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13 ( MORRO )

Capítulo 1

Capítulo 1

" Meu mundo me ensinou ser assim " - 13

A vida de uma criança não planejada, que cai na vida errada é bem fácil de se imaginar como acaba. Aylan vulgo " treze " é cria da comunidade, sua mãe era jovem e ingênua, caiu nas graças de um turco e engravidou aos quinze anos. Expulsa de casa foi morar no morro de favor e fazia de tudo um pouco pra se manter e criar seu filho sozinha, ela morreu quando Aylan completou cinco anos, ele foi ficando de favor na casa dos outros até atingir a pré adolescência e ir morar no meio de uma bocada com a Nana avó do Tataco um traf.icante considerado no morro do Jacarandá. Aos treze anos no dia de seu aniversário fez seu primeiro " 157 -  as.salto a mão arm.ada " regado a ame.aças e muita violê.ncia, a vítima era um casal de meia idade que estava em uma avenida não muito movimentada, pela primeira vez o Tataco confiou nele para fazer algo grande e missão dada era missão cumprida, daí veio o " vulgo " apelido .

Desde pequeno Treze era um menino destemido, brincava com fogo, insetos e atiçava os cachorros da vizinhança, sem medo ou a menor obediência, acumulava apelidos rui.ns por onde passava " pra.ga / pe.ste / django / ma.ldito ".

Graças a esse comportamento de me.rda as pessoas foram fechando as portas pra ele, foi um pulo pra subir de entregador de quentinhas e moleque de recados a " vapor -  Indivíduo, geralmente menor de idade, contratado pelo trá.fico para vigiar a entrada da boca, é chamado de vapor, pois ao primeiro sinal de polícia ele evapora, ou seja some ".

Com quatorze anos ele tinha sua renda e não passava mais fome nem vontade, comprou primeiro um tênis, depois um boné e soube desde novo oque queria para si.

Nana era quem cuidava dele como dava, seu neto Tataco virou o chefe de lá com o passar do tempo, era temido pelos inimigos e querido pela comunidade, para ganhar aprovação e respeito dele, os meninos por lá faziam de tudo, Treze era observador e po.rr.a. lo.uca comunicativo todo ligeiro.

Aos quinze anos foi cobrar uma dívida de um vic.iado e fez seu primeiro " 121 " era um cara ferrado que já tinha roubado a própria família para comprar dro.gas.  Tataco o mandou e deu recado " plata o plomo " que significa dinheiro ou chumbo, sem a menor culpa ou arrependimento, ele matou o n.ó.i.a e depois foi jogar futebol com a molecada. Enquanto contava vantagem sobre oque fez todo orgulhoso de si, olhava Kendra de longe desfilando com metade da bu.nda de fora, os flertes começaram naquela época, mas ela sabia oque queria e ele era muito fraco no corre pra ter moral suficiente de chegar nela.

Kendra tinha quatorze anos e não era vir.g.em desde os doze, nascida e criada lá começou beijar aos nove, namorar aos onze, só não tinha filho por conta dos ovários policísticos, seu tipo ideal de homem era; tatuado, marrento, com grana pra bancar e o mais importante com a pi.ca grande. Ela dizia isso debochada e acumulava apelidos relacionados a sua boca " quente/ de veludo ", seu ex tinha sido morto em um " acidente " causado por um atropelamento em fuga e o luto estava a segurando solteira por um curto tempo, sua mãe era até pior que ela e não dava a mínima para oque elas fazia ou não na rua.

Era dia de baile funk, desde a tarde a quebrada estava no fervo, todo mundo seguindo o fluxo se preparando para a anarquia noturna. A fila no barbeiro tinha até senha por ordem de chegada, mais os moleques do corre nunca ficavam esperando, quando o Treze chegou lá foi entrando e já sentou pra ser atendido, o barbeiro era o Rodinei um cara evangélico que era pior do que o pessoal do mundo, mas disso ninguém sabia ainda.

Como recompensa pelo trabalho muito bem feito, Treze ganhou um litro de red label e foi avisado que ia perder o ca.b.aço naquela noite, ele jurava não ser vir.g.em mas o Tataco tra.nsa.va direto na frente dele e achava que era mentira.

Ansioso ele cortou o cabelo, fez as sobrancelhas com risquinho, colocou uma camiseta novinha que a Nana passou e foi pro baile se achando o cara. Depois de metade da garrafa ele criou coragem, foi se chegando nas meninas que estavam dançando com roupas curtas perto deles, a mais bonita era a Kendra e o Treze não era o único a achar isso, ela estava de shorts jeans curto desfiado e cropped vermelho, o Tataco que não perdia tempo largou a ficante e foi esfregar o p.au na Kendra, ela gostava daquilo aquela sensação de ser a preferida, falou logo que não era lanchinho, porque sua bu.c.eta era boa demais e quem fu.de.sse uma vez não largava mais, ela arriscou no joguinho de sed.ução, quem não arrisca não petisca. A noite toda ela provocou o chefe e como amostra pagou um bo.qu.ete guloso atrás de um carro, aquela hora o Treze já estava trilo.uco e não viu nada do que estava rolando, foi embora caindo de bêbedo, trombou a Kendra " por acaso " perto da casa dela, como ninguém estava de olho, ela o arrastou para dentro, o beijou na sala e foi ficando nu.a, ele quase nunca nem beijava ninguém e nem estava em condições de ser saf.ado mais ela era experiente pelos dois, tirou as roupas dele, o sentou no sofá e foi por cima, dizendo o quanto era gro.ssa e gostosa a pi.ca dele, então aconteceu, a primeira vez, ele só soube falar o quanto ela era linda, gata, especial, perfeita, aquilo os elogios fofos, foram uma grande piada pra ela e ao acabar, a mesma disse exausta

- Filho da pu.t.a me go.zou toda, vê se não conta pra ninguém ou eu nunca mais olho na tua cara .

- Perfeita é minha bu.ce.ta né !

- Você sabe chupar?

Pra não ficar por baixo, ele falou que não ia chupar po.rra nenhuma que qualquer um enfiava o p.a.u, foi embora rindo sozinho feliz da vida.

Capítulo 2

No outro dia acordou no susto com gritaria, era a ficante do Tataco sendo expulsa e gritando aos quatro cantos do mundo que ia pegar aquela talarica e cortar a cara . Agres.sivo ele fez ame.aç.as, disse que ia cortar era a língua da bu.ce.ta dela e ainda riu muito com os amigos. 

O Treze foi lá conversar também riu da situação, perguntou oque tinha acontecido, um dos meninos falou que era o mel da Kendra a melhor b.uc.eta da rua, o Tataco interrompeu hostil

- Po.rra cê já comeu muleque? Tu num pega nem as pu.ta que dá o c.u por uma buc.ha vai se fo.der arro.m.b.ado respeita a minha fiel .

Todos caíram na risada, ele falou que era sério pediu respeito pela primeira dama, logo completou

- Vocês são mó Zé porva na moral, essa me.rda aqui num tem muita coisa boa. Quando tem cêis acha que vou deixa passa? Vo nada.

Continuaram rindo com brincadeiras, o Treze lembrava exatamente do que fez com ela, mas ficou quietinho e com medo de alguém ter visto algo.

Mais tarde no mesmo dia ela encostou no pagode, os meninos estavam reunidos curtindo, o Tataco foi atrás e já assumiu pra todo mundo ver, a ex apareceu lá loc.on.a de pó, foi arrumar briga, ele deu dois tapas na cara dela e a dispensou com humil.hações sobre o corpo e até a cor da b.un.da dela.

A Kendra assistiu a tudo com deboche, bebeu comeu tudo de melhor que tinha lá, fumou ma.con.ha com as amigas tudo sem pagar nada, ficou dançando se exibindo e chegou olhar o Treze esperando ser notada como antes, mais com o c.u na mão ele não olhou pra ela nem um minuto a noite toda.

O Tataco a levou pra casa deles, fo.deu a noite inteira com o Treze ouvindo tudo, ela não pareceu se importar, a verdade é que gostava daquilo.

Depois da primeira vez ele tomou gosto pela coisa, ficou a semana toda com a prima de um parceiro e foi tran.sa.ndo de várias maneiras aprendendo os macetes.

A Kendra começou reclamar de ter que ouvir gemido das " put.as " do Treze, em menos de dez dias como fiel, ela já começou instalar o caos, foi o ponta pé inicial pra ele ir morar em um barraco sozinho, ele não brigou nem nada disso, muito esperto levou na brincadeira, se desculpou e falou ao Tataco que tinha que aprender fo.der direito, orgulhoso como irmão mais velho, ele começou perguntar quem tinha tirado o cab.aço dele, se foi naquela noite do baile, com desdenha ele falou que foi uma mina bich.ada seb.osa com a buc.eta tão fe.d.ida po.dre que ele precisou passar limão no p.a.u depois, ela ficou furi.osa, na primeira oportunidade a sós foi tirar satisfação xin.gar e o ameaçou

- Talarico tá se achando né, vou te chamar nas idéias vamo vê quem o Tataco prefere, seu ma.ld.ito filha da p.u.ta fiz uma caridade contigo por te dá.

Ele riu afrontoso

- E aí Kecredo qual foi? Na moral eu tô pouco me fu.den.do pra essa me.rda que cê tá falando, quem vai rodar nas idéia é você ca.ral.ho tá de fiel e quis me dá, nem moral cê tem, se liga, sebosa é isso memo.

Ele não abaixou a cabeça e a birra dela só foi aumentando, mas ela não era ot.ária de abrir a boca, ou ia se dar ma.l também.

Em semanas ela foi morar com o Tataco, que estava muito envolvido.

O Treze foi morar sozinho e ganhou uma promoção no corre, virou " soldado - indivíduo responsável pela defesa e ataque bélicos, sempre armado e pronto para participar de qualquer confronto. Com direito até a salário fixo e trabalhando em esquema de plantões " ele era confiável e eficiente, seguia as ordens do chefe, não perdia o foco, ele despertava inveja entre os demais colegas até.

Não demorou muito para o pouco de normalidade daquele menino ir embora e dar espaço ao comportamento de mar.ginal. No primeiro ano como soldado derrubou todo tipo de inim.igo e virou o cão de guarda do Tataco, qualquer perreco era resolvido por ele, cortava a quebrada de fora a fora diariamente, ele ouvia a todos como um advogado, era uma comédia as vezes, tinha briga de vizinho, traição, briga casal, tudo era tratado com a sua devida importância e respeito, até que o tiravam do sério, Rodinei era um desses que gostava de perreco com geral, certa vez chamou nas idéias um menino que tinha roubado uma máquina de cortar cabelo, como o Treze só cortava o cabelo lá quase que semanalmente, teve que aceitar cobrar, quando foi tirar satisfação soube de outros fatos, o menino pegou uma máquina, porque trabalhou e não recebeu, como roubo era inaceitável e o Rodinei inventou toda uma história justificando o atraso do pagamento, a briga se estendeu por dias, nenhum dos dois queriam fazer um acordo e foram irritando a todos os envolvidos, estava calor e o pagode ia começar, o perreco começou na esquina de baixo, o Rodinei passou e o muleque provocou chamou de cag.ueta fez ameaça, logo o Rodinei voltou com um pedaço de ripa e partiu pra cima, surr.ando o muleque pelas costas sem o direito de defesa, quando a notícia chegou no pagode o Treze desceu brabo de tudo, chegou dando coronhada no Rodinei e não parou até ele perder a consciência, o aviso foi dado a briga morria ali, ou os dois iam pro buraco juntinhos, foram para o hospital e o Rodinei voltou pianinho, cortando caminho do corre, começou louvar cada vez mais na igreja, cheio de temor ao Treze e gratidão a Deus, claro que ele se vingaria se pudesse, mais lá não tinha outra história, era se calar pra sobreviver.

Capítulo 3

Outra coisa que não demorou pra acontecer, foi a mudança no relacionamento da Kendra, ela queria estudar e o Tataco não gostava, tinha ciúmes dela na escola, ele nunca a proibiu de nada, mais a castigava pelas ações, as agres.sões verbais eram frequentes e sempre na frente de outras pessoas.

Ela participou da formatura do oitavo ano e ele não pode ir, por causa da sua posição do trá.fico nunca saia da quebrada, ainda mais pra coisas que não eram de seu interesse, na época Treze estava começando ficar de rolo com a Kyssila prima da Kendra, por isso os nomes diferentes, as mães delas assistiam muita televisão quando engravidaram.

Kyssila tinha quinze pra dezesseis anos, diferente de sua prima, não tinha corpão, era muito magra baixinha e branca, seus cabelos eram cacheados volumosos castanhos, tudo nela era motivo de piada para sua prima.

A mãe de Kyssila era geniosa e muito amorosa, era tipo " amiga " mais gostava das coisas certas, não a prendia porque não precisava, a menina sempre preferiu ficar lendo e assistindo, morando lá dificilmente as meninas namorariam bons homens, na primeira vez que Treze viu ela foi no aniversário da Kendra na quadra, ela estava incomodada porque foi obrigada a ir e ainda teve que servir o pessoal.

A maioria dos meninos estavam chapados curtindo, um dos últimos a chegar foi o Treze, estava virado do avesso porque teve problemas na boca, arrebentou a mão batendo em dois parças, ainda se deu ao trabalho de ir se arrumar pra curtir a noite.

Kyssila estava mexendo com as bebidas colocando mais gelo, ele pegou duas cervejas ao lado dela, logo ouviu ao dar as costas

- Oooo cara, eii tô falando com você crlho.

Daquele jeito nada amigável ele voltou invocado

- E aí qual foi po.rra tem que pagar essa me.rda agora?

Ela se aproximou séria, colocou na mão dele uma sacolinha com gelo dentro

- Sua mão tá toda ferrada!

A muito tempo ninguém era tão gentil espontaneamente, foi inesperado como um tapa na cara, ela saiu andando e foi sentar, observou ele bebendo fum.ando, olhando pra ela a noite toda, quando ela estava indo embora ele saiu correndo atrás, foi a caça

- Oooo vai pá onde? Tá cedo ainda. Qual foi poo, num vai me dá uma moral?

Ela continuou andando ignorando, encontrou um rapaz mais velho que ela, com deboche ele continuou indo atrás, foi cumprimentar o cara

- Alaaaaa tem namorado, pooo cara fiquei bolado a mina andando sozinha. E aí beleza?

Ela saiu andando empu.tecida

- Ele é meu irmão!

Aquilo foi mais agradável de se ouvir que as batidas do pancadão que estava estralando, os dois começaram rir resenhando, educadamente ele se apresentou

- Suave cunhado? Quer uma breja?

Ela foi indo sozinha sem olhar pra trás, o irmão dela disse que precisava acompanhar, cheio de segundas intenções o Treze os acompanhou, estava armado como sempre, ela falou ao chegar na porta de casa

- Cara porque tá andando atrás de mim? Vai devolver a po.rra do gelo?

Ele riu debochado

- Não pô derreteu tudo, vim agradecer na moral, valeu. Fica sussa, escolta particular, ainda reclama, que isso.

Ela entrou sem dizer nada, ele nem voltou pra festa, foi dormir pensando nela, no dia seguinte a festa continuou, ele estava de plantão, quando a Kyssila estava indo ouviu de cima da escadaria

- Oooo esqu.isita, trás uma quentinha pra mim ae, vai cê num tá fazendo po.rra nenhuma mesmo. Alaaaa mó comédia cé lo.co, num é muda não né?

Todos ficaram rindo dele, ela só olhou feio e foi pra festa, meia hora depois subiu o procurando, os meninos começaram tirar sarro falando que não tinham visto ele, a cada pergunta as risadas aumentavam, quando ela se irritou ele falou sentado em uma lage, de onde estava observando ela o tempo todo

- Tá na caçada mudinha?

Ela só mostrou as sacolas com aquele mesmo olhar indiferente, um dos meninos se aproximou

- Bora lá, vou te mostrar por onde sobe.

Ela foi seguindo ele, ao chegar na lage recebeu ajuda no final da escada

- Oi, cê veio memo..

Foram sentar na beirada, ela foi abrindo os potes de sorvete cheios de comida; churrasco, arroz, feijão, maionese

- Não, eu tô lá, é uma miragem, você tá delirando de fome, toma come aí logo.

Ele ficou olhando rindo, tinham duas marmitas, cerveja, refrigerante, talheres, almoçaram juntos sem conversar, ela foi juntando tudo se preparando pra descer, ele interrompeu pegando as sacolas

- Não precisa ir, bora troca uma idéia?

- Na moral senta aí. Vai Kyssi.

Ela sentou revirando os olhos

- É Kyssila! E você? Quer conversar sobre oque? Tráf.ico? F1? Ah os c.u azul?

Ele riu debochado sentando ao lado dela

- Não né pô, acha que eu não sei trocar idéia? Sabe eu gosto de cola aqui a noite, por causa das estrelas.

- Qualquer dia se pá cê pode subi comigo né não?

Ela disse tranquila " não " ele continuou falando sobre os seus lugares preferidos por lá, a fez rir falando ma.l da Kendra imitando.

Conversaram por horas, ela riu muito e o convidou para a formatura, teve que explicar como eram as aulas e notou, que ele era diferente dos outros, porque realmente ouvia tudo e prestava atenção.

A Kendra só soube que estavam conversando um dia antes da formatura, não gostou e ficou pior, porque teve que ir sozinha sem o namorado e sabendo que ia ter problemas quando voltasse.

Treze era do tipo que conversava com todos, quando queria, a família toda delas estava conversando com ele, na formatura ele recebeu o inesperado convite pra ser padrinho da Kyssila, estava bem arrumado animado, deram o primeiro beijinho no ônibus voltando embora, ela tinha muita verg.onha, foi um selinho demorado, ele não estava nem aí pra nada, achou o máximo e em momento algum quis forçar qualquer situação, ainda gritou para a sogra fechar os olhos.

A Kendra passou a formatura toda de cara fe.ia quando chegaram na comunidade pararam no pagode, ela foi abraçar beijar o Tataco, ele virou o rosto indiferente

- Demorou mó cota em, achei que nem ia voltar, vai tira essa roupa de me.rda tá parecendo a pu.ta da minha mãe.

Ela insistiu próxima

- Esse vestido é novo, não fala assim mô.

Com um sorriso sádico ele derrubou o copo todo de bebida na cabeça dela molhando tudo

- Vai tira essa me.rda sua pu.ta !

Eles estavam no canto encostados na mesa de brilhar, perto o Treze e a Kyssila estavam abraçados trocando carinho, deram o primeiro beijo de verdade e tomaram um susto com um bola de brilhar que quase acertou os dois e quebrou uma janela.

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