Olha para o céu azul, sem nenhuma nuvem me deixava um pouco triste. Em toda a minha infância sempre imaginava desenhos ali, mais agora não avia nenhuma para conta história.
- A vida não é difícil, é apenas uma forma de fazer você fica, forte.
- É uma droga, tudo isso, até mesmo a minha avó me deixou ir para aquele inferno.
- Peter, escola não é tão ruim assim. Difícil, é a palavra certa, ou um pouco chato.
- Você diz isso porque não estuda, se eu pudesse viveria com você aqui.
Me sentei na grama verdinha, ao meu lado o garoto mais lindo me olhava. sentir um aperto no coração, respirei fundo e deitei de volta fechando os olhos. Quando abri o teto do quarto me encarava, o céu lindo sumiu em questão de segundos aquele maldito relógio tocava na mesinha ao lado. Levantei desliguei o celular e fui até o banheiro, meu rosto estava todo inchado e vermelho os embalos da noite passada me deixou bem cansado, já fazia um bom tempo que não bebia uma vodka forte como aquela, passei o pente no cabelo e terminei de me vestir.
Assim que entrei na cozinha mamãe, conversava no telefone com alguém, pela cara dela parecia ser trabalho. Uma advogada como ela sempre enfrentava casos importantes e bem caros, uma vez ouvi ela grita no celular com alguns clientes, foi a primeira vez que avir nervosa. Pequei o biscoito e um suco, mandei um beijo e sai para fora, Emma me esperava dentro do carro com um som alto tocando flashback, e ela nem curti essas coisas.
- Maluca, abaixa isso, 7hs da manhã e você já tá bêbada?? - entrei no carro
-so queria alegra sua manhã - ela riu. - relaxa tô bêbada não, bora pra escola.
- Não tenho escolha, odeio aquele lugar. Posso me vestir de invisível?
- Que isso gatinho, fiquei sem você por 1 ano, nada de se esconder esse ano vai ser topsss.
Emma ergueu os braços gritando, a animação dela me fez rir um pouco, a única que me alegra todas as manhãs ainda mais hoje que estou retornando para a escola. Foram muitos dias sem coloca o meu pé nesse lugar, mais nem sempre foi assim. Eu Peter era totalmente diferente alguns anos atrás, viva em festa, viagem e tudo o que tem de bom, mais um dia passei muito mal, tiver 2 parada cardíaca, quaser morri. Depois disso fui diagnosticado com um problema raro no coração, a cada ano ele morre é como um suicídio que o meu próprio coração está fazendo. Fiz vários exames mais nenhum conseguir acha uma solução, agora estou confinado a morre, não sei quando vai acontecer só sei que não chegarei aos 30 anos. Um bosta tudo isso, eu só queria morre logo, mais, sempre penso na minha avó ela me ama muito, então resolve fica aqui e morre a cada aniversário que faço.
- Eu,... acho que vô pra biblioteca. - soltei o braço de Emma quando chegamos no corredor.
- Tem certeza?? eu posso...
- De boa, depois eu te vejo. tchau! - sai andando sem olha para trás.
- Peter!...
Sim, eu estava fugindo de alguém, não, de todo mundo com aqueles olhares de pena, sem fala do bullying que sofre depois da "doença". Meu refúgio é a biblioteca, aqui ninguém pode me tocar ou dizer alguma ofensa, estou salvo até aula começa. As primeiras aulas eram de português uma matéria chata, só copiei as coisas e aguardei o matéria, deitei na mesa esperando Emma chega. pequei no sono.
- *porque aqui? a tantos lugares, tenho medo de altura.
- É só 23 andares, não é tão alto assim, vem senta aqui.
andei ater a cadeira, me sentei colocando a cabeça em seu ombro. aquele sentimento de conforto me fez querer abraça-lo, mais se eu fizer vou acorda e volta para o inferno*.
- Peter? peteeeeeer??
abri os olhos, Emma olhava para minha cara, afastei o rosto dela e levantei.
- Que foi?? eu tava dormindo. - ajeito o cabelo.
- Urum... tava sonhando né?!
-Sim... que dizer talvez, nem lembro.
ela cruzou os braços dando um sorriso de lado, aquela cara de curiosa me fitava sem pisca.
- sonho com ele né, vc tava rindo Peter, urum muito suspeito.
- cala boca! vamos? quero sai daqui.
levantei rápido, ela pegou minha bolsa e veio logo atrás, finalmente o dia avia acabado, eu já podia me esconde em meu quarto e ouvi minha playlist em paz. Pena que amanhã ainda é terça feira, e tenho que sobreviver também.
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"Prefiro um minuto ao seu lado, do que uma vida inteira sem você".
Ainda sentado na cozinha olhava para a janela de vidro, a chuva caia um pouco fraca, me lembrei da época em que podia corre na chuva sem me preocupar com nada. Soltei o ar devagar, minha mãe parou atrás de me e deu um abraço quente e apertado, ela não tinha dormido em casa, talvez um namorado novo? acho que poderia ser o trabalho mesmo.
- Devo pergunta aonde durmiu?-ainda no abraço
- Talvez? apenas negócios.
ela ando até a geladeira, tirou um bolo e colocou na mesa, pegou um copo despejou o leite e sentou ao meu lado. Um silêncio se fez naquele momento, mais a chuva lá fora tinha parado, levantei pegando minha mochila.
- Não precisa fala sobre ele, to indo. beijos
- Beijo.
mamãe tento fala com a boca cheia de bolo, as bochechas delas estavam grande como de um Ésquilo, dei um sorriso antes de fecha a porta da sala. Hoje Emma não veio me busca, parece que a garotinha passou a noite toda bebendo, no karaokê perto do shopping. O dia estava lindo, o céu completamente fechado e um vento frio que deixava meu nariz vermelho, arrumei a blusa e caminhei em direção a escola que ficava alguns quarteirões dali.
Uma pena não esta caindo uma chuva forte, só assim para eu fica em casa hoje. Anda não era muito a minha praia mais não tinha escola, sai sem sombrinha queria senti os pingos da chuva no meu cabelo ondulado e grande. Levei um leve susto quando o idiota da moto passou por me acelerando tão alto que cai na calçada, batendo minha bunda no chão.
- Seu filho da P***
A velhinha na minha frente me olhou com uma cara de condenação, engoli o palavrão, dei um sorrisinho para ela que continuo me encarando. Aquele idiota fez de mal, espero que ele caia daquela moto e nunca mais ande de novo. pensei.
quando chequei na escola, andei até Emma encostada na porta do armário. Os óculos escuros escondia as marcas da noite passada, coloquei meus livro no armário, parei na frente dela esperando alguma coisa sai dali.
- Eu só não durmi bem. - Emma disse - talvez 6hs da manhã? ahh eu sou nova tenho que curti a vida.
- Eu também curtia a minha, que fica como eu?? duvido que terminou o trabalho de inglês.
- Terminei. bom... acho que sim. - tirou os óculos.
- Você é impossível Emma, tem que pa....
Fui interrompido com um copo de milkshake de chocolate descendo por todo o meu cabelo e deixando toda minha blusa marrom. Aquilo com certeza era obra do Steve, porque todas as manhãs de quinta ele me fazia alguma coisa, eu já estava estranhando ele não ter aparecido na entrada da escola. Mesmo com toda a raiva segurei Emma que correu para cima de Steve, a garota estava alterada.
- Desgraçado, filho da puta, o que você tá fazendo??? vou mata você.
- Não me confunda com seus amigos, Emma. Isso é para seu amiguinho aprende a nunca mais me xinga.
xinga?? quando fiz isso? sinceramente eu mataria esse cara, com meus 1,65 daria muitos murros na cara dele mais... hoje não.
- Que legal, parabéns. já pode ir embora o show acabo. - falei depois de solta Emma.
- Tenha um bom dia viadinho.tchau!
Steve jogou o copo em me e saiu andando com seu grupinho, a minha vontade de metralha a cara dele fez meu coração acelera de raiva. Me virei para Emma que continuava xingando todos naquele lugar, abri o armário e pequei uma blusa azul, que já avia preparado para qualquer coisa naquele dia.
-Eu fico puta quando isso acontece. olha eu admiro a sua paciência mais, por favor mata logo ele. Sério? - Emma parecia uma criança pedindo doce.
Dei de ombros.
- Deixa pra lá, eu vô no banheiro lava meu cabelo, te vejo na sala.
Ela concordou com a cabeça.
Andei até o banheiro para lava meus cabelos cheio de chocolate, um dos motivos pra eu odeia esse lugar era o Steve, aquele garotinho é muito egoísta, narcisista, escroto e tudo o que é ruim nesse mundo. Eu odeio ele.
Meu cabelo tava todo doce, não tinha como lava a blusa e meu ódio subia cada vez mais.
- Como eu posso Ama um idiota, burro Pete, você é muito burro.- dei uns tapas na minha cabeça.
- Tenta ignora ele, acho que resolveria.
Um garoto alto, moreno e bonito saiu de uma das cabines do banheiro. Olhei pelo espelho.
- Sua mãe não te ensino a não ouvi a conversa dos outros?- o meu humor tava ruim.
- Engraçado - ele riu- você estava gritando, não pude evitar, mais vô fingir surdez.
Ele lavo as mãos logo em seguida enxugou na calça azul escura, ficou me observando sem fala nada. Droga! o cheiro de chocolate está por toda parte, e agora esse babaca não sai daqui. merda, merda Peter.
O garoto se aproximou fechando a torneira sem fala nada, voltou a fica parado ali do meu lado, olhei para ele que me encarava com uma expressão estranha. Seus olhos eram castanhos esverdeado bem bonito, usava uma blusa vermelha meio aberta e uma jaqueta preta, aquele estilo bad boy vagabundo.
- Se continua me olhando assim, vou te beija até cai.- ele disse se inclinando em me.
Pisquei três vezes.
- O que diabos é isso?
- Nada, só para de me olha assim. - ele se afastou colocando as mão no bolsa da calça.
Minhas bochechas ficaram quentes e vermelhas, pequei a blusa encharcada e joguei no lixo. Sai do banheiro deixando ele para trás.
- Que maluco, quem é que beija até cai? só aparece louco na minha vida. Tô fora.
Os dias passaram rápido e hoje já era sexta feira, não tinha absolutamente nada para fazer ali mais Emma insistiu que eu deveria toma café na lanchonete antes da aula.
O lugar era bem movimentado, todos os estudantes passavam por lá. Continue observando as pessoas entra e sai pela porta, Emma falava sobre algum filme que ela queria vê.
-E então... Peter? merda tô falando sozinha. Éiiiiii. - ela colocou a mão na minha frente, olhei pra ela.
- O que? tô ouvindo - me ajeito na cadeira.
- Mentira! - afirmou ela agora colocando um biquinho na boca.
- Calma miga, nós vamos assim o filme, eu ouvi muito bem.
- Tá procurando quem??
Emma olhou na direção da porta querendo sabe quem era.
- Na verdade, eu conheci um menino no banheiro, e sei lá, não consigo esquece ele. - dei um gole no café.
- Um menino? como ele é? É bonito? E o nome vc sabe?- as perguntas surgiam muito rápido.
- Calma Muié - eu rir- foi apenas 10 min de conversa, tô achando que ele nem é da escola. E sim ele é bonito.
- Perai - Emma lago a xícara na mesa com força.- Tá me dizendo que finalmente você, esquece o Steve?
Coloquei a mão na boca dela abafando aquelas palavras, que não deveria sai tão alto.
- Tô confuso, não sei de quem eu gosto. Já tá na hora de ir, temos um teste hoje.
A professora Morgan sempre passava um teste surpresa nas sexta, talvez o motivo era ela odeia a minha turma nas sexta de manhã. Caminhamos até a escola em silêncio, o caso do menino estranho não foi comentando depois disso.
Coloca os meus pés naquele corredor da escola me fazia tão mal, e parece que todos ao meu redor olhavam para me. Emma não percebeu pois continuava calada olhando para os pés, fingir que estava invisível naquele lugar.
Assim que chequei na sala foi barrado por 3 garotas, Vanessa, Laura e Lola a famosinha líder de torcida e namorada do Steve.
- O que foi vadia - Emma levantou o olha.
- Meu assunto é com o Peter, fica fora coisinha.
- Eu vô te desse a porrada vadia...- segurei Emma passado na frente dela.
- O que foi? Fala logo Lola, sem tempo para você. - falei sem paciência.
- Escuta aqui coisinha rosa, fica longe do meu namorado. Eu sei que tem uma quedinha por ele, mais beija ele aí não. Se eu fica sabendo que chegou perto dele vou desce a porrada em você. Entendeu? - Lola apontou o dedo na duração do meu rosto.
- Então diz pro seu namoradinho fica longe do Peter, por que é ele que vem todas as manhãs vê ele. - Emma tomou controle a situação.
Aquilo eu não sabia, Steve vim me vê todas as manhãs era loucura, e que beijo foi esse que dei nele? tudo muito estranho. Elas seguiram caminho até o final do correndo, Emma ajeitava a jaqueta preta que estava vestida, me sentei na cadeira ainda pensando no que elas tinham falando.
- Elas são malucas, beija Steve... maluquice né? - Emma me olhava sem pisca, eu estava mais perdido do que ela.
- Deve se, eu me lembraria disso né?
Tentei busca na memória alguma coisa sobre beijo, mais, nada vinha em mente. impossível eu ter beijando Steve nessa vida, só nos sonhos que tiver.
Mais tarde na hora do intervalo, pequei meus sanduíches de atum e comecei a comer, Emma sentada a minha frente olhando com cara de nojo para me. Terminei de come e pergunta a ela.
- O que foi Muié?? Que um pedaço??
- cruscredo, tira esse troço daqui. Prefiro meu hambúrguer de carne, super gostoso e gorduroso. - Ela mordeu com vontade, enchendo as bochechas rosadas bem cheias.
- Não tenho escolha, isso aqui é bom pro meu coração, mamãe me mataria se eu comece esse aí. - apontei para o hambúrguer grande mas mãos de Emma.
Tudo parecia normal até que....
- PETEEERR SEU VIADINHO DESGRAÇADO, QUE MERDA VOCE FEZ..?!!!
Puta merda, tinha esquecido do acontecimento mais cerdo. Na verdade realmente a um foto circulando por toda a escola, na foto a um Steve beijando um Peter, e agora eu vô morre bem antes dos 20.
- caralho veio você só faz merda, eu vô mata você.
Esteve me pegou pelo colarinho, tirando meus pés do chão. Os olhos castanho me fitava sem pisca, os batimentos ficaram mais fortes e sentir minha alma sai do corpo. nunca avia ficado tão perto dele, naquele momento. Depois de alguns minutos fui arrastado para fora do refeitório e levado para o banheiro da escola, minha morte era certa e nem deu tempo de Emma me salva pois ficou em pé me olhando de longe.
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