Leia na ordem: 1- Grávida do CEO.
2 - A redenção de Cristian.
3 - Apenas me ame.
Cristian fitzy
Alisson Avellar
Noivo e Filho da Alisson
Joana Mouris
...“Um dos piores sentimentos do mundo é quando você não pode amar outra pessoa, porque seu coração ainda pertence a quem o quebrou.”...
Alisson avellar narrando:
Desligo o celular ao ler o pequeno texto, eu estava em um desses aplicativos de vídeos curtos, não me julguem, eles são ótimos para passar o tempo.
E era isso que eu estava fazendo, meu noivo levou nosso filho para cortar o cabelo, enquanto isso, eu esperava. Era para termos feito isso antes, porém estávamos ocupados com a mudança.
Depois de 5 longos anos longe, eu finalmente estava voltando para Los Angeles. Tanta coisa aconteceu… Eu consegui me formar, mas não foi fácil, logo no início descobri que estava grávida, Brandon ficou feliz, mas naquele ano ainda estávamos na amizade, eu amava outra pessoa…
Ele sabia disso, mas me ajudou muito e com o tempo fui criando um carinho a mais por ele, fomos morar juntos e assim criamos o nosso filho.
Ele me tratava bem, era carinhoso, me fazia sentir a mulher mais feliz do mundo, então por que não tentar construir uma vida com ele? Começamos a namorar e agora estamos noivos. Esses anos ao lado dele foram perfeitos. Além disso, temos um filho maravilhoso.
Liam tem cinco anos e é a cara do pai. Brandon é um pai babão e faz tudo que seu pequeno clone quer. E agora chegou a hora de voltar para Los Angeles, espero que Marius cumpra o acordo de me dar um emprego na empresa.
— Vamos, amor — disse Brandon me chamando, ao seu lado Liam sorri e corre para me abraçar.
— Como está lindo o meu bebê — falei beijando ele.
— Não sou bebê — disse ele fazendo um biquinho.
— Você sempre será meu bebê — falei beijando sua bochecha.
Agora entendo o sofrimento de outras mães, a gente sofre muito durante a gravidez para o filho nascer com a cara do pai.
Que mundo injusto!
Andei até meu noivo e o beijei.
— Vamos, estou com fome — falei.
— Vou cozinhar para você — disse ele, todo romântico.
— Eu irei adorar.
— Papai, faz macarrão — disse meu filho, o mesmo ama macarrão.
— Claro que faço — disse Brandon, o pegando no colo.
Assim, seguimos até o carro e fomos para casa.
[…]
Depois de um tranquilo almoço em família, terminamos de arrumar nossas malas, eu estava arrumando as coisas do Liam.
— Não queria ir embora — comenta meu filho — não quero deixar meus amigos.
— Você pode vir visitá-los — falei — e você poderá fazer novos amigos, vou te apresentar a filha de uma amiga, o nome dela é Helena, tem os irmãos dela também, são da sua idade.
— Meninas são chatas — disse ele — ela só irá querer brincar de boneca.
— Não fale assim, meu filho, você e Helena serão ótimos amigos — falei animada.
— Arrumaram tudo? — pergunta Brandon, entrando no quarto do nosso filho.
— Sim — falei enquanto fechava o zíper.
— Papai, me dá banho? — pediu Liam.
— Claro, vamos — disse, pegando-o no colo.
— Irei arrumar a lancheira dele, caso o mesmo sinta fome na viagem — beijei meu noivo nos lábios e meu filho na bochecha.
Logo desço até a cozinha, deixo a lancheira sobre a bancada e dentro coloco alguns biscoitos, iogurte e alguns salgadinhos. Coloco também uma garrafinha de água, nunca se sabe quando ele irá ficar com sede. Ao finalizar, pego uma bolsa pequena onde guardo alguns remédios. Ele irá precisar? Talvez não, mas é melhor estar prevenida.
Me sento na mesa comendo uma maçã enquanto penso: o que será que essa viagem de volta me reserva? Será que vou encontrá-lo?
Sou uma tola.
Ele não se importa se fui embora ou se voltei, ele irá me ignorar como sempre fez.
— Amor? — diz Brandon, tocando meu ombro. — Tudo bem?
— Sim, só estava pensando na viagem — respondo.
— Cuidado para não pensar demais — diz ele, saindo da cozinha.
Olho para onde ele estava agora há pouco, nunca escondi dele os meus sentimentos por… enfim, ele disse que iria me conquistar e me fazer esquecê-lo, deu certo por um tempo.
Vivi momentos incríveis ao lado dele, de Brandon só tenho lembranças boas.
Mas a droga desse coração só se apaixona por quem não presta…
— Estou descendo com as malas — grita Brandon.
— Quer ajuda? — pergunto.
— Traz as malas do Liam — disse.
Assenti, subindo até o quarto do meu filho, o encontro sentado na cama de cabeça baixa.
— O que foi, amor? — pergunto, me abaixando na sua frente.
— Não quero ir embora, Nova Jersey é minha casa — diz — meus amigos moram aqui… minha escola é aqui.
— Eu sei, querido, mas precisamos voltar — falei — você nasceu aqui, mas a mamãe e o papai nasceram em Los Angeles, precisamos voltar… seus avós moram lá e estão loucos para te ver.
Nossa vida é lá, só viemos para cá para eu terminar a minha faculdade. Brandon veio para me ajudar, e agora, chegou a hora de voltar.
— Isso não é justo — disse.
— Você irá se acostumar e com o tempo você irá ver como lá também é legal — falei, acariciando seu rosto.
— Continuam aqui? — pergunta meu noivo.
— Liam não quer ir, mas já conversamos sobre isso — beijo a cabeça do meu filho e me levantei — vamos levar o resto dessas malas.
— Eu levo — disse ele — olha se esquecemos mais alguma coisa.
— Certo — falei — filho, desça com o seu pai.
Ele assentiu e logo saíram.
Fiz uma rápida busca e vi que já tínhamos pegado tudo, tranquei todas as portas e andei até o carro.
— Vamos — falei, entrando no veículo.
— Vamos — disse Brandon, dando partida.
Iríamos até o aeroporto e, de lá, teríamos uma longa viagem até Los Angeles.
— Pai, coloca uma música — pediu Liam.
— Deixa que eu coloco — falo, procuro pela música que sei que ele mais gosta e sorriu quando a canção “Old MacDonald Had a Farm” começa a tocar.
Meu filho sorri e já sei o que ele quer.
“Old MacDonald had a farm
Ee i ee i o
And on his farm he had some cows
Ee i ee i oh
With a moo-moo here
And a moo-moo there
Here a moo, there a moo
Everywhere a moo-moo
Old MacDonald had a farm
Ee i ee i o”
Começamos a cantar todos juntos. Liam adora essa música, e sempre nos faz cantá-la.
O trajeto até o aeroporto foi bem divertido, e logo estávamos embarcando no avião.
Estou voltando…
Termino de fazer outra tatuagem. Esses últimos quatro anos serviram para colocar minha vida de volta nos eixos, agora vivo bem, ainda continuo com os remédios e terapias, e isso me ajuda a ter uma vida tranquila.
Minha relação com minha família está muito melhor, Victoria agora é minha amiga, ironia, não?
Contínuo trabalhando na empresa, e isso é bom, às vezes devido aos meus transtornos fico com vontade de largar tudo, e Marius sabe muito bem controlar a situação. Meu irmão me dá um dia de folga e eu o gasto com a psicóloga, ficamos horas conversando, às vezes faço atividades físicas ou alguma atividade diferente, isso me ajuda muito.
Há três anos atrás fiz minha primeira tatuagem, eu me sentia inseguro devido às cicatrizes do acidente, então comecei a cobrir as cicatrizes com várias tatuagens.
A maior que tenho é no braço direito, o mesmo foi o mais afetado devido ao acidente, eram vários cortes e para cobrir tive que tatuar o braço por completo, a mesma começa da ponta dos dedos e vai até boa parte do meu peitoral, tenho de tudo um pouco, flores, pássaros, palavras, imagens de desenhos animados que eu gostava quando era criança.
Depois que comecei, não quis mais parar, encobri todas as cicatrizes e fiz mais algumas em outros lugares, no pescoço, tatuei a frase “Live Like a Warrior” nas maçãs do rosto e fiz até na virilha.
Marius me chama de gibi ambulante, meus sobrinhos adoram ficar olhando elas e a Eliza não liga, aquela chata. Amo muito os meus sobrinhos, sempre vou visitá-los e levo presentes. Dylan, Herry e Ryan estão tão espertos, sem falar na Helena, aquela coisinha nem parece que tem 6 anos, o tempo passa tão rápido.
Saiu do estúdio de tatuagem e sigo para minha casa, tomarei um banho e irei à casa dos meus pais.
Continuo morando no mesmo apartamento, é um pouco longe da casa dos meus pais e da empresa, mas eu gosto. O barulho da cidade e das pessoas no prédio me fazem não me sentir sozinho, e quando quero ter um descanso dos grandes barulhos da cidade, vou para um pequeno chalé nas montanhas.
Não tem muito tempo que comprei o chalé e fui pouquíssimas vezes lá, mas garanto ser extremamente relaxante.
Chegando no meu apartamento tomo um banho rápido, no começo era bem complicado devido à prótese, mas agora peguei prática.
Saiu do banheiro com uma toalha na cintura e a outra secando o cabelo. Ando até o closet e procuro por algo confortável, como hoje estava um pouco frio, resolvo vestir um conjunto de moletom preto, nos pés opto por um tênis branco.
Já completamente arrumado, desço até o estacionamento e pego meu carro. Após uns 30 minutos chego na casa dos meus pais, de longe já ouço o barulho da creche do Marius.
Vejo quando Helena corre atrás dos irmãos pelo jardim com um coelho na mão.
— Vou falar para a mamãe quando ela voltar — disse ela.
— Conta para o tio o que eles aprontaram? — falo, me aproximando dela.
— Tio Cris — disse correndo até a mim, a mesma estava com um vestidinho rosa, sei que foi Marius que escolheu.
— O que eles fizeram? — Perguntei.
— Olha — disse me mostrando o coelhinho — eles rasgaram, tio, foi o papai que me deu… ele irá ficar triste quando ver.
Seus olhinhos estavam cheios de lágrimas, Marius deu esse coelhinho quando ela era bem pequena, e desde então nunca mais o largou.
— Tenho certeza de que dá para consertar — falei — por que não leva para sua avó? Dona Crystal fez curso de costura.
— Sério? — pergunta e eu confirmo — Obrigada, tio Cris, vou levar para ela consertar.
Recebi um beijo na bochecha e logo ela correu para dentro de casa. Ando pelo jardim e encontro meus três sobrinhos sentados embaixo de uma árvore.
— O que vocês fizeram? — falo, me aproximando — rasgaram o bichinho de pelúcia da irmã de vocês.
— Foi sem querer, tio — disse Dylan.
— Estávamos brincando de jogar o coelhinho um para o outro, para ela tentar pegar, mas ela acabou se aproveitando de um descuido do Ryan e os dois começaram a brigar pelo bichinho — diz Herry.
— Desculpa — diz Ryan.
— Não façam mais isso, Helena o levou para que minha mãe costurasse — falei — Vai ficar tudo bem.
— Vai ficar a tarde aqui, tio? — pergunta Dylan.
— Não, queria resolver uns assuntos da empresa com o pai de vocês — falei — onde ele está?
— Saiu com a mamãe — disse Herry.
— Por que não brinca um pouco conosco enquanto eles voltam? — diz Ryan — Podemos comer bolo de chocolate antes.
— Tem bolo? — Pergunto.
— Sim — diz Dylan.
— Então eu quero — falei.
Fomos para dentro e depois brincamos por um tempo, logo Marius chegou e fomos conversar. Era sobre um novo projeto que estávamos desenvolvendo, iríamos contratar algumas pessoas para o projeto ser desenvolvido mais rápido. Fiquei lá por algumas horas e depois fui embora.
[…]
No caminho de volta para casa acabei passando em uma lanchonete e comprando um lanche. Eu não iria cozinhar, então isso serviria, levei tudo para o terraço da minha cobertura e me sentei para comer.
A noite estava linda, apesar de não vermos estrelas, o céu estava muito bonito, os prédios coloridos davam um certo charme, apesar de preferir ver as estrelas, as luzes dos vários prédios não deixavam a desejar no quesito iluminação.
Levo o grande hambúrguer até a boca e dou uma grande mordida, estava uma delícia, tomo um pouco do meu refrigerante. Já faz cinco anos que parei de beber, não consumo nada que tenha álcool, já que tomo remédios e pode cortar o efeito.
Olho ao redor e suspiro.
Gosto do dia porque é sempre barulhento, não me sinto sozinho, mas quando chega a noite a solidão bate à minha porta. Todos em suas casas têm uma companhia, eu não, sempre sozinho…
Desde o acidente, não me envolvi com nenhuma mulher, acabo me sentindo inseguro devido às cicatrizes e prótese.
Apesar de as cicatrizes estarem cobertas com tatuagens, minha pele tem um aspecto diferente e é isso que me deixa inseguro, simplesmente não consigo.
Mulheres adoram homens tatuados, e por isso sempre recebo olhares maliciosos, e até penso em tentar, mas acabo desistindo.
Nunca pensei em arranjar uma namorada ou até casar… mas estou ficando velho, e não quero ficar sozinho. Ficar sozinho é muito triste.
Veremos o que o destino me reserva…
Alisson avellar narrando:
— Finalmente — digo assim que o carro para na frente da nossa nova casa. Desço do mesmo e abro a porta de trás, onde vejo meu pequeno dormir.
— Parece um anjo — falo quando Brandon para ao meu lado.
— Nosso anjinho — diz o observando — eu o levo, depois volto e pego as malas.
— Certo — digo enquanto pego minha bolsa.
Ando até a porta da casa e pego a chave que estava no vaso da planta, abro a porta e fico segurando a mesma para que meu noivo passasse com nosso filho. Ele entra com Liam nos braços, seguimos para o segundo andar e o colocamos no nosso quarto.
Brandon desce para pegar as malas e eu começo a retirar a roupa do Liam. Deixo meu filho apenas de cueca e o enrolo nos lençóis, me abaixo beijando sua testa.
Depois de alguns minutos, nossas malas já estavam no nosso quarto, desci para a cozinha para ver o que estava faltando para depois ir ao mercado comprar.
A casa já era toda mobiliada, então não precisávamos nos preocupar com isso. A única coisa que precisávamos fazer era a reforma do quarto do nosso filho.
Sinto mãos na minha cintura e um beijo no meu pescoço, viro de frente para Brandon e o olho nos olhos. Ele me coloca sentada na bancada e fica entre minhas pernas.
Sinto seu membro duro roçar na minha intimidade ainda coberta pelo short, ele se esfregava em mim descaradamente, sua mão agarra meu cabelo e o puxa para trás. Ele lambe e mordisca meu pescoço, me deixando completamente arrepiada.
— Bran… — sou interrompida quando sua boca ataca a minha, um beijo quente e desejoso. Gemi na sua boca e sinto sua mão apertar minha bunda fortemente, seguro sua nuca e aprofundo o beijo.
— Vamos tomar banho? — pergunta ele — lá eu posso apagar seu fogo.
Apenas confirmei e logo fui pegada no colo por ele, o mesmo sobe as escadas em direção ao banheiro e logo nos despimos.
Entramos no box e sou rapidamente prensada contra o vidro. Meus seios estavam sendo esmagados enquanto ele segurava meu cabelo. Ele se aproxima do meu ouvido e sussurra.
— Agora você é minha — disse, dando um tapa forte na minha bunda.
Oh, céus, não conseguirei andar depois disso...
[…]
Resmungo ao sentar no sofá, minha buceta estava super dolorida, assim como meu pescoço e todos os meus músculos.
— Estou saindo — diz Brandon, se aproximando de mim e beijando minha testa.
— Pegou a lista de compras?
— Sim, quer que eu compre mais alguma coisa? — pergunta, acariciando minha bochecha.
— Não, só isso que está na lista mesmo — ele assentiu e saiu.
Vou até o quarto e vejo que Liam ainda estava dormindo, me deito ao seu lado e faço carinho na sua bochecha gordinha.
— Mamãe — diz todo manhoso.
— Sim, amor — falo passando a mão pelos seus cabelos castanhos claros.
Ele vem para perto de mim e enterra seu rosto entre meus seios. Sua perna estava sobre meu quadril, passo as mãos pelas suas costas e sinto sua respiração calma.
— Contínua com sono? — pergunto.
Ele nega.
— Está com preguiça? — pergunto e ele assenti.
Cheiro seus cabelos enquanto acaricio suas costas.
— Está precisando de um banho — falo, sinto seu olhar em mim.
— Não, mamãe, banho não — diz.
— Seu pai saiu para ir ao mercado, ele irá trazer aqueles pãezinhos de mel de que você tanto gosta — falo.
— Ela vai trazer meus doces também? — pergunta esperançoso.
— Talvez — digo sorrindo e ele logo se anima.
— Então eu quero tomar banho — diz.
Me levantei e segui com ele até o banheiro. Meu filho logo tomou banho e depois vesti nele uma roupa bem quentinha.
— Mamãe, me dá o celular para eu falar com o Lucca — pede.
Lucca é o melhor amigo do Liam, ele tem uma gêmea que se chama Luísa. Eles se conheceram na creche e depois foram para a mesma escola.
— Claro — peguei meu celular e liguei para Adisson, mãe do Lucca.
Alguns minutos depois, meu filho começa a conversar com seu amigo e eu vou desfazer as malas. Aquilo iria dar muito trabalho.
[…]
Depois que terminei de arrumar tudo, o Brandon chegou e fui ajudá-lo com as compras. Liam pegou alguns carrinhos dele e foi brincar no quintal. Nosso quintal era enorme, tinha várias árvores e flores, piscina e até uma fonte.
— Precisamos colocá-lo em uma escola — comentei com Brandon.
— Não muito longe daqui, tem uma, ela é muito grande e parece boa — diz ele.
— Vou me informar direito, é bom que é perto de casa — falo e ele concorda.
— E o seu trabalho? — pergunta ele.
— Talvez amanhã eu vá falar com Marius.
— Você irá mesmo voltar a trabalhar naquela empresa? — pergunta.
— Por que não voltaria? — falo — Marius sempre foi um ótimo chefe, sempre me tratou bem, não tenho o que reclamar dele.
— Não estou falando do Marius, eu sei que ele é uma boa pessoa — diz — estou falando do irmão dele.
— Ah, mas fiz um acordo com Marius — digo — irei trabalhar lá independente daquele homem estar lá ou não, eu não ligo, não mais.
— Espero que sim — diz.
— Quando você irá assumir a construtora da sua família? — pergunto.
Brandon é filho único de donos de uma construtora de carros, mas ele não tinha uma relação muito agradável com eles, mas com a morte de seus pais, todos os bens de ambos passaram para Brandon, seu único herdeiro.
— Amanhã irei fazer uma visita, talvez semana que vem eu assuma — diz.
— Que bom — digo feliz.
Ando até ele e abraço sua cintura, deito minha cabeça sobre seu peito, ele beija meus cabelos e me faz cafuné.
— Por que não vai tomar um banho e descansar? — diz — vou olhar Liam.
— Acho que vou mesmo — falo bocejando — ainda não descansei.
Lhe dei um selinho e subi para o quarto, enchi a banheira e coloquei alguns sais de banho, entro na banheira e solto um pequeno gemido de satisfação ao sentir todos os meus músculos relaxarem.
Isso é ótimo.
Após o banho, volto para o quarto e procuro por uma roupa quente e confortável, escolho um shortinho moletom e um casaco de lã. Me deito na cama e fico pensando em como será minha vida de agora em diante, muitas coisas irão acontecer e mudar. Espero que pelo menos sejam coisas boas.
Com esse pensamento, logo adormeço.
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