O meu nome é Isabella Reyes, a maioria das pessoas me chama Ella ainda bem pois eu nunca gostei do diminutivo bella, é tão clichê. Essa é a primeira vez que mudo para uma nova cidade, fui nascida e criada em Brooklin, Nova Iorque, e morei lá a vida inteira, sei que não será fácil mudar mas as mudanças são necessárias.
Depois do fim do meu relacionamento de dez anos, recentemente recebi uma proposta de trabalho em Seattle e eu aceitei, será bom mudar de ares, mudar de casa, trabalho e cidade. Nos últimos meses em Nova Iorque tudo parecia me lembrar de Nick, cada rua, cada restaurante até cada canto do meu próprio apartamento me fazia lembrar do Nick.
Mudar me para cá é uma espécie de recomeço para mim, e todos os recomeços requerem mudança de atitude e é exatamente isso que eu pretendo fazer. Eu conheço duas pessoas na cidade, minha amiga de longa data, Darla Saint John, ela se saiu muito bem, acabou de atingir o estatuto de bilionária, ela é CEO da sua própria empresa ela é uma mulher incrível eu a admiro muito, mas como toda mulher incrível Darla também tem um dedo podre para homem, ela casou-se muito cedo, com Richard, um homem infiel que não a ama, mas por alguma razão ela ainda continua casada com ele. Como depois da tempestade vem o arco-íris, Darla finalmente decidiu seguir a diante com o divórcio, mas ela decidiu esperar até ao lançamento da sua nova linha de produtos, haja paciência.
E tem Sean Garrett, primo do meu ex namorado Nick, Sean é chef e acabou de abrir seu próprio restaurante, ele sempre foi legal comigo e temos uma boa amizade apesar de já não estar com Nick, Sean tem me apoiado muito desde que me mudei para cá. Eu decidi juntar os dois quando Sean demonstrou interesse em Darla, eu fiz a minha parte e sinceramente espero que os dois fiquem juntos.
Eu decidi cortar o meu cabelo, mantive a cor, eu gosto da cor avermelhada dos meus cabelos ruivos, eu gosto das sardas no meu rosto, eu gosto do azul dos meus olhos, eu gosto dos meus erros e do jeito que aprendo com eles.
Eu arrendei um apartamento para mim, no centro da cidade, é aqui onde as coisas boas acontecem, além disso meu apartamento fica há dez minutos do Le Rouge, o restaurante de Sean Garrett, assim eu posso ir lá comer de sempre que tiver preguiça para cozinhar, ou simplesmente pedir uma entrega.
Eu gosto do meu trabalho, eu me preparei a vida toda para ser advogada corporativa, é um trabalho bem pago e me permite me dedicar a outras paixões.
Meu primeiro dia no escritório foi normal, eu cheguei mais cedo que todos como uma típica novata, e corri para minha nova sala, tinha o meu nome escrito na porta, numa placa de metal que foi colocada na porta de vidro.
Apesar de já cá estar há semanas ainda fico deslumbrada com as novidades que encontro, o meu escritório é incrível decorado com requinte com mobiliários em tom escuros de linhas retas, igual aos do outros colegas, mas o tem tem uma parede de vidro permite que a luz do sol chegue a todos os cantos, tem a vista maravilhosa para a cidade de lá dá para ver o Kerry park e para Space needle, a noite a vista fica ainda mais incrível, com todas as luzes da cidade acesas.
Desde que me mudei para cá, meus dias têm sido calmos, sem lembranças de Nick, nada melhor que sair com a amiga Darla eu não me atrevo ir para casa dela, mas as vezes combinamos de sair para jantar ou para beber, dessa vez combinamos de ir a um bar, ela conhece, eu só tenho que ir até ao escritório dela.
Eu sai apressada, e chamei um táxi na saída do edifício, Darla odiava atrasos. Quando cheguei no andar onde Darla trabalha e fiquei maravilhada com tudo que sua ela construiu, o andar todo era branco, chão , parede e teto se encontravam no seu horizonte era típico dela, Darla sempre gostou das cores preta e branca nunca entendi o porquê, exatamente por isso eu comprei um vestido vermelho para ela usar na festa do escritório. Ao chegar na recepção estava vazia ao que parecia que todos já se tinham ido embora, então liguei para Darla para ter poder me orientar como chegar ao seu escritório.
—Oi rainha do gelo — disse.
—Oi rainha dos cabelos de fogo—respondeu Darla ao telefone.
—Eu não sei onde fica a sua sala, estou aqui na recepção.
—Eu venho pegar você não se mexe—disse Darla.
Eu esperei por alguns minutos mas já estava impaciente, andando de um lado para o outro quando no meu horizonte surgiu Darla vestida de preto e branco como de costume, ela é uma mulher linda, ficaria melhor se explorasse as outras cores.
Ela estava acompanhada de um homem alto e bonito, mas me pareceu ser antipático.
—Ella! Deixa te apresentar, esse é Caleb, o nosso Diretor financeiro, Caleb essa é Isabella Reyes minha amiga advogada.—disse ela.
—Prazer em conhecer-te Isabella, disse Caleb, cordialmente—disse o homem moreno que estava ao lado dela.
—Prazer em conhecer-te Caleb—disse eu com um sorriso cordial.
—Darla não te esqueças dos relatórios, divirtam-se senhoras—disse Caleb ao sair apressado em direção ao elevador.
—O que raios foi aquilo? —perguntei.
—Não sei! Eu tive a leve impressão de que ele estava a flertar comigo —respondeu Darla.
—Pra onde vamos Darla?
—Vamos para um bar aqui perto, preciso de uma bebida e de uma amiga.
—Está bem, vamos.
Fomos para o elevador, e descemos até a garagem onde o Ranger Rover de Darla estava estacionado, como era de se esperar o exterior do carro dela era branco e o interior preto e branco, era lindo e confortável.
Ela dirigiu por alguns minutos, e chegamos ao
Good ol' Roy Bar, na baixa da cidade, ao virar da esquina do museu de arte de Seattle, apenas alguns quarteirões do meu apartamento.
Ao entrar, fiquei maravilhada com o ambiente, as luzes azuis no teto tornavam o ambiente mais descontraído, era o tipo de bar que eu gostava, seria uma possível base para os meus futuros encontros.
—Eu adorei esse bar, vens cá com frequência?—perguntei
—Eu costumava a vir aqui com Richard quando nos casamos—respondeu Darla em tom brando, como se estivesse triste por lembrar daquilo.
—Uau, falar dele muda completamente a tua aura.
—Eu estou confusa, ele quer reconstruir o nosso casamento, fala em terapia, apartamento novo e eu não sei se quero isso agora—disse ela.
Richard tinha a sua forma de dar a volta a ela, eu entendi que Darla queria tirar satisfações comigo por ter armado aquela aventura dela com Sean.
—Darla, há uns dias você estava animada que iria dar entrada do processo de divórcio, já tinhas acabado de transferir o dinheiro para as contas da tua tia, o que aconteceu? O que te fez mudar de ideias?—Perguntei
—Eu o encontrei no chão do banheiro, quase morto outro dia, no mesmo dia em que ele tinha concordado em assinar os papéis do divórcio.
—Oh! Meu Deus o que aconteceu?—perguntei assustada.
—Hoje ele me contou que foi uma das amantes dele malucas que bateu na cabeça dele e quase o matou—Darla respondeu.
—Como assim? —perguntei mais confusa ainda.
—Segundo Richard foi a mãe dele que abriu a porta e permitiu que a amante entrasse em casa mas eu acho que tem mais coisas por trás disso.
—Tipo quê? Eu não estou a entender nada—disse.
—Eu acho que a Chloé viu ele a ser machucado não fez nada e fugiu, isso sim explicaria o ódio Richard.—disse ela.
—Será que ele não está a fingir? perguntei.
Eu não acreditava naquela farsa que Richard havia mudado.
—Eu penso que não, e por conta disso tudo nos reaproximamos, ontem ele veio pedir para dormir comigo.
—Já te vejo a cair nas garras dele outra vez—disse decepcionada naquele momento.
—Eu não sei.
—E Sean? Eu vi que vocês saíram juntos da festa.— questionei.
—Sean é um homem interessante mas tudo não passaria de sexo— disse Darla com indiferença.
— Ele é muito lindo!— disse.
—Ele me levou numa zona afastada da cidade, me fez observar ele transando com uma mulher, é esse tipo de homem que você acha que combina comigo Ella? —Perguntou Darla, descontente.
—Sim, você precisa de sexo Darla por isso andas tão apagada, pelos vistos fizeste sexo ontem , estás diferente hoje, estás a brilhar.
Realmente ela estava diferente, mais alegre que a primeira vez que a vi na cidade.
—Sim, Sean e eu tivemos um momento mas já não volta a acontecer ele diz que não toca em mulheres casadas.
—Mas te tocou pelos vistos— disse, com um sorriso cheio de más intenções naquele momento.
—Você contou para ele sobre meu Voyeurismo Ella?
—Sim eu contei e ele adorou saber disso.
—Eu também adorei tudo que aconteceu na noite passada, cansei de ser a durona naquele momento, eu adorei o toque dele e que toque! Eu queria mais.—disse Darla, deixando escapar alguma emoção.
Ela sempre foi tímida, ela tem sentimentos mas não se sente confortável em deixar que os outros percebam isso.
—Eu te dou o número dele se quiseres —disse.
—Ah Richard quase nos viu no carro, eu tive que dizer que tinha sido um Uber—Disse Darla
—O quê! Uau tua diva está cheia de momentos emocionantes — exclamei.
—Estamos a ficar bêbadas Ella é melhor irmos.
—Eu vou chamar um Uber— disse.
Na saída do bar, falamos sobre coisas que fazíamos na época da faculdade mas de descontração foi interrompido pelo toque do celular de Darla, deu para ver no ecrã que era Richard ligando para o meu desagrado, Darla o atendeu, eu não consegui ouvir o que ele diziam, apenas ouvi Darla dizendo
—Oi Rick!—disse ela animada.
—Eu já vou para casa.
Darla desligou o telefone a tempo de me ver revirando os olhos eu simplesmente não aguentava Richard.
—O que foi? Perguntou ela.
—Tu aceitando o Richard de Volta dá-me náuseas.
—Para Ella, vamos.
Eu entrei no meu Uber e Darla foi para o seu carro, me deu a impressão de ter a visto a conversar com alguém mas provavelmente devia ser alguém que ela conhece.
Tem sido difícil voltar para meu apartamento vazio, mas ao poucos vou deixando de me importar , aprendi a gostar mais da minha própria companhia. Mas sinto falta de sair, de beijar, de amar, então tomei uma decisão errada, decidi instalar o Tinder pela primeira vez, eu decidi dar um tempo para mim depois de terminar o namoro com Nick, eu quero experimentar coisas novas, não pretendo pular novamente para outro relacionamento. Quer dizer sou nova na cidade, quem sabe não conheço um homem dos meus sonhos ou faço grandes amizades, afinal preciso de alguém para me mostrar a cidade.
Nas configurações do aplicativo, eu decidi colocar como bisexual e permiti que o aplicativo me mostrasse pessoas de ambos os géneros, não que eu queira sair com mulheres, nunca fiz isso o máximo que fiz foi beijar Victoria num jogo estúpido de verdade ou consequência no secundário.
Na verdade a minha ideia era poder fazer amizades femininas também, Darla não tem muitas amizades além disso ela é uma mulher casada e eu preciso de uma "Girls Night" com mais de uma amiga, espero que elas me entendam, eu estou aberta a conhecer todo mundo, eu gosto da diversidade. Sean está sempre ocupado no seu restaurante, suas irmãs Yuri e Iris que eu conheço desde que eram crianças, ainda são adolescentes não podem beber.
Tem também a opção de sair para me divertir com meus colegas de trabalho, mas eles não parecem fazer outra coisa além de trabalhar, eram todos casados e com filhos convidar um deles para um afterwork era impensável, é difícil ser a única solteira no trabalho.
No aplicativo apareceram várias mulheres lindas, tinham mais Mulheres que homens, uma vez que eu paguei o Tinder premium, eu só vou curtir as mulheres que também me curtirem, meu medo de rejeição é superior que a minha vontade de fazer amigas novas.
Logo pela manhã quando acordei ainda não tinha recebido nenhuma curtida nem tinha conseguido uma correspondência, os pensamentos sobre existir alguma coisa erra com as fotos que escolhi para o perfil dominaram a minha cabeça, mas decidi não dar tanta importância nisso e segui com a minha rotina do costume, levantar, tomar banho, fazer minha rotina de tratamento de pele, depois de completar a minha rotina de higiene, eu vesti uma camisa acetinada vermelha era sexta feira decidi usar umas wideleg calças jeans, e saí.
A segunda avenida, é uma das ruas mais movimentadas da cidade, era difícil de atravessar, eu tive que correr até chegar ao outro lado, para chegar até a minha cafeteira favorita, a fila parecia interminável, ao que parece, todos nós tomar um litro de cafeína, antes de começar o trabalho.
—Ella?
ouvi a voz de uma mulher me chamando, eu não a conhecia, ela era bonita, ela se parecia comigo numa versão mais madura, ela devia ter uns trinta e cinco anos ou mais.
—Ella!— continuou a mulher.
—Oi!—respondi com um sorriso nervoso, eu não tinha ideia de como reagir, eu ia fingir e dar conversa até conseguir desvendar de onde eu conhecia ela.
—Tudo bem contigo senhora...?—disse novamente tentando fazer ela me dar alguma informação.
—Não! nós não nos conhecemos, desculpe—disse ela.
—Ah!!! ok! e como sabe o meu nome?— perguntei intrigada.
—Emily— disse ela estendendo a mão para minha direção.
Eu dei a mão a ela ainda sem entender nada do que estava acontecendo.
—Eu acabei de ver o teu perfil no Tinder—disse ela sorrindo.
Eu fiquei sem ação, pois ela disse alto e em bom tom.
—Oh uau! — disse
—Desculpe eu não achei que tivesse algum problema eu vir dizer oi, eu quis te conhecer pessoalmente antes de curtir o teu perfil— disse Emily.
—Prazer em conhecer você, Emily, desculpe a minha reação, eu fiquei surpresa só isso— disse.
—Não tem problema! eu imagino que sejas nova na cidade!?—perguntou.
—Sou sim.—respondi
—Eu notei, eu acho que já conheço todas as companheiras lésbicas da cidade.—disse ela me estudando com os olhos, azuis ela olhava para mim fixamente, eu não sabia que responder, eu não sou lésbica.
— Eu me mudei recentemente e quero fazer novas amizades —disse.
—Bom, me curte de volta para falarmos mais, eu tenho que ir—disse ela de um jeito maroto.
—Está bem.
Ela saiu da cafeteria andando levemente, ela era mais alta que eu, era tão delicada, era isso mesmo Emily me achou atraente é isso?
Eu curti a vibe dela, talvez possamos ser amigas..Eu peguei o meu café e saí da cafeteira ain, a tempo de ver ela entrando no seu carro.
Eu não consegui curtir ela de volta, estava completamente envergonhada, quer dizer eu acho algumas mulheres bonitas e sensuais mas nunca pensei realmente me envolver com uma.
Eu segui com a minha vida, espero não voltar a encontrar Emily, eu teria que explicar o porquê de não termos dado match, eu morreria de vergonha.
cheguei no escritório um pouco mais tarde do que o costume, a fila no café estava maior, meus colegas são os melhores advogados do mundo, ao menos é o que cada um pensa sobre si mesmo. Nenhum deles consegue dizer bom dia nem para os seguranças do prédio nem as recepcionistas, cada deles lida com os seus estagiários de forma fria, eu sempre vejo os estagiários de George carregando suas coisas, levando suas roupas para lavandeira, buscando o seu café ou buscando seu almoço, George é o mais arrogante de todos, ele é filho de um dos sócios da firma, os sócios da firma são o maximo. eu sempre tive medo de me tornar num potencial não concretizado então eu trabalho duro e estou em constante auto melhoria, nunca se sabe tudo e as coisas estão sempre a mudar.
Ao chegar na minha sala eu fico sempre maravilhada com a vista, não se compara nada ao escritório escuro com cheio a mofo que tínhamos em Nova Iorque e aqui eu tenho direito a uma secretária, ela se chama Lola, ela é bonita e simpática, ela entrou na minha salada logo a seguir.
—Dra. Reyes, Bom dia!— disse Lola
—Bom dia Lola! o que tens para mim hoje?
—O Dr. Carter não poderá ir a reunião na mediação da aquisição das duas empresas de software.—disse ela
—A que horas será? perguntei.
—Será às duas da tarde.
De repente o meu telefone toca, estava dentro da minha bolsa ainda, quando olhei para o ecrã, era Sean Garrett me ligando, então tive que despachar Lola.
—Ok! obrigada Lola.
—Com licença.
Consegui atender antes que a chamada desligasse.
—Oi Sean! —disse eu.
—Oi Ella, tudo bem contigo?— disse Sean ao telefone.
—Tudo ótimo e você? — perguntei.
—Tudo sim! mas eu preciso muito da tua ajuda numa coisa!— Ele disse.
—E tem alguma coisa a ver com uma mulher morena bonita que tem olhos verdes? —perguntei
—Sim tem tudo a ver com ela, ah Luke também está ajudando.— respondeu Sean.
—Boa! mas Luke sabe que ela é casada? —perguntei.
—Sabe sim, olha podes vir almoçar aqui no restaurante e falamos sobre isso?
—Sim claro daqui a duas horas estarei ali.
Minha semana foi aborrecida, eu devia ter escolhido fazer processos crimes, talvez tenham mais agitação, mas saber que Sean me chamou para criar um plano para tirar Darla das garras de Richard, revitalizou a minha alma , eu conheço os dois e sei que vão de dar muito bem.
Chegou a hora do almoço e George entrou na minha sala justo na hora que estava saindo, ele estudou em Londres e por alguma razão adquiriu o sotaque, e reviro sempre os olhos, quando ele sai do personagem que ele mesmo criou e volta a falar com o sotaque americano.
—Oi Bella — disse George tentando forçar alguma intimidade comigo.
— É Isabella, Dr. Carter — disse eu, tentando cortar qualquer conversa.
—Dr. Carter é o meu pai, pode me tratar por George.
—Do que precisa, George? perguntei.
—Eu vim te convidar para almoçar, para discutirmos sobre a estratégia de aquisição da Mars-software, já que vamos juntos a reunião.
—Eu já tenho uma reunião, durante o almoço, nos encontramos lá nos escritórios da Mars-software.
—Reunião com teu namorado? —perguntou ele.
—George minha vida pessoal não te diz respeito, nos encontramos lá então ? perguntei de modos a terminar a conversa.
—Está bem.— respondeu ele.
Eu saí apressada da sala, o Uber já estava a minha espera, eu queria muito saber o que Luke e Sean Garrett têm em mente.
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