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Meu Pai Adotivo

Apresentação dos personagens Principais

...JOSEPH BRANDO — PAI ADOTIVO...

...Esse é meu pai, quer dizer, meu pai adotivo. Trinta e oito anos. Diretor-executivo (CEO) de uma concessionária de carros importados....

...O meu pai adotivo é lindo, sim, por isso não resisti e comecei a minha jornada de sedução. Viúvo, “sexy”, extremamente sedutor e um pouco possessivo, na verdade, ele é mais que isso, muito mais, e vocês vão ver ao longo do livro. Apaixonei-me por ele desde o primeiro dia que pisei na sua casa novamente....

...Posso dizer que isso vai dar o que falar, né?...

...Quando eu tinha apenas 8 anos fui adotada pela Helena Fox e Joseph Brando. Eu era muito nova para lembrar, mas acho que eles discutiam muito. Moramos juntos por 2 anos até os dois resolverem se separar....

...Eu fui embora com a minha mãe para outra cidade e depois disso, nunca mais vi Joseph. Ela proibiu ele de nos ver. Eu sei porque ouvi ela gritando no telefone para que ele não aparecesse. Nesses dois anos que moramos juntos, ele foi um excelente pai, ensinou-me a andar de bicicleta....

...Anos depois ele se casou novamente. Ela estava linda na foto que publicaram na rede social. Há 1 ano ela descobriu ter câncer e acabou morrendo. Joseph não teve muita sorte com mulheres apesar de ter todas aos seus pés num estalar de dedos....

...AMBER FOX — FILHA...

...Dezenove anos, "atrevida" como Joseph gosta de falar. E posso dizer que a minha maior qualidade é nunca desistir daquilo que quero alcançar. Contudo, também sou impulsiva, gosto de provocar as pessoas que eu não curto, boca suja e mimada....

...Quando eu tinha menos de 1 mês de vida, fui deixada na porta de um orfanato aqui nos EUA, onde morei por 8 anos até ser adota por Helena e Joseph. Lembro que a minha vontade era ser adotada por algum casal. Eu observava as outras crianças saindo e eu ficando para trás. Ninguém queria adotar-me. Eu era uma criança difícil e revoltada. Passei a maioria da infância pensando nos meus pais biológicos, alimentando uma certa rejeição por eles. Penso que por isso eu era uma criança difícil de lidar. Não gostava de regras e muito menos que mandassem em mim. Bem acredito que agora isso mudou, tomara......

...Mudei para a casa de Joseph, Califórnia, Los Angeles, para fazer faculdade de Arquitetura. No Brasil, o país onde morava com a minha mãe não tem excelentes faculdades como os Estados Unidos....

...Quando me formei do Ensino Médio pedi para Helena que deixasse eu morar com Joseph para fazer faculdade. Ela, depois de muito insistir aceitou que eu mudasse de país. Joseph aceitou-me na sua casa e propôs pagar a minha faculdade....

...Agora somos só eu e o meu pai depois de tantos anos....

...Joseph é um homem muito ocupado então a maior parte do dia quando não estou na faculdade, estou sozinha em casa. É um porre quando você não conhece nada na cidade onde mora....

...BENJAMIN COSTELLO - AMIGO - AFFAIR...

Dezenove anos e também estuda Arquitetura. Bonito, charmoso, carinhoso, rico, ele é tudo que uma garota quer.

...Somos da mesma sala na faculdade. Meu Crush e “ficante”. Uso esse termo porque nós se pega, mas não namora....

...Sentei ao lado de Benjamin no meu primeiro dia de faculdade e não perdemos tempo. Conversamos a aula inteira e… no final, ele levou-me até em casa....

...Estamos nos conhecendo só há uma semana, mas tudo já parece intenso entre a gente....

...Essa relação vai florescer ou algo pode atrapalhar esse relacionamento?...

...HELENA FOX - MÃE...

...A minha mãe adotiva. Trinta e cinco anos, advogada e casada. Atualmente mora no Brasil, país onde ela nasceu e onde moram os meus avós....

...Vivemos juntas por 11 anos. É a primeira vez que fico longe da mamãe. Não temos uma vida tão luxuosa quanto a do meu pai, mas tudo que eu quis ela me deu....

...Antônio, marido da minha mãe é uma pessoa legal. Eles estão casados há 4 anos e ela é feliz com ele. Helena é uma gata, sempre trabalhou muito na vida e me deu bons estudos....

...A minha relação com ela é 70% positiva, igual à relação de qualquer pai e filho. O problema é que Helena é uma mulher mandona, e eu odeio que fale o que eu devo fazer. Eu preciso mudar esse meu temperamento......

...Mamãe também tem problemas com álcool, quando ela bebe não tem hora para parar, vira até cair e diz tudo que pensa de você na sua cara....

...Como será quando ela descobrir essa nova relação de filha e pai?......

...MIA VELÁZQUEZ — AMIGA...

...Mia, 20 anos e também estuda Arquitetura....

...Linda e inteligente. Mia foi a primeira garota que falou comigo na faculdade. Deve agradecer muito a ela e Benjamin, que foram os dois que mais me acolheram em uma cidade onde eu tinha acabado de chegar e não conhecia nada....

...Ela é uma boa amiga e muito extrovertida. Tem muita facilidade em se comunicar com as pessoas e isso encanta-me....

...Meu segundo dia de aula na faculdade e Mia se ofereceu para ajudar com as matérias atrasadas. Desde aí, viramos amigas inseparáveis. Para conhecer a cidade saímos e fomos em algumas baladas já que Joseph estava viajando a trabalho e eu fiquei sozinha por 4 dias....

...Eu e Mia somos muito parecidas. Gostamos dos mesmos assuntos, mesmas músicas, mesmo gosto para roupas....

...Esses são os Personagens principais da minha vida....

...🔥 Veja agora como tudo começou e, porque eu fiquei louca pelo meu pai adotivo, tentando então seduzi-lo a qualquer custo. 🔥...

...🔥ATENÇÃO. Essa história é para maiores de 18 anos.🔥...

...CONTÉM:...

...🔞 Palavrão 🔞...

...🔞 Cenas quentes de sexo 🔞...

...🔞 Traição 🔞...

...🔞 Insinuação sexual 🔞...

...🔞 Violência psicológica 🔞...

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INTRODUÇÃO - Ele é um deus.

...AVISO...

...Essa é uma história que visa o crescimento emocional da personagem e não o ato sexual como o contexto principal da trama....

...Apesar de a protagonista ter um desejo imediato por seu pai e tentar seduzi-lo a todo custo, a relação entre os dois vão se desenvolvendo gradativamente. Descobertas, ciúmes, desejos, emoções e sentimento vão se descobrindo ao longo da trama entre os dois....

...Estamos falando aqui de uma relação entre pai e filha, ou seja, algo delicado....

...Isso não significa que não teremos boas cenas excitantes pela frente....

...Espero que deem uma oportunidade a história....

...Sou novata nesse ramo de escrita e peço a compreensão de todos....

...Amo histórias de amores proibidos e possessivos, se vocês também gostam me sigam, em breve lançarei mais livros de temas como este....

...ESTADOS UNIDOS, CALIFÓRNIA — 18:00 HORAS...

Estou no Táxi com as mãos suando. Eu não sei porque estou tão apreensiva, ele nem em casa está. Joseph mandou mensagem essa manhã dizendo que chega do trabalho mais tarde, mas que Rose, a sua empregada está em casa e vai receber-me.

Faz 9 anos que não o vejo e agora estou a chegar na casa para morar. Eu nem sei se ele ainda me considera como a sua filha.

5 MINUTOS DEPOIS…

Eu sei que Joseph Brando é rico, mas nunca imaginei que ele morava numa mansão dessas, ainda mais sozinho. Os anos para ele foi bons longe da minha mãe.

A mansão é muito grande com imensas janelas de vidro que dão uma visão para dentro da casa. As cortinas brancas deixam um charme vendo ao lado de fora, dois grandes coqueiros dão uma elegância para a mansão.

Aproximo-me da porta e toco a campainha.

— Pois não? — uma mulher atende o interfone.

— É Amber Fox, filha de Joseph.

— Ah! Sim. Só um momento. — logo abre a imensa porta de madeira.

— Olá, Amber. Sou Rose, cuido da casa de seu pai. — Ela estende as mãos.

— É um prazer Rose, ele disse que você estaria aqui para me receber. — Cumprimento Rose e entramos.

Eu não quero parecer deslumbrada, mas essa casa é uma coisa que nunca pensei em morar antes.

— Você trabalha aqui sozinha? — Pergunto curiosa.

— O seu pai não gosta de muita gente andando pela casa. Estou aqui a maior parte do dia, mas sou apenas faxineira.

— E quem cozinha? — Eu detesto cozinhar, penso.

— Senhor Brando cozinha, mas é raramente. Quando não está em casa, come fora. — Ela fala a ajudar-me a subir as malas pela escada.

Eu não sei porque, mas estou apreensiva para ver Joseph. Apesar de termos convivido apenas 2 anos juntos, lembro-me de alguns momentos que passamos, eu, ele e a minha mãe.

— Você é uma moça muito bonita, Amber. Eu não sabia que Sr. Brando tinha uma filha até ontem.

— Obrigada! Eu morei com minha mãe no Brasil por 9 anos, e desde então, não tivemos muito contato.

— Seu pai sempre trabalha muito e nunca tem tempo para nada. Talvez com você aqui isso mude. — sorri.

— Pode ser. — digo, mas não quero pai nenhum no meu pé.

— Esse é seu quarto. Precisa de ajuda com as malas?

— Não senhora, eu dou conta sozinha, obrigada pela ajuda.

— Se precisar de mim, é só discar a tecla 1 do telefone. — Ela aponta  pro telefone que está ao lado da cama.

— Tudo bem. — Sorrio para Rose como agradecimento.

Rose fecha a porta e jogo-me na cama. Eu nem acredito que cheguei depois de 11 horas de viagem. Finalmente posso esticar as minhas pernas.

CELULAR VIBRANDO — LIGAÇÃO INTERNACIONAL

— Oi! Mãe.

— Filha, finalmente. — Ela diz preocupada.

— Eu estava no avião, dona Helena.

— Chegou na casa do Joseph?

— Acabei de chegar, aqui é uma puta mansão. — Falo animada.

— Já falei para parar com esses palavrões, Amber Fox.

— Certo, vou tentar. Agora vou desligar mãe, estou morta. — Coloco no alto-falante e fecho os olhos.

— Filha, se quiser voltar é só me falar.

— Haha, até parece. Amanhã já tenho faculdade, não volto tão cedo.

— É que são tantos anos, não sei se você vai se adaptar aí. Joseph é muito ausente, eu nem sei porque deixei você ir.

— Tarde demais, mamis, agora preciso desligar, te amo muito.

— Também te amo! — Ela desliga.

Suponho que primeiro eu precise de um banho. Depois comer algo e arrumar minhas coisas. Joseph disse que só precisava trazer uma mala, o resto eu compraria aqui mesmo.

MAIS TARDE, ÀS 20:35H…

— Amber?

Dou um pulo ao me assustar. Estou arrumando as malas quando Joseph chama meu nome encostado na porta do quarto.

Os meus olhos desenham a sua figura deslumbrante num terno preto que veste magnificamente bem. Um corpo viril de macho, ele exala autoconfiança.

— Ah! Oi, Joseph. — Ando na direção dele, já fraquejando das pernas.

Ele envolve os braços na minha cintura e abraça-me.

— Bem, eu não sei o que dizer. — observa o meu corpo sutilmente e continua — Você cresceu. — e sorri.

— Eu tenho 19 anos, não sou mais aquela menina de oito. — Falo envergonhada.

Ele é de tirar o fôlego, imponente com muita presença.

— Bem, eu vou tomar um banho, você já conheceu a casa?

— Eu andei por um tempo, aqui é enorme. — sorrio enquanto coloco uma mecha do cabelo para trás.

— O meu quarto é bem ao lado, se precisar é só gritar. Está com fome?

— Um pouco, sim.

— Vou fazer algumas ligações enquanto a comida que pedi não chega. — Ele fala tirando sua gravata.

— Tudo bem, Joseph. — quando eu disse "Joseph" saio meio sedutor, não sei porque fiz isso.

Ele sorri galantemente e vai para seu quarto. "Acredito que ele não percebeu nada". Eu fecho a porta ainda em choque. Ele foi-se, mas seu perfume ficou a fazer-me suspirar.

Que droga, Amber. Ele é seu pai, pai adotivo, mas ainda sim, um pai. Eu preciso acalmar-me, acredito que a viagem me afetou de alguma forma, amanhã estarei a pensar melhor.

A comida chega. Joseph está na cozinha tirando da embalagem e passando para dois pratos. Ele está sem camisa, droga! Usando calças moletom cinza e com os cabelos úmidos.

Rose já foi embora e estamos só nos dois. Eu estou com as mãos frias. Enquanto me aproximo respiro fundo para que ele não perceba esse meu jeito, um tanto quanto estranho, senhor, ele ensinou-me a andar de bicicleta, eu não sei o que está acontecendo comigo.

— Oi, Amber. Demorou, mas a comida chegou. — Ele diz com os olhos na comida.

Nem sequer olhou-me. Esse gesto tão tolo de não me olhar, lança uma pontada no meu peito. E o pior é que odeio isso que sinto.

— O que você pediu? Tem um cheiro ótimo. — Paro ao seu lado.

— Purê de batata com frango, vegetais, macarrão com queijo e alguns escargot.

Escargot? Aquelas lesmas? Eu não como nem fudendo. Mas apesar disso ele soube escolher algo gostoso. Eu amo macarrão e frango.

Ele monta a mesa para comermos. Escolhe uma mesa redonda e pequena na cozinha. Ele está sentado na minha frente e começa a colocar o macarrão no meu prato.

— Eu espero que tenha acertado no prato. Lembro que você adorava o macarrão de sua mãe.

— Pode deixar que eu coloco. — Pego o garfo da mão dele.

Foi inevitável que as nossas mãos se tocassem ao pegar o talher. Ele provavelmente nada sentiu, mas eu ao sentir o calor da sua pele, o meu coração bateu forte.

— Você tem um namorado? — Ele me olha.

Quase engasgo com sua pergunta. Isso foi muito repentino. Eu realmente não esperava por isso, já que ele mal me olha.

— Quer dizer, você é bonita. Não deixou ninguém no Brasil? — reformula e frase.

Ele para de comer e me olha com curiosidade. Esses olhos azuis são lindos...

*Terra chamando Amber*

— Eu tinha um namorado, terminamos há um tempo já. — Falo desviando os olhos para comida.

— Eu vou deixar meu cartão de crédito com você. Compre roupas, tudo que precisar, está bem?

Agradeço e voltamos a comer. Os próximos minutos são um total silêncio, ninguém de nós dois diz algo ou puxa assunto.

Ambos terminamos a nossa refeição, Joseph limpa a mesa e deixa os pratos na pia da cozinha. Eu ofereço para ajudar, mas ele nega, dizendo que Rose faz isso por nós amanhã.

Estou muito cansada da viagem então decido subir para dormir. Ele continua a tirar a mesa, é raro os momentos que me olha.

— Joseph, eu vou dormir, estou muito cansada.

— Vai sim, o dia foi longo. Te levarei para faculdade amanhã, assim aprende o caminho. — pisca.

Meu mundo caiu com essa piscadela. Eu não sei porque estou sentindo isso, euforia, coração batendo forte. Aceno com a cabeça e me viro para sair.

— Ah, Joseph? — olho para trás.

Pego Joseph olhando-me…

Quando ele percebe que o chamei desvia o olhar. Estou louca ou tem algo acontecendo aqui? O clima no jantar foi tenso, eu não senti como se fossemos pai e filha. Tinha algo a mais naquele silêncio.

— Você queria dizer algo?

— Só que, precisamos chegar um pouco mais cedo amanhã, para saber onde é minha sala.

— Faremos isso. — Ele finaliza.

07:10 DA MANHÃ…

Acordo muito cedo, na verdade, eu mal dormi. Minha cabeça estava a mil ontem. Já tomei banho e vou tentar fazer o café da manhã. A casa está silenciosa, acho que Rose ainda não chegou e Joseph ainda dorme.

Saio e percebo que a porta do quarto do Joseph está aberta. Lá dentro ouço água caindo. Ele deve estar a tomar banho, isso deixa-me muito curiosa. Olho para dentro e não vejo ele. Com calma aproximo-me da porta. Ele deve ter ido tomar banho e esqueceu a porta aberta, ou talvez tenha esquecido que moro aqui agora.

Olho mais para dentro e constato a porta do banheiro aberta, uma leve fumaça, vapor de água saindo pela porta. A minha pele rapidamente arrepia e o meu coração começa a bater mais forte.

Eu quero entrar. Se tem uma coisa que eu odeio é querer e não fazer. Percebo que ele está no chuveiro. É impossível que ele me veja se tomar cuidado, meu coração está saindo pela boca. Aproximo muito devagar e chego na porta do banheiro, olho para dentro.

Puta que...

A vidro do box está fechado e suado devido a água quente, mas transmite sua silhueta, seu corpo viril perfeitamente. Joseph está excitado, eu vejo seu "amigão" enorme e ereto, ele passando as mãos algumas vezes e isso é o bastante para deixar-me louca por ele.

Eu quero tanto entrar naquele box e colocar as minhas mãos naquilo, eu quero muito… Argh!

Senhor, eu não posso estar a fim dele, não posso!

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...🔥Após isso desenvolvi uma Obsessão por meu pai adotivo, eu quero seduzi-lo a todo custo, eu quero esse homem para mim!🔥...

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Capítulo 3 - SINTO SUA FALTA

FACULDADE, 15:40 DA TARDE…

— Amber? Amber está me ouvindo? — Mia sacode as mãos na frente dos meus olhos.

— Não, Mia. Pensava em outra coisa. — Falo tentando sair dos meus pensamentos, aquele pensamento.

— Pensando no Benjamin, né, safada! — Ela sorri e continua.

— Ainda falta terminar Análise e gestão ambiental. Você perdeu uma semana de aula.

— Você está sendo uma grande amiga. Obrigada por ajudar-me com tudo isso. — abraço a Mia.

— Se você se sentir muito sozinha naquela casa, pode passar um tempo na minha.

— Rose faz-me companhia, mesmo assim agradeço por me convidar.

— Tá tudo bem, agora preciso ir — Ela vai embora.

Estamos ao lado de fora da faculdade. As aulas acabaram há 10 minutos. Aqui está lotado de alunos indo para suas casas e conversando em grupo.

— Onde pensa que vai, gata. — Benjamin segura meu braço girando meu corpo.

— Eu vou para casa, Ben. — Falo sorrindo.

Ele abraça minha cintura e beija meus lábios.

— Calma. — Afasto a minha boca da dele.

Ben sorri para mim. Lindo sedutor, porém tem a minha idade, e eu sempre gostei de homens mais velhos. Ontem foi nosso primeiro beijo, ele pediu e não pude rejeitar. Nos beijamos por um longo tempo dentro do seu carro e depois na boate em que fomos, a primeira vez que saímos depois que cheguei no país. Na sala ele não para de me provocar e eu adoro esse jogo de sedução dele.

— Eu não resisti, estava esperando por isso desde o primeiro dia que você chegou aqui. — Ele sussurra.

— É que aqui tá cheio de gente. — Falo no ouvido dele.

— Até que dia você fica sozinha? — Ele fala ainda segurando minha cintura.

— Joseph chega hoje de viajem. — glória.

— É uma pena, eu queria sair com você. — Ele dá-me um beijo.

— Hoje de novo? Quero tá em casa quando ele chegar.

— Ok, posso levar essa dama para casa dela? — pergunta com um sorriso lindo nos lábios.

— Tem um táxi bem ali. — Aponto para direção do carro.

— Então nos vemos amanhã, posso te pedir só mais uma coisa?

Ele aperta o meu corpo no seu e sussurra no meu ouvido.

— Posso te dar só um beijo de despedida?

Em resposta sorrio. Benjamin segura o meu pescoço e com a outra mão abraça a minha cintura. A língua dele dança na minha boca, é um beijo sem pressa, doce, apaixonado.

Jogo meus braços no seu pescoço e aproveito cada segundo.

— Eita! Benjamin não perde tempo com a nova garota. — Um garoto aproxima.

Benjamin afasta o nosso corpo, ele não parece feliz com o amigo.

— Cara, para de falar merda.

— Estou brincando, nervosinho. — O garoto sorri e vai embora.

Eles são amigos por isso não importo com o comentário. Ben se despede com outro beijo e eu entro no Táxi.

No caminho para casa lembro do meu pai. Aquela cena no chuveiro não sai da minha cabeça.

Depois daquele dia ele foi viajar para um lançamento de carro em outra cidade e volta hoje a noite. Faz 4 dias que não o vejo.

Ele manda mensagem toda a noite perguntando se estou bem, porém as suas mensagens são curtas com um objetivo direito. Apenas saber como estou. Eu quero muito enviar uma mensagem para ele agora. Eu quero dizer algo inesperado e esperar a sua resposta.

Pego o celular para enviar uma mensagem. Ele atualizou a foto do perfil.

Eu quero esse homem. Depois que cheguei ele não sai da minha cabeça. O primeiro dia em que jantamos juntos. Ele sem camisa, olhando-me e quando viro tenta disfarçar. Eu não durmo direito e quando durmo sonho quem aquele corpo no chuveiro. Eu sempre achei homens mais velhos um pouco mais interessante que os garotos da minha idade.

📱- Oi, pai. — Mando uma mensagem e espero sua resposta.

Não demora muito ele responde. Meu coração acelera.

📱- Oi, Amber. Precisa de algo?

São sempre essas mensagens, as mesmas palavras. “Você está bem”, “Precisa de algo”, “Foi para faculdade”. Às vezes passa pela minha cabeça que ele não me quer aqui.

Decido cortar esse gelo que ele insiste em colocar entre a gente.

📱 — Por que você me trata assim? — Escrevo e demoro 5 minutos para enviar.

📱 — Assim, como? — Ele responde instantaneamente.

📱 — Evitando-me, não me olha nos olhos.

Espero ansiosa por sua resposta. Passam 10 minutos e nada. Decido enviar outra mensagem.

📱 — Sabe, às vezes eu penso que você não me quer aqui.

Dessa vez ele responde sem demora.

📱 — Você acha?

Não sei se ele foi irônico ou foi uma pergunta inocente.

Recebo outra mensagem.

📱 — Não é isso.

📱 — Então o que é? Eu sinto sua falta. — Envio para ele.

Não sei porque escrevi isso. Essa mensagem com certeza vai afastá-lo mais ainda de mim.

📱 — Podemos conversar sobre quando eu chegar, pessoalmente? — Ele envia.

Fico apreensiva desejando que a noite chegue logo.

Estou na grande mansão de Joseph Brando. Rose está cuidando do andar de baixo da casa.

Entro no quarto do Joseph. Eu não sei o que vim fazer aqui. Talvez eu só queira olhar as suas coisas. Uma foto dele, na cabeceira da cama. Tudo muito limpo e arrumado. Abro uma gaveta, livros e anotações. A segunda gaveta, foto de mulher. Quem é essa puta?!

Fecho a gaveta com força e vou para o meu quarto me fazendo mil perguntas. Uma delas é se ele gosta de alguém.

Eu nunca senti por outro garoto o que estou a sentir pelo meu próprio pai, droga. Ciúmes?!

Eu sempre me senti segura com os garotos, apesar de ter 19 anos eu sei muito bem o que fazer na presença deles.

Com Joseph é diferente. Com ele sinto-me ansiosa. Ansiosa pelo próximo assunto, ansiosa em como devo agir em como falar quando estou com ele.

Tiro as minhas roupas e jogo no chão. Decido tomar um banho para esfriar a mente, tentar esquecer o que sinto. Estou com raiva, raiva de mim mesma por sentir isso.

Embaixo da água quente as minhas lágrimas começam a descer, nem sei porque estou assim, talvez porque esteja a cair na real.

A verdade é que eu estou apaixonada pelo meu pai adotivo.

E como ele vai reagir quando perceber os meus sentimentos por ele?

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