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A Guerreira Demoníaca

Capitulo 1 Morte (1)

País Conhg Xie, mês de dezembro, ano 19

Noroeste da Capital

Aldeia Chen Dong, há quase três horas de distância da cidade Ye.

O inverno em todo o noroeste, dessa vez foi rigoroso, com neve pesada e baixa temperatura.

Hoje dia vinte e um de dezembro, era só mais um dia frio de inverno, e a nevasca da noite anterior, havia finalmente parado.

A vista do amanhecer, até onde podia se ver, um manto branco de neve se estendia por toda a aldeia, cobrindo os telhados das casas, as árvores e a estrada que dava acesso a ela.

Após a forte nevasca, pela manhã todos os homens jovens e fortes de todas famílias da aldeia, saíram de suas casas com as suas pás nas mãos, prontos para retirar a neve pesada das suas portas e limpar a estrada.

As mulheres ficaram em casa para preparar o café da manhã, e aqueciam as camas com lenha para as crianças, deixando as dormir mais um pouco.

Menos Li Cuihua, que sempre estava ao lado do marido.

A vida de todos na aldeia era simples.

Durante o inverno havia escassez de alimentos, e para saciar a fome de toda a sua família e sobreviver nessa época do ano, era uma luta constante.

Idosos e crianças morriam de frio, enquanto dormiam a noite.

Não havia médicos na aldeia Chen Dong, mas havia um velho curandeiro, que ajudava nos casos de uma doença mais simples, como um resfriado ou dor de barriga, ttatando-os com algumas ervas.

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Casa da família Shun

"Yue deixe que a mamãe irá ajudar o seu pai e o tio, fique mais um pouco na cama com os seus irmãos, afinal você ainda não está totalmente curada do seu resfriado. Se quiser cuide de fazer o café da manhã mais tarde" Li Cuihua a mãe de Shun Yue disse.

"Mãe já estou bem! Não é tão cansativo." Shun Yue falou.

"A água está muito fria, se for mexer na cozinha esquente um pouco primeiro." A mãe dela disse.

"Por enquanto prefiro que fique aqui! Se eu precisar chamarei por você." Disse Li Cuihua, saindo do quarto.

Shun Yue então voltou a deitar na cama ao lado dos seus irmãos, mas não conseguiu adormecer.

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Shun Yue por ser diferente de todos, desde que nasceu era vista, como uma abominação ou presságio do mal, por todos na aldeia e também por sua mãe.

Mas isso mudou quando ela tinha nove anos, quando um velho monge passou por sua aldeia, e a pedido dos aldeões, leu a sua sorte nos segredos do céu, e afirmou que ela tinha uma alma boa e gentil.

Após esse dia, os aldeões acreditaram nas palavras do velho monge, e nunca mais a temeram ou a excluíram.

Mas ainda havia uma exceção entre eles, a sua mãe, Li Cuihua.

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Shun Yue, uma jovem de dezessete anos, magra, cabelos longos e prateados, olhos com iris de cor roxa, pele clara, traços delicados, e cerca de 1, 60 cm de altura.

Se não fosse pela cor dos seus olhos e cabelos, ela poderia seria quase idêntica a sua mãe.

Mas a sua aparência diferente, deu a ela um tipo de beleza heróica e demoníaca, ao mesmo tempo.

Assim que ela completou dezesseis anos, a sua mãe acertou o seu casamento com um jovem de uma aldeia distante, e a data estava marcada para depois desse inverno.

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"Desde que acordei, sinto esse sentimento ruim. Parece ter um peso no meu peito." Shun Yue pensava, enquanto se levantava da cama.

Vestindo o seu casaco velho e forrado de algodão, ela foi até a cozinha.

"Mãe! Estamos com pouca lenha. Vou lá atrás buscar mais." Shun Yue gritou para a sua mãe, que ajudava o seu pai e tio a retirar a neve do lado de fora.

"Vá, vá! Mas não traga muito. Você pode não aguentar o peso e se machucar, e o seu pai vai ralhar comigo." Li Cuihua, gritou de volta.

"Tudo bem mãe! Eu consigo." Shun Yue falou, e abrindo a porta dos fundos, saiu para buscar a lenha.

Ranger

A porta do pequeno depósito de lenha da família rangeu, quando foi aberta.

"A nossa que fedor!" Ela falou, sacudindo a mão na frente do rosto para afastar o cheiro ruim.

Acendendo a lamparina para clarear o local que estava escuro, ela foi pegar algumas cordas que estavam penduradas ali, e uma madeira larga que o seu pai deixará para trás.

Preparando um pequeno trenó com esses materiais, ela poderia puxar a lenha e levá-la para casa sem se cansar.

Após empilhar uma quantidade de lenha que julgou ser suficiente, ela fechou a porta do depósito e saiu puxando o trenó com o seu corpo, e andou de volta para a sua casa.

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Na frente da casa, os adultos ainda retiravam a neve, quando avistaram Bai Xi passar por eles, com o seu filho mais velho.

"Aconteceu algo irmão Bai?" Shun Bashen, o tio de Shun Yue perguntou, vendo o rosto sério do amigo que sempre foi brincalhão.

"Irmãos, cunhada, é assim, tem algo estranho acontecendo na cidade, eu notei isso quando passei por lá há alguns dias." Bai Xi amigo de infância dos irmãos Shun falou.

"O quê! Que tipo de coisa estranha? " Li Cuihua perguntou.

"Eu não sei o que é, mas fui buscar o meu filho mais velho na academia para passar o fim de ano com a família, mas ouvi que as cidades e condados vizinhos foram atacados. Foi quando passei pelos portões da cidade, e vi muitos moradores de outras aldeias fugindo na estrada. Mas como teve a nevasca não conseguimos voltar até hoje pela manhã. Juntei a minha família e os fiz embalar o básico, para no caso de precisarmos fugir. Estejam preparados." Bai Xi terminou de falar, antes de sair com pressa.

Capitulo 2 Morte (2)

"Obrigado irmão pelo aviso." Shun Mao, o pai de Shun Yue agradeceu.

"Terceiro irmão, será que isso pode ser verdade?" Shun Bashen perguntou, ao seu irmão mais novo.

"Não sei! Mas vou até à cidade investigar." Shun Mao respondeu.

"Não! É muito perigoso se for verdade. Envie Yue até lá para verificar a situação. Ela é uma menina e não chamará a atenção.." Li Cuihua agarrou o braço do marido e disse.

"A cunhada tem razão. Se tiver acontecendo algo, temos que ficar aqui e preparar-nos e não sair. Mas não é necessário enviar Yue para lugar nenhum" Shun Bashen disse isso com um pouco de raiva em sua voz.

"Mandar Yue para a cidade chamaria mais atenção ainda, pois a sua sobrinha além de ser muito bonita, tinha uma aparência diferente de todos." Pensou Bashen o tio de Shun Yue.

"Vou pelo menos avisar o chefe da aldeia, e pedir-lhe para alertar os outros." Shun Mao falou e saiu.

"Shun Yue acorde os seus irmãos, e chame os outros para tomar café." Li Cuihua ordenou, assim que entrou na casa.

"Já estou indo." Shun Yue respondeu.

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Após o café da manhã, Shun Mao foi ao depósito buscar mais lenha, pois estava com medo que caísse uma nova nevasca.

Li Cuihua e Shun Yue, foram cuidar da arrumação da casa.

Os irmãos mais novos e os seus primos, brincavam na neve.

Os avós por serem mais velhos, estavam em seu quarto, aquecidos na cama para não adoecerem devido ao frio.

A tia de Shun Yue, esposa de Bashen, costurava roupinhas para o seu bebê, que estava prestes a chegar.

Shun Bashen foi ajudar os outros aldeões a retirarem a neve das suas casas.

Tudo estava indo bem, até que...

"Corrammmm!"

"Corrammmm!"

"Fujam todos!"

O carroceiro de bois passou, gritando na entrada da aldeia.

Os seus gritos, atraiu a atenção dos moradores, que saíram das suas casas para ver o que estava acontecendo.

"Tio... " O jovem não conseguiu terminar a sua pergunta, pois foi cortado pelo grito de aviso do homem.

"Fujam todos, se quiserem viver." O carroceiro os avisou e chicoteou os seus bois, fugindo para longe dali.

"Esse homem ficou louco?"

"Fugir de quê?"

"Deve estar com problema na cabeça!"

A multidão não levou a sério o aviso do homem, e voltaram para as suas casas, pensando que ele era louco.

"Pai! O que está acontecendo?" Shun Yue perguntou ao ver os seus pais.

"Não é nada! Se tivesse realmente algo acontecendo já estaríamos sabendo." Li Cuihua cortou o assunto entre os dois e falou.

Shun Yue colocou a mão no seu peito, aquele sentimento de antes, estava mais forte dessa vez.

Correndo para o lado de fora, ela olhou para o céu azul, em seguida para a neve branca no chão, para as crianças que brincavam perto dali, e um sentimento de desespero e terror do desconhecido foi ficando cada vez mais forte, até que em pânico, Shun Yue correu para dentro da casa.

Assim que entrou na casa, ela gritou para todos.

..."Mãe! Pai! Temos que sair agora!"...

..."Tio! Pegue a tia e ajude os avós, eu pegarei as crianças. Temos que sair agora. Vamos!"...

..."Se não sairmos agora! Vamos todos morrer." Shun disse com certeza, pois na frente dos seus olhos, ela via um rio de sangue se formar dos vários corpos espalhados na margem....

Aquele sentimento crescia, e ela já estava a beira das lágrimas.

"Filha pare com isso! Está assustando a todos. Por um acaso ficou louca? Saia já daqui!" Li Cuihua não entendia porque a sua filha estranha, que foi sempre calma e quase não falava, começaria a gritar como uma louca pela casa.

Li Cuihua estava irritada.

"Buahhh! Buahhh!" Os mais jovens assustados, entraram na casa chorando.

"Veja! Olha o que você fez!" Li Cuihua gritou.

"Eu não estou brincando. Temos que sair agora mãe!" Shun Yue disse, seriamente segurando os ombros da sua mãe.

Pack

Li Cuihua deu um, tapa forte no rosto da sua filha.

"Pare com essa loucura. Eu não quero mais ouvir essas suas palavras. Entende? Sai!" Li Cuihua a repreendeu e ordenou que saísse.

Shun Yue sentou-se no chão, a sua mão segurava o lado do seu rosto esbofeteado.

Ela olhou incrédula para a sua mãe, e para toda a sua família que não acreditaram nas suas palavras.

Ela então saiu e sentou do lado de fora, ela continuou sentada ali por muito tempo, e não havia ninguém perto dela.

Shun Yue estava sozinha.

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Já era fim de tarde e a noite já se iniciava, quando Shun Yue levantou-se.

"O que tiver que vir, vai vir! Sou inútil." Murmurou Shun Yue.

Aquele sentimento permanecia, e continuava crescendo dentro do seu peito.

O seu falecido tio, que era do exército sempre dizia que, grandes guerreiros sentiam a presença da morte, antes de morrer." Shun Yue pensou, no seu tio e saiu em direção ao depósito de lenha.

Abrindo a porta, ela entrou e pegou o machado pesado e saiu.

Neste momento, ela ouviu um barulho alto vindo de dentro da sua casa, e sentiu a aura de morte envolvê-la, antes de correr.

Boom

O som da porta da casa, sendo derrubada alertou a todos.

A gritaria e o pânico, tomou conta da família naquele momento.

"Quem são vocês? Shun Mao perguntou, protegendo a sua esposa e filhos atrás dele.

Entrando na casa, soldados fortes usando armaduras diferentes das do império invadiram.

Sem responder-lhe, o homem que parecia estar no comando dos outros, empunhou a sua espada e cortou na direção do pescoço de Shun Mao.

"Nãoooo! Shun Yue gritou e correu com o machado nas mãos, atacando o homem e cortando a sua mão que segurava a espada.

""Ahhhh! Desgraçada! Prenda todos eles." O homem gritou de dor e ordenou.

Os soldados fortes, entraram e atacaram.

Shun Yue atacou desajeitadamente conseguindo ferir alguns homens levemente, mas logo foi imobilizada e levada para fora.

Do lado de fora todos os aldeões, foram trazidos a estavam agora ajoelhados na neve.

Li Cuihua a olhava de onde estava com imenso ódio.

"Se não fosse esse azar, não estaríamos todos a beira da morte." Ela acusou Shun Yue e a culpou por tudo o que estava acontecendo agora.

Na frente de todos, montado num cavalo, um homem extremamente forte e grande, e de aparência bonita mas cruel segurava uma lança, enquanto olhava para todos com desdém.

Ninguém podia falar, e os que tentaram tiveram o coração perfurado por ele.

O cheiro de sangue era forte.

A neve branca, agora era tingida de vermelho pelo sangue dos mortos.

Vendo que um dos seus melhores homens perdeu a mão, o homem perguntou o que havia acontecido, e decidiu ali o destino de Shun Yue.

"Garotinha! Por ferir gravemente um dos meus melhores homens, será a última a morrer." O grande general inimigo a sentenciou.

Os aldeões foram torturados, os seus membros decepados, até que eles imploravam para morrer.

Os seus amigos decapitados.

A sua família dilacerada na sua frente, todos morreram de forma cruel.

"Na minha próxima vida eu juro que vou matar você." Shun jurou e sorriu, ao dizer essas palavras.

O meu nome é Célius Bravania e estarei esperando por você. Zombou o general, achando a garota engraçada.

Quando a ponta da lança perfurou o seu peito, ela ainda sorria olhando fixamente para o rosto dele, como se quisesse gravar na sua alma.

Capitulo 3 A leitura da sorte

Ódio, força, ódio, força...

Os pensamentos de Shun Yue quando estava morrendo, eram de que se houvesse uma próxima vida, ela se alimentaria do ódio no seu coração para ficar forte.

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Na floresta, ao pé de uma pequena montanha, uma garotinha de nove anos estava deitada na grama alta observando o céu, e agradecendo aos deuses.

Ela teve vontade de chorar, mas as suas lágrimas secaram na sua última vida.

Após a sua morte, a sua alma vagou por cem anos, passando por vários mundos e épocas antigas e modernas.

Como uma esponja, ela absorveu diversos ensinamentos teóricos dessas eras.

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"Nunca imaginei que um dia estaria de volta. Dessa vez eu juro lutar por minha terra, meus compatriotas, amigos e principalmente por minha família." Shun Yue fez o seu juramento aos céus.

"Os deuses me deram uma nova chance. Desculpe! Mas dessa vez os deixarei cedo, para me tornar mais forte e poder cumprir a minha promessa." Shun Yue falou e levantou se da grama, batendo as mãos no seu corpo para retirar a poeira, ela desceu a montanha.

"Hoje é o dia em que aquele velho monge virá para a aldeia. Eu preciso chegar até ele, antes que ele entre na aldeia." Shun Yue pensava, enquanto andava.

Os seus pais e tios estavam revirando a terra para o plantio.

Os avós passeavam pela aldeia com as crianças menores.

O seu tio também chegaria hoje do seu treinamento no exército, e a sua esposa e filhos ainda viviam na casa.

Voltar a essa idade realmente pode ajudar-me a mudar muitas coisas.

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Por dentro da floresta, por um caminho onde até os caçadores evitavam passar, Shun Yue andava rapidamente em direção a estrada que dava acesso à vila.

Ela sabia ser um caminho perigoso, ela poderia encontrar feras ferozes, cobras e até saqueadores que se escondiam na mata, para roubar as carruagens que passavam ocasionalmente.

Mas nada disso importava-lhe, a ela que não temia mais a morte, pois já a experimentará uma vez.

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Na estrada

"Mestre! Vamos parar e descansar em algum lugar? Estou com tanta fome!" Um garotinho careca perguntou ao homem que andava ao seu lado.

"Chin Chin quantas vezes devo lembrá-lo que, você deve se concentrar mais nos ensinamentos que lhe é ensinado, e não se deixar cair em tentação por causa do seu corpo carnal." O velho monge disse ao seu aprendiz.

O garotinho careca tinha cerca de sete ou oito anos, ao ouvir as palavras do seu mestre fez beicinho.

O velho monge sorriu e acariciou a cabeça lisa da criança ao ver a sua expressão fofa.

"Tudo bem! Tudo bem! Poderemos comer algo em breve. Daqui a pouco chegaremos ao nosso destino, a aldeia de Chen Dong." O velho monge o consolou.

O garotinho sorriu e continuou a seguir o seu mestre quando parou e gritou. "Ahhhh!"

"Quem é você? De onde você veio?" Chin Chin apontou para a garotinha que saiu correndo da floresta e os interceptou.

"Desculpe aparecer assim de repente, e assustar vocês. Mas tenho algo para falar com o velho monge." Shun Yue descupou-se curvando-se para falar.

Chin Chin olhou para o seu mestre e o viu encarar seriamente a garota parada na frente deles.

O velho monge olhava para Shun Yue e tudo o que conseguia ver era uma alma gentil, porém a sua alma era muito velha e a sua aura era de uma cor vermelho sangue, o que não combinava com a sua leitura.

Os olhos da garota eram de um tom roxo claro e continha uma frieza de gelar os ossos.

"Como posso ajudá-la garotinha?" O velho monge estava curioso sobre Shun Yue.

"Preciso pedir-lhe um favor! Por motivos que não posso esclarecer nesse momento, o senhor quando chegar a aldeia, alguém vai pedir -lhe que leia a minha sorte." Shun Yue falou antes de ser interrompida.

"Sim, a sua sorte é muito boa. A sua alma é gentil." O velho monge disse.

"Peço ao senhor que não diga isso aos moradores. Estou pedindo ao senhor, que diga a eles o contrário disso. Quero que o senhor faça a leitura da minha sorte na frente de todos, e diga-lhes que se não for embora da aldeia, o mais rápido possível, trarei desastres e doenças. Podendo levar toda a aldeia a perdição. Diga a minha família que somente indo embora todos estarão a salvo." Shun Yue se ajoelhou e implorou enquanto falava.

"Não posso mentir! Isso é contra os desígnios dos céus." O velho monge não concordou.

Shun Yue levantou a cabeça e o olhou nos olhos, antes de dizer. "Velho senhor! Os céus me deram uma nova chance e dessa vez tenho que me tornar forte, pois a minha missão é a de salvar a nossa terra daqui há alguns anos. Isso é tudo o que posso dizer."

O velho monge ao olhar nos olhos roxos dela, por um instante teve uma visão. Nela havia, sangue, guerra e cadáveres dilacerados. Os corpos estavam empilhados por toda a parte, até onde os olhos pudessem ver. E um homem segurando uma lança, sorria pisando na pilha de corpos. Foi rápido mas isso o assustou.

Respirando fundo ele disse. "Tudo bem! Farei como me pede, mas o castigo dos céus por essa mentira será assumida por você."

"Obrigada!" Shun Yue agradeceu e fez um juramento aos céus, aceitando o castigo no lugar do velho monge.

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