NovelToon NovelToon

Rico por Causa de um Papel Descartado

Capítulo 1

Um estrondo ensurdecedor ecoou enquanto um prédio fabril desabava do lado esquerdo, da parte superior até o centro. Uma multidão de pessoas com uniformes azul-claros saiu correndo em pânico, algumas delas com ferimentos e cobertas de sangue. Gritos e choro dos trabalhadores da fábrica de alimentos podiam ser ouvidos após a explosão.

"O Sr. Li ainda está lá dentro!", gritou alguém.

"O quê?", um jovem de terno preto com um crachá escrito Daniel ficou chocado ao saber que seu chefe ainda estava no local.

Sem hesitar, Daniel correu para dentro do prédio parcialmente destruído, esbumpando em várias pessoas que corriam para fora em busca de segurança.

'Onde está o Sr. Jimmy agora?', Daniel se perguntou.

O jovem de corpo atlético e queixo forte subiu correndo as escadas. Daniel presumiu que seu chefe estaria na sala do gerente da filial, pois esse era o objetivo da visita do Sr. Jimmy Li naquele dia. O homem mais velho estava fazendo uma inspeção em uma de suas fábricas.

Ao chegar ao quinto andar, Daniel viu que a área do escritório do gerente da filial estava destruída. Ele gritou o nome de seu chefe enquanto verificava cada canto da estrutura em ruínas.

"Senhor, você consegue me ouvir? Se puder, dê um sinal!", gritou Daniel, aguçando os ouvidos.

Vagamente, ele ouviu um som fraco de algo sendo atingido. Daniel continuou pedindo que seu chefe desse um sinal, pois ele conseguia ouvir o barulho, mas não conseguia identificar de onde vinha.

O jovem começou a remover os escombros que bloqueavam seu caminho. O som foi ficando mais alto, embora ainda parecesse apenas batidas. Ao avistar um pedaço de madeira de uma estante caída, Daniel tentou movê-lo. Debaixo, ele viu um homem mais velho com a cabeça e o corpo cobertos de sangue.

"Senhor!", Daniel removeu os destroços que estavam presos às pernas do Sr. Jimmy Li.

Com muito cuidado, Daniel carregou o homem mais velho nos braços, certificando-se de não sacudi-lo muito, pois qualquer movimento brusco fazia seu chefe gemer de dor. Quando chegaram ao terceiro andar, outra explosão estrondosa sacudiu o prédio, e diante deles, o lado direito desabou em ruínas. Felizmente, a escada não foi afetada e ainda estava acessível, apesar dos escombros que bloqueavam o caminho.

Daniel passou quase uma hora dentro do prédio em ruínas. Tony, o assistente do Sr. Jimmy Li, cambaleou em direção à entrada da fábrica, também coberto de sangue.

"Sr. Li!", ele gritou, aliviado e preocupado ao mesmo tempo.

"Graças a Deus você está bem", disse o Sr. Jimmy Li com voz fraca.

***

As vítimas feridas foram levadas para 3 hospitais da cidade, devido ao grande número de pessoas afetadas. Enquanto isso, as vítimas fatais foram entregues às suas famílias.

A polícia iniciou imediatamente uma investigação sobre a causa da explosão na Fábrica Li. De acordo com relatos de testemunhas, a explosão se originou no último andar, onde não havia máquinas. Todas as máquinas da fábrica ficavam entre o segundo e o quarto andar.

Tony estava gravemente ferido, mas consciente. Já o Sr. Jimmy Li estava em estado crítico. O homem mais velho estava em coma há três dias, após uma cirurgia para remover pedaços de metal que haviam se alojado em seu corpo.

Filhos, noras, genros e netos da família Li estavam arrasados com o estado do patriarca. Se o homem mais velho morresse repentinamente, certamente haveria uma disputa pela herança.

"Vovô é forte, ele vai acordar logo, papai", disse uma linda jovem usando roupas casuais, pois tinha acabado de voltar da faculdade.

"Você tem razão, Sandra. Papai é forte", concordou um homem de meia-idade de aparência elegante.

"Leon com certeza está adorando ver nosso pai assim, não é?", um homem ao lado do pai de Sandra disse com um sorriso sarcástico.

"Cale a boca, Damian! Quer levar uns tabefes e acabar deitado em uma cama neste hospital também?", Leon respondeu furioso ao seu irmão mais novo.

Damian apenas bufou e saiu. Agora, apenas Leon, o filho mais velho da família Li, e sua filha única permaneciam ali. Daniel permaneceu em silêncio, pois já estava acostumado com as brigas familiares.

"Pai, vovô está acordando! A mão dele se mexeu!", Sandra exclamou, animada. O Sr. Jimmy Li abriu os olhos quando Leon olhou em sua direção.

Toda a família se reuniu quando o médico examinou o Sr. Jimmy Li. Ele explicou que o homem mais velho ainda precisava de cuidados intensivos e um longo processo de recuperação. A fase crítica havia passado, mas era possível que sua saúde piorasse se ele ficasse muito estressado.

"Vamos levar papai para a Europa. Lá, Arthur pode supervisionar, cuidar e monitorar a saúde dele", disse Leon.

"Sim, eu concordo", respondeu Damian, aliviado por ter se livrado da responsabilidade de cuidar do pai e jogado-a para seu irmão mais velho.

"Antes de irmos, quero ver Sandra se casar", disse o Sr. Jimmy Li, pegando todos de surpresa.

"Vovô, Ronald está na América agora. Ele está ocupado expandindo seus negócios", respondeu Sandra com uma expressão triste.

"Você vai se casar com Daniel", declarou o homem mais velho com firmeza.

"O quê? O senhor quer que eu me case... com um motorista?!", Sandra gritou, indignada, apontando para Daniel.

Não apenas a família Li ficou em choque, como Daniel, que estava perto da porta, também ficou pasmo. O jovem jamais imaginou que seu chefe o quisesse como neto por afinidade.

"Sim. Case-se com Daniel, Sandra. Ele é o único em quem confio para cuidar de você e da família Li", explicou o Sr. Jimmy Li.

Leon se opôs ao pedido de seu pai. Ele não queria um genro de classe baixa. Damian também discordou, temendo que Daniel se aproveitasse da posição de marido de Sandra para se apropriar da fortuna da família Li.

"Se vocês não aceitam Daniel em nossa família, então darei setenta por cento da minha fortuna a ele. Os trinta por cento restantes serão doados para uma fundação do governo", disse o homem mais velho com dificuldade para respirar.

"O quê? Então não vamos receber nada da herança do papai?", Damian esbravejou, furioso.

Leon fez um sinal para sua filha, indicando que ela deveria aceitar o pedido do avô. Com o coração pesado, Sandra concordou.

'Assim que nos casarmos, vou me divorciar dele', Sandra pensou.

"Se vocês querem a herança, há uma condição", continuou o Sr. Jimmy Li, atraindo a atenção de todos para si.

O coração de Sandra disparou. Ela tinha a sensação de que a condição seria um fardo para ela.

"Sandra e Daniel devem dar um herdeiro à família Li", declarou o Sr. Jimmy Li, o que caiu como um raio sobre todos os presentes.

***

Capítulo 2

Capítulo 2

Daniel e Sandra se casaram de acordo com o desejo do Sr. Jimmy Li. O casamento deles foi apenas no civil, sem nenhuma festa suntuosa como as pessoas ricas costumam fazer. Nem mesmo os parentes sabiam do casamento. Apenas a família imediata de Jimmy e alguns de seus homens de confiança.

Sandra estava de cara amarrada desde então, pois ainda não aceitava ser esposa do motorista particular de seu avô. Era uma humilhação para ela.

"Lembre-se, eu me casei com você por ordem do vovô! Não foi por vontade própria. Vamos nos divorciar assim que ele melhorar. Então, não se atreva a dizer a ninguém que somos casados", disse Sandra com um olhar intimidador.

"Sim, como quiser, Senhora. Eu também não estou interessado em você", respondeu Daniel enquanto caminhava em direção ao carro que ele costumava dirigir.

"Ei, abra a porta de trás! Eu sou sua patroa, não sua empregada", gritou Sandra quando Daniel abriu a porta da frente do carro.

Leon olhou para a filha com uma expressão neutra. Ele também não estava feliz em entregar Sandra para alguém sem futuro definido. No entanto, para garantir a herança da família Li, sua filha teve que aceitar a ordem do herdeiro. O carro deles deixou o cartório, sem que eles soubessem que havia um carro estacionado não muito longe dali e seu ocupante tirando algumas fotos deles.

"O que você está fazendo sentado aqui?" perguntou Leon quando Daniel estava prestes a tomar café da manhã com eles. O rosto do homem expressava surpresa.

"Tomando café da manhã com vocês", respondeu Daniel inocentemente, sentindo-se parte da família Li.

As quatro pessoas presentes riram, pois o jovem, que era motorista ou empregado de classe baixa, queria comer no mesmo lugar que seus patrões.

"Você pode ter se casado com a Sandra, mas isso não significa que você pode se juntar a nós como se fosse parte da família Li", disse Leon com um olhar de desprezo.

Daniel ficou em silêncio ao ouvir as palavras do sogro. Quando seus olhos percorreram a sala, ele viu Sandra e Sindy olhando para ele com zombaria, com as mãos cobrindo a boca.

"É isso aí. Vá embora! Seu lugar não é aqui", continuou Sandra sarcasticamente, depois de conseguir conter o riso.

"Sim, o que meu marido e minha filha disseram está certo. Seu lugar é na cozinha com os outros empregados", acrescentou Sindy, apontando para a cozinha.

"Coitada de você, Sandra. Ter um marido que não vale nada", provocou Damian para sua sobrinha, rindo tanto que lágrimas escorriam pelo seu rosto.

Sandra olhou feio para Daniel. Por causa daquele homem, sua vida estava arruinada.

Daniel, que estava sentado à mesa do café da manhã há apenas três minutos, se levantou. Ele olhou para Leon, Sindy, Damian e Sandra, um por um. Eles eram os verdadeiros moradores daquela casa luxuosa. Depois de terem discutido na noite anterior sobre onde ele dormiria naquela casa, Daniel acabou ocupando o quarto de hóspedes mais distante e isolado. Raramente alguém ia lá, exceto a empregada responsável pela limpeza daquela área. No entanto, todo esse tempo o rapaz dormia no quarto ao lado do Sr. Jimmy Li. Isso tornava mais fácil para ele vir imediatamente se o velho ligasse.

Finalmente, Daniel tomou café da manhã com os outros empregados na cozinha. Sua presença lá causou alvoroço entre as empregadas. Afinal, Daniel costumava ficar com o Sr. Jimmy quase 24 horas por dia. Então, ele raramente se envolvia em qualquer coisa com os outros empregados.

"Que destino cruel você tem, Daniel! Quando o Sr. Jimmy estava aqui, você comia ao lado dele. Agora você não é diferente de um servo humilde como nós", disse um dos empregados.

No carro, Daniel estava em silêncio, focado em dirigir. Ele teve que levar Sandra para a faculdade.

"Lembre-se, não fale nem faça nada demais", disse Sandra com ênfase.

Até agora, seus amigos pensavam que seu namorado era Ronald, um homem de classe alta que estava estudando no exterior.

Quando Sandra desceu do carro, Daniel abriu a porta para ela. Arrogantemente, a garota saiu do carro, exibindo suas pernas longas e lisas. Acontece que alguns dos amigos de Sandra tinham acabado de chegar.

"Quem é esse? Que gato!", exclamou Mery ao ver Daniel.

"Ele é o motorista particular do meu avô, que agora também é meu motorista", respondeu Sandra com arrogância.

"Nunca imaginei que um motorista pudesse ser tão bonito e charmoso. Ele merece ser um jovem executivo", disse Anna, e Mery concordou.

Sandra sentiu uma pontada de antipatia naquele momento. Suas duas melhores amigas não paravam de elogiar Daniel. Não importava o quanto o elogiassem, aos olhos dela, Daniel era apenas um motorista humilde.

"Daniel, o que você está fazendo? Leve essa empregada para fazer compras para a cozinha!", ordenou Sindy, sua sogra.

"Sim, Senhora!" Daniel assentiu e levou a empregada ao mercado no carro especial que os empregados podiam usar.

O jovem agora tinha que obedecer às ordens e desejos da família Li. Ele havia se tornado um faz-tudo. Na verdade, cada trabalho naquela casa tinha sua própria função. Mas ele tinha que fazer todo trabalho que lhe fosse ordenado.

Para Daniel, que estava acostumado a viver como um mensageiro e vinha de uma classe baixa, era normal ser mandado por pessoas poderosas. No entanto, ouvir as palavras que saíam da boca de sua sogra e de sua esposa o enojou e o fez prometer a si mesmo que um dia as faria reconhecer sua grandeza. Ele as faria idolatrá-lo como um deles.

Damian, que havia ido para o exterior para o tratamento de seu pai, encontrou seu irmão mais velho. Eles marcaram um encontro em um hotel não muito longe do hospital onde Jimmy Li estava sendo tratado.

"É verdade que papai deu parte de sua fortuna para aquele motorista?" perguntou Arthur, o segundo filho do Sr. Jimmy Li. Era claro pelo rosto do homem que ele não estava feliz com a decisão de seu pai.

Damian apenas deu um sorriso irônico, pois ele também era contra o casamento de sua sobrinha com um homem de classe baixa.

"Parece que precisamos cuidar de papai até que ele se recupere e pedir que ele mude seu testamento", disse Arthur, e seu irmão concordou.

Damian voltou ao hospital. Ele queria ter certeza de que seu pai estava recebendo os cuidados adequados ali.

"Se meu pai morrer agora, nossos inimigos e concorrentes comerciais ficarão felizes", pensou Damian.

O homem estava em frente a uma sala fortemente vigiada com paredes de vidro. Lá dentro, um velho estava deitado, impotente.

"Espero que tenhamos tomado a decisão certa ao trazê-lo para cá", continuou Damian em seus pensamentos.

Capítulo 3

Capítulo 3

Daniel foi buscar Sandra na universidade, já que ela ainda não tinha permissão para dirigir seu próprio carro. Assim que ele entrou no estacionamento da universidade, muitos estudantes o encararam. Eles pensaram que ele era um jovem executivo, dirigindo um carro luxuoso e vestindo roupas elegantes.

As duas amigas de Sandra também ficaram agitadas ao ver Daniel. Elas deliberadamente começaram a flertar com ele.

"Daniel, quando você tem tempo livre?", perguntou Anna, olhando para ele com admiração.

"E—"

"Ele está ocupado", interrompeu Sandra, fazendo uma cara feia e olhando furiosamente para Daniel.

"Ei, ele deve ter pelo menos um dia de folga, certo?", Anna protestou para a amiga.

"Além de ser meu motorista, ele também é meu assistente pessoal. Então, quando eu preciso dele, ele tem que estar disponível", respondeu Sandra com um olhar condescendente para Daniel, como se estivesse dizendo que ele era apenas um servo para ela.

"Como sua empregadora, você deveria dar a ele pelo menos um dia de folga por semana", disse Mery para Sandra, já que ela também queria tentar sair com Daniel.

"Ele sabe quais são as consequências do seu trabalho", respondeu a garota de cabelos compridos com uma expressão azeda.

Daniel também estava irritado com o comportamento de Sandra e sua família. No entanto, ele tinha que ser paciente até a hora certa de retribuir todo o tratamento que eles lhe davam. Aquela família havia esquecido que seu destino estava em suas mãos.

Enquanto voltavam para casa, o carro deles foi seguido. Daniel percebeu isso ainda na universidade. Enquanto conversava com Sandra e suas amigas, ele ainda estava atento ao que acontecia ao redor. Após o incidente da bomba na fábrica, o jovem passou a aumentar a vigilância em seu entorno.

"Sandra, segure-se firme. Vou aumentar a velocidade do carro", disse Daniel.

"Sandra? Nona Sandra! Lembre-se do seu lugar", sibilou Sandra, olhando furiosamente para o homem que estava ao volante.

Daniel ignorou as palavras dela. Ele imediatamente acelerou para se afastar do carro preto que continuava a segui-los.

"Ei, idiota! Não corra, eu não quero morrer!", gritou Sandra para Daniel, segurando firmemente o assento e o cinto de segurança.

O jovem ainda ignorava as palavras da garota. Ele ainda estava focado na estrada para poder ultrapassar outros veículos sem causar um acidente. De vez em quando, ele também olhava para trás e via que o carro também estava acelerando.

'Eu tenho que ficar calmo e pensar em como escapar deles o mais rápido possível', pensou Daniel.

Sandra sentiu que seu coração ia sair pela boca porque Daniel estava dirigindo em alta velocidade e ela estava com medo de um acidente. Suas reclamações foram ignoradas pelo homem.

"Se eu morrer, vou te assombrar para sempre!", gritou Sandra, segurando o assento com mais força e fechando os olhos.

Em um cruzamento, Daniel virou o carro e entrou em um beco estreito. Não muito tempo depois, o carro que os seguia passou e continuou em frente. Sentindo-se seguro, Daniel dirigiu de volta para a estrada que costumava ​​usar para voltar para casa.

Sandra abriu os olhos e viu que a situação estava segura. A velocidade do carro também voltou ao normal.

"Escute aqui! Eu não gostei da maneira como você dirigiu agora. Vou contar ao papai que você tentou me matar!", gritou Sandra com uma expressão furiosa.

Daniel permaneceu em silêncio enquanto dirigia. Em menos de 30 minutos, eles chegaram em segurança. Então, Sandra saiu sem esperar que ele abrisse a porta para ela. Ela bateu a porta com força sem dizer obrigado.

"Ei, Daniel! Leve-me ao shopping rápido. Minhas amigas e eu vamos assistir a um filme", ordenou Sandra asperamente para o jovem que estava mexendo em um telefone quebrado de um dos empregados da casa.

Daniel não teve escolha a não ser largar o que estava fazendo e levar sua esposa para brincar com suas amigas da faculdade. No passado, o Sr. Jimmy costumava dar-lhe dinheiro para gastar enquanto esperava que os assuntos do velho fossem resolvidos.

Enquanto esperava Sandra voltar, Daniel escolheu se sentar em um café enquanto apreciava uma xícara de café quente e um pedaço de bolo. O jovem pegou um cigarro para aliviar o tédio. Já faziam mais de duas horas e Sandra ainda não o havia contatado. Então, ele caminhou em direção ao estacionamento do shopping. Ao passar por uma lixeira de reciclagem, ele viu um pedaço de papel de loteria com o número 12121999. Então, ele o pegou.

"Que número bonito", murmurou Daniel com um leve sorriso.

"É o mesmo que a data de nascimento da minha mãe", continuou o homem com um olhar triste ao se lembrar de sua falecida mãe.

Ele guardou o pedaço de papel da loteria que havia pegado da lixeira no bolso da calça.

Sandra estava furiosa com Daniel porque queria ir a uma boate com suas amigas, mas o jovem a proibiu porque a situação não era segura para ela.

"Tenho certeza que alguém como você não tem amigos. Certo?", Sandra olhou para Daniel com desprezo.

O jovem não respondeu a nenhuma das provocações da garota. Ele estava apenas fazendo seu trabalho ou cumprindo sua promessa ao Sr. Jimmy Li. Além de proteger a família Li, ele também tinha que descobrir quem estava por trás de todos os crimes contra a família.

"Não se iluda com seu status de meu marido. É apenas algo escrito no papel. Nunca vou reconhecê-lo como meu marido", disse Sandra, divagando ao expressar sua raiva por Daniel.

"O homem que eu amo é o Ronald! Lembre-se disso!", gritou Sandra, e Daniel permaneceu em silêncio como se não se importasse com isso.

O trânsito naquela noite estava muito movimentado porque era fim de semana. A multidão e os veículos que passavam tornavam o trânsito lento. Daniel olhou para a tela de um telão que mostrava o anúncio dos ganhadores da loteria da empresa FJK. O jovem lembrou-se do papel que havia pegado na lixeira. O nome da empresa FJK também estava lá.

"E agora vamos sortear o número da sorte que ganhará 300 milhões de Yuan. Um prêmio fantástico!", disse o apresentador.

"Vamos girar a roleta!". Um homem girou a alavanca e pequenas bolas foram vistas entrando nos buracos que exibiam os números 12121999.

"O número da sorte é 1 2 1 2 1 9 9 9. Quem é o dono deste número? Por favor, entre em contato com nossa administração. O prêmio pode ser retirado amanhã", disse o apresentador.

'O quê? Aquele número...!' Os olhos de Daniel se estreitaram para se certificar de que o número que era claramente visível no telão era o mesmo do pedaço de papel que ele havia pegado na lixeira.

'É o mesmo número do bilhete de loteria no bolso da minha calça.' Daniel sentiu seu coração bater forte, mas também sentiu um vislumbre de felicidade. O prêmio que ele receberia era enorme.

Um leve sorriso apareceu no rosto de Daniel enquanto ele olhava para a tela gigante que ainda mostrava a sequência de números que significavam tanto para ele.

'Como posso entrar em contato com eles agora? Não posso ligar para eles na frente da Sandra', pensou Daniel.

Para mais, baixe o APP de MangaToon!

novel PDF download
NovelToon
Um passo para um novo mundo!
Para mais, baixe o APP de MangaToon!