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Nadine E O Lorde Vampiro

Capítulo 1 - Vendida

As aldeias estavam com pouca comida em estoque, as vacas já não davam tanto leite, a vida deles giravam em pagar impostos para o governo precário de Histofer, um rei maléfico, gostava de poder e de dinheiro, amava ver os "plebeus" a quem ele se referia aos pobres sofrerem. A família estava passando por problemas financeiros e precisava de dinheiro para pagar as contas. A situação era tão grave que eles decidiram vender a sua filha para um vampiro. O vampiro era uma poderosa criatura que não se importava com o bem-estar dos seus servos, apenas com o seu prazer e os seus caprichos. (Era isso que eles imaginavam).

A família pensava que a filha não seria bem tratada pelo vampiro de primeira, mas eles estavam desesperados

A casa é uma moradia humilde com paredes de pedra e um telhado de telhas. A família vive em condições pobres e não tem muito dinheiro. A casa é simples e os quartos são pequenos, eles não têm muito, mas vivem com o que têm e eles se amam. A Nadine é uma garota humilde, de família humilde, e ela ama a sua família por isso. Porém, as dificuldades tornaram-se maior do que o esperado.

Sobre a luz de uma vela, os dois pais de Nadine estavam a discutir, era de madrugada.

— Veja querida, não temos escolha, nós morreremos assim, A Nadine já e uma adulta de dezenove anos, ela pode muito bem se virar com isso, se não fazermos isso morreremos de fome.

— Por quê? Por que tem que ser assim? a minha doce menina não merece passar por isso, você poderia encontrar outro jeito, não iremos vendê-la a um demônio, você tem noção das coisas que podem acontecer com ela? Se isso for nossa salvação, eu prefiro morrer — Dizia a mãe de Nadine, enquanto enxugava a lágrima no seu rosto.

— Querida, não temos opção, ele sugeriu uma grande quantia, poderemos ter uma vida melhor assim, você não consegue imaginar nós beneficios? Não quero ser egoísta, mas temos que pensar nas nossas vidas, eu não quero morrer de fome. — Disse o pai, apesar de ter sido ele que sugeriu vendê-la.

— Faça o que devidamente você quiser, eu não tenho cabeça para isso. — A mãe de Nadine saiu da sala e foi ao quarto, as luzes apagaram-se e o casal foi dormir.

Nadine estava observando a conversa por uma fresta da porta, para não acordar as suas irmãs que dormiam no quarto ela deitou-se de fininho na cama, não podia conter as lágrimas.

Ao amanhecer, o seu pai a convidou para uma caminhada. As árvores são verdes e alta, e as folhas estão tremulas com o vento. Os pássaros cantam enquanto eles andam pela trilha. As nuvens passam pelo céu e os pássaros voam em cima. Existem algumas plantas raras ao lado da trilha, mas na maior parte do caminho a natureza é linda e pacífica.

— Nadine, eu nunca te quis mal. Eu amo você, mas eu tenho alguns problemas financeiros. - Nós deram uma proposta com uma grande quantia de dinheiro, um rapaz deseja compra-lá, tenho certeza que você terá uma vida boa, melhor que a nossa.

Nadine se incomoda.

— Uma coisa são problemas financeiros, mas outra coisa é vender o seu próprio filho. Isso nunca deveria ser uma opção, ainda mais para você. O que está acontecendo? Você acha normal vender a sua filha? diga me a verdade.

O pai dela dá uma pausa e fala:

— É verdade, eu estou errado, porém, não temos escolha. — Eu preciso desse dinheiro para manter a nossa família, eu sinto muito, mas eu estava tentando fazer tudo o que eu podia para manter a nossa família.

— Nadine o interrompe. — Mas para isso tinha que vender o seu próprio filho? Você realmente acha que não tinha outra opção?

O pai de Nadine fica um pouco assustado quando a ela o interrompe.

— Não tinha outra opção. Eu amo você, mas eu não tinha outra opção. — Não era para ser assim, mas os tempos estão difíceis é eu tinha que fazer isso. Eu sinto muito, mas eu não tinha outra escolha. - Repetia o seu pai.

Depois de alguns minutos, Nadine esteve perdida nos seus pensamentos, ela finalmente aceitou a ideia depois de tanto pensar em como ficaria a sua situação, mas se fosse para a sua família continuar vivendo bem, ela teria que fazer isso.

— Pai, é uma situação difícil, mas se é assim que tem que ser para manter a nossa família, então eu aceito. — Pelo menos você vai ter dinheiro para manter a nossa família.

— Certo, eles iram buscá-la na meia-noite ainda hoje, peço-lhe perdão por isso.

O diálogo entre os dois encerram por ali, eles voltaram para a casa simples e não houve nenhuma outra conversa.

Na meia-noite, Nadine está deitada na cama, pensando sobre o que aconteceu hoje. Ela está triste por deixar os seus pais e a sua casa. Ela pergunta-se como vai ser a sua vida sem eles, e ela não sabe o que vai acontecer. Mas ela aceitou o seu destino. Na calada da noite, Nadine se despede dos seus pais, diante daquele dia ela teria um destino diferente.

Durante o período em que caminhava, ela teve os seus olhos vendados, provavelmente para que não soubesse do caminho e fugisse, em algumas horas de caminhada durante a noite, ela ficou cansada e esgotada. Porém, com depois eles finalmente chegaram, eles retiraram a venda que estava sobre os seus olhos, a primeira visão de Nadine a marcou.

Quando Nadine chegou lá, ela foi levada até um tipo de sala, a silhueta de uma homem estava aparente, virado para a janela observando o luar, ele se virou e ela pode perceber a sua aparência.

Ele manteve o olhar fixo nela, ele disse:

— Olhe para mim.

Ela estava tremendo e obedeceu. O vampiro tinha cabelos compridos e brilhantes como a noite, e os seus olhos vermelhos como o fogo, brilhantes como rubis. Ele tinha uma presença imponente e assustadora, e ele sabia como impor a sua vontade. Ela olha para ele de volta.

— O que você está fazendo aqui?

— A minha família me vendeu para você!

— Isso é verdade. O que você quer de mim?

— Eu quero que você me libere! — Disse Nadine, sem pensar no acordo que tinha feito com o seu pai, ela estava assustada.

— Que tipo de liberdade você pode achar aqui comigo? Eu vou-te tratar melhor do que a sua família te tratou?

Nadine hesita, pensando se o vampiro seria melhor que sua família, e finalmente diz.

— Não sei.

— Eu não prometo nada, mas posso tentar tratar-te melhor do que a sua família ou talvez não — Você aceita a minha oferta?

Ao lembrar do acordo com o seu pai, ela finalmente tomou coragem, ela teria que seguir o plano, não importasse as circunstâncias, levantando o seu peito e mostrando coragem, ela finalmente respondeu:

— Sim! Eu aceito!

Capítulo 2 - Conhecendo Bella

— Tudo bem, mostre a ela os seus aposentos. - Ele virou novamente a cadeira para a janela.

Uma mulher segurou ela nós braços. Ela era morena tinha olhos vermelhos e um olhar cruel.

— Vamos. — Disse a mulher.

— Oh, sim!

Nós corredores havia vários quadros sobre a parede, alguns quadros com retratos de humanos sendo devorados, alguns pareciam ser de algum ancestral do vampiro que habitava ali, Nadine ficou apenas interessada com um quadro de uma mulher de cabeleireira ruiva igual à sua, os olhos vermelhos e sedutores chamou-lhe a atenção.

— Você ficará aqui, caso sinta fome bata no sino, você começara a receber ordens amanhã, o trabalho aqui e duro, espero que aguente. — Dizia a mulher, enquanto fechava a porta.

— Bom, estou sozinha, por que diabos aceitei isso? Ah!? sim, eu escolhi pela sobrevivência da minha família, porém ainda consigo sentir calafrios, eu quero a minha família de volta… — Nadine deitou sobre a cama, caiu em lágrimas, mal chegou no local e já se sentia angustiada, deitada chorando e sem perceber, ela caiu no sono.

No dia seguinte, Nadine acorda numa cama que ela não conhece, e ela está com a visão embaraçada de tanto chorar. Ela olha em volta e se assusta. O mundo ao seu redor é tão diferente. Tudo ao seu redor é novo para ela, e isso é muito assustador. O quarto onde ela está é simples, mas as partes do quarto estão em bom estado. Depois ela cai na realidade, a memória a retorna e ela lembra-se do seu pai

— Oh! céus eu espero que tenha mais humanos aqui! — Disse Nadine, enquanto se levantava da cama, alguém começou a bater na porta.

— Com licença, pode abrir a porta por favor? — A voz parecia ser diferente da moça da noite anterior, era suave e feminina, não parecia ir causar algum incômodo.

— Pode entrar!

— Certo, aqui estão as suas roupas novas, aliás eu sou Bella, também sou uma serva assim como você, porém não sou humana, como veio parar aqui? Você será um banquete e tanto. - Ela balançava a cabeça, ela era loira e seus olhos também eram vermelhos cintilantes.

— Meus pais venderam-me... Eu sou a única humana aqui?

— Sim, você tem que tomar bastante cuidado, eles tentaram se aproveitar de você em qualquer situação, também mandei trazer o seu café da manhã, como deve saber, vampiros não consome comida humana.

— Tudo bem… — Nadine estava claramente com medo, mais sempre colocava a sua família acima desse medo, pois ela sabia estar ali para ajudar a sua família.

— Certo, vista-se logo e coma, estarei-lhe esperando atrás da porta, temos um trabalho especial somente para você.

Nadine rapidamente se vestiu e tomou o seu café da manhã, eram alguns bolos e chás, acompanhados de geleia, se eles não se alimentavam da comida humana, como isso foi parar ali? Ela se perguntava.

— Estou pronta! - A sua roupa era totalmente preta, parecia ser um vestido, porém com botões, a gola tinha um detalhe branco, pela primeira vez na vida, Nadine sentiu-se bem vestida.

— Certo, gostaria que você me chamasse de senhorita Belle, eu irei cuidar de você a partir de agora, aliás você ficou linda com o traje, realça os seus trajes.

— Sim, senhorita Belle. Ela abaixou a cabeça envergonhada, não era tão acostumada com elogios.

Belle a levava para os cantos do castelo, o castelo de dia era bastante cheio de vida, bonito e bem limpo, ela notou que na noite anterior ele trazia mais um aspecto de sombrio. Ela foi levada até um local que o jardim da casa, havia flores e árvores, os beija-flores estavam ali, o aroma era encantador.

— Nadine, você cuidará dessa parte, as flores podem parecer está bonitas, porém elas estão todas doentes, acabaram morrendo aos poucos. — O jardim e de grande importância para o nosso lorde, a sua mãe que plantou cada uma dessas flores, elas não podem morrer entendeu?

— Mas, eu não conheço sobre flores, o meu pai tinha uma plantação, mas não de flores, não sei se sou a pessoa correta para isso.

— Relaxa, só precisamos encontrar a doença nelas, eu te ajudarei.

— Se for assim, eu sinto-me mais confortável, porém vocês vampiros não podem ter contacto com a luz do sol né?

— Alguns sim, porém hoje está um dia bastante nublado, talvez a luz não afete tanto assim, logo choverá.

— Então vamos cuidar do jardim.

Bella mostrou a Nadine algumas flores que estavam em uma situação precária, ela percebeu que em algumas apenas haviam lagartas, ela apenas as retirou e começou a regar. Parecia que eles molhavam todos os dias, mas não era o suficiente, as raízes ainda ficavam bastante secas.

— Bella, as raízes estão bastante secas, vocês a molham todos os dias?

— Sim, mas eu não cuidava delas, era a Eugenne, acredito que você a conheceu ontem.

— Uma morena de olhar tenebroso?

— Haha, sim! Ela pega um pouco no pé, mas é porque ela quer causa uma boa impressão ao Lorde, ela quer conquista-lo.

— Conquistar em sentido romântico?

— Sim, a Eugenne tem uma paixão platónica por ele, acredito que ela te olhou daquela forma, pois você e uma mulher, para ela isso significa mais "concorrência". Murmurou Bella

Nadine notou que Bella começou a diminuir o seu tom de voz, ao virar a cabeça para trás enquanto ela regava uma flor, ela viu Eugenne, com o mesmo olhar da noite anterior. Ela observava-as por uma janela.

— PAREM DE CONVERSAR E CUIDEM DO TRABALHO! Gritou Eugenne

Nadine assustou-se, Bella olhou para cima com raiva e indignação.

— Você não nós da ordem, conheça o seu lugar! Respondeu Bella de volta.

— Bom, você sabe que eu tenho bastantes segredinhos seu né Bella? obedeça-me e fique quieta.

Bella abaixou a cabeça, ela estava desconfortável.

— Bella, você está bem? Perguntou Nadine.

— Sim, estou, ela gosta de fazer chantagens comigo.

— Mas por que você a deixa fazer isso? Isso não mostra que você e vulnerável a ela?

— Sim, porém ela guarda alguns segredos meus, não quero que eles percorrem pelo castelo, seria demais para mim. — Eugenne era minha amiga quando eu cheguei aqui, eramos tão boas umas com as outras, eu contava os meus segredos a ela, porém ela tornou-se competitiva.

— Isso tudo por causa do Lorde?

— Sim, ele salvou a vida dela, ela estava quase morrendo no chão frio de uma aldeia coberta pela neve, a aldeia dela foi atacada e ela foi a única sobrevivente.

— Entendo, então ela deve sentir que tem alguma dívida com ele.

— Muito mais do que isso Nadine, ela tornou-se obcecada por ele, qualquer coisa que o envolva ela quer saber, mesmo que seja uma coisa minúscula e de pouca importância. — Quando ele a salvou, ela estava muito machucada, a única opção dela sobreviver seria torná-la vampira, e isso foi o que aconteceu.

— Então, ela deve ter medo de outras mulheres se apaixonar por ele também?

— Sim, afinal convenhamos que o nosso lorde e bastante atraente, você não acha? Ele é tão lindo. - Belle esfregava as mãos entre si e começou a corar.

— Eu não acho tão grande coisa assim, ele não é feio, eu posso dizer isso.

— O quê? Mas ele já foi considerado um dos mais bonitos!

— Para mim aparência física não importa, devemos primeiro conhecer o coração das pessoas. - Você vive o chamando de lorde, mas qual e o nome dele?

— Bom, eu chamo-o de lorde em sinal de respeito, mas ele se chama Ashton.

— Ashton? Um nome bastante peculiar.

As duas riram. Continuando o trabalho, Bella retirava alguns parasitas que estavam nas flores por indicação de Nadine, ela parecia não saber de nada, mas como Nadine era filha de um agricultor já estava de bom tamanho.

— Veja terminamos. Bella enxugava o suor no seu rosto.

— Não sabia que vampiros suavas, vocês nem respiram.

— Palhaça, eu não sou (100%) vampira, sou filha de um vampiro com uma humana.

— Então, você é só metade? Eu sempre tive curiosidades sobre isso.

Bella respirou fundo.

— Você não parece saber de muitas coisas sobre esse mundo né, por que você aceitou ser vendida? Que eu saiba os humanos consideram os vampiros como demônios, sendo que somos totalmente diferentes.

- Minha família estava numa situação precária, o meu pai não tinha opções, eu tive que vir.

—Não tinha opção? Você corre bastante risco aqui, eu terei que ficar de olho em você.

— Sim, ele disse que não tinha...

— Mas você poderia ter ido procurar emprego não acha? Acho que ele tinha outras opções.

Nadine a lançou um olhar.

— Por favor, vamos deixar isso no passado, não quero lembrar disso. — Disse Nadine

— Bom, vamos então, já terminamos aqui.

As duas saíram do jardim, Nadine estava pensando no que Bella falou, realmente, ela poderia ter encontrado algum trabalho, mas o dinheiro poderia ser insuficiente.

"Será quando eu irei ver a minha família novamente?" Pensou ela.

— O Ashton não saí para ver os servos?

— Ele saí, mas não para isso, para falar a verdade ele não se importa com os servos, ele não é tão rígido assim. — Hoje teremos um banquete com outros vampiros, ainda não sei se você terá que ir, pois, você já sabe né.

— Sim, eu sei, sou um cordeiro ao redor dos lobos.

Bella riu.

Bella estava apresentando o castelo a Nadine, havia uma biblioteca enorme. Nadine amava livros e poderia passar horas ali lendo, havia livros científicos, de filosofia, anatomia humana e de outros gêneros. Os livros de astronomia era os que lhe chamava a atenção, ela amava a lua e as estrelas, quando pequena ela sempre as observava e manteve esse hábito até a fase adulta.

— Gostaria de ver a lua de perto. Disse ela

— Sério? As pessoas dizem que ela se parece com uma bola de queijo haha. — É melhor sairmos logo, o lorde pode vir para cá, e a sua presença intimida-me.

— Vamos, eu posso vir mais tarde aqui?

— Pode sim, mas tome cuidado, mocinha.

— Terei.

Bella continuou a mostrar o castelo, para Nadine apenas a biblioteca era interessante, as outras coisas pareciam ser tão insignificantes para ela. Após terminarem, Bella deu a ordem de Nadine ir ao seu quarto, tomar banho e almoçar.

— Depois disso terei que fazer mais alguma coisa?

— Não, caso se sentir entediada, vá à biblioteca, você tem a minha permissão caso alguém perguntar.

— Obrigada Bella! Você tratou-me tão bem, seremos amigas agora nê?

Nadine a abraçou.

— Sim…Seremos!

Bella a respondeu, no entanto, estava envergonhada.

Nadine foi até o seu quarto, havia um vestindo branco simples sobre a cama, claramente foi idéia de Bella, no entanto, era confortável e bonito. Ela tomou o seu banho e penteou as suas madeixas ruivas, ela queria inovar, fazer uma trança ou algum penteado, porém desistiu. Eles deixaram a sua refeição na mesa, ela se perguntava se eles tinham esse hábito apenas com ela por ser a única humana, ou eles tinham uma mesa para todos jantar.

— Quando eu ver Bella irei perguntar! — Acho que agora posso ir à biblioteca, está meio-dia, o dia está tão bonito, nublado e fresco, um dia perfeito para leituras! Disse ela toda alegre e saindo do quarto saltitando de alegria.

Capítulo 3 - A biblioteca

Nadine estava indo em direção a biblioteca, ela estava alegre, porém por um momento ela se lembrou da sua família, ela estava se sentindo culpada por sentir alegria, será que eles estavam bem com a sua partida?

— Oh! não, esqueça isso.

Ela ainda iria os manter na memória, porém ela gostaria de esquecer de pelo motivo que ela estava ali, afinal ela tinha a certeza que os veria novamente.

O caminho no corredor era calmo, não havia nenhum criado andando por ali, Nadine pensou que só havia Eugenne e Bella como criadas, já que ela não viu mais ninguém. Ao chegar na biblioteca foi logo em direção, mas nada que ela pudesse aquentar.

Enquanto estava com a sua atenção no livro, não notou que a porta se abriu e nem que alguém estava atrás dela, ela estava vulnerável.

— Se eu quisesse te matar já teria feito isso. Uma voz masculina grossa escoou. Uma mão estava sobre o rosto de Nadine, gentilmente apertando suas bochechas.

Ela rapidamente levanta e vira seu rosto, era o lorde demônio, o Ashton.

— Me desculpa, eu não senti a presença!

— Eu abri a porta também, não me diga que você não escutou?

— A, também não escutei, estava tão focada nós livros que tudo para mim, pareceu silencioso.

Ashton olha para os livros em cima da mesa.

— Então você gosta de Astronomia? Um tanto peculiar, pensei que você era, no entanto...

— Eu gosto de astronomia desde quando eu era criança, ler algo sobre o assunto me deixa bastante feliz.

Nadine notou estar conversando com ele como se fosse um conhecido já, afinal aquele foi o homem que a comprou, ela tinha tantas perguntas para fazer. A biblioteca ficou em silêncio, Nadine então decidiu perguntar.

— Afinal, por que você me comprou?

— Seu pai veio até mim, ele implorava por ajuda, ele que a ofereceu. Disse Ashton, ele olhava profundamente nós olhos dela. - Ele parecia estar passando por tantas dificuldades que eu cedi, espero que você sirva de alguma utilidade, pois eu paguei caro

Nadine o encara.

— Eu já sabia disso.

— Então por que perguntou?

— Porque eu queria saber se mudaria algo, então realmente foi meu pai que me ofereceu...

Ashton olhava as prateleiras de livros, alguém batia na porta e pediu permissão para entrar, era a voz de Eugenne.

— Entre. Disse Ashton

— Mestre, as pessoas já chegaram, o senhor já pode se preparar.

Eugenne estava com a cabeça baixa, mas depois de ver duas silhuetas ela levantou a sua cabeça e olhou para Nadine com indignação.

— O que essa serva está fazendo aqui? Você tem que pedi permissão para entrar.

— Eu pedi! A Bella deixou.

— A Bella não é total autoridade aqui, eu que dou as ordens.

— Eugenne, eu estou aqui, eu que realmente dou as ordens, faça o seu trabalho e dê o fora.

Eugenne ficou assustada com a resposta de Ashton.

— Sim, estou indo.

Nadine olhou para os dois, ela ficou desconfortável e decidiu sair, porém, esperou Eugenne sair. Sem que ela perceba, o lorde já havia saído também, então para ela não seria mais necessário sair. Nadine passou a tarde inteira na biblioteca, era um mundo completamente novo para ela, ela estava igual uma criança nova em busca de algo novo.

A porta abriu.

— Aqui está você, vamos às pessoas estão esperando, vista seu uniforme rápido. Disse Bella

— Não seria perigoso para mim?

— Não, estará tudo sobre controle eu lhe prometo.

Nadine foi até seu quarto e vestiu sua roupa, Bella estava a esperando na porta do seu quarto, parecia que a movimentação lá fora estava aumentando. Seu coração palpitava e ela sentia medo caso algum vampiro ou outra criatura tentasse algo contra ela, mas ela acreditava nas palavras de Bella e conquistou confiança.

— Estou pronta. Ela abriu a porta, e lá estava Bella, com as pernas e braços cruzados em pé.

— Vamos, temos que marcar presença.

— Não teremos que trabalhar?

— Não, não será necessário.

Às duas desceram as escadas enormes que levavam até a sala principal, virando a esquerda havia outra sala maior, porém estava cheia de pessoas, havia vampiros e lobisomens.

— Espera, não era somente vampiros que seriam convidados? — Bella resmungou baixinho no ouvido de um homem com a mesma roupa, ele era alto e tinha um cabelo loiro, os seus olhos como sempre eram vermelhos, Nadine já se esperava.

— Era para ser somente eles, mas talvez tenha mudado as regras, até agora estou tentando entender o motivo disso tudo aqui.

— Ele deve ter algum negócio a discutir, melhor ficarmos quietos.

Um homem de cabelos grandes e brancos se aproximou do trio, ele tinha um olhar firme e olhava um por um.

— Sinto cheiro de algo novo. - Falou o homem, enquanto segurava uma mecha de cabelo de Nadine, ele a cheirou.

— Ah, ela e novata, por favor não a incomode. Disse Bella.

O homem tinha um cheiro forte de cigarro, Nadine claramente se incomodou e retirou a mecha de seu cabelo da mão dele.

— Será que ela fala? - O homem a retrucou.

— Sim, eu falo! - Disse Nadine, com a voz no tom um pouco alta.

— Phineas, por favor não a incomode. Se virando rapidamente Phineas pode ver que era Ashton. Ele vestia uma roupa preta, a gola estava um pouco aberta.

— Meu irmão! Ha quanto tempo não nós vemos ein? - Ele bateu no ombro de Ashton.

— Deixa disso, faz poucas semanas e você deveria vir me visitar com frequência.

— Não posso, você sabe muito bem que ando ocupado, afinal minha cabeça diz que a algum humano por aqui, talvez seja essa moça certo?

— Sim, ela é humana, mas não a incomode. - Caso fizer algo contra algum dos meus criados você sabe da situação que você estará.

— Nossa, mas você não era assim, cadê aquele homem frio e sem sentimentos? Se importando com meros humanos. Ele colocou um cigarro em sua boca.

— Depois da morte da mamãe, nós tivermos que mudar. — Você deveria fazer o mesmo afinal, vamos começar logo a reunião, e não a importune novamente.

Phineas virou seu rosto para Nadine, ele a deu um sorriso.

Logo a reunião começou, eles apenas falavam sobre os métodos de alguns humanos em caça-los e como estava sendo difícil aquela época para cada um deles, ao que parece estavam aparecendo alguns caçadores em busca de cabeças de vampiros para venderam em uma grande quantia, não se sabia o motivo, mas parecia apenas boatos. A reunião se encerrou e foi menos cativante do que Nadine esperava, cansada por passar horas em uma e depois por ficar em pé a reunião inteira, ela decidiu dormir.

— Aff, eu pensei que seria mais animada, mais acho que a culpa é minha por ter esperado muito, enfim preciso dormir, estou tão cansada.

Ela se jogou na cama e caiu no sono.

Quando o dia amanheceu, Nadine já estava bastante energética, ela foi aos jardins e depois a biblioteca, Bella não apareceu naquela manhã, mas Nadine estava curiosa sobre as coisas que estavam depois do castelo, ela imaginou bosques e campos cheios de flores.

— Não irá fazer mal se eu for lá fora por alguns minutinhos né? - Ela perguntou a si mesma.

Ela saiu para fora, no local do jardim havia um caminho, ela não sabia para onde ele ia levá-la, porém ela estava bastante curiosa e decidiu descer o caminho. Durante o caminho havia grandes arvores e uma vegetação baixa, era tranquila, ela sentia o vento bater em seu rosto, a sua versão criança certamente estava palpitando. Nadine escutou sons de água descendo uma cachoeira, ela seguiu os sons e viu que havia um rio por ali, ela se excitou e foi correndo na direção.

— Vou molhar meus pés, deveria ser considerado tradição molhar os pés quando vem em algum rio ha ha. — Será que eu estou me distanciando do castelo? Eu espero que eu tenha decorado o caminho, caso assim eu possa acabar me perdendo.

Havia alguns peixinhos no rio, bem pequenos e faziam cócegas em seus pés. Sem que percebesse, a ida dela, no rio acabou fazendo com que ela perdesse a noção do tempo, Nadine amava água, ficar em um lugar daqueles não parecia perigoso para ela.

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