Brian O’connor

Ontem a noite mais uma vez eu e Naya discutimos porque ela sempre insiste na mesma coisa de sempre eu sempre soube que ela não gostava da vida no campo mais eu sempre insistia para a mesma dar uma oportunidade, pois se assim fizesse ela ia ver que não era esse bicho de sete cabeças que achava mais não sempre dizia sempre o mesmo pelo fato de eu ter várias casas e empresas alimentícias e laticínios espalhadas pelo mundo ela queria que eu largasse de viver no campo e morasse na cidade mais eu não me via morando na cidade grande para mim a cidade só servia para fazer negócios somente isso e nada mais que isso.

Abri meus olhos olhei para o relógio de cabeceira e vi que era sete horas da manhã olhei para o lado e vi Naya dormindo tranquilamente nem parece que ontem tivemos mais uma de nossas discussões rotineiras respirei fundo e me levantei, pois eu estou acostumado a levantar diariamente 5 ou 6 da manhã eu sentia um, comichão se eu ficasse até tarde na cama caminhei pelo quarto indo em direção ao banheiro e assim que entro começo a fazer minha higiene logo vou direto para o box entrei liguei o chuveiro e água morna que cai em meu corpo me faz relaxar tomo um banho rápido, pois eu tinha várias coisas para resolver antes de voltar para o Texas.

Desliguei o chuveiro peguei a toalha enrolei em minha cintura sai do box caminhei pelo banheiro indo direto para o closet pela porta anexada penteie me cabelo passei desodorante e perfume e rapidamente comecei a me vestir voltei para o quarto e vi que a cama estava vazia caminhei para fora a passos lentos já pensando no que eu deveria fazer se Naya continuasse com essa história desci as escadas e assim que botei meus pés na sala ampla comecei a sentir o cheiro de bacon e ovos mexidos caminhei até lá e vi que ela estava de costas para caminhei até onde ela estava e a abraçando por trás e cheirando seu pescoço ela se vira para mim e me dá um beijo.

— Nossa, onde você vai tão arrumado assim? — Naya pergunta se afastando me olhando de cima a baixo.

— Eu tenho umas reuniões antes de voltar para o Texas amanhã — digo me afastando dela e me sentando em uma das banquetas da ilha.

Nata fecha a cara após ter falado que amanhã eu volto para Texas.

— Eu achei que tínhamos conversado sobre isso ontem — Naya fala rispidamente enquanto despejava os ovos no prato.

— Você expôs as suas vontades que não são as mesmas que as minhas — digo para ela pegando um prato e começando a comer.

Sinto um leve gosto de queimado no bacon mais o que se esperar de uma pessoa que nunca pegou em uma panela na sua vida inteira, só passou a fazer algumas coisas na cozinha depois que me conheceu, pois e lhe disse gostar de mulheres que sabiam cozinhar Naya foi criada em berço de ouro rodeada de todas as futilidades que ela sempre quis por ser filha única e outra coisa que ela não sabia era receber um não e comigo as coisas não eram assim.

— Mas eu achei que você ia respeitar o que eu quero e eu quero que você deixe essa fazenda de lado e venha morar na cidade grande — Naya fala me olhando com raiva.

Conto até dez mentalmente.

— Ou você me aceita do jeito que eu sou ou nós dois não daremos certo juntos nunca — digo para ela me levantando.

— Na onde você vai — Naya fala, escuto seus passos atrás de mim.

— Vou para Ramer eu tenho umas reuniões hoje — digo para ela enquanto caminho pela sala indo em direção ao elevador.

— A gente ainda não terminou a nossa conversa, Brian — Naya fala com uma voz irritada.

— Sim, nós terminamos — digo para ela entrando no elevador.

Ela me chama mais as portas da caixa de metal logo se fecham me fazendo dar um suspiro ela sempre vinha com essas suas conversas que para mim não tinha o menor interesse, pois eu estou feliz morando na fazenda demorei 15 anos para reerguer os negócios da família depois que a minha mãe faleceu e não seria agora que eu deixaria tudo pelo que lutei devido a um capricho da Naya às vezes eu ainda me perguntava porque que eu ainda estava com ela se ultimamente a mulher vinha me torrando a paciência para me mudar para cidade grande sei que metade dessa insistência é para botar literalmente um cabresto em mim, mas e eu será que eu quero me amarrar desse modo? Somente o tempo irá dizer se algum dia eu vou querer algo tão sério assim.

Sai dos meus pensamentos quando as portas de metal se abriram rapidamente seguir para fora do elevador então a passos lentos caminhei pelo hall cumprimentei brevemente o porteiro e segui o meu caminho em direção a saída assim que bota os meus pés do lado de fora vejo o meu motorista me esperando uma coisa que eu adorava era dirigir, mas eu não suportava esse trânsito infernal e estava contando as horas para voltar para o meu refúgio logo entrei no veículo disse para John aonde devemos ir e logo o automóvel começou a se locomover vejo pela janela do carro os inúmeros edifícios passarem como um flash sinto o meu celular vibrando em meu bolso eu o pego e vejo que tem uma mensagem da Naya respiro fundo contando até 10, pois eu sabia que ela iria começar com mais uma sessão de chantagem emocional.

NAYA: A NOSSA CONVERSA AINDA NÃO TERMINOU.

Olhei para cima pedindo para Deus paciência quanto digitava e mandava.

EU: TERMINOU, SIM, MAS FOI VOCÊ QUE AINDA NÃO ENTENDEU ISSO.

Fiquei olhando para ver se ela mandava mais algo então bloqueie o celular novamente e o coloquei de volta em meu bolso logo John avisou que já tínhamos chegado eu olhei e vi o letreiro enorme contendo o nome da minha empresa a Ramer e especialista em produção agrícola de todos os gêneros e na criação de gado de corte nos somos os pioneiros no ramo e eu fico feliz com isso rapidamente saio do carro e caminho em direção as portas duplas entrando no prédio e assim que coloquei os meus pés para dentro minha secretária a senhora Roseli já estava me esperando com a minha agenda do dia em mãos

— Bom dia, senhor O’connor — Roseli responde com o seu tom formal de sempre.

— Bom dia, Roseli, qual a minha agenda para hoje? — perguntei enquanto caminhamos.

Passamos pela recepção e seguimos diretamente para os elevadores, chamei enquanto esperávamos, olhei para ela e enquanto ela abria a agenda.

— A primeira reunião do dia e com pessoal do RH e logo depois tem mais três reuniões, uma com os Lamartine sobre os novos produtos agrícolas que eles querem adquirir, outra com a National Beef a última com o presidente da Target — Roseli fala fechando a gente quando entramos no elevador.

Balanço a cabeça em confirmação já sabendo que o meu dia será longo.

— Já agendou o meu voo de amanhã — digo olhando para ela, a mulher me olha com uma expressão de pavor.

Arqueio minha sobrancelha encarando a mesma pedindo silenciosamente que comece a falar.

— A senhorita Naya me ligou pedindo para mim desmarcar, pois dizendo ela o senhor não iria mais — Roseli fala dando um sorriso amarelo.

Passei a mão em meu rosto pedindo mentalmente a Deus que me dê muita paciência, pois eu sabia que ela poderia fazer isso, mesmo eu dizendo que eu iria de qualquer jeito.

— Remarque o voo e recompra a passagem, Naya não e nada minha para decidir as coisas por mim — digo para ela já começando a ficar estressado.

Ela confirmou abrindo o tablet e fazendo o que mandei assim que às portas do elevador se abriram no andar do Rh nós saímos rapidamente para começar a manhã corrida mesmo já sentindo meu humor ficar péssimo com as intromissões de Naya em minha vida eu não iria descontar nos meus funcionários mais de uma coisa eu tinha total certeza ela iria me escutar eu já estava farto disso e em minha cabeça eu já tinha a certeza de que esse relacionamento já estava passando da hora de acabar balanço levemente minha cabeça afastando esses pensamentos enquanto entramos na sala de reuniões cumprimentei a todos e começamos eu prestava atenção em tudo que eles falavam vez ou outra eu concordava, ou discordava de alguns pontos e logo estava tudo resolvido e fomos para a próxima reunião e assim se seguiu até a última e já estar com vontade de sair correndo. Então dei meu dia por encerrado e dei folga para senhora Roseli e pedi para ela passar as reuniões das próximas semanas para o meu irmão Ken, logo depois me despedir dela e seguir em direção ao elevador, o chamo e fico alguns segundos esperando até que as portas de metal se abrem entrei e apertei o botão do térreo enquanto o elevador descia eu fiquei vendo os meus e-mails pelo celular até que uma mensagem do meu irmão apareceu e abri a mesma.

KEN: VOCÊ VOLTARÁ PARA O SEU SANTUÁRIO AMANHÃ?

Comecei a rir sozinho dentro do elevador do jeito que o meu irmão falava da minha fazenda.

EU: SIM, E VOCÊ FICARÁ NO MEU LUGAR AQUI NA RAMER.

Ele respondeu algo de debochado o que era tipo de Ken mais eu sonhava com o dia que ele seria finalmente laçado quando o elevador se abriu avisando que eu tinha chegado do meu destino me despedir do meu irmão e pedi para ele ter juízo e não fazer o meu escritório sua festa particular e guardei o celular no bolso novamente sai do elevador e segui a passos rápidos até estar de fora do prédio olhei e vi John me esperando caminhei em direção ao carro o cumprimento entrei e ele faz o mesmo logo o automóvel começou a se locomover saindo de onde estava chegando a avenida de Nova York.

Após longos minutos presos naquele trânsito infernal finalmente chegamos rapidamente, eu saí do carro e segui a passos rápidos pelo hall cumprimentando Zeca que estava na portaria, fui como um flash em direção ao elevador, apertei o portão tantas vezes que achei até que ir para quebrar assim que as portas de metal se abriram rapidamente entrei na caixa de aço apertei o andar da minha cobertura demorou uma eternidade mais finalmente estava em casa e assim que botei meus pés dentro de casa olhei em volta pensando que Naya poderia estar escondida só me esperando chegar para discutir algo que não tenho o menor interesse de falar porque para mim esse assunto já está mais do que encerrado.

Olhei mais uma vez me certificando de que eu estava realmente sozinho, então quando vejo que estou, sim, sozinho dou um suspiro, caminho em direção as escadas que dão para o segundo andar e a subo rapidamente quando já estou no andar de cima sigo a passos rápidos pelo corredor até chegar no quarto quando já estou dentro retiro minhas botas sigo em direção a cama me jogando nela do jeito que eu estou já sentindo o cansaço do dia exaustivo de serviço bater me Fazendo apagar.

Brian O’connor

Como de costume levantei bem cedo calmamente troquei de roupa rapidamente arrumei minhas coisas e antes de sair ainda cumpri alguns trabalhos que estavam pendentes para que o meu irmão assuma o meu lugar para mim voltar para a paz do campo como eu gosto tanto olhei em meu celular e vi que tinha algumas mensagens de Naya respirei profundamente e fiz questão de ignorar todas as suas mensagens, arrumei tudo deixando as coisas em seus devidos lugares porque eu não sabia quando eu voltaria dessa vez peguei minhas malas que estavam no canto e caminhei pela enorme sala indo em direção ao elevador o chamei e fiquei esperando por alguns segundos até que as portas de aço se abriram logo entrei na caixa de metal apertei o botão do térreo e logo as portas se fecharam e ele começou a descer.

Depois de alguns minutos as portas de aço se abriram novamente e caminhei para fora o meu motorista já estava me esperando a passos rápidos entrei no carro e disse para seguir diretamente para o aeroporto, pois eu não queria perder o meu voo quando o carro começou a se locomover peguei o celular que estava em meu bolso olhei e vi mais mensagens deixadas por Naya eu não tinha paciência para esses dramas então para não falar nenhuma grosseria apaguei todas as suas mensagens e bloqueie por definitivo o seu número bloqueie o celular novamente o colocando novamente em meu bolso e fiquei olhando para janela eu estou tão distraído que só sai dos meus pensamentos quando meu motorista avisou que já tínhamos chegado olhar pela janela e vi que estamos na entrada do aeroporto John saiu e foi em direção ao porta-malas sai e fiquei ali esperando quando ele colocou a mala no chão agradeço a ele mais antes de ir olho para ele.

— Aproveite para levar Jenna em uma viagem — digo para ele batendo em seu ombro.

J

— Obrigada senhor — o homem fala me agradecendo diversas vezes

— Fique de olho no meu irmão — digo para ele e John balança a cabeça em confirmação.

Ele podia ser centrado quando queria mais eu conhecia ele muito bem e da mesma medida que ele era concentrado também amava uma balada e fazer algumas loucuras tratei de não pensar mais nele, caminhei pelo aeroporto indo em direção ao portão de embarque entreguei minha passagem para a moça que ficava me secando descaradamente ela me entregou meu passaporte e me desejou boa viagem caminhei pelo corredor entrando no avião e indo direto para a minha poltrona me sentei lá e fiquei olhando para fora seriam exatamente três horas de viagem.

Logo aeromoça deu algumas instruções e o piloto avisou já iríamos fazer decolar em questão de segundos o avião começo a decolar me encostei na poltrona confortável

Fechei meus olhos tentando aproveitar o voo.

Horas depois

Eu tinha pegado no sono sem nem perceber e acordei quando o avião já estava pousando em solo texano logo a saída foi liberada e caminhei para fora da aeronave, fiquei parado no meio do aeroporto enquanto mandava uma mensagem para o meu capataz vir me buscar quando sito alguém bater em mim.