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Suas lágrimas me ensinam o amor

Prólogo

Sinto uma angústia no peito, parece que vai me sufocar… Mamãe não vá.

Era novembro, um mês que para mim passou a ser o pior do ano, minha cabeça dói, chove lá fora. Estou sentada em um sofá de luxo marrom numa sala que não é da minha casa, o cheiro dos perfumes caros emanam pelo ambiente, são as pessoas que vieram prestar solidariedade em um momento tão difícil. Me sinto aérea, longe daqui, como se não fosse capaz de viver depois do que aconteceu. Não sei como irei me erguer depois de perder tanto.

Dona Beatriz uma amiga da minha mãe, vem ao meu encontro com umas frutas cortadas e um copo com suco.

Beatriz: Minha querida, você precisa comer. Toma, não se alimentou o dia todo.

Agradeço e por retribuição a gentileza eu como, mas estava sem nenhuma disposição para enfrentar o que estava por vir…

Autora: Olá!

Estou escrevendo esta parte para ocupar a quantidade de caracteres necessários para postar esse livro, mas venho pedir que curtem bastante se tiverem gostando da história, e me desculpem por qualquer coisa.. afinal é minha primeira vez aqui, peguem leve comigo por favor kk,

Na história que criei Eu não coloquei fotos, mas se quiserem podem deixar aqui que eu coloco uma que realmente me lembre os personagens, acredito que terao um misto de sentimentos pelos personagens, principalmente pelo Ricardo e pela Safira, mas quero saber de Voces o que acharam desse começo?

Já logo de cara sabemos o que houve com a mae de Safira, o que mais vocês acham que virão por aí?

O livro estará em analise, postarei mais uma parte para que não fiquem só com isso..

Foi alterado a introdução, apenas nessa parte que estou falando com vocês, pois achei que ficou ruim para entender o que falei..

Espero que gostem do casal e de toda trama por trás da história deles, tem muita água por aí, ainda não fiz todos os capítulos e não tenho ideia de quantos terão, e não sei muito bem se como estou me saindo, podem comentar por favor, para que eu saiba..

Ainda não preencheu o mínimo para postar, então vou falar um pouco mais aqui kkkk.

Sabe gente, o livro tem sido muito bom para mim, eu gosto de ler e escrever então é um hobbie, crio na minha mente a história e vou escrevendo assim aue posso, por que afinal, minha vida é corrida.

Mas prometo não só para vocês, mas para mim mesma que não irei parar, e mesmo que seja difícil viu buscar escrever, para não deixar vocês que na mão, e todo carinho por esse livro eu dedico a cada um que está lendo nesse momento.

Espero que sintam todos os meus sentimentos e de cada um dos personagens, que amem e tenha um carinho por cada um escrito nessa história.

Bom é isso, as palavras estão chegando ao fim, será somente nesse prólogo que teremos uma fala tão grande minha..

Bjos a todos!!!

Capítulo 1

Acordo com minha mãe aos berros, estava atrasada para a faculdade.

Corro para o banheiro e lá tomo um banho e faço minha higienes, visto uma calça preta com rasgo no joelho e uma blusa branca com estampa, além do meu bom e velho all Star. Eu penteio o meus cabelos, que por sinal são bem longos e lisos, e faço uma maquiagem leve realçando meus olhos que mais parecem safiras, pelo menos é o que minha mãe diz, já que foi esse nome que me deram.

Desço correndo, e pego uma maçã, dou um beijo em minha mãe e ligo para Fernanda, já que ela é a minha carona e a mesma também estava atrasada por sinal.

Bom, na vida são só eu e Dona Júlia, minha mãe é uma guerreira, meu pai faleceu quando tinha 5 anos e desde então somos nós duas contra tudo. Minha mãe faz plantões em um hospital, ela e cardiologista, e eu curso faculdade de direito. Minha mãe sempre se esforçou para me criar e teve muita excelência.

Eu prometi para mim mesma retribuir tudo que ela fez e tem feito por mim, eu não trabalho, por que Dona Júlia me forçou a focar nos estudos e não me preocupar com as despesas, de fato eu entendo, mas queria ajudá-la.

Estou a porta da minha casa, quando um carro vermelho buzina, logo vejo uma loira de olhos castanhos e sardas no rosto sentada no banco do motorista, impaciente.

Fernanda: Bora Safira, estamos atrasadas.

Safira: Me conte uma novidade, claro que estamos né.

Falo isso entrando no carro e seguimos para a faculdade. Chegando lá encontramos com Luís, que também é um amigo, ele nos cumprimenta mas não temos muito tempo para conversar então cada um foi para sua sala.

Depois de algumas horas eu estou em casa, não demora muito e começa a chover, minha mãe a essa hora deve estar em atendimento. Mas algo estranho acontece, recebo uma ligação do número do hospital, me pedindo para que eu comparecesse.

Começo a ficar preocupada pois não me disseram mais nada, então pego um táxi e vou até o hospital.

Chegando lá, recebo a notícia que minha mãe teve um desmaio, e a mesma está internada, pois não acordou ainda. E que precisariam fazer exames para descobrir o que houve, as mais próximas a ela disse que minha mãe passou o dia reclamando de dor na cabeça, então eles irão fazer uma tomografia assim que possível nela.

Depois de horas, minha mãe desperta, com a voz fraca ela chama por mim e eu entro.

Safira: Oh mãe, por que não me disse nada sobre dor na cabeça, estou tão preocupada.

Júlia: N-Não se preocupe meu amor, eu vou ficar bem.

Safira: Claro que eu me preocupo, pode deixar não vou sair do seu lado.

Passa um tempo e minha mãe é levada a sala de tomografia, e depois de um certo período, chega o resultado. O médico Felipe me chama, ele é um grande amigo da minha mãe, e por sorte o melhor médico na especialidade dele, que é neurocirurgia.

Felipe: Safira, não sei como dizer, mas as notícias que tenho não são boas. Sua mãe possui um tumor cerebral com uma densidade grande, não conseguiremos tirá-lo totalmente por cirurgia, e ela precisará ficar internada aqui, terá que fazer quimioterapias, eu lamento muito ter que dizer essas coisas para você, é apenas uma menina, mas sua mãe precisa de você agora. Você entende pequena?

Eu não consigo reagir às palavras dele, meu mundo está desabando, minha mãe é tudo que tenho, e sei que ele não disse com todas as letras, mas minha mãe corre risco de vida. Meu Deus eu não sei o que fazer, então meus olhos não me correspondem e começa a encher de água, um desespero toma conta de mim, e a única coisa que consegui fazer foi chorar. Chorar por ela, por mim, e por tudo que ela passou comigo, pois não merecia estar agora numa cama de hospital e com esse maldito tumor. Sou abraçada pelo Felipe, e ali eu desabo.

Felipe: Eu sinto muito pequena, não sei nem como falar isso a ela, mas eu prometo que farei o meu melhor por ela. Eu farei de tudo, para que sua mãe fique bem. Mas peço que seja forte, ela precisa de apoio, e conto com você para isso. Estarei aqui, todos que amam sua mãe estarão aqui para te ajudar. Não está sozinha.

Safira: Oh Felipe, que injustiça. Eu-Eu nem sei como agir, não consigo ver ela nessa situação, minha mãe sempre foi guerreira e uma mulher incrível, e agora saber disso, é como se estivessem me dando uma facada no peito. Não posso perdê-la Felipe, ela é tudo pra mim.

Felipe: Calma minha menina, vai ficar tudo bem. Vamos confiar.

Felipe me dá uma água para me acalmar, e depois de uns minutos, tivemos que voltar a sala, para dar a notícia para minha mãe. A partir daquele dia, as coisas não foram as mesmas, minha mãe começou a ter uma piora por conta do tumor, que é maligno. A quimioterapia começou a fazer com que minha mãe tivesse enjoo, vômitos, perda de apetite, as dores de cabeça pioraram e minha mãe começou a perder os cabelos e pelos do corpo. Eu não suportava ver ela nessa situação, então escondida ia toda noite chorar e orava a Deus pedindo por ela. Meus avós a visitava mas eu fazia questão de ficar o tempo todo com ela, eu tive que travar a faculdade para isso.

Capítulo 2

Estávamos no hospital a meses e já era novembro, minha mãe estava lutando mas não conseguia ter uma melhora, ela falava pouco agora pois não conseguia ficar muito tempo de olhos abertos, devido às fortes dores, ela tomava medicamentos demais, que a deixava com muito sono.

De repente a porta se abre e uma mulher um pouco alta, de cabelos ruivos e olhos verdes entra, ela é uma mulher mais velha, parecia ter a idade da minha mãe, mas é muito bonita.

Beatriz: Olá querida, você deve ser a Safira. Muito prazer sou a Beatriz amiga de longa data da sua mãe, por falar nela eu sinto muito. Nunca pensei em ver minha amiga nesse estado.

Safira: Olá senhora Beatriz, sou eu sim. Obrigada, eu também nunca imaginei, ela tem se mostrado forte, mesmo tomando tantos remédios e tendo fortes reações, ela tem se esforçado para não transparecer a dor que sente.

Beatriz: Eu compreendo sua mãe, é uma mulher incrivelmente forte. Você pode contar comigo querida, para o que precisar. Estou com minha filha aqui nesse hospital, então nessas circunstâncias, virei visitá-la todos os dias. Você se alimentou bem?

Safira: Obrigada. Eu tenho tentado comer mas não desce, nem sei quando foi a última vez que comi.

Beatriz: Oh querida isso é errado, eu já volto está bem?

Safira: Está bem.

Ela sai e depois de minutos volta com um sanduíche, suco e frutas. Eu como e ela me acompanha mais um pouco, já que sua filha foi levada para fazer raio-x, ela teve uma fratura e poderá ter que fazer cirurgia, mas Deus queira que não precise. Depois de um tempo ela se despede e vai de encontro sua filha, minha mãe permanece dormindo, como eu havia dito, os remédios a deixam com muito sono, então no momento em que a senhora Beatriz veio e até o momento presente, minha mãe não havia acordado.

Passou uns dias, a Beatriz me contou que sua filha teve alta e não precisou de cirurgia, ficou apenas internada para que pudesse se recuperar da fratura melhor. Dona Beatriz todos os dias vinha nos ver e saber notícias, poucas vezes ela conseguia ver minha mãe acordada. Mas pude ver que a amizade delas é sensacional, são como irmãs.

Em uma tarde, como de costume o Felipe nos visita e me convida para um café. Eu desço já que ele disse que qualquer coisa viriam me avisar e que eu precisava comer.

Felipe: Pequena, está se saindo muito bem. Quantos anos possui? Você está bem madura nesses últimos meses.

Safira: Muito obrigada, faço de tudo pela minha mãe. Tenho 22 anos Felipe. E você em? Posso saber quantos anos já tem?

Felipe: Eu não posso dizer, sigilo de médico.

Safira: Qual é Felipe, nos conhecemos a tempos e nunca me disse.

Felipe: Ta bom pequena, tenho 31 anos.

Safira: Sério? Nem parece.

Felipe: Obrigado pelo elogio, só para saber eu ainda sou muito jovem tá, não ouse me chamar de senhor agora que sabe da minha idade.

Safira: Jamais dr Felipe. Mas falando da minha mãe ela teve alguma melhora?

Vi que o semblante do Felipe não foi muito agradável, e quando ia me responder o chamam com urgência para o quarto onde minha mãe está internada, me bateu uma fisgada no peito, como se fosse perdê-la. Por favor Deus, que não seja nada sério. Felipe sai correndo e eu vou atrás, mas quando chego lá, ele estava dando ordens para que chamassem uma equipe médica, e que precisavam ir rapidamente a cirurgia, minha mãe estava tendo uma parada cardíaca. Ele direciona as enfermeiras, e consegue fazer o coração da minha mãe voltar. Então as enfermeiras levam ela para a sala de cirurgia. Felipe me olha nesse momento, e me ver em choque, ele me abraça e disse que fará de tudo, que precisaríamos ter fé, e que mandaria alguém ficar comigo.

Alguns minutos depois, uma enfermeira chamada Vera entra, e traz uma água para mim, eu estava sem reação, e não conseguia corresponder a nenhuma das palavras que ela dizia. Só me vinha a cena que presenciei e por alguns segundos, o aparelho da minha mãe apitando, indicando que o coração dela havia parado.

Dona Beatriz também entra e me abraça, o Felipe percebeu nossa aproximação então mandou chama-la.

Eu sentia meu corpo dormente, como se algo fosse acontecer e não seria nada bom. Fiz uma retrospectiva enquanto minha mãe estava na cirurgia, de como de repente nossas vidas mudaram. Um câncer em estágio três, impossibilitando a brilhante médica dona Júlia de viver, e ter que ficar presa por meses numa cama, se sujeitando a remédios fortes e reações.

Passam horas e nada de notícias, quando Felipe volta, mas está sozinho. Ele está com um semblante triste e abatido.

Felipe: Safira, eu-eu sinto muito, fiz tudo que pude, sua mãe ela foi forte até o fim, mas não pude salvá-la, eu-eu sinto muito.

As palavras dele soaram como um soco no estômago, meu mundo se foi, minha mãe havia morrido.

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