|CAP-01|
Ano-2019-Rio de Janeiro. São Paulo-Cidade São Sebastião.
Raquelle Oliver. Esse é o meu nome, um nome comum como qualquer outro, dado pelos meus pais. Minha mãe sempre me dizia que meu nome era derivado de Raquel e que tinha um significado bonito em hebraico: "Ovelha".
Mas há algo em mim que chama a atenção, que me diferencia. Meus cabelos, um tom dourado radiante, fluindo em ondas perfeitas que capturam a luz do sol. Meus olhos, tão azuis como o mais profundo oceano, hipnotizam quem os encontra. E minha pele, suave como pétalas de rosas, brilha com um tom de marfim.
Sou uma boa filha, irmã, esposa e até nora dedicada à minha sogra, mas a senhora Morgana nunca me aceitou como esposa para seu filho. Para ela, sou a mulher que nunca será boa o suficiente.
Faço qualquer coisa pela minha família, principalmente pelo meu pai e minha mãe. Lembro-me de perguntar a minha mãe por que ela escolheu o nome Raquelle em vez de Raquel, e ela me disse que foi em homenagem à minha bisavó, uma mulher guerreira e a mãe dela.
Venho de uma família grande em Minas Gerais, de um pequeno povoado onde sou amada. Sinto falta da minha cidade desde que a deixei, mas meu coração está dividido, com saudades de lá...
Sou formada em odontologia, uma das melhores faculdades, e sou uma dentista profissional, tendo como chefe o meu marido. Mas isso é outra história...
No meu trabalho, cuido da saúde bucal e realizo cirurgias. Mas, por trás do meu jaleco branco e da seriedade da profissão, há uma aura de beleza que encanta meus pacientes.
Eles ficam cativados pelos meus olhos azuis, que refletem compaixão e tranquilidade, enquanto minhas mãos habilidosas trazem alívio aos seus sorrisos.
Aos vinte e sete anos, casei muito jovem e sem experiência em relacionamentos. Agora, reflito sobre minha vida nos tempos de faculdade.
No entanto, nem tudo são flores na vida de um casal. Tenho um desejo ardente de ser mãe, é maior do que todos os meus sonhos mais ambiciosos...
Cada dia que passa e tentamos sem sucesso, sinto meu coração se partir um pouco mais, eu não quero desistir desse sonho, estou determinada a lutar por ele.
E quem sabe, no futuro, os traços da minha beleza possam ser herdados por um pequeno ser, criando uma nova geração de encanto e amor.
Sinto em meu coração e sei que logo acontecerá, é uma questão de tempo, devo buscar ter fé, pois não perco as esperanças!
“Àgua mole e pedra dura, tanto bate até que fura!”—Como diz minha mãe que tanto amo.
Na maioria das vezes, brigamos, Léon sempre vai para casa de minha sogra Morgana. Essa sim é uma megera indomável em pessoa!
Ele é o primeiro a pedir desculpas por ser ríspido comigo na maioria das vezes, sei que ele me ama com a mesma intensidade que eu.
Desde o nosso primeiro encontro, que até então não acreditava que ele poderia olhar para uma pessoa como eu. Léon sempre foi bonito desde os tempos de faculdade, com um físico forte e alto, cabelos marrons e os olhos da mesma cor.
No clarão do sol, eles são como ver o mel, motivo para me causar ciúmes. Ele é tão bonito e alto, parece aqueles modelos e atores de TV. Chamam bastante atenção por onde passa com olhos penetrantes em cima de cada passo seu.
Na clínica onde trabalhamos, essa atenção vem das mulheres loucas para terem ao menos um pouco de sua atenção, não me respeitavam para nada, mesmo sabendo que sou sua esposa dele. Uma vez ele disse:Não dê tanta importância a essas coisas, você pode arrumar um escândalo agora, sabe que sou famoso, graças às mídias e ao meu sucesso. A imagem dele era tudo e por ele mantive vistas grossas.
Não importa quantas vezes tive que ouvir isso dele e ser humilhada, uma mulher apaixonada, ela simplesmente não pensa mais nela e sim no homem e dedica a sua vida a ele, por medo de perdê-lo e não ser amada...
No tempo da faculdade, eu não gostava muito de maquiagens. para nada em absoluto, meu pai sempre dizia que a mulher é linda como Deus a fez. Era o suficiente para mim, mas isso mudou em minha vida, quando conheci
Léon, o homem mais lindo que os meus olhos presenciaram e até então o mais popular.
Decidi viver no Rio de Janeiro por conta própria e confesso que no início tinha medo, por estar aqui sozinha sem ter nem sequer um único alguém conhecido, mas os meus estudos eram mais importantes.
Graças ao meu pai, que com sua luta e trabalho e à minha mãezinha que tanto amo, eu realizei meu maior sonho e me tornei uma dentista profissional e, então, meu pai enviava dinheiro e com os seus esforços ajudou muito.
Lembro da minha partida e quando deixei todos chorando por sentirem a minha falta e me desejaram boa sorte na minha nova vida, mas que iriam esperar meu retorno algum dia e então aquele momento foi o mais doloroso.
Sair da minha cidade natal para viver em outro estado diferente do seu e principalmente sem a minha família, era solitário e, ao mesmo tempo, terrível, trabalhei no que podia, mas não era o suficiente.
Com o dinheiro que meu pai enviava, ajudava nas despesas do meu aluguel do meu apartamento, a senhora dona do lugar, era tão boazinha, mas ela morreu e quem começou a trabalhar em seu lugar foi a sua filha irritante. Ainda lembro como hoje as palavras da mocréia que vivia para atormentar a minha vida.
Solama disse:
— Raquele, essa segunda advertência, caso não pague o aluguel atrasado, com isso já são três meses que me enrolando. Não estou brincando! Expulsarei você e entregarei sua vaga a outra pessoa!
— Entendeu?-Ameaçou-me. Revirei os olhos, e digo algo entrando no espaço que ainda era meu…as coisas estavam difíceis, o meu pai teve problemas na fazenda e por isso atrasou.
— Eu vou receber um dinheiro de um serviço que fiz, mas por favor não faça isso!-Disse sentindo lágrimas, mas não dei essa ousadia a ela. Depois de tudo que ele fez por mim, não poderia recorrer novamente ao meu pai, então dei tudo que tinha, e zerei as minhas economias.
Graças a isso, não virei uma sem teto…mas fiquei sem comida e passei a comer qualquer coisa no trabalho e na faculdade. Cheguei atrasada na faculdade por perder meu horário, tudo devido ao trabalho noturno, mas sem querer esbarrei em alguém e tudo que até estava em minhas mãos foi parar no chão.
Esbarrei num rapaz alto e ele foi tão rápido que quase fui ao chão, mas ele sorriu e perguntou se eu estava bem? Iria lhe responder e o sinal tocou e quando olhei aqueles olhos azuis e aquela sensação de que não era a primeira vez…
Cabelo loiro e barba rala e aquele olhar tão fixo penetrou os meus e então ele sorriu entregando a minha apostila, quando estendeu a mão ao perguntar novamente se eu estava bem?
— Desculpa, sinto muito, se machucou?
— disse ele me olhando para mim. Dono dos olhos mais lindos que vi em toda minha vida. Digo que sim e estava tudo bem.
— Não gostei do seu olhar de ódio, mas não era para mim e sim em outra direção, então ele me deixou livre. Pedir novamente desculpas por ter expressões que eram boas, quando estendeu a mão e me levantou quando aceitei, ele não me era estranho, mas não quis saber de quem se tratava, só o agradeci.
Ele sorriu gentilmente e eu senti meu coração acelerar. Havia algo mágico naquele momento, como se o universo conspirasse a nosso favor.
Enquanto recuperava meus pertences, percebi que seus olhos azuis refletiam uma mistura de curiosidade e encanto. Era como se estivéssemos conectados de alguma forma inexplicável.
—Aqui, você deixou cair. Tem certeza de está bem?
—Sim, obrigada...
— **Estou atrasada!-Falei correndo sem olhar para trás, foi quando soube que ele era o irmão de Léon.
Enquanto nos despedia, uma sensação de perda tomou conta de mim. Era como se estivesse deixando escapar algo precioso. Sabia que aquele encontro não era comum, que havia algo mais profundo a ser explorado.
— Quem sabe nos encontraremos novamente, podemos conversar?— ele disse, com uma pitada de esperança em sua voz.
— Até lá, desejo-lhe o melhor**.
Então nos encontramos novamente, perguntei o nome dele mesmo sabendo, pois era uma forma de tentar agradecer por ele ter pagado o meu lance, eu estava contando moedas e ele viu a minha situação humilhante.
— Você queria saber o meu nome, então, vou me apresentar formalmente. Muito prazer, sou o Carlos Eduardo, e você é?
— Prazer! Sou a Raquelle..." murmurei, sentindo um misto de gratidão e curiosidade. Seu nome ecoou em minha mente, Carlos Eduardo, um nome forte que combinava com sua presença marcante.
Ele sorriu, revelando um par de covinhas que me deixaram ainda mais encantada.
— Raquelle, um nome lindo para combinar com uma pessoa especial como você.
Minhas bochechas coraram novamente, e eu desviei o olhar, sentindo-me envergonhada por suas palavras tão gentis.
— Obrigada, Carlos Eduardo. Você não sabe o quanto sua ajuda significou para mim hoje.
Ele balançou a cabeça, com um brilho nos olhos que denotava genuíno interesse.
— Não há de quê, Raquelle. Acredito que todos nós passamos por momentos difíceis, e se podemos ajudar uns aos outros, é uma forma de tornar o mundo um lugar melhor.
Eu me senti tocada por suas palavras. Era como se ele entendesse não apenas minha situação financeira precária naquele momento, mas também a minha busca por um propósito maior.
Conversamos por mais alguns minutos, era como se já nos conhecemos, compartilhando histórias e risadas.
Quando nos despedimos, ele segurou minha mão por um momento, transmitindo um calor reconfortante.
— Espero encontrá-la novamente, Raquelle. Foi um prazer conhecê-la.
Eu sorri, sentindo uma mistura de gratidão e emoção.
— Também espero, Carlos Eduardo. Muito obrigada por tudo. Até a próxima...
Nesse primeiro capítulo, Raquelle conta sobre o tempo na faculdade. Parte-1
...Oiê amores, Tudo bem thuquinhas?...
...Voltei!...
...Deixem comentários e votem no livro, eu quero presentes e comentários de boas-vindas 😌🌷...
|CAP-02|
_Sim, eu sei…
[...]
_ Obrigada pelo lanche… te pago uma próxima vez, ok?
_Não precisa me pagar, eu fico feliz em ajudá-la e sem segundas intenções…
[...]
_Hum. Obrigada novamente, eu tenho que ir, eu estou atrasada!-Falei tímida.
Eu agradeci a ele olhando para trás, voltei para a minha classe. Sempre nos encontramos em todos os lugares mais incomuns e eu estava
Começando a ficar desconfortável, por outro lado, Léon começou a falar comigo com mais frequência e estava se aproximando de mim.
Não éramos namorados nem nada, suspirava por ele e não parava de pensar nele o dia todo.
Eu sabia da fama namorador de Léon, era um libertino e tinha seus defeitos em colecionar namoradas, mas ele disse que era o Carlos e não ele.
Quando decidi manter distância e esquecê-lo de uma vez por todas…Estávamos em aula prática quando levei um susto ao sentir as mãos de Léon tocando nas minhas, quando ele disse algo que não esperava.
_Raquelle, sei que você me observa pelos cantos da faculdade, por isso você despertou minha curiosidade e interesse, pergunto se tem interesse em mim também?
_Diga, você quer ficar comigo?-Disse ele com um sorriso lindo, eu estava tremendo demais para lhe dar uma resposta, então saí da sala e corri como uma boba!
Léon não desistiu, ele estava logo atrás de mim, só restava entrar numa das salas vazias para ele não tentar nada…
Estávamos ofegantes e suados, ele pediu desculpas e disse que queria me conhecer melhor e era para um encontro…
_Desculpe, acho que não me expressei bem, eu quero sair com você!
_Vai fugir de mim?-Indagou como um olhar de insatisfação e, ao mesmo tempo, passando a língua entre os lábios.
Não fazia ideia do porquê ele me escolheu e queria sair comigo, mas ainda assim estava feliz e, ao mesmo tempo, pensava que era um sonho, quando novamente ele perguntou.
_ Você aceita, Raquelle?-Disse ele.
Quando perguntou e inclinando-se na minha direção ao tocar no meu cabelo, nem esperou por minha resposta e antes que eu respondesse.
Léon falou que Carlos não era de confiança, que eu tomasse cuidado, poderia ser até seu irmão, mas não deveria confiar em tê-lo por perto e tão pouco ficar conversinha pelos cantos.
_Não é bem assim, não temos esse tipo de relacionamento!-Digo nervosa.
Léon gargalhou ao tocar no meu rosto com a em seguida entrelaçando entre meus cabelos e foi tão repentino que me assustei.
_Disculpa, eu te assustei? Não era minha intenção… mas se quiser podemos combinar de um encontro?
Respondi que sim, ele sentou-se ao meu lado e contou um pouco da sua relação conturbada com o irmão dele, Carlos.
Eles não tinham uma boa convivência, devido à infância, porque Léon é o favorito do pai dele e esse é um dos motivos.
Ele nunca entendeu esse lado de Carlos e tudo que ele queria era ter a amizade de seu único irmão. Carlos não queria. No entanto, queria ser o herdeiro CEO das empresas de sua família.
_Carlos, ele sempre consegue conquistar as mulheres que apostaram com seus amigos.
_Você agora mesmo está sendo uma aposta alta entre seus amigos, por motivo de zoação e de que ele vai te humilhar.
_Não confie nele! É meu irmão, por isso sei do que estou falando, por isso me preocupo com você… Carlos sabe como mexer com uma mulher e depois, elas sofrem por ser usada por ele…
_Entedeu, linda?
[…]
Naquele momento tive a certeza de que Léon tinha razão, estava pronta e decidida a não ter nenhum vínculo de amizade com este homem, eu odiava pessoas assim!
_Ok, eu entendo!-Falei nervosa e levantei ao ouvir que a aula havia terminado.
Léon sorriu tão lindo e beijou minha bochecha ao falar que eu era tão linda quando nervosa, eu estava tão envergonhada e aquele beijo era tão especial e, ao mesmo tempo, frustrante por não ser na boca.
Depois desse dia, Léon teve problemas em sua família e era raro vê-lo, mas tinha certeza de que eu iria vê-lo, então só vou esperar…
Quando sem notícias dele, depois da ligação para Minas Gerais, estava me sentindo sozinha, não chorando por sentir falta dos meus pais.
Não esperava que Carlos Eduardo, com toda sua fama de homem ruim, ele agiu com gentileza e me desse seu lenço branco e bordado com suas iniciais, que, tinha um cheiro bom, para que eu limpasse as lágrimas.
Quantos ele perguntou o que aconteceu para estar chorando? Tinha a ver com seu irmão, acaso Léon havia me feito alguma coisa?
_Não, eu só estou sentindo falta da minha família, mas estou bem e não falei do Léon, mas obrigada…
Ele me escutou e eu consegui desabafar com ele, eu agradeço por seu ombro amigo. Era o oposto do que Léon dizia.
Foi a primeira vez que olhei nos olhos azuis e ele sorriu, alguém o chamou, Carlos olhou na direção da pessoa e levantou-se e seguiu até ela.
_Carlos Eduardo, o que faz aqui!-A voz no tom ofegante chamou ele e era uma mulher alta que se aproximou perguntando sobre alguma coisa.
Ela olhou para mim e então disse:
_Quem é essa?-Ela perguntou e gargalhou falando que os rumores eram certos e naquele momento tive a certeza de que Léon sempre teve razão em relação a ele.
_Vamos, ela não é ninguém…
Em seguida, ela o beijou tão rapidamente que eu não quis ficar para saber o que aconteceu entre eles.
Não era da minha conta e quando ela sorriu na minha direção por cima do ombro dele e a mão de Carlos a afastou.
No dia seguinte, e na faculdade, Léon, irmão de Carlos Eduardo, estava na sala, sentado bem na última fileira ao alto.
Depois de seu afastamento, justo no dia em que cheguei atrasada, ele mandou um bilhete e ela pediu perdão. O pai dele estava doente, ele precisa de alguns dias…
Trocamos números de WhatsApp, estava feliz por receber um simples bom dia, lindinha, ou uma boa noite.
Sempre que estávamos juntos, eu perguntava sobre o pai dele, se ele estava melhorando por está adoentado.
Léon disse que sim, então estava aliviado por sua recuperação…
Dias depois e com o tempo da faculdade e quase concluindo os estudos, estava com Léon numa tarde em um lugar bonito.
Fizemos piquenique debaixo de uma árvore bem alta, ao escutar ele falar que não sabia quando iria me levar para conhecer sua mãe e a família dele.
Mas era só esperar um pouco mais, perguntei se ele tinha realmente sentimentos por mim? Ele se sentia atraído e era um começo bom para descobrir mais sobre os sentimentos, mas ele me beijou e disse que me adorava…
Quando sem avisar, Léon atacou os meus lábios e beijou-me. Aquele dia foi uma tarde perfeita e ele prometeu me levar para conhecer sua mãe.
Segundo ele, sua mãe era maravilhosa e iria me amar, pois sou a sua escolhida e ela é uma pessoa bondosa e louca para que ele levasse uma namorada para conhecê-la.
Dei um sorriso ao pensar nos meus pais, eles também iriam gostar de conhecê-lo. Os dias se passaram, nosso namoro estava cada vez mais quente e não tão íntimo, não havíamos feito sexo.
Léon me contava sobre tudo relacionado a vida dele e sem falar nas brigas, até então estávamos namorando.
A faculdade havia terminado e eu me formei em odontologia e Léon também.
Na festa bombada da faculdade estávamos não divertindo, eu não vi o Carlos Eduardo que se formou também. Léon beijou-me tão docemente.
_Essa é a minha garota, vamos dar o fora daqui!
Fui carregada e todos olhando tão curiosos, Léon me colocou no chão dizendo ter uma surpresa para mim.
Quando entramos no carro, ele me levou a um lugar do qual nunca havia colocado os meus pés!
Um “hotel” de luxo e eu não sabia o motivo pelo qual ele havia me levado para o hotel, entretanto era bobinha e então Léon falou que iria me fazer dele…
Sentia meu coração tão acelerado, deixei ele tocar meu corpo e estávamos completamente entregues, mas parei e disse que nunca fiz isso.
_Não tenha medo… vou ser carinhoso com você, prometo não ser tão rude. Farei lentamente com muito cuidado.
_Estava ancioso esperando por esse momento e ele chegou! Hoje te farei completamente minha, não tenha medo.
Quanto mais ele falava, minhas pernas estavam bambas e o medo tomou conta do meu coração e o único desejo de correr e desistir dessa loucura.
Era só alcançar a maçaneta da porta. Mas Léon ficaria decepcionado comigo, eu não posso fazer isso, sair correndo não era um bom plano...
_Eu não posso prometer que não vai doer, mas farei o possível para deixá-la confortável e então deixe-me fazê-la minha?
_Vai ser minha, Raquelle...
Até os próximos capítulos.
Deixem comentários e votem no livro para ajudar sua autora favorita 🌷😌
...Me sigam no Instagram...
...@gleiazevedoautora....
|CAP-03|
Ainda estava sem palavras e nervosa com isso, mas ele parecia muito bem, sorriu ao tocar na minha nunca e quando puxou para mais perto de seu rígido, não estava bem e talvez quisesse sumir aquele momento.
Quando seus lábios tocaram nos meus, eu o afastei e disse no fio só de voz…
_Léon, não estou pronta para isso, eu estou nervosa e com medo e planejo fazer isso, após casar-me, é meu sonho ter meu pai ao meu lado e entregar-me virgem para meu marido…
Ele sorriu tão safado, beijando meu pescoço e disse que não era problema e em seguida as palavras dele me pegaram de surpresa e era como uma ilusão e até o sonho, mas não o momento certo quando fui eu que contei sobre isso…
_Quer que eu me case com você?
_ Planejo isso, então?
[...]
_Léon, não é o momento…
Novamente meu coração falhou, estava tão fora de órbita e ele sorrindo tão lindo…mas não conseguia pensar em ter sexo e foi então que eu simplesmente fugir.
_Eu sinto muito, esse não é o momento para fazer isso,não posso ter sexo com você, não dessa forma!-Sair do quarto e então corri sentindo lágrimas de nunca mais vê-lo novamente, mas parei os passos e pensei no que estava fazendo?
Então voltei imediatamente por ter medo de perdê-lo e nunca mais ter uma oportunidade como esta...meu amor por ele era maior que qualquer coisa…
Queria casar-se ainda virgem havia prometido ao meu pai, mas se isso iria acontecer um dia e não sabia que seria com a pessoa que amo, por sermos jovens, decidir fazer isso com ele teria que ser com o Léon do que ter que me imaginar fazendo com outra pessoa sem ter amor.
Acho que esse é o ponto onde pecamos por deixar a corrente seguir, mas voltei mais depressa possível com medo de que poderia ser uma última chance e ele certamente desistiria de mim.
Bati na porta do quarto e ainda estava tremendo sem nem sentir as minhas pernas,Léon abriu tão rápido que estava preparado, antes que ele dissesse alguma coisa, beijei seus lábios em sinal de que queira continuar, ele me carregou em seu colo e me conduziu até a cama redonda com um lençol branco de sedoso e lindo.
_Quero que a minha primeira vez seja com a pessoa mais importante da minha vida, que amo e sinto que tem que ser com você!
_Léon, meu amor, por favor, faça-me sua e tenha paciência comigo nesse momento tão delicado, só lhe peço perdão pela minha insegurança, só faça-me sua por completo!
_Me faça sua, Léon. Quero que seja minha primeira vez perdendo minha virgindade com você...
Quando novamente nós nos beijamos tão rápido e intenso que perdemos o ar e ele afastou-me e perguntou ofegante se realmente tinha certeza dessa decisão, pois eu poderia me arrepender dessa decisão, mas não iria parar e continuaria até o fim.
_Eu juro que não terei arrependimento, pois sei que tem que ser com você, eu só quero você…
Léon beijou meus lábios e quando me jogou na cama estava completamente assustada.
_Estava me contendo bastante para não ter que fazer isso, mas você provocou, então vai ter que aceitar o tanto de prazer que vou lhe proporcionar esta noite!
_Lembre-se, você concorda com tudo isso, eu estou apenas realizando seu desejo de me ter em seus braços, estou feliz de ser o seu primeiro, minha doce, Raquelle…
Sorri envergonhada, ele beijou delicadamente minhas pernas e brincou com seus lábios ao mergulhar entre elas.
Ele tocou lentamente na minha sensibilidade, provocando-me com sua língua envolvendo o botão da minha flor.
Estava louca e não conseguia controlar meu coração que batia acelerado por ele, estava tão feliz e apaixonada.
Quando Léon parou e mandou que eu ficasse relaxada e então ele colocou dentro, mas as minhas unhas cravaram-se em suas costas e ele se movimentou muito rápido.
Estava com tanta dor, que minhas lágrimas escorriam dos meus olhos, quando pensei que não iria mais suportar.
Ele me beija e pergunta se podia continuar e dessa vez mais rápido?
_Sim, por favor…
Ele foi tão atencioso comigo e durante a noite em que pediu para se movimentar com mais rapidez, quando disse no meu ouvido que ele estava louco e cheio de tesão.
Não poderia dizer para ele o quanto queria parar, mas tive que suportar sentindo um desconforto de dor junto a uma ardência que foi dando lugar ao desejo de ter ele cada vez mais.
No dia seguinte acordei com dores e ardência na minha florzinha, sentindo minhas costas doendo, quando procurei meu Léon, mas não tem ele estava ao meu lado na cama.
Fiquei frustrada por um momento,quando ele saiu do banheiro enrolado numa toalha e uma outra enxugando o cabelo, sentou-se ao meu lado e me deu um selinho.
Quando seus olhos vão para a mancha no lençol e então aquela quantidade de sangue era a consequência da noite em que passamos junto e a prova da minha pureza.
Ele falou que iria me levar ao hospital, pois me machucou e se empolgou quando passou dos limites!
_Veja esta quantidade de sangue, tenho que levá-la! Raquelle, você pode está tendo uma hemorragia agora mesmo! Vista-se não posso esperar mais…
Sorri ao vê-lo tão preocupado comigo, mas até então não fazia ideia de que ele não tinha experiências com as mulheres virgem, quando disse que era normal as mulheres sangram em sua primeira vez.
Léon abraçou-me fazendo sentir o quanto estava excitado o suficiente para não me deixar fugir daquele quarto.
Quando fez a pergunta que no qual disparou meu coração e se eu tinha certeza?
_Claro que sim! É natural que as mulheres tenham esse sangramento pela primeira vez. Tem muitas que não, é normal, Léon…
_Você nunca antes ficou com uma mulher virgem? Ele olhou para mim e disse que não e que era sua primeira vez também com uma mulher, fiquei praticamente chocada diante as suas palavras e não dava para acreditar que nunca antes havia se deitado com uma mulher?
Quando ele disse que era isso, teve outras mulheres e então pensou que era igual. Nunca ficou com uma virgem, por isso seu espanto…
_Oh, entendo!-Falei com ciúmes.
Tentei não demonstrar,mas era impossível, mas ele beijou-me ao falar que sou especial e nunca havia provado algo tão bom quanto eu…mas ficou preocupado por ver sangue.
Beijei ele de volta e disse que estava bem, era um dorzinha suportável, mas que logo estaria melhor…
_Não se preocupe quanto a isso, pois estou bem, a noite de ontem foi a mais importante da minha vida!
Léon ainda estava abismado e tão fora de órbita com aquela quantidade de sangue no lençol e ainda questionava se eu realmente estava me sentindo bem?
Era como se ele tivesse realmente cometido um assassinato e estava bem diante do seu crime e aquelas suas expressões engraçadas e ao mesmo tempo preocupadas se havia me feito algum dano.
_ Pelo amor de Deus, Léon, pela última vez eu estou ótima, só estou sentindo dores leves e uma ardência aqui na minha intimidade, mas já havia pesquisado sobre isso e, é normal!
_Então não há porque você ficar com essa cara de quem matou alguém!
[...]
_Tem certeza disso?
_ Acredito que acabei te machucando, eu não queria que isso tivesse acontecido...
Quando digo para ele tocando em seu rosto e mostrando que eu estava me sentindo ótima e a dor fazia parte do processo da primeira vez de uma mulher.
_Léon, estou bem, você foi tão delicado, sério, estou ótima e nunca fui tão feliz quanto a noite de ontem…essa foi a minha primeira vez…
Léon não estava acreditando, mas uma ligação de sua mãe interrompeu a nossa conversa.
Ela estava preocupada com o Carlos, seu irmão, não tinha notícias dele desde de ontem e o celular estava dando caixa.
_Mãe, ele é maior de idade!
_Não estou nenhum pouco preocupado com ele, Carlos só está fazendo o de sempre, ele está tentando chamar atenção…
Até os próximos capítulos ❤️
“Deixem comentários motivantes e votem no livro!”
Para mais, baixe o APP de MangaToon!