Kazuo estava sentado em sua mesa, olhando para o relatório financeiro da semana. Ele estava em seu escritório particular, situado no topo de um dos arranha-céus da cidade, com uma vista deslumbrante da paisagem urbana abaixo.
De repente, seu assistente, Akihiko, entrou no escritório sem bater na porta. Kazuo o encarou com uma expressão de desaprovação.
"Não é a primeira vez que eu peço para você bater antes de entrar, Akihiko", disse ele em um tom gélido.
"Desculpe, chefe", respondeu Akihiko, claramente constrangido. "Mas eu tenho notícias importantes para você. Nós temos um novo inimigo."
Kazuo suspirou, sabendo que isso significava mais problemas. "Diga-me tudo o que sabe", ordenou.
"Um grupo rival está tentando assumir o controle da área leste da cidade", explicou Akihiko. "Eles estão se tornando cada vez mais agressivos e estão ameaçando nossos negócios."
Kazuo cerrou os dentes. Ele não permitiria que nenhum rival assumisse o controle do seu território. "Vamos dar uma olhada nesses rivais e descobrir tudo o que pudermos sobre eles. Eles vão se arrepender de terem cruzado o meu caminho."
Assim que Akihiko saiu do escritório, Kazuo respirou fundo, tentando acalmar sua raiva. Ele então decidiu checar seu celular para ver se tinha alguma mensagem de Ryu, seu amante secreto.
Quando abriu a tela do celular, viu várias notificações de mensagens de Ryu. Kazuo sorriu, sentindo seu coração se aquecer. Aquele homem o fazia se sentir vivo de uma maneira que ninguém jamais conseguiu.
Kazuo abriu a última mensagem de Ryu, que dizia: "Estou livre esta noite, podemos nos encontrar?"
Kazuo respondeu rapidamente: "Claro, vou te buscar às oito."
Ele sabia que tinha que manter seu relacionamento em segredo, mas a ideia de passar a noite com Ryu o fazia sentir como se estivesse flutuando em uma nuvem.
À noite, Kazuo dirigiu até o apartamento de Ryu. Quando ele chegou, Ryu estava esperando por ele na calçada, vestindo uma jaqueta de couro preta e uma camiseta justa que realçava sua musculatura.
Kazuo saiu do carro e caminhou até Ryu, envolvendo-o em um abraço caloroso. Eles se beijaram apaixonadamente, se entregando ao desejo que sentiam um pelo outro.
"Eu senti sua falta", sussurrou Ryu quando finalmente se separaram.
"Eu também senti a sua", respondeu Kazuo, acariciando a bochecha de Ryu com as costas da mão.
Eles caminharam até o carro de Kazuo e entraram juntos, partindo para um lugar mais reservado. Durante a viagem, Kazuo sentia-se feliz por estar ao lado de Ryu, mas também preocupado com a ameaça iminente dos rivais.
Quando chegaram a um pequeno hotel discreto nos arredores da cidade, Kazuo e Ryu se registraram com nomes falsos e subiram para o quarto que haviam reservado. Eles se despiram rapidamente e se entregaram ao amor que sentiam um pelo outro.
Kazuo não conseguia acreditar na sorte que tinha em ter Ryu em sua vida. Ele era incrivelmente sexy e inteligente, mas também carinhoso e atencioso. Kazuo sabia que não podia deixar que ninguém descobrisse sobre seu relacionamento com Ryu, pois isso colocaria ambos em perigo.
Enquanto estavam juntos, Kazuo tentava deixar de lado a preocupação com os rivais e focar apenas em Ryu, em seus beijos quentes e suas carícias. Mas a realidade logo voltou a bater à porta quando o celular de Kazuo tocou.
Era Akihiko, que o informava que os rivais haviam feito um movimento inesperado. Eles haviam atacado um dos negócios de Kazuo na área leste da cidade e tinham deixado um recado ameaçador.
Kazuo sabia que precisava agir rapidamente para proteger seu território, mas também não queria deixar Ryu sozinho. Ele tomou uma decisão difícil, sabendo que era a única opção.
"Ryu, eu preciso sair por um tempo. Assuntos do trabalho", disse Kazuo, se vestindo rapidamente.
"Eu entendo", respondeu Ryu, embora sua expressão denunciasse a tristeza que sentia por ter que deixar Kazuo.
"Eu prometo que volto o mais rápido possível", disse Kazuo, beijando os lábios de Ryu uma última vez antes de sair do quarto.
No caminho para o local do ataque, Kazuo tentou ligar para Akihiko, mas ele não atendia. Kazuo começou a ficar preocupado, pensando no pior cenário possível. Ele não sabia o que esperar quando chegasse lá.
Quando finalmente chegou, Kazuo viu uma cena de caos. Seus subordinados estavam lutando contra os rivais, trocando tiros e golpes violentos. Kazuo sabia que não podia permitir que aquela situação continuasse por muito tempo.
Ele sacou sua arma e começou a disparar contra os inimigos, atingindo um após o outro. Seus subordinados o seguiram, e em pouco tempo a situação estava sob controle. Mas havia um problema: Akihiko estava desaparecido.
Kazuo sentiu seu coração acelerar de preocupação. Ele não podia perder um de seus homens de confiança. Ele procurou freneticamente por Akihiko, perguntando aos outros subordinados se o tinham visto.
Finalmente, ele encontrou Akihiko caído no chão, com uma ferida de bala em seu peito. Kazuo correu até ele, tentando estancar o sangue, mas sabia que era tarde demais. Akihiko morreu nos braços de Kazuo, que sentiu um misto de tristeza e raiva.
Kazuo sabia que precisava descobrir quem havia ordenado o ataque e por que Akihiko havia sido alvo. Ele também sabia que precisava manter seu relacionamento com Ryu em segredo agora mais do que nunca. Ele não podia permitir que seus inimigos soubessem de sua fraqueza, e ter um amante gay seria definitivamente visto como uma fraqueza por muitos no submundo.
Kazuo voltou ao hotel após ter lidado com as consequências do ataque. Ele estava exausto, tanto fisicamente quanto emocionalmente. Quando entrou no quarto, encontrou Ryu sentado na cama, com uma expressão preocupada.
"Kazuo, o que aconteceu? Você está machucado?" perguntou Ryu, notando os hematomas no rosto de Kazuo.
"Não, estou bem", respondeu Kazuo, se sentando ao lado de Ryu.
"Então o que aconteceu?"
Kazuo hesitou por um momento, tentando encontrar as palavras certas. "Akihiko... ele morreu hoje."
Ryu ficou chocado. "O que aconteceu?"
"Os rivais atacaram um de nossos negócios e Akihiko foi baleado no peito. Ele não resistiu", explicou Kazuo, sentindo a dor da perda novamente.
Ryu segurou a mão de Kazuo em um gesto de conforto. "Sinto muito, Kazuo. Sei como Akihiko era importante para você."
Kazuo assentiu. "Ele era um dos meus melhores homens. E agora precisamos descobrir quem está por trás desse ataque e por que Akihiko foi o alvo."
"Posso ajudar em alguma coisa?" perguntou Ryu, sabendo que a investigação poderia ser perigosa.
Kazuo hesitou por um momento antes de responder. "Acho melhor você não se envolver nisso, Ryu. Quero que você esteja seguro."
Ryu sentiu uma pontada de decepção. Ele queria ajudar Kazuo de qualquer maneira possível, mas sabia que ele precisava protegê-lo também.
"Entendo", respondeu Ryu, tentando esconder sua tristeza. "Se precisar de mim, estarei aqui esperando."
Kazuo deu um sorriso triste. "Eu sei que posso contar com você, Ryu. E eu nunca vou te esquecer, não importa o que aconteça."
Os dois se abraçaram, desfrutando da intimidade que compartilhavam em segredo. Kazuo sabia que sua vida era perigosa, mas com Ryu ao seu lado, ele se sentia mais forte e confiante. Ele sabia que não podia deixar que seus inimigos o derrotassem, mas também não podia deixar que seu amor por Ryu o enfraquecesse. Ele precisava encontrar um equilíbrio entre proteger seu poder e lutar por seu amor, mesmo que isso significasse enfrentar muitos desafios no caminho.
Kazuo estava sentado em seu escritório, pensando em como lidar com a morte de Akihiko e a ameaça que os rivais representavam para seu império. Ele sabia que precisava agir rápido antes que as coisas piorassem ainda mais.
Nesse momento, sua secretária, Reiko, entrou no escritório. "Chefe, temos um problema. Um dos nossos fornecedores de armas cancelou o contrato. Eles disseram que estão com medo de se envolver em uma guerra de gangues."
Kazuo suspirou. Ele já esperava que algo assim acontecesse. "Eu vou lidar com isso. Obrigado por me avisar, Reiko."
Antes de sair do escritório, Reiko acrescentou: "Ah, e o senhor recebeu uma mensagem do senhor Okada. Ele quer se encontrar com o senhor."
Kazuo ficou surpreso. Okada era um dos seus concorrentes mais fortes no submundo. "Quando ele quer se encontrar?"
"Daqui a uma hora, em um bar no centro", respondeu Reiko.
Kazuo ficou pensativo. Por que Okada queria se encontrar com ele agora, quando estava lidando com a morte de Akihiko e a traição do fornecedor de armas? Ele decidiu que precisava descobrir.
"Prepare minha limusine. Vou me encontrar com Okada", disse Kazuo, tomando uma decisão rápida.
Quando chegou ao bar, Kazuo viu Okada sentado em uma mesa no canto. Ele parecia nervoso e inquieto.
"Kazuo, que bom que você veio", disse Okada, estendendo a mão para cumprimentá-lo.
Kazuo apertou a mão de Okada com firmeza, estudando-o cuidadosamente "O que você quer, Okada?"
Okada pareceu incomodado com a pergunta direta de Kazuo. "Eu... eu quero fazer um acordo com você. Eu sei que nossas gangues têm sido inimigas há anos, mas acho que podemos nos beneficiar de uma trégua."
Kazuo ficou desconfiado. "Por que você está oferecendo isso agora? O que mudou?"
Okada suspirou. "Eu também perdi homens recentemente, Kazuo. E eu não quero mais ver o sangue de nossos subordinados sendo derramado por nada. Acho que podemos trabalhar juntos em alguns negócios e dividir os lucros. O que acha?"
Kazuo considerou a proposta de Okada por um momento. Ele sabia que a paz entre suas gangues poderia ser vantajosa, mas também sabia que Okada era um homem astuto e perigoso.
"Vou pensar sobre isso", disse Kazuo, antes de sair do bar.
Assim que Kazuo chegou em casa, Ryu perguntou: "Como foi o encontro com Okada?"
Kazuo se sentou ao lado de Ryu no sofá. "Ele quer fazer um acordo. Uma trégua entre nossas gangues para trabalhar juntos em alguns negócios."
Ryu ficou surpreso. "E você vai aceitar?"
Kazuo suspirou. "Não tenho certeza. Okada parece ter seus próprios interesses ocultos. E eu não confio nele completamente."
Ryu olhou para Kazuo com preocupação. "Então o que você vai fazer?"
Kazuo ponderou por um momento. "Vou investigar mais sobre Okada e sua gangue. Preciso ter certeza de que é uma oferta sincera e que não há armadilhas envolvidas."
Ryu assentiu. "Eu entendo. Você quer se proteger e proteger nossa gangue. Eu vou te ajudar em tudo o que precisar."
Kazuo sorriu, grato pelo apoio de Ryu. Ele sabia que poderia contar com ele em momentos difíceis.
No dia seguinte, Kazuo recebeu uma mensagem anônima em seu celular. A mensagem dizia: "Cuidado com Okada. Ele está planejando te emboscar."
Kazuo ficou furioso. Quem teria enviado essa mensagem? Seria um de seus próprios homens ou alguém de fora? Ele decidiu que precisava investigar isso imediatamente.
"Ryu, vamos investigar essa mensagem. Precisamos saber se é verdadeira ou apenas uma tentativa de nos dividir", disse Kazuo, determinado.
Ryu assentiu. "Vamos fazer isso juntos, Kazuo."
Kazuo e Ryu começaram a investigar a mensagem, entrevistando seus homens e investigando a gangue de Okada. Eles descobriram que Okada estava planejando uma emboscada contra Kazuo em um de seus negócios.
Kazuo ficou furioso. Ele precisava agir rápido antes que fosse tarde demais.
Kazuo estavam em uma reunião com seus homens, discutindo a situação. Ele sabia que precisava agir rapidamente para proteger seu império e se livrar da ameaça de Okada.
"Eu não confio nesse cara", disse Kazuo, olhando em volta para seus homens. "Precisamos agir."
Ryu assentiu. "Concordo. Precisamos mostrar a ele que não somos fracos e que não vamos permitir que ele nos derrube."
Um dos homens levantou a mão. "Chefe, o que você quer que façamos?"
Kazuo pensou por um momento. "Precisamos pegar Okada de surpresa. Vamos preparar uma emboscada para ele."
Os homens concordaram e começaram a discutir os detalhes da emboscada. Kazuo observava, fazendo ajustes quando necessário.
"Mas como vamos ter certeza de que ele vai ser pego no nosso plano?", perguntou outro homem.
Kazuo sorriu maliciosamente. "Vamos dar um pequeno presente a ele. Algo que ele não poderá recusar."
Os homens riram, entendendo a sugestão de Kazuo.
Depois da reunião, Kazuo e Ryu foram para a casa de Ryu para discutir mais detalhes da emboscada.
"Você acha que essa é a melhor opção?" perguntou Ryu, preocupado.
Kazuo assentiu. "Sim. Precisamos mostrar a Okada que somos fortes e que não podemos ser subestimados. Além disso, precisamos mandar uma mensagem clara para todos os outros que possam estar pensando em nos trair."
Ryu suspirou. "Eu entendo. Mas ainda estou preocupado com as consequências. Se algo der errado, podemos perder tudo o que construímos."
Kazuo olhou para Ryu com carinho. "Eu sei, Ryu. Mas precisamos correr esse risco. É o preço que pagamos por estar no topo."
No dia seguinte, a emboscada estava pronta. Kazuo e seus homens estavam esperando por Okada em um dos seus negócios. Quando Okada chegou, eles o cercaram, armados e prontos para agir.
"O que é isso? O que está acontecendo aqui?", perguntou Okada, visivelmente nervoso.
Kazuo deu um sorriso malicioso. "Você sabe muito bem o que está acontecendo, Okada. Você estava planejando acabar comigo, e agora é hora de pagar o preço."
Okada tentou escapar, mas os homens de Kazuo o seguraram. Eles encontraram provas de que Okada estava planejando derrubar Kazuo e assumir o controle de seu império.
Kazuo olhou para Okada com desdém. "Você é um tolo por pensar que poderia nos derrubar. Agora é hora de você pagar por suas ações."
Kazuo e seus homens levaram Okada para um lugar isolado, onde ninguém poderia ouvir seus gritos. Eles sabiam que precisavam ser rápidos e decisivos, antes que Okada tivesse a chance de se recuperar.
Kazuo olhou para Okada com desprezo. "Você é um covarde. Não esperava que você agisse assim."
Okada tentou se libertar, mas os homens o seguraram com força. Kazuo se aproximou dele, pegando uma faca na cintura.
"Por favor, Kazuo, eu posso explicar tudo", disse Okada, com medo.
Kazuo riu sarcasticamente. "Você é tão patético. Você acha que pode mentir para mim e ainda assim sair ileso? Você é um tolo."
Kazuo levantou a faca e apontou para Okada. Ryu tentou intervir, mas Kazuo o afastou com um olhar.
"Não se meta nisso, Ryu. Isso é algo que eu preciso fazer."
Ryu ficou em silêncio, observando enquanto Kazuo pressionava a faca contra o olho de Okada. O homem implorava por sua vida, mas Kazuo não parecia disposto a ouvir.
"Chefe, acho que é melhor parar com isso. Não vale a pena torturar alguém por causa disso, disse um dos homens de Kazuo.
Kazuo olhou para o homem, furioso. "Eu não pedi a sua opinião. Não me diga o que é certo ou errado."
Ele continuou a torturar Okada, até que os gritos pararam. Kazuo recuou, olhando para o corpo sem vida de Okada.
Ryu se aproximou dele, colocando uma mão em seu ombro. "Kazuo, isso foi desnecessário. Você não precisava fazer isso."
Kazuo olhou para Ryu, com os olhos cheios de raiva e tristeza. "Eu tive que fazer isso. Ele tentou me derrubar. Eu não podia deixar que isso acontecesse."
Ryu suspirou. "Eu entendo. Mas agora, temos um problema. O que vamos fazer com o corpo?"
Kazuo olhou em volta, pensando em uma solução. "Nós vamos enterrá-lo aqui. Ninguém virá procurá-lo."
Os homens de Kazuo seguiram suas ordens, cavando um buraco para o corpo de Okada. Kazuo olhou para o corpo sem vida, sentindo-se vazio.
Ele sabia que tinha feito o que precisava ser feito, mas a que preço? Será que ele estava disposto a sacrificar tudo, para manter seu poder?
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