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Bebês Do Magnata

Capítulo 01

História emocionante de duas pessoas de mundos distintos, Helena e Hugo, amor à primeira vista, diferença de idade e intrigas, uma história cheia de altos e baixos, amor e paixão.

HELENA

HUGO

A vida será cruel com os dois, mas o amor será mais forte, principalmente quando algo inesperado acontecer na vida de Helena.

Eu sou Helena, tenho 22 anos, sou estudante de medicina, tenho uma irmã de 9 anos, Emily, meu pai faleceu já tem anos e minha mãe,foi acometida por uma doença muito grave, depois da morte dela acabei ficando sozinha com minha irmãzinha, preciso lutar para conseguir nos sustentar, abandonei a faculdade e fui procurar por emprego, estava tudo indo bem até eu ser atropelada por um babaca que se acha dono do mundo.

Eu sou Dr Hugo Lacerda, tenho 42 anos, sou CEO da minha empresa, sou o dono de uma grande construtora, tenho vários empreendimentos, sou formado em direito, arquitetura e engenharia civil.Fui casado durante cinco anos com a mãe de minha filha, ela faleceu depois de ir para o hospital dar a Luz ao nosso segundo filho, o parto não ocorreu como esperado e eles não sobreviveram, depois disso não me aproximei de mas ninguém, minha filha Laura tem 20 anos, eu vivo para ela e para seu bem estar.

Estava tudo como sempre, até uma garota atrevida cruzar meu caminho, linda e marrenta.

HELENA

"Bom dia,meu anjo, está na hora de se levantar"

EMILY: Bom dia, Helena! Por que está tão animada?

"tenho uma entrevista de emprego, toma logo seu café,vou te deixar na escola e depois vou para a entrevista"

EMILY: E a vaga é de quê?

"Auxiliar de serviços gerais, o salário é bom, vai ser ótimo para nós se eu conseguir"

EMILY:Você é a única pessoa nesse mundo que fica animada em limpar chão, Helena!

"Cala boca, sua pestinha e vamos embora logo "

Saímos de casa às 6:00hs morro de dó da Emily, mas não tem outro jeito, preciso estar na entrevista às 7hs em ponto, não posso me atrasar.

Depois de caminharmos por vinte minutos, chegamos ao colégio onde ela estuda, eu a deixo e a observo entrar, depois disso começo uma verdadeira maratona para chegar a tempo.

Enfim consigo chegar ao meu destino, cheguei bem a tempo são 6:59hs.

"Bom dia! Me chamo Helena Navarro, estou aqui pela vaga de auxiliar de serviços gerais."

"Por favor, me acompanhe o responsável pelas contratações irá se receber."

Uma jovem secretária me atende, é notória seu ar de superioridade, ela me olha com desprezo, mas finjo que não vejo e sigo meu caminho.

A entrevista foi tranquila, um senhor muito simpático me entrevistou.

"obrigado senhor Vicente, eu agradeço a sua atenção e fico no aguardo"

"Bom dia Helena!"

HUGO

chamo-me Hugo Lacerda, tenho 42 anos sou o CEO da minha construtora, sou formado em direito, arquitetura e engenharia civil, tenho um império a ser governado, por isso, acordo cedo, sou pai de Laura de 20 anos, uma garota linda, mas mimada, depois que sua mãe faleceu eu me dediquei somente a ela, meu dia é longo tenho duas reuniões importantes hoje.

"Bom dia filha!"

LAURA: Bom dia Papai! Não vai tomar seu café?"

"Hoje não, filha já estou atrasado."

LAURA: Tudo bem! Tenha um bom dia".

Entro no meu carro e vou direto para construtora, tenho uma reunião às 8hs e já são 7:30hs, odeio chegar atrasado nos meus compromissos.

"Por favor, quer andar logo com isso!"

"Desculpe senhor, o trânsito está parado, não há o que fazer."

"Ótimo nada como o trânsito de São Paulo pra me deixar mas estressado."

Chego na construtora em cima da hora, não tenho tempo nem de passar na minha sala, me dirijo direto para sala de reuniões.

Lá meus dois engenheiros e minha arquiteta já me esperavam.

"Bom dia pessoal!"

"Bom dia senhor!"

O que temos para hoje?

"Senhor, temos que decidir como será a faixada do prédio, o cliente está me cobrando muito isso."

"Tudo bem Yasmin, me mostre o que você pensou."

Ela me mostra uma grande quantidade de desenhos, confio muito no trabalho deles, depois de alguns minutos passando folhas de desenhos, eu peço para que ela me diga o que eles concordaram.

Ela me mostra o melhor, por incrível que pareça, o mesmo que em pensamento eu escolhi.

"Muito bem! Parabéns a todos, foi justamente o que eu pensei."

O meu dia continua corrido como sempre, problemas e problemas a serem resolvidos, com a diferença que hoje foi dia de analisar os Livros da contabilidade o que me tirou todo tempo.

Capítulo 02

HELENA

Depois da entrevista vou para porta do colégio esperar por Emily, não posso ir para casa e voltar depois, não tenho dinheiro para pagar o transporte, se tudo der certo eu tenho que colocar Emily no projeto no colégio, não tenho com quem deixar ela para eu trabalhar.

Depois de mais de um hora esperando por ela finalmente ela sai.

"Oi, minha linda, como foi a aula?"

EMILY: Tudo bem!

Emily está desanimada, eu sei que é por falta de nossa mãe, ela sempre buscava ela no colégio.

EMILY: Escuta, eu Estou com fome, podemos comer um pedaço de bolo de chocolate?"

"Droga maninha! Só tenho dinheiro para o transporte, amanhã teremos que sair mais cedo, pois viremos a pé."

EMILY: tá bom Helena.

Seguimos para casa,assim que entramos ouço o estômago de Emily roncar de fome, vou para a cozinha preparar o almoço, e vejo que não tem muito o que preparar, faço um pouco de feijão e arroz.

EMILY: Helena, só tem isso para comermos?"

"Hoje sim, mas amanhã eu vou comprar carnes e verduras, e também vou comprar duas frutas e muito iogurte."

EMILY: Valeu irmazona, vai dar tudo certo você vai ver, e outra coisa, você me dá dinheiro para abrir um negócio?"

"Que negócio pirralha?"

EMIL: Vou fazer trufas e vender na escola, eu perguntei à tia da cantina e ela disse que eu posso ficar até a tarde e vender, não vai atrapalhar meus estudos e vou ganhar uma grana."

Ela se levanta da mesa e vai para nosso quarto, nossa casa é pequena e humilde, na verdade é um barraco, onde temos uma cozinha, um banheiro e um quarto, mas é tudo que temos e eu amo minha casinha.

Ficamos a tarde toda fazendo planos, como iríamos mudar de vida e ter uma casinha melhor, sonho da Emily é ter um quartinho só para ela.

EMILY: Helena, quando você se casar vai me levar com você?

"Talvez, ainda não pensei nisso, se por acaso isso acontecer antes de você completar seus 18 anos ,eu pretendo te colocar em um colégio interno kk"

EMILY: Helena, isso é brincadeira, né? Não pode me deixar sozinha no mundo eu só tenho você!

Emily fica muito sentida, ela cobre a cabeça e chora muito, eu me sinto culpada, afinal que estupidez eu falei para garota!

"Ei... é brincadeira, eu nunca vou te deixar, você vem comigo para onde eu for, não vou te abandonar, é minha pequena, e também, não pretendo me casar tão cedo."

EMILY: Não pode pensar assim, seria nossa chance de sobrevivência.

"Do que você está falando pirralha?"

Emily senta na cama, ela limpa seus olhinhos cheios de lágrimas e começa a falar um monte de bobagens.

"Você é muito bonita, se arrumar um cara rico estamos feita, não estou falando para você se vender, não é isso,mas se você se apaixonar, e se for rico vamos estar muito bem resolvidas KKK."

"Não inventa, Emily, isso não é coisa de criança falar."

O dia passou tranquilamente e chegou a noite, já são 23:30hs Emily está dormindo,mas eu não consigo dormir, o medo e angústia me torturam, penso o tempo todo se eu não conseguir o emprego,o que eu vou fazer?

HUGO

Chego em casa já anoitecendo, Laura está na sala com algumas amigas da faculdade, ela está cursando o primeiro período de direito, vou até e cumprimento a todas.

"Boa noite meninas!"

LAURA:Boa noite Pai!

Boa noite tio Hugo!

"Querem alguma coisa? Um suco natural, uma água?"

"Muito obrigado senhor, mas o que nós queremos..."

Uma das meninas dá uma cotovelada na outra, fico sem entender e logo me despeço.

Quando saio escuto elas falando.

XX: Ficou louca!? Você ia contar o quê?

XX: Que nós queremos ser madrasta da filha dele!?

XX: Claro que não, só queremos ele, a Laura nós jogamos em um calabouço kkkkk.

Meu Deus! Quanta infantilidade, eu nunca olharia para uma garota que tem idade para ser minha filha.

Subo para meu quarto e vou direto para o chuveiro, tomo um banho quente e relaxante, aproveito para satisfazer minhas vontades de homem, depois que minha esposa faleceu, não toquei em nenhuma mulher, confesso que às vezes é difícil. Nunca me satisfaz, é frustante olhar e ver que na verdade era minha mão.

Peço para levarem meu jantar no quarto, Laura está com as amigas e a julgar pela conversa delas não quero estar por perto.

Depois do jantar, Laura vai até meu quarto para avisar que suas amigas vão dormir.

"Tudo bem filha, desde que não me incomodem, estou muito cansado e pretendo dormir."

LAURA: Mas pai, por favor, vem assistir à um filme com nós."

Eu não sei dizer não para Laura, tudo que ela me pede eu atendo sorrindo.

"Ok, vamos lá Laura."

Eu desço as escadas e vou até a sala de Tv, as garotas se acomodam e eu me sento do lado delas, o filme é chato coisas de mulheres, eu coloco minha cabeça na poltrona e propositalmente eu começo a roncar.

"KKK,pai não tem nem vinte minutos de filme, quer por favor, abri os olhos? Eu sei que não está dormindo "

"Kkk, eu estou cansado, prometo que outro dia eu assisto com Vocês, tudo bem?"

LAURA: Tá, eu não tenho escolha!"

Ufa! Me livrei delas, eu realmente estou cansado, subo para o quarto e vou direto dormir.

Capítulo 03

HUGO

Na manga seguinte eu me levanto e vou para meu banho, confesso que o cansaço do dia anterior não me deixa querer sair para trabalhar hoje, tudo que eu queria era poder ficar em casa e curtir minha menina.

Coloco meu terno que já está passado, uma das empregadas entrou aqui e eu nem vi, tomo remédios para dormir, fico muito agitado por causa do trabalho e também depois da perda da minha esposa e meu filho, nunca mas tive um bom sono.

Me arrumo e vou para sala de jantar onde está servido o café da manhã, Laura e as amigas já não estão, foram fazer o que mais gostam de fazer compras.

Eu tomo meu café sozinho e observo tudo ao meu redor, fico imaginando como seria se meu filho estivesse vivo, Júlia estaria alegre e feliz, essa casa teria mais Vida, as vezes sinto vontade de ter mais filhos, o problema é que seria preciso ter outra mulher aqui.

Deixa meus pensamentos e saio para a construtora, hoje é sábado e a maioria dos funcionários não trabalham, provavelmente apenas o pessoal da limpeza estará lá.

HELENA

Acordei bem cansada, afinal dormi muito mal, passei a noites preocupada pensando, arrumo nosso café da manhã e Emily acorda, nós sentamos na mesa para comer e meu telefone toca.

Bom dia Helena, precisamos que a senhora compareça à empresa, seu currículo foi selecionado e a vaga de emprego é sua, te esperamos aqui às 8:00hs pode começar hoje seu período de experiência?

Sim, claro eu já estou indo, muito obrigado e eu prometo não decepcionar você senhor.

Eu corri para chegar a tempo, Emily tomou seu café e nós saímos, pedi dinheiro emprestado a uma vizinha, assim eu paguei o transporte para mim e Emily, eu tive que levar ela,pois no sábado não tem escola e não podia deixar ela sozinha.

Cheguei a tempo na empresa, o senhor Vicente me recebeu e foi logo me passando as informações para eu começar o trabalho, de repente um senhor alto, forte, dos claros entra pela porta, eu não fazia ideia de quem era, mas não dei importância, até que ele abre a boca.

Por favor, Vicente,não quero crianças pedintes dentro da construtora, se você quer fazer caridade Tudo bem, mas lá fora, daqui a pouco essas pirralhada vai estar roubando aqui.

Eu não acredito que ouvi isso, aquele velho sem noção, chamou minha irmã de ladra, eu não vou deixar isso ficar assim, minha irmã pode não ter pai, nem mãe ,mas tem a mim .

"Quem é esse velho babaca, Senhor Vicente, eu vou falar com ele agora."

"Não faça isso, senhor Hugo, ele é o dono da construtora, vai te demitir."

"Eu não me importo, eu vou até lá."

Eu entro no elevador e desço no andar que eu julgaca ser a sala do velho, e eu estava certa lá está o babaca, sentado em uma mesa enorme na frente de um computador.

"Com licença, deixa eu te falar uma coisa, você não tem o direito de falar da minha irmã assim, ela não é uma ladra, também não é uma pedinte, deixa de ser otário seu velho babaca".

Quem você pensa que é para entrar aqui e falar dessa forma comigo, você sabe com quem está falando?

Sim, eu sei, com um velho otário, que pensa que pode sair destratando as pessoas só porque tem dinheiro.

Garota arrogante sai agora daqui, vamos anda logo, sai daqui.

Eu vou, nunca que eu irei trabalhar para um sem noção como você.

Eu agradeço o Senhor Vicente, e saio da empresa, não vou trabalhar para um velho babaca, e bonito, muito lindo, parecia um deus grego te tanta perfeição... eu estou louca só pode.

Hugo

Chego na construtora e me deparo com y a criança sentada na recepção, não sky de ficar fazendo obras de caridade, sempre deixo isso com a Laura, ela adora aparecer cada semana em uma capa.

"Por favor, Vicente obra de caridade lá fora, daqui a pouco vão estar roubando a construtora"

Eu falo com um funcionário, eu percebo uma jovem muito bonita, morena com os olhos esverdeado me olhando, não dou atenção, certamente é a mãe da criança e estar a usando para pedir. Subo até minha sala e começo analisar os relatórios, é sábado e eu estou cheio de serviço, amanhã eu pretendo reunir alguns familiares e uns amigos próximos, é meu aniversário e eu não quero festa, mas minha mãe ensiste que algo deve ser feito, então resolvi atender seu desejo.

Estava concentrado nos relatórios quando observei que na minha porta tinha uma garota em pé, sua imagem magra e despenteada me fez deixar a caneta.

O que você quer?

Eu não devia ter perguntado, ela abriu a boca e começou a me chingar, velhye babaca eram apelidos perto de tudo que ela falou.

"Com licença, deixa eu te falar uma coisa, você não tem o direito de falar da minha irmã assim, ela não é uma ladra, também não é uma pedinte, deixa de ser otário seu velho babaca"

Eu respondi, mas não como eu gostaria, seus olhos verdes me deixaram sem rumo, ela parecia uma gata selvagem, e o desejo de domar aquela fera me possuiu.

Ela sai arrastando a garotinha, eu peço que Vicente venha até minha sala, preciso entender o que houve aqui.

Quem é essa garota que saiu daqui?

Helena Navarro senhor, ela veio pela vaga de auxiliar de serviços gerais, ela é uma boa garota, só ficou ofendida pelo fato do senhor chamar a irmã de ladra.

"Eu não sabia que a garota estava com ela!"

"E onde ela está agora?"

Foi embora senhor, ela recusou a vaga que já era dela, disse que não vai trabalhar com um velho babaca KKK

Ela me chamou,várias vezes de velho babaca, fiquei admirado com a coragem dela.

Muito obrigado, isso era tudo,pode ir.

Com licença, senhor!

Eu continuo meu trabalho, mas confesso que a imagem daquela fera não sai da minha cabeça, nenhuma mulher despertou em mim tanto interesse como ela fez.

Já são quase 15:00hs eu saio da construtora e vou direto para casa, no caminho meu telefone toca, eu não costumo atender mas era minha filha, eu me abaixo por alguns segundos e pego o telefone, atendo e Laura está falando sobre a social de amanhã, queria levar as amigas e eu disse não, me distraio por segundos e vejo uma mulher enfiar na frente do meu carro,ela parece empurrar para trás uma criança e acaba ficando sozinha na frente do meu carro.

Eu tento parar mas não consigo, meu carro bateu nela e a jogou para longe.

Meu corpo gelou guando vi a sena, a garota estava toda machucada e a criança correu até ela aos gritos.

Desço correndo do meu carro e vou até ela, logo para a emergência que logo a socorreu.

A menina que estava junto da garota chora a muito, e gritava o tempo todo que eu tinha matado sua irmã, eu me senti um monstro.

"Tudo bem! Ela está viva, não se preocupe, ela vai ser atendida por um ótimo médico e logo vai se recuperar."

"Se ela morrer eu vou ficar sozinha, eu não tenho pai, minha mãe morreu e agora minha irmã, eu vou ser jogada em um orfanato."

Ela chorava copiosamente, a polícia chegou ao local, eu me responsabilizei por tudo, afinal de contas a culpa era minha.

"Eu vou arcar com todo o prejuízo, por favor, a levem para o hospital central, e quando a criança eu vou cuidar dela até a irmã ficar bem."

"Precisa entregar a menina para a família, não pode ficar com ela".

O policial fala e olha para menina.

"Ela só tem a irmã que acabou de ser atropelada, eu assino um termo de responsabilidade diante das autoridades competentes, não posso deixar essa criança jogada."

"Tudo bem senhor Lacerda, pedirei que uma assistente social vá até a casa do senhor."

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