...MEU QUERIDO CEO...
Sam King
Idade: 27 anos
Nacionalidade: Brasileira/britânica
Mulher séria e decidida, não se importa com ninguém a não ser sua família e trabalho, poucos amigos. É grossa com quem não conhece, Mas com pessoas que conhece e confia é preocupada e meiga. Dona de um sorriso encantador.
Henry Winchester
Idade: 30 anos
Nacionalidade: Britânico
Homem sério e difícil, é sempre educado não importa quem seja, sempre será cordial, mas não espere sorrisos e toques físicos. Se tornou um homem fechado e centrado apenas no trabalho depois da morte do pai, tem poucos amigos. Não gosta que mexam no que é dele. Principalmente sua linda secretária
Dean Salvatore
Idade: 25 anos
Nacionalidade: americano
Carismático e divertido, dono de um sorriso cafajeste, consegue tudo que quer e quem quiser. Adora tirar as melhores risadas de sua irmã, preocupado e companheiro mas não se engane com seu lindo rosto, se irritado pode ser pior que o próprio Diabo.
Layla Winter
Idade: 23 anos
Nacionalidade: Britânica
Meiga e Safada, pega e não se apega, adora beber e ir para festas, responsável está longe do seu vocabulário, vem de família rica sendo assim, que se dane o mundo o que importa é se divertir.
Aviso Essa história contém:
-tortura
-palavras de baixo calão
-sexo
-possessividade
Se não se sente confortável com nenhuma das situações citadas acima sugiro que não leia!!
Esse é meu primeiro livro, então relevem alguns erros S2
...Dia de postagem: Sexta-feira...
Sinopse
Meu querido CEO
Sam está em um mundo totalmente diferente do seu, depois da morte de um grande amigo a mulher misteriosa se vê protegendo seu filho, o grande magnata Henry Winchester.
Três anos se passam e Sam continua a Procurar o assassino do seu amigo John Winchester, só que agora tudo parece diferente. Amor, amigos, traição. Sam está mesmo preparada pra tudo que está por vir?
I...I
Henry Winchester magnata implacável, desejo das mulheres. Dono do maior império de Londres teve seu pai morto friamente.
Visto como um mero magnata, seu rosto sexy esconde muitas coisas, e uma delas é uma certa obsessão por uma mulher, sexy e mortal, sua secretária era sua obsessão e possivelmente sua única chance de descobrir quem matou seu pai
Porquê Sam não vai embora?
Porquê Henry odeia que cheguem perto de sua secretária?
O que Sam e Henry escondem?
Será que terá espaço para amor?
...Sam King...
...Londres...
Acordo cansada e dolorida. Olho meu relógio e vejo que são seis e quarenta, estou atrasada. Me levanto e tomo um banho, coloco um terno preto e faço um rabo de cavalo, meu cabelo é enorme e cacheado, amo como fica lindo de qualquer jeito.
Saio de casa indo em direção a Empresa do Winchester, a empresa número um de Londres, Empire W, o Winchester tem um vasto império, especializado em joias e contabilidade, que só de pensar me deixa cansada.
Chegando na empresa
— Bom dia Layla.– digo para a recepcionista a qual gosto muito –
— Bom dia Sammy, raramente você chega atrasada querida, aconteceu algo? Ou alguém?– Layla pergunta com um sorriso malicioso –
— Você tem sempre que ser tão safada Layla? Não não tem ninguém, só dormi demais, enfim, o Senhor Winchester já chegou?
— O senhor gostoso e grande Winchester não chegou ainda.
– rio de sua cara – Certo, vou subir, tenha um bom dia.
— Você também Sammy.
Entro no elevador e paro no último andar designado só para mim e o senhor Winchester. Sigo para minha mesa e coloco minha bolsa em minha poltrona, arrumo alguns papéis e olho o relógio, sete e meia, me levanto indo à copa e pegando café para mim e o Winchester.
Volto para minha mesa e continuo arrumando os documentos.
Escuto o barulho do elevador e sei que é ele, me levanto com seu café e o Tablet com o horário.
— Bom dia senhor Winchester.– Digo entregando o café com um sorriso –
— Bom dia senhorita King e obrigado.
Ele caminha em direção a sua sala e eu vou atrás, depois de sentar em sua cadeira começo a repassar seu horário.
— O senhor tem reunião às dez horas com o Senhor Queen, e as onze a conclusão do contrato com a empresa do senhor William, a William's Company, as duas da tarde reunião com os funcionários da contabilidade como o senhor solicitou. O resto do dia o senhor está livre.
Digo o mais profissional possível mesmo não sendo tão necessário, estou aqui a três anos e o Winchester já me disse que não precisava de tantas formalidades mas gosto de respeito e se quero, devo dar também.
— Por favor cancele a reunião com o Queen, e adiante o restante dos compromissos, se ele perguntar o porquê do cancelamento diga que é por causa da Luiza.
— Sim senhor, com licença.
— Obrigado senhorita King.
— Só estou fazendo meu trabalho senhor.– Henry me olha sério e depois volta sua atenção para o computador –
Volto para minha mesa e falo com o senhor Queen e como sempre o homem só falta soltar veneno pela boca.
Continuo na guerra árdua dizendo que o Henry está com a agenda cheia, depois de longos minutos discutindo ele desiste e me manda remarcar. Graças a Deus, não aguentava mais.
Escuto o elevador se abrindo me revelando uma mulher de baixa estatura com traços asiáticos, a garota me olhava com desdém, Jasmim Yang é seu nome, ela tem um caso com o Henry, ele a chama as vezes, e eu sou obrigada a escutar seus escândalos
— Avisa ao Henry que eu tô aqui.
Não digo nada, só respiro fundo e ligo sua sala.
— Algum problema senhorita King?
— Senhor a senhorita Yang está aqui.
O escuto bufar de raiva, acho que dessa vez ele não à chamou
— Só um minuto King.
Ele diz desligando. pelo que o conheço lá se foi sua paciência, estou aqui a tempo suficiente para saber que quando ele não me chama de senhorita é porquê está terrivelmente irritado.
— Ele pediu que aguardasse.
Eu digo simples mas o que não foi simples foi o estrondo da porta do Winchester, me levanto pronta para apaziguar a situação. Olho para a mulher atrás de mim e a vejo assustada
— O que faz aqui Yang?
Henry pergunta com fogo nos olhos, a garota me empurra para o lado e fica a frente do mais velho, garota burra.
— Henryzinho o que foi? Porquê está tão irritado? Eu não fiz nada de errado.
Ela falava fazendo um bico ridículo, não contenho minha cara de desaprovação e vejo o senhor Winchester me olhando diferente, o olho sem entender o porquê da sua reação.
— King por favor, proíba a entrada desta mulher em qualquer uma das minhas propriedades. E você senhorita Yang, não se faça de inocente, a última coisa que você é aqui é inocente. Se me procurar de novo garantirei que passe o resto de sua vida presa. Entendeu?!
Ela o olhava incrédula e assustada, já pra mim isso não foi nada demais, já o vi fazendo coisa pior. Henry me lança um olhar que logo entendo, pego o telefone e ligo para os seguranças que chegam rapidamente e levam a garota.
— Que se dane, vá para o inferno Henry?! Você é só mais um idiota de merda!!! Me soltem!!!– a garota grita –
— Ela perdeu a cabeça.
Digo calmamente e olho para o homem ao meu lado que estava sério
— Garantirei que ela não chegue mais perto do senhor.
Henry balança a cabeça concordando e volta para a sala. Não importa o quão irritado ele esteja eu nunca o vi levantar a mão ou a voz. Hoje não foi diferente.
Sou tirada dos meus pensamentos com o toque do telefone
— Sala da presidência, Bom dia.
— Bom dia Sam, poderia vir buscar alguns documentos para o Henry assinar?– Bruce pergunta –
— Sim senhor, só um minuto.
Desligo me direcionando ao elevador, Bruce Miller é vice presidente e melhor amigo do Henry, ele é menos "fechado" que o Henry e me chama pelo primeiro nome, não tenho nenhum problema com isso, não me irritando está ótimo.
Saio no seu andar e vejo sua secretária me olhar triste, imagino o porquê
— Bom dia senhorita King, o senhor Miller já está lhe esperando.
Agradeço e vou para sua sala, bato na porta e escuto um 'entre'. Entro e o vejo me olhar com um sorriso
— Sam, tão linda a cada dia.
— Obrigada senhor.– digo sem emoção –
— Ah Sam, já disse para não me chamar de senhor, me chame apenas de Bruce, tudo bem?
— Os documentos senhor, o senhor Winchester precisa vê-los o mais rápido possível.
Bruce me olha sem graça e entrega os documentos, saio sem agradecer, ele é legal mas é um grande assanhado, e eu não quero ter que lhe dar uns socos, passo pela garota e decido ajudá-la
— Olhe para mim garota, não se abale com isso, só faça seu trabalho e deixe o resto pra lá entendeu? O dinheiro é mais importante que isso.
Ela me olha e me dá um sorriso triste
— Pensei que ele gostasse de mim.
A menina aparentava estar arrasada
— Quem tem que gostar de você é você mesma, que se foda os outros entendeu?– ela afirma com a cabeça – Ótimo agora mãos a obra.
Ela sorri e me agradece, me viro e entro no elevador, a garota era diferente da Layla, Layla também fodia com o Miller mas diferente da secretária do mesmo Layla não se iludiu achando que se tornaria algo a mais, não sou de me importar com os outros mas quando vejo que é uma mulher se diminuindo por homem que não vale a pena eu não posso ficar sem fazer nada.
Volto para sala do Henry e bato na porta
-Entre.
Entro e vou para frente de sua mesa colocando os papéis, olho o relógio em meu pulso e vejo que já está perto da primeira reunião. Peço licença e saio de sua sala, vou até o celular e confirmo a vinda do senhor William com sua secretária, a mesma me diz que já estão a caminho, decido ir a copa e sirvo café, quando volto escuto o elevador, William sai dele elegantemente como sempre, seu terno azul escuro e cabelos loiros penteados para trás. Muitas funcionárias e funcionários babam no homem a minha frente, realmente é um homem muito atraente mas não me enche os olhos ainda mais sabendo o quanto sua secretária e esposa é ciumenta e que também se encontrava do seu lado, rio com o pensamento e vou até eles entregando os cafés. Os dois me agradecem, pego o celular e aviso ao senhor Winchester.
— Pode entrar Senhor William.
— Obrigado senhorita King.
Ele se vira beija sua mulher e vai para sala do meu chefe, a mulher a minha frente sorri para mim e vem em minha direção
— Como está Sam?
Ela era sempre muito simpática, sempre que vinha conversava comigo
— Estou bem senhora Hale e você?
— Há Deus Sam, não precisa me chamar assim, só Alice está bom e respondendo sua pergunta estou ótima.
Seu sorriso meigo não deixa seu rosto por um minuto
— Certo, desculpe.– tento ser cordial –
— Vou me sentar aqui e deixá-la trabalhar.
Agradeço e volto aos meus afazeres, porém, ainda falo algumas coisas mundanas com ela. Depois de um tempo seu marido sai do escritório.
— Vamos querida?
Ela se levanta com um sorriso radiante, me dá tchau e eles vão embora, os dois são muito bonitos juntos
— King, por favor venha na minha sala.
Afirmo me levantando e indo para sua sala
— Sim senhor, do que precisa?
— Sente-se.
Ele aponta para a cadeira a sua frente, me sento e o espero falar
— Vou direto ao assunto, tenho um evento para ir no Brasil, e preciso que vá comigo, sua hospedagem está por minha conta não se preocupe.
Henry me olhava sério, queria que estivesse brincando, essa viagem vai atrapalhar meus planos, mas se eu não for não poderei protegê-lo, porra
— Não se preocupe senhor, poderei ir com o senhor sem problemas.– digo e sei que ele sentiu a frustração na minha voz –
— Infelizmente vou precisar de ajuda com o português, eu não falo fluentemente, poderia resolver isso para mim, por favor?
Um sorriso escapa dos meus lábios, Henry era fluente em muitas línguas, mas infelizmente expandiu para o Brasil a pouco tempo, logo, ele não entende quase nada.
— Sim senhor, posso resolver isso.
Com um sorriso ainda brincando em meus lábios, Henry me olhava curioso, eu posso até estar louca mas acho que vi um possível sorriso em seus lábios
— Quando será a viagem?
— Daqui dois dias.
— Ótimo, terei tempo de resolver tudo, mais alguma coisa senhor?
— Não, pode ir senhorita King.
Saio de sua sala e vejo que já está no horário de almoço. Já estava arrumando minhas coisas quando o Henry aparece e me olha
— Precisa de algo senhor?
— Vamos almoçar King, preciso de ajuda com uma coisa.
— Certo.
As vezes almoçavamos juntos, nós almoçavamos e resolviamos coisas da empresa, isso começou quando ele estava empilhado de coisas para resolver e eu decide ajudar
Flashback on
Estou indo na sala do Henry perguntar se ele precisa de algo já que irei almoçar, bato na sua porta e o escuto dizer 'entre'. Entro e vejo ele atolado de papéis para assinar e ler, ele obviamente nem sabia por onde começar
— Precisa de ajuda senhor?
Pergunto chegando perto de sua mesa, Henry me fita com seus olhos azuis chamativos, ele estava obviamente com os nervos a flor da pele, Henry direciona seu olhar para seu relógio em seu pulso e vê que estou no meu horário de almoço logo bufando em resposta
— Pode ir almoçar senhorita King, estou bem.
— Desculpe o linguajar senhor mas obviamente você precisa de ajuda, vamos fazer assim.– Henry me encara com olhos pidões – Peço almoço para nós dois e trabalhamos juntos enquanto isso, melhor do que uma mente trabalhando são duas mentes trabalhando.
Digo simplista e Henry me encara decidindo se aceita ou não
— Eu adoraria, por favor.– diz por fim desistindo de lutar –
Flashback off
Desde aquele dia as vezes almoçavamos juntos. Henry espera eu pegar minha bolsa e chama o elevador enquanto isso, entramos no elevador e ele logo fala.
— Tem ideia de um tradutor bom?– Henry me olha cansado –
— Sim senhor, fique calmo, ele é bom.
Passamos pela recepção e vejo Layla, ela fazia uma cara do tipo "eu tô ligada no que vocês dois estão indo fazer" típico dela, nego com a cabeça rindo e continuo o caminho. Henry abre a porta do seu carro para mim e eu agradeço, ele entra e logo dá partida.
— Se me permite dizer senhor acho que seria bom almoçar em um restaurante 100% brasileiro, já vai se acostumando com a língua e culinária.
Henry desvia a atenção da estrada e olha para mim me pedindo para por um no GPS, rapidamente coloco e continuamos em silêncio, não um desconfortável, longe disso, um até agradável, eu diria que sua personalidade me lembra a de seu pai, ele ficava assim depois que terminavámos um trabalho, quieto e pensativo, mas nunca deixando de ser cordial, sorrio com a lembrança.
— Não precisa ser tão formal fora da empresa, não me importo com informalidades.
Sorrio de sua fala, não se importa com informalidades mas está sendo cem por cento formal, que hipócrita Henry!?
— Entendi.
Chegamos no restaurante e o cheiro do tempero vem forte em nossas narinas, Henry procura um lugar para sentar e eu o sigo, acabamos nos sentando numa mesa de frente para uma grande parede de vidro, ele se senta à minha frente.
— Me mostre esse tradutor.
Ele realmente estava nervoso com isso, obviamente odeia não estar no controle de tudo
— Sou eu senhor, acho que sou confiável o suficiente não?– digo com um sorriso ladino –
Henry me olha levemente espantado o que me faz querer rir
— Não tinha essa informação na sua ficha de contratação.
— Eu sei, esqueci de colocar.
Me segurava para não rir de sua cara
— Mas se lembrou de por Russo?
Ele levanta um sobrancelha e me encara, é fácil esquecer, sou poliglota, vez ou outra esqueço que falo algumas línguas.
— Eu não uso tanto assim o português por isso esqueci de colocar.
O garçom chega e fala português, Henry obviamente não estava entendendo nada então começo meu trabalho
— "Boa tarde, já sabem o que vão querer?" traduzo para o Henry que pega o cardápio olhando
— "Boa tarde"
Faço meu pedido e Henry ainda olhava o cardápio
— Quer ajuda Henry?
Ele me fita surpreso e pela primeira vez o vejo sorrindo, um sorriso simples de quem gostou do que ouviu
— Por favor. Pode traduzir esse?
Vejo e era um prato simples até, traduzo e o mesmo escolhe ele, o garçom se vai e nós ficamos esperando.
— É brasileira ou só se interessa pela cultura?
— Minha mãe é brasileira e meu pai britânico. Então sim, eu sou.
O que deixa muitas pessoas confusas já que as vezes meu sotaque russo aparece forte, ficam sem entender o porquê e eu raramente explico
— E ela está no Brasil com o seu pai?
Fico quieta por um segundo, não gosto de falar deles
— Eles morreram a muitos anos atrás.– sorrio sem graça –
— Eu sinto muito.
— Nah, está tudo bem, foi a muito tempo.
Henry me olha levemente triste, sei que ele sabe como me sinto.
O garçom chega com nossa comida, comemos e voltamos para a empresa, Henry estava mais calmo o que dava a entender que o resto do expediente seria tranquilo.
|...|
E no fim das contas realmente foi tranquilo. Arrumava minhas coisas na intenção de chegar em casa logo, pego o elevador com o Henry, saímos no estacionamento, ele me deseja uma boa noite, sim já era noite, toda aquela agenda calma nos fez sair a seis da noite.
Entro no carro e tento ligá-lo e simplesmente não funciona, maravilha, tento mais uma vez e nada, porra, mil vezes porra, saio do carro e abro o capo, vendo um bilhete.
Surpresa
É melhor correr Samael, não é muito seguro andar sozinha a noite.
Idiota de merda, levou a porra da bateria do carro, quando eu pegá-lo arrancarei o caralho do seu pau fora e o farei comer. Enquanto pensava em formas de torturar o filho da puta, uma montanha de músculos para ao meu lado.
— Algum problema Sam?
Henry pergunta olhando em meus olhos e as mãos no bolso, estava sem jeito?
— Roubaram a droga da bateria do carro.
Digo e ele olha incrédulo, a raiva transbordando de seus olhos me fez ter pena dos seguranças. Henry avança a passos largos para a área das câmeras e o sigo, ele não pode surta por uma besteira dessas, digo tentando me convencer, Henry nunca surtou e tenho um leve receio de que se essa montanha de músculos decidir explodir a empresa vá abaixo em segundos.
Henry abre a porta com força assustando quem estava no recinto.
— O que porra vocês estavam fazendo que não viram quando roubaram a bateria do carro da senhorita King?
Sua respiração acelerada e sua voz alterada estava assustando a todos, os homens começam a tentar se explicar enquanto os que estavam nas telas tentam achar algo. Deus isso está um caos. Vejo a gravação junto com um dos seguranças e descubro quem foi, ele tá fudido.
— Está tudo bem pessoal, o que importa é que ninguém se machucou, vamos esquecer isso. Mandarei um reboque vir amanhã de manhã, vou pedir um uber.– Digo tentando tirar a atenção de todos da gravação, porque esse desgraçado será encontrado jogado numa vala sem a porra do pau –
— Não precisa, venha eu levo você.
Henry diz e vai em direção ao carro não me dando tempo de resposta, decido só segui-lo, ele abre a porta do carro para mim, eu entro e logo Henry fecha a porta voltando para a sala de segurança, Deus que complicação.
Depois de uns minutos ele volta ainda irritado.
— Me mande o valor de tudo, eu pago.– Ele diz de olho na estrada –
— Não é necessário senhor eu posso pagar, essas coisas podem acontecer com qualquer um.
O que não é uma grande mentira mas comigo é fácil acontecer, infelizmente.
— Estava dentro da minha empresa, no seu horário de trabalho, é minha responsabilidade, por favor, me mande a conta.– Henry diz desviando os olhos da estrada e me fitando com seus olhos azuis chamativos –
Só confirmo com a cabeça, ele não vai desistir mesmo.
Depois de alguns minutos chegamos no meu prédio
— Obrigada, até amanhã.
— Até amanhã.
Desço do carro e vou direto para o elevador, não estou com ânimo para fingir simpatia. Saio no meu apartamento, entro e vejo todas as luzes acessas, maravilha
— Dean Salvatore se não vir aqui agora e me explicar o porquê dessas luzes acessas eu juro por Deus que arranco suas tripas!!
Eu grito fechando a porta atrás de mim, não demora e eu vejo o homem de cabelos bagunçados a minha frente, estava sem camisa e o rosto inchado.
— Porra você ligou todas as luzes pra simplesmente dormir!?
— Foi mal Buba. Estava cansado e esqueci de desligar. Desculpa maninha.– Ele diz vindo em minha direção e me abraçando –
— Querendo me ganhar com carinho Salvatore? Seu desgraçado.
Ele ria com o rosto em meu pescoço, sabe que me ganhou, filho da mãe
— Como foi no trabalho?– Pergunta se afastando do abraço e me dando um beijo na testa –
Ando até meu quarto com ele em meu encalço.
— Teria sido ótimo se não tivessem roubado a porra da bateria do meu carro.
— O quê?! Quem roubou?
— Will, o grande Will, vou matar o filho da puta, a surra que dei nele aparentemente não serviu de nada.
— Vou localizá-lo, hoje mesmo o desgraçado vai estar morto.
Confirmo com a cabeça e ele sai do meu quarto me deixando sozinha. Dean Salvatore, meu irmãozinho de consideração, eu o salvei anos atrás e desde então não nos separamos, ele virou minha família, eu mataria e morreria por esse idiota, e sei que ele faria o mesmo. Paro de pensar e decido tomar um banho.
A água quente relaxa meus músculos tensos, olho para meu corpo me sentindo triste. O meu corpo era coberto de cicatrizes e algumas tatuagens feitas para que eu não esquecesse o meu passado, tudo que fiz, as pessoas que matei.
Nem percebo que lágrimas saiam dos meus olhos se misturando a água, odiava sentir-me vulnerável, e lembrar do passado me deixava assim.
Perdida nos meus pensamentos não percebo Dean me olhando preocupado
— Vem, eu cuido de você.
Ele diz me puxando do Box e me enrolando na toalha, Dean sempre estava aqui quando eu precisava, e eu o amo tanto por isso.
— vamos nos enxugar e nos arrumar, sabe porquê?– pergunta Dean com seu sorriso encantador e me abraçando gentilmente –
— Porquê?– pergunto sorrindo –
— Vamos numa boate e de quebra chutar a bunda do pequeno Will.
— Pequeno é?– digo rindo de sua expressão –
— Ta tá, vá logo trocar de roupa sua adolescentezinha.
Gargalho com a sua resposta
— Eu adolescente!? Foi você que se denunciou.
— Qual é Buba, ele nunca conseguiria me pegar, nem nos sonhos dele.– Dean fala enquanto joga o cabelo imaginário –
Eu não consigo segurar a gargalhada alta que sai da minha garganta, Deus, como ele consegue!?
Esse capítulo contém tortura,
se você não gosta sugiro que não leia!!
...Sam king...
Me arrumo colocando uma roupa que me ajude na mobilização
— Tá pronta Buba?– Dean pergunta da sala –
— Sim.
— Ótimo, vamos logo.
Saímos e entramos em seu carro, dentro dele pego minha pistola e uma faca, a faca fica na minha bota e a pistola nas minhas costas, Dean faz o mesmo procedimento, também usaremos comunicadores.
— Vamos ter que nos separar, a boate vai estar cheia obviamente, nada de chamar atenção, a última coisa que quero é atenção, pegamos ele e levamos pra casa abandonada, entendido?– Digo séria —
— Entendido, mas devo lembrá-la que não está mais na Máfia maninha? Não precisa ser tão formal.– Dean diz com um sorriso sacana –
— Força do hábito, desculpe, mas precisamos ter cuidado, os seguranças da empresa tem o rosto dele.
— Como vamos fazer pra que não fique suspeito?
— Ah irmãozinho, até parece que não me conhece.– Digo sorrindo –
Ele será desovado em um ponto conhecido por haver drogados, um lugar esquecido pelas autoridades já que não vale a pena ir e tentar ajudar quem não quer na maioria das vezes ser ajudado, se alguém morre nesses lugares, não importa as condições, será um caso arquivado, só mais um drogado que se meteu com gente errada, e esse julgamento ajuda no meu trabalho e se caso eles tentem descobrir o assassino, é simples, o mundo se move pela grana. E eu tenho um ótimo assassino e um perfeito motivo.
Chegamos na Boate e os seguranças nos deixam passar sem muitos problemas
Já dentro me separo de Dean e vou até o bar, o lugar era cheio de mafiosos e Gangsters, por isso entramos com armas mas, nem todos eram do submundo, tinham pessoas normais que só estavam ali para se divertir e é por causa delas que serei cautelosa.
Olho ao redor e não vejo Will, deve estar em alguma das salas VIPs
— Acho que vi ele, entrou numa sala VIP, número 06
Dean me avisa pelo comunicador, olho para cima e vejo meu irmão no segundo andar da boate, aceno com a cabeça e me viro para o barman.
— O que vai querer?
O barman me pergunta com um típico sorriso ladino
— Whisky puro com gelo.
Olho para o corredor das salas VIPs e nada do Will, certo, plano b. Pego minha bebida e caminho calmamente, vejo os números das salas. Um, dois, três, quatro... seis, bebo um pouco da minha bebida e entro com tudo na sala, havia um homem fazendo boquete num velho gordo, não me interessa, olho para o canto da sala e lá está ele.
— Meu grande will, O boquete tá gostoso?
Uma loira estava ajoelhada no meio de suas pernas
— O..o..o que V...você faz aqui?
Ele me pergunta com medo, rio para ele
— Vim pegar de volta uma coisinha que você roubou.
O gordo grita chamando os seguranças, que chatisse, vejo dois homens grandes apontando armas pra mim
— Tá tá, já tô saindo.
Coloco minhas mãos atrás da cabeça e ando até eles, quando chego numa distância mínima soco o estômago do homem a minha frente, o outro tenta atirar em mim mas coloco seu parceiro na minha frente mais rápido, enquanto ele atirava pego minha arma das costas e aponto contra o corpo do segurança que me "protegia", o segurança para de atirar e avança em minha direção, atiro, a bala atravesa o corpo do homem e acerta a cabeça do segurança. Solto o homem que eu segurava e o vejo cair no chão, olho para trás e Will me encarava com medo.
— Espera bem aí Will.
Vou até o gordo que chamou os homens e paro na sua frente
— Você é um homem de muitos culhões não é?
O vejo engolir seco
— O que?! Perdeu a língua? Ela estava bem aí quando chamou os seguranças não foi? Que tal me mostrá-la mais uma vez.
Ele nega com a cabeça, olho para baixo e ele tentava esconder o micro pênis
— Nananinanão você não vai esconder nada.– falo pegando minha faca – Você tem duas escolhas, a língua ou o pau. Qual dos dois?
— Não, por favor... eu... eu não queria, des..desculpe.
Ele responde apressado com as mãos em forma de rendição
— Olha ela aí, apareceu bem rapidinho não é? Se não escolher logo, cortarei fora os dois entendeu?
— Não... por favor, se eu soubesse.
— Soubesse o que? O assunto em nenhum momento tinha ido pra você, você escolheu me atrapalhar, odeio quando interferem nos meus trabalhos, da próxima vez fique ciente que se eu estou num recinto, não quero ser incomodada, agora, língua ou pau?
Vejo lágrimas se formando em seus olhos e suas mãos descerem
— Escolha interessante, nunca tinha feito uma castração por escolha do envolvido.
Sorrio e corto seu pau fora, ele grita de dor, vejo uma blusa do seu lado e pego a entregando para ele.
— Faça pressão idiota, se não morrerá de hemorragia.
Me viro e puxo Will para fora do lugar, este que me olhava apavorado e tremendo. Antes de sair ouço o gordo perguntar.
— Quem... quem é você?
— Meu nome é Samael, foi a porra do anjo caído que arrancou seu projeto de pau.
Vejo que seus olhos quase saiem de órbita com a surpresa ao ouvir meu nome, me viro não dando atenção a sua reação e vou para fora da boate com meu novo brinquedo, Dean se encontrava encostado no carro nos esperando.
— Por que demorou tanto?
— Tive que castrar um gordo burro.– respondo colocando Will no porta malas –
— Porra não era pra ser discreto?– Diz entrando no carro –
— E ia ser se o insolente não chamasse os guardas.– respondo tranquilamente – E por falar em insolente, eu vou ter que sair de Londres por uns dias.
— Sair? Pra onde vai?!– Dean pergunta me olhando torto –
— Viagem a trabalho com o Henry, Brasil.
Sorrio olhando sua reação, passou de indignação para um sorriso safado em segundos
— Porra, Brasil? O lugar das mulheres mais lindas do mundo, acho que darei uma passadinha por lá se me permite.
Seu sorriso cresce a cada segundo, Deus, deve estar pensando em quantas mulheres bonitas ele pode pegar.
— Se quiser pode ir, eu vou estar indo a trabalho, só não se meta em confusão.
Dean tem uma chama para confusão, todas as vezes que viajamos ele pega alguém que não é lá flor que se cheire.
— Dá pra esquecer a do México? Eu não sabia que ela era filha do Santiago.
Santiago é o maior traficante do México, sua filha, Dalia, se apaixonou pelo meu irmão, posso dizer que meu irmãozinho aí fez um estrago na mente da garota, ela inventou que meu irmão disse que se casaria com ela e no fim das contas só a usou e jogou fora, o pai super protetor mandou seus homens atrás dele, e eu estava na casa do Dean, acharam que eu era a verdadeira esposa dele e queriam matar nós dois. No fim matamos alguns soldados e usamos minha influência para que ele nos deixasse em paz, mas eu ainda dei uma surra naquela vadia burra
— Se soubesse também teria comido ela, conheço você, quando se trata de problemas seu pau sabe escolher muito bem.– Digo rindo da situação –
— Haha muito engraçado.– Dean diz revirando os olhos –
Depois de um tempo chegamos na casa, saio do carro e vou em direção a casa, Dean trazia Will.
Descemos para o porão, Dean coloca Will sentado em uma cadeira e o amarra, olho ao redor e vejo os objetos de tortura, teremos muito trabalho para fazer.
— Grande Will, como você está ham?– Pergunto para o homem a minha frente –
— Samael, eu...eu só recebi ordens, eu juro... eu...eu não queria.
— Eu sei Wilson, eu sei que não queria mas você fez e isso não foi legal.
Falo indo para a prateleira e olhando as ferramentas
— Sabe Wilson, eu odeio quando mexem com minha irmã, você sabe não sabe?
Dean diz andando até ele e desferindo um soco em seu rosto
— Eu...eu...eu sei senhor Salvatore.
Sangue já saia de sua boca
— Porra, senhor!? Olha irmã, o desgraçado me chamou de senhor.– Dean diz dando outro soco –
— Eu tô vendo, o carinha aí aprendeu a ter modos, mas não aprendeu que é feio roubar e ameaçar as pessoas, principalmente quando essa pessoa pode matá-lo a qualquer momento.– Pego um alicate e vou até ele –
— Não não po..por favor.
Wilson se embola com as palavras, me abaixo e abro sua mão, começo arrancando um dedo.
— Ahhhh, não não..... p...p..por favor.
— Quem mandou fazer?– pergunto com o alicate posicionado em outro dedo –
— Por favor, eu... eu não posso dizer.
— Então estou sendo boazinha demais.
Arranco outro dedo e vou em direção a furadeira, vejo Dean pegando um facão, ele vai em direção ao Wilson e rasga seu peito e braços, seu grito de dor era estridente, seu corpo dava espasmos nos mostrando que não aguentaria muito. Vou até ele e aponto a furadeira no seu pau.
— Não Não não não..– Ele diz desesperado enquanto seus olhos Intercalam entre seu pau e eu – Não Samael, não eu..eu..eu por favor, eu... não posso dizer...
— Tudo bem Wilson.
O vejo ficar tranquilo e ligo a furadeira, seu corpo se remexe na cadeira, suas mãos pressionam a madeira forte o suficiente para machucar os dedos, seus pés balançam tentando soltar-se, seu grito estridente machucando nossos ouvidos, porém não dura um minuto, como eu imaginava Wilson nunca havia sido torturado dessa forma, seu corpo entrou em choque em poucos segundos, apagando de vez.
— Vou pegar o balde.– Dean avisa, e eu só concordo com a cabeça –
Me levanto cansada tirando a furadeira do seu corpo e a pondo na pequena mesa de ferro próxima a mim. Encaro seu corpo imóvel enquanto me sento na cadeira a sua frente.
Sou tirada dos meus pensamentos com meu celular tocando, atendo sem ver quem é.
— Sam, desculpe incomodar uma hora dessas mas preciso do relatório de ontem.
— Bruce? O que foi? Você não trabalha até tarde.
Escuto sua risada abafada
— Tá você me pegou, eu queria fazer uma perguntinha, você e o Henry estão se pegando?
— O que?! E o que isso tem haver com você Bruce?
— Qual é Sammy, não vai te matar me falar.
— Porra Bruce, você me ligou pra essa merda?! Desde quando te dei liberdade para falar sobre vida pessoal? Não se meta na minha vida porra.
Desligo sem dar-lhe tempo de resposta, estou irritada e ele vem com essa? Que porra, inclino meu corpo pondo meus cotovelos apoiados em meus joelhos e coloco o celular de volta no bolso.
Depois de alguns minutos Dean volta com o balde cheio jogando no homem que acorda assustado e trêmulo.
— Acordou bela adormecida, vamos voltar aos trabalhos.– Dean diz batendo Palmas –
Pego a furadeira novamente e agora aponto para o seu joelho
— Que se foda eu digo... eu digo... foi o... Capo... Santini... Damian Santini.
Olho para Dean e o mesmo me olha com os olhos arregalados, porra, isso acabou de ficar interessante.
Dean se posiciona atrás do Wilson com o facão apontado para seu pescoço.
— Obrigada Wilson.
Digo e Dean arranca sua cabeça, ela rola pelo chão parando nos meus pés, seus olhos arregalados olhando para mim e sua boca em um perfeito O.
Eu e Dean arrumamos tudo e jogamos seu corpo no lugar certo, já estávamos indo para casa.
— O que você tem?– Dean pergunta –
— Só estou cansada irmão.– dou um sorriso sem graça –
Ele bufa e não fala mais nada todo o caminho.
Chegando em casa caminho diretamente para meu quarto e tomo um banho
Apoiada a pia olho para o chão coberto de sangue que descia pelo ralo e me sinto cansada. Isso vai dar o que falar.
Coloco as roupas para lavar e me deito logo sentindo minha cama afundar e braços rodearem minha cintura.
— Não precisa falar nada, vamos dormir Buba.
Sorrio e me viro, seguro seu rosto em minhas mãos e dou vários beijos nas suas bochechas, o escuto rir e me abraçar forte.
— Sempre aqui Buba.
— Sempre aqui Buba.
Depois de alguns minutos eu durmo
Os capítulos que forem ter esse tipo de situação terá aviso no título e no começo da leitura S2
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