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Pintor Guerreiro Imortal

Capítulo 1

— A pintora Salazar, sua pintura foi vendida pelo preço mais alto deste ano. Com um valor de 2,4 bilhões, é a maior conquista que um pintor menor de 30 anos pode alcançar.— disse um jornalista.

— Estou muito grata por essa conquista, mas não vou parar por aqui. No próximo ano, com certeza, vou expor quadros mais significativos e bonitos.— respondeu gentilmente a pintora Salazar.

— Não apenas a habilidade da pintora Salazar é incomparável, ela também é muito humilde e gentil. — disse outro jornalista.

A pintora Salazar simplesmente inclinou a cabeça e riu levemente antes de finalmente entrar em seu carro.

— Obrigada por dedicarem seu tempo aqui, obrigada a todos os meus fãs que me apoiaram durante esses longos anos, vocês devem comer bem e pensar na sua saúde. — disse a pintora Salazar antes de fechar a porta.

As pessoas a aclamavam, ela era uma pintora, mas as pessoas a perseguiam como um ídolo.

A pintora Salazar, cujo verdadeiro nome é Eleanor Salazar, é a melhor pintora jovem menor de 30 anos há 3 anos.

Com apenas 20 anos, ela economizou tanto dinheiro com a venda de seus quadros que sua fortuna pessoal ultrapassa 25 bilhões.

No decorrer de um ano, ela chegou a vender até 7 ou 8 quadros, talvez graças à sua boa sorte e ao apoio de seus pais, ela conseguiu isso tão rapidamente.

No entanto, havia um problema: sua mãe não a apoiou de forma alguma quando ela decidiu se tornar pintora.

Sua mãe queria que ela fosse escritora, assim como a profissão que a mãe exerce até hoje.

É que ela não pode sentir o mesmo que quando pinta, quando pinta, todo o seu corpo e sua alma são arrastados pelo quadro que está criando.

Quando está zangada, triste, nervosa ou frágil, ela pode depositar tudo isso no quadro. Mas sua mãe não quer entender seus sentimentos e continua querendo que ela seja escritora como ela. Ouviu-se um vibrar e o gerente de Eleanor atendeu o telefone e a saudou.

— Senhora Salazar, a senhorita está muito cansada depois de visitar a feira. Por favor, eatenda em seu nome.— disse o gerente de Eleanor.

Ele era seu melhor amigo desde o ensino médio, Daniel Soto.

— Daniel Soto, diga a ela que quero vê-la amanhã.— disse a senhora Salazar.

Eleanor balançou a cabeça em silêncio e Daniel entendeu o que Eleanor queria dizer.

— Um, acho que isso é um pouco difícil, senhora. Como a agenda da senhorita está muito ocupada nesta semana, acho que podemos marcar para a próxima semana, especialmente porque amanhã haverá uma entrevista importante com vários repórteres da mídia. — disse Daniel.

— Eu quero vê-la, não vou demorar. Sei que ela não está descansando, entregue esse telefone para ela. — disse a senhora acertadamente.

Eleanor cumprimentou preguiçosamente e pegou o telefone da mão de Daniel.

— Sim? — perguntou Eleanor.

— Quero te dar um novo livro, você deve lê-lo desta vez. Espero você amanhã às 9 horas. Não vou tolerar atrasos.— disse a senhora Salazar.

— Sim.— respondeu Eleanor e então desligou.

— Você vai mesmo? — perguntou Daniel.

— Já que ela insiste que devo ler seu estúpido livro, então verei que outros livros ela consegue — retrucou Eleanor com desgosto.

Ela não gostava de ler, mas sua mãe sempre a obrigava a fazer isso, do contrário, sua mãe contaria aos meios de comunicação sobre seu relacionamento mãe-filha.

Isso certamente teria um impacto negativo na limpa reputação de Eleanor Salazar. Ela não queria que isso acontecesse.

Então, teve que cumprir os desejos egoístas de sua mãe, quem sabe por quanto tempo teria que continuar assim.

No dia seguinte, Eleanor estava usando shorts com um crop top e coberta por uma jaqueta com sua própria pintura.

Ela amarrou os cabelos em duas partes e colocou óculos de sol enquanto segurava uma elegante bolsa de ombro.

Ao descer do seu apartamento, seu carro já estava esperando por ela. Desta vez, não havia motorista, era Daniel Soto quem dirigia.

— Vou esperar no carro.— disse Daniel.

— Sim, apenas espere. No máximo será uma hora.— respondeu Eleanor.

Eles se encontraram no restaurante prometido pela Sra. Salazar, um lugar muito luxuoso e tranquilo.

Somente os convidados especiais tinham acesso para comer lá. Qualquer um que tivesse acesso, sem dúvida possuía muito dinheiro e uma fama destacada.

Ao descer, dois garçons a receberam.

— Bem-vinda, Senhorita.— disse um dos garçons.

Eleanor assentiu amavelmente. Os garçons eram treinados para não serem demasiadamente servis e incomodar seus clientes.

Então, apesar de estarem ansiosos para pedir um autógrafo, se contiveram.

Eleanor caminhou e subiu para o segundo andar, onde viu a Sra. Salazar fumando na varanda do restaurante.

— Mamãe, seria bom se você apagasse o cigarro. Eu sempre levo uma vida saudável e longe do tabaco. — disse Eleanor.

— Você chegou.— respondeu a Sra. Salazar sem se virar.

A Sra. Salazar não respondeu imediatamente, até que finalmente apagou seu cigarro e se virou para a filha.

Eleanor colocou seus óculos na mesa e todos puderam ver que apenas aqueles óculos valiam milhões.

— Quero água mineral e salada de salmão, obrigada.— disse Eleanor ao garçom.

O garçom assentiu e se despediu, então Eleanor se concentrou em sua mãe, desta vez.

— Então, qual livro você quer me dar, mamãe? — perguntou Eleanor despreocupada.

— Encontrei um bom livro e tenho certeza de que você vai gostar, você pode reconsiderar se não quer ter uma carreira dupla.— respondeu a Sra. Salazar retirando três livros com o mesmo título, mas volumes diferentes.

— Pintor Eterno Espadachim, é este um romance sobre um pintor? — perguntou Eleanor com certo entusiasmo.

A Sra. Salazar assentiu com a cabeça, embora não admitisse, isso não significava que seu coração estivesse tão duro.

Ela tinha apenas uma filha e desejava que alguém continuasse com sua habilidade, mas ao ver que sua filha se afastava cada vez mais dela, ela tinha que abrir uma exceção.

— Você pode fazer assim, mas se quiser, podemos colaborar e transformá-lo em uma história em quadrinhos. Você pode desenhar o quanto quiser enquanto eu escrevo a história, tenho certeza de que será uma obra reconhecida por muitas pessoas. — disse a Sra. Salazar amaciando seu tom.

Capítulo 2

— Ehm, vou tentar ler primeiro.— disse Eleanor tentando não mostrar muito entusiasmo.

Até agora, ela tinha evitado sua mãe, o que inevitavelmente tornou o relacionamento delas desconfortável e nada parecido com o de uma mãe e filha. Mas se lhe perguntassem se ela odiava sua mãe, a resposta seria não.

Ela não a odiava, apenas não suportava a obsessão de sua mãe em torná-la uma escritora, enquanto ela mesma não desfrutava disso. De acordo com seu princípio, se a aversão se tornasse a base, então qualquer trabalho que ela assumisse, não importando quão talentosa ela fosse naquele campo, teria resultados ruins de forma geral.

É por isso que, baseada no sentimento de aversão, devido à antipatia, estaria tudo errado para sempre. Como mencionado anteriormente por Eleanor Salazar, eles se encontraram por menos de uma hora e apenas meia hora. Como a Sra. Salazar era uma pessoa ocupada, eles tiveram que se despedir depois de terminar a refeição.

— E quanto a este livro? — perguntou Daniel.

— Está bem. — respondeu Eleanor.

— Você vai lê-lo? — perguntou Daniel.

— Sim, vou. — respondeu Eleanor brevemente e começou a ler seu novo livro.

Esta é uma história bastante comum, em que o protagonista masculino é um príncipe cruel e sedento de sangue. Ele encontra uma princesa nobre e doce, o que os torna complementares. Mas são perturbados por uma malvada princesa com habilidade de pintura deficiente, que é motivo de piada em todo o reino.

Ela é uma pessoa má que desfruta de oprimir com a habilidade de seus pais, oprimiu a inocente protagonista feminina e enfureceu o protagonista masculino. O protagonista masculino entrega à garota que ele admira um quadro que ele fez durante três dias e três noites e enforca a garota malvada quando ela é capturada difamando a protagonista feminina.

Essa história é muito comum no mundo das histórias, mas é apresentada de maneira interessante. E há algo que chama a atenção de Eleanor, e é a habilidade de pintura que pode transformar uma pessoa em nobre ou não. Se você tem uma habilidade de pintura alta, se tornará nobre. É explicado aqui que a habilidade de pintura está acima de tudo, até mesmo do dinheiro. É como o valor da vida de alguém, há vários níveis neste reino que avaliam a habilidade de pintura de uma pessoa.

No primeiro nível estão a Família Imperial, no segundo estão os Nobres, no terceiro estão os Generais, no quarto estão os Eruditos e no quinto estão as pessoas comuns. As regras aqui são muito simples e se ajustam à habilidade de pintura das pessoas, não é surpresa que o título desta história seja: O Pintor Imortal.

Só que Eleanor está realmente curiosa sobre como esses dois protagonistas parecem e agem. Infelizmente, isso é apenas uma escrita e não tem uma visualização real, se existisse, seria ótimo. Se isso também fosse verdade no mundo real, não seria maravilhoso? Não viveria uma vida confortável como uma nobre?

Ela adoraria viver no Reino desta história e se tornar a protagonista feminina.

— Você continua lendo sem dizer uma palavra, esse livro é tão bom quanto você diz? — perguntou Daniel quando chegaram ao apartamento.

— Está bem, na verdade é realmente emocionante. Dos três livros da série, já li metade.— respondeu Eleanor.

Em apenas uma semana, Eleanor conseguiu terminar os três livros e até releu várias vezes as partes que gostava. Uma semana depois...

— Você realmente está se tornando uma escritora agora. — disse Daniel ao ver o quarto bagunçado de Eleanor.

— Você não sabe, este livro em particular é realmente diferente e emocionante. Vou te emprestar, é ótimo! — Disse Eleanor enquanto se jogava preguiçosamente no sofá.

— Mesmo? — Daniel pegou um dos livros e verificou a sinopse antes de balançar levemente a cabeça.

— Já li livros semelhantes mais de três vezes e estou fartamente cansado. Não é surpresa que a Sra. Salazar apresente obras de escritores famosos, embora você não pareça gostar delas, nós temos aproveitado romances.— Daniel zombou.

— Até mesmo se você encontrar algo assim no mundo real, não é difícil de entender. Vejo que esse príncipe não tem nenhuma opinião.— continuou Daniel reclamando enquanto lia o livro.

— Isso não pode ser! Esta é a melhor obra, as palavras são fáceis de entender para muitos. Ao contrário das histórias anteriores, que me confundem com suas palavras.— respondeu Eleanor, indignada por sua obra mais preciosa estar sendo ridicularizada.

— Você realmente não sabe distinguir entre o bom e o ruim, seus julgamentos são extremamente pobres.— disse Daniel, preguiçoso, deixando sua amiga sem resposta.

Daniel ficou no apartamento da amiga até tarde e depois voltou para o seu próprio apartamento, que estava ao lado.

— Volte, vou continuar lendo. — exclamou Eleanor.

— Tome cuidado, ler demais pode prejudicar seu cérebro.— assustou Daniel Eleanor.

Eleanor bufou e empurrou o corpo de Daniel para fora, fechando a porta atrás dela. Deitou-se na cama e começou a ler a história do primeiro livro novamente. No entanto, assim que estava lendo a terceira página, adormeceu profundamente, talvez porque estava exausta e teve um dia muito agitado. Eleanor sentia que estava dormindo profundamente e quando acordou levemente, ouviu alguém chorando.

— Minha filha, não esperava que você fosse embora tão cedo.— disse um homem.

Eleanor abriu os olhos e viu um homem de meia-idade, com sobrepeso e vestindo uma roupa incomum! Eleanor sentou-se abruptamente, surpreendendo o homem com sua reação repentina.

— Quem sou eu? Onde estou?— perguntou Eleanor em pânico, olhando ao redor.

— O que você quer dizer, minha filha? Esqueceu todas as suas memórias? Você é Eleanor Beckham! — disse emocionado o homem de meia-idade.

Eleanor Salazar sentiu que já havia ouvido esse nome antes, antes de finalmente perceber que havia entrado em seu livro favorito — O Pintor Imortal. —

Ela era a antagonista condenada à morte pelo Príncipe por difamar a gentil Senhorita Eleanor Beckham. Se não estava enganada, o homem diante dela deveria ser George Beckham.

— Estou ferida e preciso de tempo para estabilizar minha mente, por favor, deixem-me sozinha.— disse Eleanor Salazar com cautela, ainda sem saber se isso era um sonho ou não.

Capítulo 3

— Ehm, então papai vai chamar um médico para te ver — disse George Beckham preocupado.

— Papai não precisa se preocupar, acho que isso deve ser mantido em segredo. Alguém quer me machucar, deixe-me pensar cuidadosamente sobre isso — disse Eleanor.

Sim, ela entrou no corpo de Eleanor Beckham, a única filha do antigo nobre imperial Jiu, George Beckham. Sua mãe morreu de complicações durante o parto, portanto, ela só recebeu atenção de seu pai. George Beckham também era uma pessoa leal, então decidiu não se casar novamente, mas Eleanor frequentemente se sentia sozinha.

Eleanor Salazar, que se mudou para o corpo da antagonista de seu romance favorito, O Pintor Imortal da Espada, de repente sentiu uma forte dor de cabeça.

— Como é possível eu estar aqui? Como eu posso voltar? — perguntou Eleanor preocupada, batendo em si mesma, mas a dor era real.

De repente, uma sequência de memórias apareceu em sua mente. Eram as memórias de Eleanor Beckham que não eram contadas com frequência no romance. Aparentemente, do ponto de vista de Eleanor Beckham, sua história poderia ser considerada extremamente triste. Desde criança, devido à sua falta de talento para a pintura, Eleanor era afastada por muitas pessoas, inclusive pelos servos. Havia muitos servos que a menosprezavam, até que ela foi finalmente prometida à pessoa que amava, o Príncipe Herdeiro Eric Freud.

Eric Freud nunca respondeu ao seu amor e se encontrou com a protagonista feminina, é claro, Eleanor Beckham foi esquecida. A razão pela qual Eleanor Beckham era tão triste era porque George não era apenas um nobre, mas também um homem de negócios e só retornava uma vez por mês. Ele quase não tinha tempo para cuidar de sua filha, Eleanor, que estava presa na solidão e na falta de afeto, tinha que se adaptar a este mundo cruel.

As pessoas a ridicularizavam como uma criança desafortunada, pois seu nascimento causou a morte de sua mãe, e ela nasceu amaldiçoada, sem habilidade para a pintura. Se Eleanor Beckham não agisse de maneira cruel e extrema, como descrito no romance, ela seria oprimida para sempre. Pode-se dizer que a crueldade que ela demonstrava era apenas usada para proteger o último vestígio de dignidade que lhe restava, e depois disso, ela perderia tudo. Que triste isso era!

Este era o outro lado de Eleanor Beckham, que não era contado no romance original, acontece que seu passado era tão sombrio. Não era seu desejo se tornar uma pessoa cruel e sem coração, mas foram os outros que a marginalizaram primeiro. Em seguida, ao ver as memórias de Eleanor Beckham e o motivo de sua morte, descobriu-se que ela era propensa a doenças. Ela nasceu com um corpo frágil, então precisava tomar um medicamento cuidadosamente elaborado a cada lua cheia.

Mas, ao observá-lo mais de perto, descobriu-se ser um veneno corrosivo de baixo nível que não causaria a morte com uma única dose. No entanto, causaria a morte se acumulado com o tempo, parecia que alguém planejou assassinar ela. Então, a pessoa mais provável que o fez foi o médico que a tratava há 10 anos, durante os quais passaram centenas de luas cheias juntos. Coincidentemente, a noite anterior foi uma lua cheia e ela tomou o medicamento, o que desencadeou todo o veneno que se acumulou no corpo de Eleanor Beckham.

Eleanor Salazar pensou cuidadosamente sobre isso, era realmente absurdo pensar nisso, mas na realidade, foi isso que aconteceu.

— Eu vi seu passado, Eleanor Beckham. Você não é má desde o início, mas as circunstâncias a obrigaram a ser assim. Lembro-me que neste momento, o Príncipe ainda não deveria ter encontrado a Princesa Ivy Amery. Nesse momento, seria a hora certa para consertar tudo. Com certeza, vou vingar sua morte com tudo — murmurou Eleanor Salazar.

Desde então, sua identidade mudou de Eleanor Salazar para Eleanor Beckham, que era inútil e cruel. Eleanor não saiu imediatamente para procurar por George Beckham, mas primeiro pensou cuidadosamente no plano que deveria seguir.

— Se eu tiver que dizer, em quem posso confiar? — questionou Eleanor a si mesma.

Mas ao olhar para trás, não havia ninguém em quem confiar, incluindo George. Este é realmente um problema difícil, porque mesmo diante de George Beckham, ela deve cuidar de sua identidade com cuidado, evitando que seja revelada. Eleanor trocou para roupas glamorosas e foi encontrar-se com George, que a esperava ansiosamente.

— Pai já demitiu o médico alegando que era apenas temporário — disse George.

— Obrigada, pai, mas acho que não tem nada a ver com ele. Eu escorreguei antes e bati minha cabeça — respondeu Eleanor.

Ao ouvir isso, George ficou surpreso e olhou para sua filha de forma interrogativa.

— Você não disse antes que alguém queria te prejudicar? — Perguntou George com um olhar inquisitivo.

— Antes eu estava confusa e não conseguia avaliar a situação que estava acontecendo, então acabei trazendo um sonho que tive por acidente. Pai, quero cancelar o casamento com o Príncipe Herdeiro — respondeu Eleanor de repente.

A expressão de George mudou imediatamente e se tornou mais incisiva.

— Isso tem algo a ver com o Príncipe Herdeiro? — Perguntou George.

— Não tem absolutamente nada a ver, é só que quando acordei, senti que era mais sábia. Senti que deveria cancelar, de qualquer forma, não somos compatíveis. — disse Eleanor sorrindo.

— Você se sente indigna de estar ao lado dele? Se sente pressionada e acha que ele é bom demais? — Perguntou George.

— Não, ele não é bom demais para mim. É só que simplesmente não combinamos. No passado, eu estava cega e me apaixonei por ele, mas agora sei que tudo era apenas uma ilusão. Conforme cresço e amadureço, percebo que tudo aquilo era falsidade — respondeu Eleanor com um duplo sentido.

Ao ver que sua filha estava séria com sua decisão, George Beckham não pôde se conter mais.

— Tudo bem, se você tomou sua decisão, papai te apoiará. Você renasceu dos mortos, Sua Majestade certamente ficará muito feliz em saber e te perdoará por cancelar o casamento — disse George.

— Entendo, me desculpe por incomodá-lo, papai. Antes, fui eu quem implorou para ser emparelhada, mas agora, sou eu quem pede o cancelamento. Temo que isso afete seu poder — respondeu Eleanor.

— Não tem problema, por você, minha filha única e preciosa, papai fará qualquer coisa. Descanse, não vou te incomodar. Amanhã iremos nos encontrar com Sua Majestade — disse George Beckham.

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