Atenção: pode conter gatilhos.
Aviso: Coração Selvagem, o destino, livro 2 da duologia
Corações despedaçados, é a continuação do livro Coração Selvagem Por ser os mesmos personagens, para entender este livro você tem que ler o primeiro, não se preocupe é só procurar pelo título Coração selvagem, ou procurar no meu perfil do autor que você o achara.
Se já leu o primeiro, então boa leitura.
Capa do primeiro livro.
Vanusa passa todo o tempo com Isabela, esperando que ela melhore, ocasionalmente, ela verifica a sua temperatura colocando a mão em sua testa, isabela ainda continua tremendo bastante, penélope não passa muito tempo ao seu lado no quarto, pois diz que esta com fome, e precisa comer alguma coisa.
— Meu Deus, Penélope, eu não sei como você tem fome uma hora dessas, suas prima aqui desse jeito e você aí pensando em comida! — Vanusa fala incrédula.
— Minha querida! Quem está doente é ela, eu não estou doente, então preciso comer, a gente nem sabe se ela está assim, porque ela não está comendo direito, eu lembro muito bem quando você disse que se ela continuasse sem comer, ela iria adoecer e olha ela aí do jeito que está, você sabe se pode ser falta de comida? Então irei me alimentar muito bem, pois não quero ficar desse jeito. — penélope fala indo em direção a porta.
— Tá bom, menina, não tem problema, eu fico aqui com a sua prima.
Penélope desce indo em direção à cozinha, enquanto Vanusa continua ao lado de Isabela, velando seu sono, em um certo momento, Isabella começa a sussurrar, chamando por alguém, Vanusa não consegue entender muito bem o que ela está falando, mas, ao colocar o ouvido próximo à sua boca, ela escuta claramente quando Isabela chama por Bruce, e fica chocada com o que ouve.
“Meu Deus! Então quer dizer que ela está apaixonada por esse rapaz, mas porque ela não quer dizer para ninguém, e não abre logo o coração de uma vez, porque será que ela tem vergonha.”
Penélope chega na sala de janta e vê a mesa posta para ela, ela senta e começa a comer, enquanto está comendo despreocupada, a sua mãe chega Falando com ela.
— Filha, que bom que te achei, queria muito falar com você.
— Amanhã, esse não é um bom momento, estou comendo agora, não está vendo?
— Não vejo problema nenhum, quem vai falar sou eu, e você vai apenas me escutar?
— Acho muito difícil, não é? Porque sempre que a senhora vem falar comigo, a gente acaba discutindo.
— Penélope, eu estou ficando muito preocupada com você, você não era assim desse jeito, agora você só vive discutindo comigo, me dizendo coisas que não se diz para uma mãe, você acha certo me tratar desta forma?
— A mãe para, né! Pelo amor de deus, para do seu drama, a senhora vive me tratando como criança, e acho que eu que me trato mal, eu apenas me defendo da senhora.
— Filha, eu não lhe trato como criança, eu apenas cuido de você, é diferente, se eu fosse uma mãe que não gostasse de você, eu teria deixado você livre, para fazer o que quisesse da sua vida e com certeza você já teria se perdido nesse mundo de meu Deus, mas eu cuido de você, porque eu quero que você fique bem e que não aconteça nada de ruim a você, e você ainda acha isso errado da minha parte.
— Querida, eu já sou bem adulta e sei cuidar da minha vida, e não preciso de ninguém para estar atrás de mim, perguntando o que eu faço, é o que eu deixo de fazer, já sou de maior a mãe, já tenho independência.
— Há, você tem mesmo independência? E, porque todo mês você depende que eu lhe dê a sua mesada, porque se você tivesse Independência, seria como a sua prima que trabalha duro para ganhar o próprio dinheiro, embora que ela nem precisa disso, porque dinheiro ela tem de sobra, mesmo assim, ela prefere trabalhar duro, para aumentar o seu dinheiro.
— Ai meu Deus! Agora só era o que me faltava, estava demorando mesmo, a senhora só vive falando da Isabela, não sei por quê? A senhora ainda me tem como filha! Adota logo a Isabela como sua filha, já que ela é tão perfeita para a Senhora e eu sou a ovelha negra da família.
— Penélope, não fale uma coisa dessa, nem de brincadeira, eu amo você demais, eu só tenho um pouco à mais de zelo por você?
— Isso não é zelo, isso é exagero! Tá vendo, eu não disse que quando a Senhora vem falar comigo, a gente sempre acaba discutindo, e com certeza a Senhora nem falou o que queria falar ainda, não é, eu estou errada?
— Não! Na realidade, não perguntei mesmo não, e eu queria saber, onde foi que você estava ontem à noite, que você aparentemente não dormiu aqui, e chegou hoje pela manhã, penélope, você não conhece ninguém aqui, onde você estava? — Stela pergunta com a mão na cintura.
— Ai, que raiva! — Penélope se exalta. — Eu não acredito nisso não, aquela maldita fofoqueira, já foi contar para a senhora, que ódio, cara! Aqui nessa casa a gente não pode fazer nada, que sempre tem alguém, para estar vigiando.
— Não adianta ficar assim, penélope! Eu quero saber onde foi que você passou à noite, porque coisa boa, eu tenho certeza que você não estava fazendo.
— Eu não vou lhe dizer mamãe de jeito nenhum, eu já disse a senhora que eu já sou de maior e sei o que faço da minha vida, e não preciso estar dando satisfação dela para ninguém, então não me venha com interrogatórios e me deixe em paz. — Penélope fala se levantando da mesa.
Stela segura em seu braço, puxando de volta para que ela fique de frente com ela, Stela já está muito irritada com Penélope pelo jeito que ela vive, tratando ela.
— A você vai me dizer sim, porque se você não me disser, você vai voltar agora para a capital e sem o meu apoio, porque eu não lhe dou mais nenhum centavo do meu dinheiro, você vai se virar, vai arrumar um trabalho para poder se sustentar, você tá me entendendo?
— A Senhora não seria capaz de fazer isso comigo! Primeiro, a Senhora me fez vim para cá, apulso contra a minha vontade e agora a Senhora quer me mandar de volta para lá, eu não vou de jeito nenhum, se eu já estou aqui, e é aqui que eu vou ficar.
— Então me diga agora, onde você estava?
— Mamãe, eu dormi em casa, sim, eu só saí um pouco mais cedo, para dar uma volta por aí, por que não pode não? Agora é proibido.
— Você tem certeza mesmo, que você foi só dar uma volta por aí pela manhã? E por que a sua cama estava totalmente arrumada? Você não é de arrumar a sua cama, você está me achando com cara de idi0ta, penélope?
— Só a senhora mesmo não é mamãe! Pelo amor de Deus, agora eu tenho que dizer até onde eu resolvi dormi, ou que deixei de dormir dentro dessa casa, eu me deitei ali naquele sofá, já era tarde da noite, estava lendo minhas revistas e acabei pegando no sono, levantei pela manhã bem cedinho, com as costas doendo muito, pela posição que acabei dormindo, então eu decidi andar um pouco para poder esticar minhas costas, então, quando eu voltei, a Vanusa estava aqui no pé da escada e foi isso que aconteceu, esta satisfeita agora?
Estela fica pensativa, mas a resposta de Penélope é bastante convincente, Stela não tem como argumentar, pois realmente não sabe, se o que ela esta falando é verdade, penélope sempre é muito convincente ao falar, então Stela não tem mais o que dizer, e prefere agora ficar de olho para tentar descobrir, se Penélope sai mesmo de madrugada.
— Tá bom, vou fazer de conta que eu acredito, realmente não tem como eu saber da verdade, e vou ter que engolir o que você me diz, mas que fique bem claro, eu não quero você saindo da fazenda à noite, nem para ir ali na esquina, isso aqui é muito perigoso, as estradas são horríveis, e não sabemos quem estão por aí a espreita, andando nelas, e outra, você não conhece ninguém por aqui, então não tem o que fazer por aí à noite sozinha, você está me entendendo?
— Estou entendendo mamãe, estou entendendo! Agora a Senhora pode me deixar comer em paz, porque daqui a pouco vai até me passar a fome, de tanto que a Senhora está aqui, atormentando a minha cabeça.
Stella, decidi deixar a Penélope comer em paz, e vai até o quarto de Isabela para saber como ela está, já faz mais de 1 hora que ela saiu de lá e pelo tempo, com certeza ela já deve estar bem melhor, Stela sobe as escadas e entram no quarto de Isabela.
— Então Vanusa como ela está, já melhorou?
— A febre já baixou, graças a Deus, mas ela ainda não retornou à consciência, não sei se está dormindo, também não quis chamar para ela para acordar, pelo menos ela já parou de se debater.
— Que bom que ela já está melhor, eu acho que agora, na realidade ela está dormindo, com certeza, deve estar bem cansada, antes do meio-dia, temos que acordá-la de todo jeito, para levá-la no centro médico, para poderem fazer a sutura do seu ferimento, então vamos dar mais umas, meia hora para que ela possa se recuperar, e chamaremos os Jonas para levar ela até lá.
— Perfeito, então, porque a Senhora não vai se arrumar, para poder ir com ela, é a Senhora que vai, né?
— Sim, Vanusa sou eu que vou, porque tenho certeza que se eu não for, ela também não vai querer ir, do jeito que ela é teimosa!
— É verdade, dona Estela, eu tentei falar com ela logo cedo, para que ela fosse ao médico, e ela disse que não ia, e que só iria, depois que se acorda, mas tenho certeza que ela ficará fazendo corpo mole, para não querer ir do jeito que ela é, que não gosta de médico, acho muito difícil.
— Tudo bem Vanusa! Vou para o meu quarto, vou me arrumar agora, e daqui a uns 30 minutos volto, tá bom?
— Stella vai para o seu quarto, para se arrumar para poder ir para o centro médico, com isabela, enquanto Vanusa continua ao lado de Isabella no quarto, ela está muito preocupada, pois nunca havia visto isabela assim antes, ela começa a acariciar o rosto de bela, e acaba recedendo um sorriso de retribuição.
— O que aconteceu? Por que você está aqui? — Isabela fala com a mão na cabeça.
— Que bom que você acordou, minha linda, como você está? O que você está sentindo? Você está bem? Está sentindo alguma coisa agora? — Vanusa, nervosa, joga uma torrente de perguntas a Isabela.
— Eu não tô sentindo nada, eu tô normal, por que o que foi que aconteceu? — Isabela pergunta, sem entender, o que está acontecendo?
— Graças a Deus filha, que você está melhor, eu quase tive um treco, quando cheguei aqui no quarto e vi você daquele jeito.
— Que jeito? Vanusa, dá para você me explicar? Eu não estou entendendo o que está acontecendo, você está me deixando preocupada.
— Menina, eu vi que você estava demorando para descer para tomar café, mesmo assim eu não vim te chamar, mas aí veio um peão para te passar uma situação que estava acontecendo na fazenda, então resolvi subir para te informar, e perguntar o que fazer, comecei até chamar, mas você não respondia, então resolvi descobrir o porquê da sua demora, que você não estava acordando, então, quando cheguei, você estava coberta dos pés à cabeça, eu comecei a lhe chamar e você não deu nenhuma reação, então resolvi puxar o lençol, para tentar ver o que estava acontecendo, então vi você molhada de suor, a sua testa estava muito suada e quando coloquei a mão, vi que você estava queimando em febre, isabela, você tem noção que você estava com 42° de febre? Não sei como você não entrou em coma, minha querida, você estava tremendo, muito toda se debatendo, eu fiquei com muito medo.
— Fiquei assim, você tem certeza?
— Tenho, sim, filha. Tivemos até que chamar o médico para vir aqui para ver você, ele acabou te examinando e viu que esse corte que você tem aí na mão, estava muito infeccionado, cheio de corpos estranhos, ele disse que ele tirou todos que deu para tirar, te aplicou 2 injeções e disse que assim que você acordasse, era para te levar lá no centro médico, no povoado, para que pudesse fazer uma sutura na sua mão, porque se não fizesse isso, e começa-se a sujar esse ferimento, você poderia acontecer algo pior! Ele disse que se isso infeccionar muito e passar para o s@ngue você pode chegar até a morrer.
— nossa um corte zinho desse fazer isso tudo é difícil de acreditar
— Sim, Isabela, um cortinho desse! Você precisava ver como você estava, eu achei filha que iria te perder, meu coração estava muito apertado, chamava você e você não acordava, só fazia revirar os olhos, Graças a Deus que o médico te deu aquelas duas injeções que você, conseguiu melhorar.
— Mas nossa, eu não achei que naquele corte iria provocar isso tudo, eu sei que acordei com uma dor de cabeça terrível, minha cabeça parecia mais que iria explodir, então eu só subi para cá e me deitei, e não queria mais nada, foi tanto que quando você foi me acordar, eu não queria acordar de jeito nenhum, para não ficar sentindo aquela dor horrível, mas agora eu já me sinto melhor, a cabeça já passou, e eu não estou sentindo, mas dor nenhuma.
— Então não sabemos se essa dor de cabeça, também foi resultado desse corte, né? Mas a sua tia já está se arrumando, para levar você lá para o povoado, para fazer a sutura.
— Tem certeza! Que precisará fazer isso mesmo a babá? Você sabe que odeio ir para o hospital, e principalmente para ele ainda costurar minha mão desse jeito, imagino só, ele está passando aquela agulha de um lado pro outro em minha mão, ai meu Deus, só de pensar nisso me dá uma agonia terrível.
— Menina, você não pode pensar assim, você tem que pensar que é para o seu bem, o doutor vai tratar do seu ferimento, vai colocar remédio para que ele não infeccione, e vai costurar, e você vai ficar com a mão normal novamente, agora, imagina se isso sarar do jeito que está? Ficará um beiço para lá e outro beiço para cá. — Ela diz sorrindo.
— Pois por mim ele ia sarar assim mesmo, porque se depender de mim, eu não chego naquele centro médico de jeito nenhum.
— Eita, priminha! Não acredito que você vai ter medo de uma simples agulha, logo você que é tão dura com todos. — Penélope fala entrando no quarto.
— Que milagre você está aqui, veio ver se eu já morri!
— Meu Deus, belinha! Você tá com um mau-humor terrível, eu vim ver como você está, garota! Vim ver se você está melhor, eu vim aqui antes e vi do jeito que você estava, e fiquei preocupada, eu me preocupo com você, mesmo que você não acredite nisso, eu te amo, você é minha prima, quase uma irmã para mim.
— É verdade, belinha? Penélope veio aqui mais cedo, para ver como você estava. — Vanusa diz tentando amenizar a situação entre às duas.
Isabella então sorri, tentando se levantar da cama, mas a sua cabeça roda, e ela se apoia na mão doente, dando um grito pela dor que sente.
— Meu Deus, belinha! — Vanusa fala correndo até ela para ajudá la. — Você é mesmo muito teimosa menina! Você sabe que você está doente, porque você não quer receber ajuda de ninguém, eu sou a sua babá, cuidei de você desde que você era um bebê, e para mim isso não é nenhum incômodo, eu te amo! Você tem que confiar em mim, venha cá, que eu lhe ajudo, vamos para o banheiro, você precisa tomar um banho e se arrumar para poder ir para o centro de saúde, sua tia já, já, está chegando aqui para poder levar você.
Isabela se apoia em Vanusa, colocando uma de suas mãos na cabeça, ela está um pouco tonta ainda, embora não saiba o porquê, ela vai até o banheiro, e Vanusa a ajuda a tirar a roupa e ela toma um banho, logo após Vanusa leva ela até o closet, e a ajuda coloca uma roupa bem confortável nela, e leva ela de volta para o interior do quarto, para esperar Stela, que em poucos minutos chega, para levá-la para o centro de saúde.
— Minha filha, que bom que você já está acordada, ai me sinto tão aliviada, eu estava tão preocupada com você, menina você não imagina o susto que nos deu, depois você vai sentar comigo e vai me contar tudo o que foi que aconteceu, eu quero saber, viu? Com todos os detalhes?
Isabela olha para a sua tia e abre um meio Sorriso, no momento, ela não quer comentar nada do que aconteceu, Vanusa e Stela, ajudam ela descer até a sala, e pede para que Catarina chame Jonas, para levá-la até o povoado?
— Pronto, patroa, o Jonas já está aí fora esperando vocês, para levar para o povoado. — Catarina entra correndo com a informação.
— Ótimo belinha! Você já está preparada, vamos.
Isabela, Estela, entra no carro, E jonas dirigem até o centro médico, Isabella está muito apreensiva com o que irá acontecer lá no médico, pois ela odeia está em hospitais e muito mais ainda quando ela, é que está doente, ela odeia médicos! Mas, infelizmente, como foi ela mesma que causou tudo aquilo e não quer ficar doente, pois tenho uma fazenda para cuidar, ela então decide que precisa fazer isso, e ir com sua tia para acabar logo de uma vez, com essa ansiedade, Jonas para na frente do centro médico, e Isabela fica um pouco relutante para descer do carro, mas a sua tia a encoraja.
— Vamos, filha, não se preocupe, você vai ver como vai ser rápido, logo, logo, você vai estar já aí com a mão suturada.
— É tia, a Senhora diz isso, porque não vai ser na sua mão, não é? Eu que vou ter que aguentar a dor.
— Filha, não faça drama, não vai doer nada, esqueceu que tem anestesia?
— Eu não sei de nada, eu sei que vai ter uma agulha entrando e saindo da minha pele, e isso com certeza vai me causar dor só de ver.
Isabela entra no centro médico quase arrastada, ela senta na recepção, e fica aguardando a sua tia, que vai informar que já estão lá, sua tia volta e senta avisando que o médico irá lhe chamar, isabela então fica esperando, e depois de alguns minutos, ela escuta seu nome sendo chamado.
— Pronto, agora é a minha vez de ir para o abatedouro.
— Eu já disse a você, minha querida, vai dar tudo certo, não se preocupe, quando você vê, já vai estar aqui de volta, com a mão suturada, para podermos ir embora para casa.
Isabela, então, vai até à porta do médico, e antes de abrir ela respira fundo e abre, entrando de uma vez.
— Bom dia! Sou eu, a Isabela Jarvis.
— Oi, tudo bem? Estou lembrado de você, eu fui lá na sua casa logo cedo, mas infelizmente você estava desacordada e com certeza não deve lembrar de mim, me chamo Murilo Castilho ao seu dispor. — Ele diz estendendo a mão, para isabela. — Como você está se sentindo agora? Está sentindo alguma coisa?
— Estou sentindo um pouco de tontura, não sei se foi porque eu bebi um pouco de madrugada, e não sou acostumada a fazer isso.
— Ah! Então quer dizer que você bebeu?
— Sim, doutor, bebi, bebi uma garrafa, eu creio de Gim.
— É essa cabeça tonta, com certeza pode ser uma questão de ressaca! Mas não se preocupe, vou passar uns remedinhos para você e logo você ficará bem, agora temos que cuidar dessa sua mão, você lembra como foi que, isso aconteceu, porque está um corte bem feio, não é?
— Doutor, eu não vou mentir para o senhor, na realidade, eu não lembro de nada depois que eu tomei toda a garrafa, eu acho que eu fiquei fora de mim, porque não lembro de nada, eu só me lembro de acordar já quase de manhã, com uma dor de cabeça terrível, olhei para os lados e vi que o escritório estava uma bagunça, vi que tinha sangue em alguns lugares, mas realmente o que foi que aconteceu, isso eu não vou poder lhe informar, porque nem eu mesma sei, espero que isso que eu estou lhe dizendo, fique em sigilo, entre paciente e médico.
— Claro, não se preocupe, eu sou um profissional, o que você está me falando aqui, ficará aqui.
— É porque a minha tia, ela é bem conservadora, sabe? E com certeza não vai gostar nada de saber, que eu bebi, e por isso que fiquei assim.
— Ah! Você mora com a sua tia? Eu pensei que você fosse casada ou algo do tipo?
— Não, não, doutor! Graças a Deus, eu sou solteira e muito bem resolvida, moro com a minha tia e a minha prima, naquela fazenda que foi dos meus pais.
— Hã, entendi, então venha cá para eu dar uma olhada, nessa mão, e vamos ver como é que vamos fazer.
Murilo, então, pede para que Isabela sente na maca, para que ele possa dar uma olhada em seu ferimento, isabela senta e ele vai para perto dela, colocando algumas ferramentas em uma bandeja metálica, isabela arregala os olhos vendo tudo aquilo ali, ela odeia esses equipamentos cirúrgicos, Murilo começa a examinar o ferimento, para ver se encontra, mas alguma coisa dentro antes de fechar, isabela involuntariamente puxa a mão de vez em quando, ele olha para ela e sorri, segurando firme a sua mão para que ela não puxe novamente.
— Você tem medo deste procedimento?
Isabela apenas assenti com a cabeça, parecendo assustada, ela está com medo demais para falar.
— Não se preocupe, eu vou cuidar bem direitinho de você, e garanto que você não vai sentir nada, tá bom? Apenas uma picadinha, igual um mosquito, confia em mim, fecha os olhos, você vai ver que vai relaxar mas.
Ele segura gentilmente em sua mão, e continua a fazer o que estava fazendo.
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