura carinhosamente minha mão entre as dela. - Sabe, eu não tive filhas, somente três meninos, que são meus maiores presentes e também uma afilhada que eu amo como se fosse minha, mas não é a mesma coisa. E eu senti um carinho especial por você, então,que tal irmos às compras como mãe e filha? - me olha com carinho. - Eu ficaria muito feliz. Mas se não quiser, eu entendo.
Eu dou um longo suspiro. Ela está sendo tão gentil e amável comigo...
- Tudo bem, mas promete me deixar pagar assim que eu começar a trabalhar e receber meu salário?
- Tá, tá...- ela faz um gesto com as mãos. - Vemos isso depois. Agora, vamos às compras! Estou tão empolgada!
E ela realmente estava como uma criança no parque de diversão. Nós entramos em várias lojas, de todos os tipos e ela comprou muitas, muitas roupas, sapatos, acessórios, e até produtos de beleza e lingerie.
Depois ela me levou à um salão de beleza e eu passei por cabeleireira, manicure, massagista. Saí de lá me sentindo uma princesa que encontrou a fada madrinha,e nesse caso a minha fada madrinha se chama Sofy Donartti Blake!
Quando saímos do salão, tinham dois seguranças nos esperando. Eles colocaram as sacolas com as compras no porta malas e então seguimos pra um prédio muito bonito.
Dona Sofy me levou até a portaria e deu meus dados à um homem, que tirou minha foto e digitou algo no computador. Depois ela me deu umas chaves e nós seguimos pro elevador.
- Dona Sofy, onde estamos? E porque eu tive que me cadastrar lá na portaria?
- Calma querida, você já vai ver. - ela sorriu e logo o elevador parou, pelo número estávamos no sexto andar.
Saímos andando pelo corredor e paramos na porta com número 605. Ela fez sinal pra que eu usasse a chave e eu fiz como ela indicou e abri a porta.
Entramos logo em seguida e eu me vi dentro de um apartamento lindo. A sala era aberta e interligada à cozinha. Era amplo, todo em tons claros, com grandes janelas de vidro. Ela me levou até o corredor e me mostrou dois quartos, sendo uma suíte linda, com closet e tudo, e o outro parecia um quarto de hóspedes, um pouco menor, mas muito lindo. Tinha um banheiro social, lavanderia, e até uma varanda que tinha uma vista linda.
Eu fiquei encantada com o apartamento. Só o quarto de hóspedes era do tamanho da quitinete onde eu moro.
- Gostou, Mari? - ela disse, sorridente.
- Eu amei, é muito lindo. Mas porque estamos aqui?
- Porque esse prédio pertence ao Grupo Donartti. Foi uma ideia da minha mãe, Larissa Donartti, construir um lugar onde os funcionários que vem de outros países pudessem morar e ficar mais perto do trabalho. E eu sei que você mora bem longe daqui, então à partir de hoje esse será seu apartamento, pelo tempo que quiser. E não precisa se preocupar com nada, porque os custos são todos por conta da empresa. Ah, e também temos plano de saúde, refeitório onde você terá três refeições diárias e um cartão alimentação para você usar no supermercado, e nesse cartão é depositado um valor mensal. Também temos um auxílio para gastos extras, já que você vai trabalhar com o CEO e terá que ir à eventos fora da empresa, então roupas, calçados e gastos com salão de beleza são por conta do Grupo.
- Dona...Dona Sofy?! Eu nem...nem sei o que dizer...- sinto meus olhos marejando e a abraço apertado. - Obrigada...- sinto as lágrimas descendo.- Obrigada ...muito obrigada
- Minha querida, eu só quero que você aceite e seja feliz. - ela me abraça de volta. - Chega de lágrimas de tristeza, minha filha. Chegou a hora de você sorrir!
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