Tânia tem 16 anos e esta no segundo ano do ensino médio. Ela estuda numa escola particular em uma cidade grande da Argentina. Tânia tem um relacionamento conturbado com a sua mãe, ela nunca recebeu os carinhos necessários dela, já que a mesma é usuária de drogas. Tânia é como uma empregada para a sua mãe, ela é obrigada a fazer tudo dentro de casa e se ela não fizer nada, é espancada pela a mesma. Após anos de sofrimento, Tânia pensou que a sua vida não poderia ficar ainda pior, mas, daí ela foi obrigada a ter relação sexual com um dos irmãos gêmeos, filhos do seu atual padrasto.
Apolo é um jovem de 18 anos, é modelo e vive com os seus pais adotivos desde dos seus primeiros meses de vida, já que a sua mãe faleceu logo após o seu nascimento. O seu pai não quis cuidar dele, já que o mesmo dizia que não precisava de dois filhos e que somente um era o suficiente. Apolo cresceu com um enorme ódio no coração, ele odeia o seu pai e deixou claro que nunca irá perdoá-lo. Após alguns anos, ele adquiriu o desejo por álcool e drogas, e agora virou um viciado. Devido ao seu vício descontrolado, ele fez algumas loucuras e agora se arrepende amargamente pelos erros causando por ele mesmo.
Yuri tem 18 anos e é o irmão gêmeo do Apolo. Ao contrário do seu irmão, Yuri estuda numa escola pública já que o mesmo não gosta de depender dos outros, nem mesmo do seu próprio pai e irmão. Yuri trabalha numa sorveteria e o pouco que ganha ele usa com moderação, usa apenas quando realmente precisa e não gasta desnecessariamente.
Dean tem 36 anos é tio e professor do Apolo, ele se tornou bilionário após jogar numa loteria e ganhou mais de 100 bilhões de dólares. Ele é irmão da mãe adotiva do Apolo, ele foi o primeiro a incentivar a sua irmã (que encontrou o Apolo numa caixa jogada no meio da rua) a cuidar do bebê colo se fosse seu filho. Desde então, Dean tem sido de muita ajuda para o Apolo.
Luciana tem 33 anos, ultimamente ela trabalha numa farmácia no centro da cidade. Luciana é uma viciada em drogas, entrou nos mundos das drogas quando foi abandonada por seu namorado logo após ter tido a Tânia. Ela batalhou muito para dar tudo do bom e do melhor a sua filha, mas no final acabou sendo consumida pelas drogas e hoje em dia desconta as suas frustrações na sua filha, mesmo sabendo que a culpa de tudo que aconteceu e acontece na vida dela não é culpa da garota.
Apresentação dos demais personagens nos capítulos seguintes...
{ Nem toda tragédia significa o fim, as vezes ela é apenas o começo de uma linda estória de amor...}
Era sete horas da manhã, quando Tânia despertou do seu sono profundo com os berros da sua mãe, a qual estava discutindo novamente com o seu "marido". Aquelas discussões eram rotineiras, por isso nem abalava mais a jovem de 16 anos.
A garota levantou-se da sua cama, e já no banheiro tomou um banho frio rápido e se vestiu para mais um dia de aula. Pegou a sua bolsa com os seus materiais e saiu do quarto. Na sala, os poucos móveis que tinha estavam jogados no chão e outros estavam quebrados, a casa estava imunda e fedia a droga e álcool.
Da sala, ela pôde ouvir os gritos que não eram de socorro, e sim de puro tesão da sua mãe com o seu "padastro" nojento e barrigudo, sinal das muitas cervejas que consumia no dia a dia. Sentido nojo daquele lugar, ela pegou o dinheiro que guardava em baixo do vaso da planta que ficava atrás da porta e saiu da casa sem olhar para trás.
Já na escola depois de longos minutos no ônibus, ela sentou-se na primeira cadeira e fitou o chão enquanto comia amendoins sem dar importância para as pessoas que falavam mal da sua mãe. A escola nem sempre é um refúgio, e infelizmente quem não se encaixa nos padrões escolar, sempre é o perdedor.
— Quando vai virar puta? — um garoto moreno que usava moletom e jeans perguntou zombando da garota que continuava com a cabeça baixa não dando a mínima para o comentário idiota. — Estou louco para ser o seu primeiro cliente! — riu atraindo a atenção dos amigos que também riram da situação.
Rubelson era o aluno mais rico da sala, por ter dinheiro e poder devido ao seu pai ser um bilionário. Ele usufruia de todo o seu poder na sala, e brincava com aqueles que não tinham a mesma condição que a sua para estar naquele ambiente escolar.
Tânia conseguiu estudar nesta escola, por causa de uma bolsa dada pelo governo e agora está dando o seu melhor para ter uma boa vida futuramente, e frequentar uma faculdade mais tarde.
Ela aguenta todos os dias os insultos dos ricos mimados, e dá o melhor de si para não perder a paciência e falar tudo que tinha vontade. O melhor momento da escola é o intervalo e a aula do professor de português. Ele é um homem de 36 anos, casado há três anos e como professor ele é excelente profissional.
Pelo que sabem dele, ele não precisa dar aulas numa escola particular ou pública, ele é muito rico para isso e trabalha por conta própria não cobrando nada pelo seus dias de trabalho árduo. Para um homem tão bondoso, é difícil acreditar que existem pessoas assim, tão gentis.
Após o intervalo, iria ter duas aulas de português, e todos estavam contado os minutos para o professor entrar naquela sala. Mas, quem entrou foi a vice-diretora. Ela olhou para todos e explicou o motivo do Professor Dean, não poder dar aula a eles naquele momento.
— Hoje o professor dará aula particular aos alunos que estão tendo dificuldades na matéria dele. Ele deixou uma lista de atividades para os demais que estão nesta lista, e Tânia.. — olhou para a garota — Por favor, vá até a sala dos professores, o professor Dean está a sua espera para começar.
Tânia pegou a sua mochila e saiu da sala de cabeça baixa, os alunos fizeram chacota dela, por ser a única aluna a ter dificuldades em português. Ao passar pelos enormes corredores quase vazios, ela sentia que estava flutuando e não andando, devido ao seu nervosismo excessivo.
Ela bateu na porta dos professores esperou alguns segundos, até que o Dean abriu a porta, e a recebeu com um enorme sorriso no rosto.
— Entre, eu só irei pegar algumas coisas e poderemos ir para a sala de reforço — pediu simpático.
— Obrigada por estar se esforçando por mim, nenhum outro professor se importou comigo... — as bochechas da garota ganharam uma coloração avermelhada por conta da timidez.
— Eu quero que você vença na vida minha jovem — sorriu sincero. — Você tem um lindo futuro pela frente, e deve agarrar todas as oportunidades que vinherem.
— Certo...
Dean pegou alguns livros, a sua bolsa e saiu da sala. Eles subiram as escadas que levava até a sala de reforço, ele abriu a porta e mandou ela entrar. A sala era grande e bem organizada, tinha a mesa do professor e logo depois a fileira de cadeiras para os alunos. As expectativas da garota era nítida, ela queria mais que tudo tirar todas as suas dúvidas para poder fazer uma boa avaliação na semana seguinte.
...!!ATENÇÃO!!...
Este capítulo contém abuso sexual, psicológico e físico!🔞
Após as aulas de reforços, ela retornou para casa alegre. Entrou em casa e percebeu que a sua mãe ainda não havia retornado. Seguiu para o seu quarto, guardou as suas coisas e foi para o banheiro. Após ter banhado, ela se vestiu a começou a revisar as suas anotações. A jovem estava tão desligada do mundo que nem notou a hora que a porta do seu quarto foi aberta e fechada.
Havia alguém no seu quarto e ela ainda não havia notado a pessoa ali. A respiração do sujeito estava alta e ele não conseguia raciocinar direito. Totalmente fora de si, o rapaz a agarrou por trás fazendo assim ela se assustar e soltar um grito de pavor. Quando ela foi jogada na cama a mesma ficou assustada.
Tânia não podia acreditar no que estava prestes a acontecer. Ela apenas queria ter um momento de paz e poder estudar para a sua prova semana que vem. Ela nunca imaginou que o filho do seu padrasto o Yuri, seria capaz de fazer tal coisa. Os olhos dele estava avermelhados e o seu jeito de agir estava estranho.
— Yuri...por favor, não faz isso cara! — Implora entre lágrimas de desespero.
O garoto riu igual um maníaco, ele passou as suas grandes mãos grossas pelo corpo frágil da jovem e apertou os médios seios dela com força, fazendo ela dar um grito de dor. Os gritos dela o excitava, e quanto mais ela gritava, mas tesão ele sentia.
"Yuri" sentia o seu membro pulsar forte por baixo da sua calça, ele estava muito empolgado e queria o quanto antes provar o gosto da jovem que atormenta as suas noites. Que o visita nos seus prazerosos sonhos e faz loucuras com ele.
Ele tentou a beijar, mas ela virou o rosto e tentou não vomitar devido ao cheiro forte de álcool e droga que saia dos seus lábios. "Yuri" prendeu os braços dela na cama, usou o cinto que estava na sua calça e amarrou as mãos dela, a impedindo de se mover.
"Yuri" sorriu landino, ele molhou os lábios e levantou a bainha do vestido dela, a encarou e passou os seus dedos frios por cima da b0cta dela, fazendo ela choramingar enquanto tentava fechar as suas pernas.
— Nos meus sonhos...você não tinha medo dos meus toques...— Diz rouca mente.
— Ainda...tem tempo para parar com isso Yuri, eu te imploro — Chora — Não faça isso!
"Yuri "estava fora de si, era visível que ele não estava nos seus sentidos. Ele rasgou a calcinha dela, jogou o que sobrou da calcinha no chão e abriu a sua calça, fazendo o seu membro pular para fora. Tânia arregalou os olhos e virou o rosto para não vê-lo sem roupa. Tudo o que ela queria era gritar, mas estava com medo de apanhar ou até mesmo dele a matar.
Ele começou a esfregar o seu membro na entrada dela, e a cada movimento lento, ele gemia e chamava pelo seu nome. "Yuri" agachou-se, ele abriu bem as pernas dela e abocanhou a sua intimidade rosa e inchada, fazendo ela gritar com o seu ato repentino.
Tânia sentia uma sensação de medo e, ao mesmo tempo sentia algo diferente no seu corpo, a intimidade dela ardia e as vezes ela sentia a sua intimidade ficar quente, muito quente! "Yuri" a chupava com lentidão, ele não tirava os olhos dela e vê o seu rosto vermelho devido ao choro e medo, o deixava com mais ânimo ainda.
"Yuri" abriu os lábios íntimos dela, ele passou a língua por incontáveis vezes no seu clitóris e por último chupou os seus lábios íntimos com vontade. Ele nunca imaginou que o gosto íntimo dela fosse tão bom, o gosto dela é diferente de tudo e se fosse possível ele não sairia dali.
Tânia chorava em silêncio enquanto o via se preparando para tirar a sua preciosa virgindade.
— Não chora meu amor — Limpa as lágrimas dela — Você vai gostar...
— Monstro...
Tânia chutou o "Yuri", mas aquele chute não fez muito efeito nele. Ele apenas riu, subiu em cima dela e empurrou o seu membro para dentro dela com lentidão. O grito dela ecoou pela casa, e ele rapidamente tapou a boca dela e disse, enquanto dava estocadas lentas e precisas nela.
— Não grita!
— Wwnh...
Tânia sentia o seu corpo fraco, a sua intimidade e barriga doía muito. O seu interior parecia que estava sendo partido ao meio, a sua mente deu um branco devido à dor intensa que só aumentava. A cama se movia do lugar com brutalidade, e o "Yuri" usava a mão dele para tapar a boca dela, assim, para ela não gritar e pedir por ajuda.
"Yuri" usou a Tânia de todas as maneiras, ele passou no máximo uma hora naquele quarto e traumatizou a garota. Tânia estava de bruços na cama, ela chorava igual bebê enquanto ele a encarava no outro lado da porta. Ele passou a mão no rosto e disse, antes de sumir de uma só vez dali.
— Desculpe...eu...droga!
Ela não disse nada, nem ao menos gritou, apenas ficou ali encolhida sentindo a sua dor quieta.
●
Após horas presa no quarto, Tânia foi obrigada a sair do seu refúgio quando a sua mãe chegou a gritando. A voz dela estava embargada e era nítido que ela estava bêbada ou até mesmo drogada. Na sala, ela encontrou o Yuri jogando e quando ele a encarou, os olhos dela encheram-se de água.
Ela estranhou o comportamento dele, já que o mesmo estava com outra roupa e não parecia estar drogado ou algo do tipo. Ela estava tão nervosa por estar perto dele, que nem ouviu quando a sua mãe pronunciou-se.
— O que foi garota? Tá...tá me oulvido nãoo?? — Diz com dificuldade.
— Mãe desnaturada...
— Ahn? — Se aproxima dela.
— A SENHORA É UMA MÃE DESNATURADA! POR SER UMA PESSOA TÃO SEM NOÇÃO FICOU SOZINHA E AGORA ESTÁ ARRUINANDO A MINHA VIDA! — Grita entre choro.
Luciana (mãe da Tânia) irritou-se com aquele comportamento da sua filha. Ela puxou a Tânia pelo cabelo e a jogou no chão, desferiu três tapas no rosto da jovem e quando estava prestes a esmurrar o seu rosto, o Yuri a puxou de cima da Tânia e gritou com ela, pois a mesma estava fora de si.
Tânia não entendeu aquele lado protetor dele, ela rapidamente encarou a sua mãe enquanto sentia o gosto do seu próprio sangue na boca.
— Nunca mais grite comigo, sua putinha! — Diz com raiva — Vá preparar algo para mim, irei tomar um banho e espero que está mesa esteja arrumada quando eu voltar!
Tânia levantou-se com dificuldade, ela colocou a mão na barriga e correu para o quarto. Lavou o rosto e chorou silenciosamente, ela não sabia que a sua vida iria ter esta reviravolta...
Ao ter trocado de roupa, ela ouviu batidas na porta, estranhou aquilo e seguiu até a porta e assim que abriu, ela a fechou com rapidez. Yuri, ficou ali parado sem saber o que realmente estava acontecendo, ele só queria saber como ela estava e se precisava conversar com ele.
Tânia não estava entendo nada. Ele foi tão mal com ela a algumas horas atrás e agora está agindo como o seu protetor. O que ele pensa que é? Com raiva, ela esmurra alguns travesseiros e depois sai do quarto, para poder fazer a comida da sua mãe e arrumar a bagunça que estava na casa.
○
Tânia evitou ir à escola, estava deprimida demais para frequentar aquele lugar e aturar aqueles alunos chatos. No sábado pela manhã, ela estava esperando chegar a sua vez na fila do mercado para poder ser atendida, quando dois homens parou ao lado dela e um deles chamou a atenção dela.
— Tânia, você está bem?
Ela paralisou ao ouvir a voz do seu professor ecoar atrás dela, rapidamente ela encarou e sentiu uma imensa vontade de gritar e dizer que não estava bem e que tudo o que ela queria era fugir ou até mesmo de sumir do mundo. Oprimindo o choro, ela sorriu e o respondeu.
— Olá professor, desculpe o sumiço...eu estou bem...
— Você vai semana que vem? Teremos uma atividade avaliativa para ajudá-los a tirar uma boa nota na prova.
— Irei...
Dean puxou o rapaz que estava ao seu lado, ele usava roupas que cobria todo o seu corpo e uma máscara preta também. Tânia o encarou e sentiu-se incomodada, o jeito que ele a olhava era estranho, ele parecia está com medo de falar com ela.
— Tânia, este é o Apolo o meu sobrinho.
— Olá...
Apolo apenas fez um sinal com a cabeça e disse ao seu tio que o esperaria no carro, mas o Dean o puxou pelo braço e encarou as coisas que a Tânia estava nas mãos.
— Você mora distante daqui, certo?
— Não muito...
— Eu ainda vou demorar aqui, ajude ela com as compras Apolo e depois volte.
— Mais tio...
Dean o cortou, ele negou com a cabeça e ficou do outro lado esperando a Tânia ser atendida. Quando o rapaz colocou as coisas na sacola, Apolo pegou as sacolas e saiu na frente dela.
— Desculpe por isso...eu posso levar essa sacola...
— Não. Tudo bem, não está pesado — Olha para a rua — Que rua segue?
— Viramos na próxima esquina.
Apolo era calado, ele não disse nada a mais até chegar no portão da casa dela. Ele estava muito nervoso e mal a encarava, parecia que estava tendo dificuldades para respirar e isso a deixou assustada e preocupada.
— Você está bem?
Tânia tentou se aproximar dele, mas ele se afastou e concordou com a cabeça. Passou a mão na cabeça e a encarou. Quando ela o encarou de volta, o seu coração quase parou de bater, o susto foi grande quando ela o achou parecido com o Yuri.
— Eu...eu preciso ir...
— Espera...
Já era tarde demais para fazer questionamentos, o Apolo já estava do outro lado da rua e andava meio cambaleando, parecia estar realmente passando mal. Preocupada e assustada por achá-lo parecido com o seu abusador, ela tentou ir atrás dele, mas a sua mãe a gritou e fez ela entrar pra dentro correndo.
O dia não era nada legal para o jovem Apolo. Ele nem bem havia acordado e já estava numa discussão com os seus pais adotivos.
— Filho, para de se drogar, por favor! — Implora Nilsa — Estou farta de vê-lo assim, se entregando a estas malditas drogas!
— Certo. Isso não irá se repetir. — Diz o jovem, tentando dar um fim aos pedidos da sua mãe.
Apolo levantou-se e saiu da casa. Era chato para ele ter todas aquelas pessoas que nem são os seus pais verdadeiros se intrometendo na sua vida pessoal. Ele seguiu pelas ruas sem rumo, estava chateado e o seu subconsciente só pedia uma coisa, drogas!
Deixando todas as suas promessas para trás, ele seguiu até o beco onde comprava droga e depois saiu já com dois pinos na mão. O rapaz que vendeu as drogas a ele, disse que aquelas tinha uma substância nova e que os efeitos seriam piores que as drogas normais que ele usava. Ele não se importou muito com o que o rapaz disse e apenas pagou tudo e saiu. Foi até a casa do seu irmão e bateu na porta, esperou e logo a porta foi aberta e o seu irmão apareceu com cara de sono.
— O que faz aqui uma hora dessa? E se o papai tivesse aqui cara?! — Pergunta Yuri.
— Posso ficar aqui hoje? Estou...precisando de um tempo...
Yuri abriu o portão para ele, mandou ele ficar a vontade e seguiu para o seu quarto para continuar a dormir, já que o seu pai não chegaria tão cedo. Após horas ali, Apolo já estava drogado e muito alterado, ele pegou os pinos de maconha e guardou no bolso, abriu algumas garrafas de cachaça e tomou até ficar tonto e depois, saiu sem rumo pelas ruas.
Quando Apolo acordou, já era noite e ele estava na casa do seu irmão. Ele não sabe como chegou lá, mas sente um cheiro estranho vindo do seu corpo. Ao sentar na cama sentindo dores fortes na cabeça, ele teve lembranças da tarde cheia e nojenta que teve. Ele mal podia acreditar nas merdas que fez dessa vez e sentindo-se um f0dido, ele começou a chorar e até teve vontade de morrer.
Yuri, que adentrou o quarto com uma bandeja em mãos, o encarou dos pés a cabeça e disse, enquanto o ajudava a tirar as roupas sujas.
— Você precisa parar de fazer isso Apolo. Imagina como os seus pais estão? Eu fiquei preocupado, passei o dia todo atrás de você e quando lhe encontrei jogado naquele beco, eu quase morri cara!
Yuri estava decepcionado com o seu irmão. Vê-lo num estado tão deplorável não o agrada, ele é muito importante para ele é o único que estar ali ao seu lado e saber que ele é um viciado não o deixa contente.
— Desculpe...eu...eu errei feio irmão!
Apolo abraçou o corpo do seu irmão enquanto chorava igual uma criança. Ele estava arrependido e sentia nojo de si mesmo. Yuri não sabe o que o seu irmão fez, ele até tentou descobrir mais nada além de pedidos de desculpas e lamentações saíram daqueles belos lábios vermelhos, que estavam machucados e ressecados.
Após ter tomado banho e de estar melhor, ele se despediu do seu irmão e saiu antes do seu pai chegar. Em casa, ele recebeu bronca dos seus pais, eles estavam muito preocupados.
— Estava a onde? Porque o seu irmão veio aqui lhe procurar?
Apolo ainda sentia dores na cabeça, ele tapou os seus ouvidos e falou num tom baixo.
— Estava com uma menina, por isso demorei. Na próxima vez eu aviso, quando for transar com alguém!
— Olha o jeito que fala Apolo! — Repreendeu Emanuel.
— Eu não vou ficar dizendo para onde vou ou deixo de ir. Eu sou adulto, posso tomar conta de mim mesmo!
Apolo saiu da sala e subiu as escadas com rapidez. Ele trancou-se ali e pegou o seu fone, ligou o som no máximo e deitou na cama. Cobriu o seu rosto e chorou silenciosamente, o seu peito estava apertado e uma falta de ar o consumia. Ele sentia dificuldades para respirar e já até sabia o porquê de estar sentindo aquilo.
— Droga Apolo, o que você vai fazer agora? Como vai lidar com isso seu babaca de merda?!
Apolo levantou-se, pegou um caco de vidro em cima da mesa do quarto, olhou para os seus braços e choraminga, enquanto corta o seu braço. Ele sentia um alívio bom quando fazia isso, tudo sumia e a sua mente ficava relaxada quando ele sentia o seu sangue fluindo pelas suas veia.
Esse era um hábito criado por ele, um que somente ele sabe o quanto o faz bem. Deitado na cama, ele tentava acalmar os seus batimentos cardíacos e a todo custo tentava acabar com aquela dor insuportável que estava tomando conta do seu peito.
Após horas ali, ele ouviu uma batida na porta e com muito esforço, ele se arrastou da cama e abriu a porta sem ânimo algum. Ele sabia que evitar a sua família agora não era uma ideia boa, ele apenas queria evitar mais conflitos.
— Tio? O que faz aqui?
Apolo abriu a porta de uma vez e o seu tio entrou, fechou a porta e ficou incrédulo ao ver todo aquele sangue no chão. Dean, aproximou-se do seu sobrinho que já estava a chorar, e pedindo desculpas.
— Apolo...o que você fez com a sua vida?
— Eu acabei com tudo...fiz tudo errado!
— Eu soube de tudo — O abraça — Eu vou cuidar de você meu sobrinho, você não vai lidar com isso sozinho!
A partir daquele dia, Apolo passou a morar com o Dean. Ele começou a frequentar a escola com mais frequência e sempre que é preciso, ele se dopa para saciar a sua vontade e sede por drogas e bebidas.
●
O dia da prova de português chegou, e todos estavam a flor da pele. A todo momento várias garotas passavam com cadernos e folhas com resumos nas mãos. Tânia estava aflita, pois passou a semana toda em casa e não conseguiu estudar, por causa dos seus problemas pessoais...
— Oi
Tânia levantou o seu olhar, e ali na sua frente estava o Apolo, com um caderno na mão e a encarando. Ela deixou o seu caderno de lado, e o cumprimentou.
— Apolo? O que faz aqui?
Ela não sabia que ele era da mesma escola que ela. Apolo sentou-se ao lado dela, colocou o caderno na mesa e disse, enquanto olhava ao redor.
— O meu tio pediu para eu lhe tirar algumas dúvidas, caso você tenha alguma.
Tânia percebeu que ele evitava a olhar nos olhos. Parecia que ele tinha medo dela ou que estava com medo dela descobrir algo sobre ele. Como da última vez que ela o viu, ele usava máscara e um chapéu na cabeça, a deixando incapaz de observar o seu rosto.
— Obrigada — Abre o caderno — Eu tenho algumas dúvidas, já que eu não estudei esses dias com muita frequência...— Diz com lentidão.
— Quais são?
Apolo pegou o caderno dela, e lá estava os seus resumos. Ele leu e então disse, enquanto passava as suas anotações para ela.
— Tenho 45 minutos para lhe explicar e tirar as suas dúvidas, então preste atenção.
— Certo!
Apolo explicou e tirou todas as dúvidas que ela tinha e após 45 minutos, ele despediu-se dela e saiu da sala. Depois de uma prova demorada, mas bem sucedida. Tânia saiu da sala e seguiu para o refeitório, onde escolheu o seu lanche e sentou-se numa cadeira que ficava de frente para a janela.
Após uns minutos, um grupo de garotos pararam ao lado da Tânia, eles riam alto enquanto um dos três idiotas começou a falar asneiras para a Tânia, fazendo todos ali presentes rirem sem parar.
— Fiquei sabendo que você estava tentando conquistar um jovem rico hoje — Segura o riso — se que virar puta de luxo, me procura primeiro gata — Olha ao redor — eu vou te dar um trato de qualidade, sua putinha! — Gargalha.
— Só você não cara, tem nós aqui também! — Grita um dos amigos idiotas do Rubelson.
Rubelson já estava se preparando para retrucar, quando o Apolo chegou e perguntou.
— O que querem aqui?
Todos o encaram e aí começou o rebuliço. Ambos estavam tentando tirar o Apolo do sério, mas ele apenas os olhava sério enquanto apertava por diversas vezes o anel que tinha no bolso da sua calça.
— O que você faz aqui rico mimado? Veio ver a putinha? Já comeu ela, ou tá marcando a data ainda?
Apolo sentiu o seu sangue ferver, ele não queria ter aquelas lembranças novamente. Ele suspirou, bateu com força na mesa e perguntou enquanto encarava o Rubelson com sangue no olhar.
— Você que morrer, seu filhinho de papai e puta dos seus amigos?!
— Do que....do que está falando?
Rubelson estava intrigado, ele ficou sem jeito com as palavras do Apolo. Os seus amigos o segurou, enquanto ele tentava partir para cima do Apolo, que apenas o encarava com as mãos no bolso. Após longos segundos, Apolo pegou o lanche da Tânia e pegou na mão dela e saiu dali, deixando todos impressionados com aquela atitude dele.
Apresentação (Personagens)
Rubelson Martins, tem 17 anos e estuda mesma sala da Tânia. Fica com a garota mais popular da escola chamada Kessia, tem vários amigos mimados e filhinhos de papais. Ele é obcecado pela Tânia, só que ninguém sabe disso...
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