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Não Posso Te Deixar Ir

Um acontecimento inesperado

Fazia um frio repentino naquela tarde de outono, e Ana aproveitou a sua folga para ir ao Centro comercial comprar alguns presentes para seus sobrinhos, que reclamaram bastante numa visita que ela lhes fez no começo do mês. Os suas sobrinhas Maria Clara e Eugénio eram gémeos filhos da sua amada irmã Elisa e moravam um pouco longe na capital de São Paulo e Ana morando em Minas Gerais ia pouco la, para fazer alguma visita. Ana caminhou por entre as lojas e vendo algumas roupas de criança achou a coisa mais linda, pensou que se tivesse um filho, imaginou como seria e qual nome lhe da daria, mas isso estava num passado que ela não queria mais lembrar. Teve um relacionamento de 5 anos com um homem que lhe prometeu amor e tudo, mas que, na verdade, só a machucou, e hoje liberta ela entendia o verdadeiro prazer de se amar e ser livre. Ela passeava distraída ate que viu uma loja que lhe chamou atenção. La dentro pegou um vestido de 5 (anos) idade da sua sobrinha e parecia feito para uma princesa, já para Eugénio escolheu uma blusa e uma calças que representavam um desenho animado, bem contente ela foi ate o caixa e pagou pelas compras. Exatamente quando ela saía do ‘centro comercial’ esbarrou num homem, e que homem, alto parecendo ter 1,85 moreno, dos olhos verdes e rosto afinado, parecia um Deus grego, Ana recompôs-se e pediu-lhe desculpas:

- me perdoe moço, sai com muita pressa e não lhe vi! O homem a olhou fundo nos seus olhos, como se pudesse enxergar a sua alma, e respondeu com uma voz grossa:

— pois preste atenção quando for andar por outro lugar de novo! Respondeu com raiva e um pouco de deboche, Ana pensou", mas que homem sem educação" Ela lhe ignorou e saiu pela porta do centro comercial e chamou um Uber para sua casa. No caminho foi a pensar, Deus podia ter dado beleza as pessoas, mas educação não. Ao chegar em casa, guardou a sacola de presentes no guarda-roupa, pois no final do mês iria visitar a sua irmã e levaria os presentes para os sobrinhos. Resolveu ir ao chuveiro, tomou um banho bem relaxante e depois foi preparar uma pizza caseira, morando sozinha tinha de dar um jeito de aprender a cozinhar, mesmo que há pouco tempo a sua amiga Claudia morasse com ela, ela nunca estava em casa, sempre mais ocupada, e Ana trabalhava em uma cafeteria tendo folga ao menos numa sexta e depois ter o final de semana livre. Ela preparou a pizza e colocou no forno. Foi sentar no sofá e entrou nas suas redes sociais, que já não lhe causavam prazer, e infelizmente viu uma foto do seu ex-Maurício com uma mulher muito bonita, mais uma que iria cair nas garras dele sem saber que no príncipe morava um monstro sem coração. Zanzando por mais alguns posts, viu um vídeo da sua amiga Claudia numa balada, e parecia estar se divertindo bastante, ela ate convidada Ana para ir, mas para Ana o silêncio era a melhor coisa. Ela deixou um pouco o celular de lado, e foi ver a pizza no forno, que poderia assar rápido, assim que ela abriu para olhar, o seu celular tocou e era Claudia. " Ana vem aqui, por favor preciso de você! Ana respondeu assustada:" o que aconteceu, em que balada você esta? Cláudia disse-lhe estar na ‘boate’ kins da cidade, Ana correu num táxi e em uns 25 minutos chegou lá. Encontrou Claudia rindo com uns amigos e deu-se conta enganada:

— Ah! não Claudia você me assustou, está louca? A outra só sabia rir e Ana estava a perder a paciência.

- Ana, eu tive que fazer isso para voce vir pra cá, se divertir um pouco , voce tem 24 anos , não oitenta pra ficar fechada em casa! Ana nao se deixou magoar pelas palavras da amiga, pois sabia que ela so dizia isso por conta que Ana agora estava fechada para um romance, so vivia para seu trabalho e quando desse tempo a família também.

- Olha Claudia, nao me importo com o que pensa, mas por favor, não me assuste de novo! Claudia riu e puxou uma cadeira para Ana que sentou rapidamente, ficou ali conversando com sua amiga, ate que quando olhou pra frente da boate viu entrar o mesmo cara que ela esbarrou no centro comercial, ainda chateada pela falta de educação dele ao lhe responder pela manhã, ela revirou os olhos, se assustou quando percebeu que ele estava vindo em sua direção. Pensou consigo mesma" era so o que faltava!" estranhamente quando ele chegou perto cumprimentou Claudia que respondeu animada como se o conhecesse ha muito tempo.

— sim Ana este é meu amigo Fabrício que se mudou ha pouco para nossa cidade e abriu uma empresa na capital! Fabrício olhou para Ana e lhe escapou um meio sorriso nos lábios:

- Ja nos conhecemos, e não de uma forma tão agradável, ele falava rindo e Ana mais raiva sentia por ele agir, assim afinal ele parecia estar testando ela, para ver como ela iria reagir.

- Prazer Fabrício, não sabia que Claudia tinha amigos tão arrogantes! Claudia ficou chocada pela rispidez de Ana e ate quis perguntar o que aconteceu mas ela ja havia saido correndo nem explicou nada. Assim que chegou em casa , lembrou da pizza que deixou no forno, e graças a Deus nao estava queimada, ela desligou o forno esperou esfriar e comeu um pedaço, depois de ficar um pouco vendo tv, foi finalmente dormir.

voce de novo?

O final de semana passou rápido e Ana quando acordou notou que Claudia ja havia saído para seu trabalho. No caso de Ana ela iria às 8 horas podendo chegar na cafeteria até umas 8:30, olhou para o relógio que lhe indicava umas 7:00 e levantou-se foi ao banheiro e lavou o rosto e escovou os dentes, logo em seguida um banho relaxante. Depois foi comer um cereal e algumas frutas. Depos arrumou o quarto um pouco e saiu para pegar o seu ônibus. A cafeteria em que estava trabalhando era num ponto bem localizado na região, e vinham pessoas de vários lugares comer tanto as tortas de limao e de banana que faziam sucesso quanto o café que a maioria dos clientes se apaixonaram . Ana entrou na cafeteria e viu que o gerente Marcelo estava falando com sua colega de trabalho Maria. Pareciam estar tendo uma discussão, sobre algo sério. Marcelo olhou para Ana e a chamou.

— Ana venha aqui por favor! ela foi andando calmamente, mas com medo de que fosse uma bronca. Marcelo apenas lhe disse que iria ter uma festa mais tarde na cafeteria para receber um empresario que contratou o espaço para uma recepção e estava apenas dizendo a maria que nada podia dar errado, pois se essa recepção fosse um sucesso , quem sabe a cafeteria poderia ser parceira deste empresario. Ana ouviu atentamente e partiu para o trabalho, foi fazer uns cafés com creme e a manha foi bastante agitada. Na hora do almoço Maria convidou Ana para irem almoçar numa esquina que tinha ali pratos deliciosos e por um preço bom. Elas prontamente saíram e foram almoçar, isso horario de 13 hora ate 13:20 , um horário não muito grande pois precisavam dar conta dos pedidos dos clientes. Ao voltarem notaram um carro muito bonito parado na porta da cafeteria, Ana olhou mais um pouco e finalmente entrou. Ao olhar para a frente , suspirou de irritação " aff, não acredito que o famoso empresario é esse amigo idiota da Claudia, mas porque logo aqui sera que ele esta me seguindo" ela pensou ate que se deu conta, que ele a olhava com um sorriso de canto. Ana o ignorou e foi na direção da cozinha pois, Maria tinha se atrapalhado com uma torta e Ana a ajudou a continuar alguns pratos tambem ali de doces. Elas terminaram ate umas 15 h e depois se ocuparam no pedido do gerente de fazer as tortas pra recepção e alguns cappuccino. Ana estava tão entretida que não sentiu ninguem chegar na cozinha, ate que uma mão tocou seu ombro, assustada ela olhou para trás.

_ que susto, o que voce está fazendo aqui! Fabrício foi um pouco para trás e a olhou divertido.

- não pensei que nos iríamos nos encontrar de novo e logo aqui! que sorriso presunçoso ele tinha pensou Ana. Ela olhou para ele e falou:

— Ah que sorte a minha, voce por acaso esta me seguindo? ela disse desconfiada e ele demorou a responder.

— você se acha mesmo a última bolacha do pacote não é?! Mas não estou aqui por você, como o seu gerente deve ter lhe explicado preciso fazer uma boa recepção aqui para meus clientes e divulgar a minha empresa! Falava com orgulho e um pouco de deboche.

Ana não se achava, isso nem combinava com ela, ela apenas ficava receosa de nao querer que nenhum homem se aproximasse dela depois de seu ultimo relacionamento mas em sua cabeça nao entendia porque se incomodou sobre o que Fabrício pensava dela. Ela revirou os olhos e lhe disse:

- Pois bem ja que disse o que tinha a dizer pode ir, estou bastante ocupada! Fabrício assentiu que entendeu e ia saindo, quando olhou para traz e falou:

— Espero que você esteja presente na receção, convidei Claudia também, ate mais! Ele saiu e anã seus pensamentos querendo se enfiar num buraco, ela percebeu o olhar dele e a forma que os seus olhos a fiscalizavam indicava sim um interesse, mas Ana iria correr disso custe o que custar.

Um pouco mais tarde os convidados de Fabrício chegaram, assistiram muitas pessoas, e o chefe de Ana contratou mais pessoas para ajudarem a servir. Ana olhou de relance e viu a sua amiga Cláudia sentada numa mesa com os seus outros colegas, logo ela chamou Ana.

— Amiga, aqui está muito lindo, realmente e você não para um segundo! Ana riu da expressão da amiga, que parecia muito contente.

- Você está vendo, agora que não posso parar, que bom que a revelação está sendo um sucesso! ainda falando ela coçou a testa e ficou pensativa, mas logo falou:

- Cláudia porque o seu amigo quis fazer essa festa de recepção aqui? A amiga dela apenas coçou a cabeça e desviou o olhar antes de responder:

- Bem, eu falei para o Fabrício como o lugar que você trabalha é muito bom e tem ótimos lanches, comidas e aí ele veio e acertou aqui a recepção. Ana aceitou a resposta, mas ainda ficou desconfiada de que existia algo mais para ser falado, mas naquele momento nada foi dito da forma que ela estava pensando. Se despedindo ela voltou para cozinha para ver como estavam umas tortas, no forno, ao ver que estavam prontas saiu para entregar aos convidados da recepção, por um momento ela não queria ir para perto de Fabrício, mas foi e levou a sobremesa para ele. Com um olhar profundo e ao mesmo tempo misterioso ele olhava para ela:

- muito obrigada Ana, eu queria te perguntar algo, claro se você quiser responder, Ana desviou o olhar dele e disse que estava ocupada, logo voltando a atender as pessoas, assim a recepção havia terminado umas 20: 00. O seu gerente já tinha ido e pedido pra fechar a cafeteria, sozinha Ana fechou a porta mas só virar-se tomou um susto:

- Nossa, você de novo, se quer me matar do coração avise logo!

- A rejeição

Por um instante fiquei irritada e chateada demais ao ver Fabrício na minha frente, não sei se é porque não gosto dele, ou porque ele me desperta algo como curiosidade que admito, eu fico curiosa em saber porque ele está sempre perto de mim. Me sinto também magoada com Cláudia por apresentar este lugar que trabalho para ele ver. E agora cá está ele na minha frente! Eu mereço mesmo!

- Nossa você não se cansa não?! Digo com voz alterada um pouco pela audácia dele de ainda me espera sair! Ele revira os olhos, não parece incomodado com meu tom de falar.

- Ana, já notei que você não gosta de mim, mas aparentemente eu nunca lhe fiz nada de mal e se lhe fiz lhe peço perdão, eu apenas queria lhe perguntar algo hoje e você parece que fugiu sem nem saber o que era. Do jeito que ele falou até parecia que sou uma criança assustada que tem medo de conversar, e sim pode ter sido imaturidade minha, mas eu me senti incomodada mesmo.

- O problema Fabrício é que não conheço você, então não sei o que você queria me perguntar! E por isso não liguei, me desculpe

- é sério mesmo você acha que vou cair nessa?! Ah Ana precisa de mais pra me convencer! Eu ignoro o que ele fala e vou saindo na frente para o ponto de ônibus que é perto da cafeteira, ele logo vem atrás:

- Ana eu tô de carro, posso te levar pra casa! Bem eu pensei e até que não poderia ser mal ideia, mas o problema é que eu não quero, por não conhecer ele mesmo!

- Ah vamos, te levo rapidinho, de tanto ele insistir aceito, ao entrar no carro, ele fecha a porta e saímos, logo após eu dar o endereço. Chegamos e antes mesmo de eu entrar Cláudia sai de casa bem feliz:

- Ana que bom que chegou e oi Fabrício vocês vieram juntos, hum? Eu solto uma gargalhada, que não agrada Fabrício:

- Não Cláudia, eu fui até a cafeteria por que tinha que fala algo com Ana, mas sua amiga como sempre me afasta parece que ela pensa que sou uma bactéria, e aí ela foge! Este comentário de Fabrício é demais, Ana iria responder mas Cláudia entrou ja saiu puxando ela para casa, e convidou Fabrício para um chá, ele prontamente recusou e logo foi embora. Claudia estava muito ansiosa para saber o que seu amigo queria de Ana, mas não iria lhe incomodar naquela noite. Então elas aproveitaram que já estava próximo o fim de semana para fazer planos de sair, no caso Ana estava tentando socializar mais com outros amigos de Cláudia. E foi marcado ir para uma praia e quem tinha alugado uma casa de praia era Fabrício, Ana revirou os olhos com raiva para sua Amiga, pensando se ela não estava tramando algo e quis lhe confrontar.

- Cláudia eu realmente não consigo compreender, acho que você já notou que não suporto está no mesmo lugar que seu querido amigo! Claudia apenas riu e pensou o quão bom seria o final de semana.

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