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Agentes Secretos ‐ Meninas Fantasmas.

1. (Jamilly Narrando) O Começo da Amizade.

Brasil – Belém, PA.

Eu me chamo Jamilly de Sousa tenho Quinze anos no momento. Sou baixinha e estressada, adoro bater em garotos bosta e sou apelidada pelos os alunos da escola como "Machinho".

Mais uma vez estou na diretoria da escola por ter me envolvido em uma briga.

Diretor — A segunda vez esse mês, e agora que entramos no dia nove do mês, a senhorita não cansa?

— Você Sabe que não.

Responda-lhe com ironia; o diretor fala:

Diretor — Jamilly de Sousa você está a entrar para o ensino médio, já é hora de crescer e ser tornar responsável e, parar de se envolver em brigas. Eu estou quase lhe expulsando, mas não quero fazer isso.

— É só não fazer querido Diretor.

Falo num tom de deboche, eu realmente não ligo se vou ou não ser expulsa não faz diferença para mim, nunca fez.

Diretor — Ok, Você tá de castigo. Você vai ser a guia de uma nova aluna, vai mostrar tudo aqui da escola para ela, e se ela reclamar de você, você será expulsa. Estamos entendidos?

Faço cara de tédio para ele e digo:

— Não tenho escolha mesmo!

Levanto da cadeira e vou para fora da sala.

— Novata, que chato!!!

Falo baixo e vou para a minha sala, entro e o professor olha para mim.

Professor — Atrasada.

— Estava na diretoria.

A Bárbara uma aluna pé no saco fala.

Bárbara — Que novidade né machinho.

Os outros alunos riem, olho para a chata que falou e mostro o dedo do meio para ela. As risadinhas para, quando uma menina morena entra na classe e o diretor logo atrás.

Diretor — Licença professor e alunos... essa é a nova aluna da classe de vocês, Victory.

O diretor olha para mim e fala.

Diretor — Victory essa vai ser a sua guia aqui, qualquer dúvida pergunte a ela, a senhorita jamilly conhece bem a escola.

Algum aluno que não sei decifrar quem foi, fala:

Aluno — E a sala do diretor mais ainda.

Todos riem de novo. Esses e outros motivos que saio batendo e todos nessa escola.

Diretor — Calados, isso não é jeito de falar com a colega de vocês. Bom eu vou indo, e jamilly seja educada.

Após repreender os alunos, ele sai da sala.

Professor — Victory seja bem-vinda, pode se sentar.

Finalmente a muda fala:

Victory — Obrigada.

Ela senta numa cadeira atrás de mim, os alunos falam algumas coisas do tipo. "Cuidado ela é raivosa morena" "não fica muito perto porque ela morde Victory" "Trás um escudo de proteção amanhã novata".

Eu não era assim no passado, eu era uma menina doce, gentil e amiga, mais, eu também era gordinha, e isso foi o motivo para receber apelidos maldosos de todos, ainda bem criança eu já sofria muito por ser gordinha.

Um dia um garoto tentou me jogar no chão, bom, eu cair e feio no chão logo veio as piadinhas. "A baleia caiu" "Cuidado com o terremoto a bola caiu no chão". Eu não aguentava mais isso, então levantei e soquei forte a cara do garoto que me empurrou, e isso fez com que quebrasse o nariz dele, e eu fui para diretoria, nesse dia eu percebi que muitas das vezes quem se defende leva a culpa, enquanto o verdadeiro agressor fica em leso. Foi por isso que virei uma garota revoltada com a vida. Hoje em dia eu não sou mas gordinha, e tenho um rostinho de criança, nem parece que sou o terro da escola, ainda vivo na boca dos alunos, agora as piadinhas não é sobre minha aparência e sim personalidade, eu não acho ruim. Prefiro ser o terror do que ser a idiota assustada, o meu lado carinhoso e doce só existe nas minhas mais profundas fantasias dentro de mim.

Escuto o professor chamar o meu nome, percebi que eu estou dormindo na cadeira, acordei e olhei para ele, falo com deboche mesmo:

— Perdão querido professor.

Professor — Dormindo de novo.

— Quem disse?

Me faço de inocente e ele pergunta do assunto que estamos estudando hoje.

Professor — Então qual era o assunto que eu estava falando?

Olho para ele penso por alguns segundos e logo falo:

— Sobre o período medieval, na época da Grécia antiga, período da colonização de Roma. Acertei?

Ele não fala nada e continua explicando sobre o assunto. Posso ser briguenta e adoro fingir que não me importo com os estudos, mas na verdade eu me importo muito, e estudo dentro da minha casa, eu sinceramente não sei por que tenho que está na escola, já sou inteligente o suficiente, posso até dá aulas melhor que os professores.

Percebi que a muda realmente é quieta,  durante a aula ela não fala nada e nem faz sons ela é um perfeito silêncio. Quando a aula acaba viro para a menina que está organizando as coisas dela na mochila. Pergunto:

— Você quer fazer um tour pela escola logo?

Ela olha para mim, e balança a cabeça. pergunto se ele é muda.

— Tu é muda?

Victory — Não! Eu só sou calada.

— Hum entendi. Vamos!

Me levanto e ela se levanta também, fomos saindo da sala.

— Por que veio para esse fim de mundo?

Victory — Porque gosto de paz.... e aqui não é fim do mundo.

— Você que acha.

Ela fica muda de novo, eu me pergunto, por que ela é assim? Mostro para ela os lugares da escola.

— Bom é isso, caso se esqueça é só me perguntar.

Victory — Aqui tem lugar secreto tipo um lugar aonde poucas pessoas vão?

— O que tu esconde em?

Victory — Nada! Sou quieta apenas isso, eu gosto de paz e silêncio.

Esse papo de sou quieta não convenceu mas vou fingir que sim.

— Bom aqui tem um lugar, mas se te pegarem lá, tu fica em suspensão.

Victory — Não me importo.

Sorrio de lado, e levo ela para trás da escola.

— É aqui.

Victory — Pelo jeito aqui rola bastante pegas.

Ela diz olhando para um saquinho de camisinha vazia jogada entre as gramas. Falo:

— Pelo jeito sim, eu não venho muito aqui... não precisa ser pega nesse lugar para ir para suspensão.

Victory — Tu é do tipo encrenca né?

— Digamos que sim.

Ela sorrir de lado e não fala mais nada, essa garota é estranha. Voltamos para os corredores da escola. Ela volta para sala eu fico a andar um pouco pela escola até da, o horário de voltar para a sala e começar a próxima à aula.

[...]

Se passa uns dias, e percebi que a Victory é bem quieta mesmo, muitos alunos falam com ela, mais ela só diz o necessário e ponto. E ela sempre senta atrás de mim, as piadinhas da Bárbara fica ainda mais irritantes, ela começa a fazer um tipo de Zoação com a Victory.

Bárbara — Novata tu só fica atrás dessa aí, pelo jeito tu gosta de cheira o rabo de garota machinho.

Quando eu ia me virar para falar umas coisas a Victory me impediu e falo para mim:

Victory — Não liga, isso é provocação... o que é dela tá guardado.

Ela sorrir docemente e agir normalmente.

— Por quê você é tão boazinha?

Ela não fala nada, apenas sorrir, a professora entra na sala e começa a dar à aula de matemática.

Passa dois dias e parecia ser um dia normal na escola, apenas parecia...

Na hora do intervalo eu estou lanchando uma coxinha e bebendo um suco para refrescar. Vem um idiota e joga o resto da bebida do copo dele no meu sapato.

Carlos — Desculpa machinho, eu não vi.

Me levanto para dá uns bons socos na cara dele, mas a Victory mete-se no meio e olha pra mim.

Victory — Isso não vale apenas milly... ele quer te enfurecer.

Olho para ela que olha bem dentro dos meus olhos, é a primeira vez que alguém além do meu pai me chama de milly. Por incrível que pareça eu conseguir me acalmar. O Carlos para provocar mais, diz:

Carlos — Olha só a machinho encontrou uma cadela para acalmar ela.

Ele rir e vai saindo, isso me enfureceu. Olho para victory. Digo com raiva:

— Nunca mais faz isso... não se meta nas minhas coisas, garota!!!

Ela não diz nada, me viro e quando dou cinco passos para frente o meu celular apita, assim como os celulares da maioria ali presentes. Peguei o meu e apertei na notificação, fiquei com os olhos arregalados quando vejo o vídeo.

Era um vídeo de uma câmera atrás da escola e a Bárbara com o tal do Carlos estava trans@ndo atrás da escola, ainda tinha áudio, os barulhos dos gemidos dela e ela pedindo para levar no c*zinho estava bem alto na maioria dos celulares.

Olho para Victory que parece não está surpresa.

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Olá Seus lindos! Espero que gostem dessa Nova história.

Ela conta a trajetória das meninas fantasmas. espero que gostem, ainda estou criando, vou tentar postar pelo menos dois capítulos por dia.

Vamos rir com essas duas meninas.

Boa leitura para vocês, seus lindos.

bjs😘.

2. (Victory Narrando) As santinhas São piores.

Eu geralmente gosto de fingir ser quieta, não sei lidar com pessoas desqualificadas, como a tal da Bárbara.

Me chamo Victory Silva, tenho quinze anos e estou quase entrando no ensino médio. Moro com minha mãe e meu irmão mais novo, nos mudamos recentemente já que o trabalho da minha mãe é sempre sair em viagem por aí, nunca tenho um paradeiro fixo.

Sabia que seria uma tarefa difícil me enturma com as pessoas da nova escola, o diretor me recebe com carinho, sou gentil e de poucas palavras, logo ele direciona-me para minha nova classe. Logo que entrei olhei para a menina que senta no canto da sala, ela usava um casaco por cima da farda, o que chamou a atenção foi ela usar um laço na cabeça. O diretor nos apresentou e sentei atrás dela, logo começou as piadinhas dos outro alunos, fingir não ligar e fico quieta, ao acabar a aula a jamilly apresentar a escola. Perguntei para ela sobre algum lugar que é secreto por aqui ela me levou para trás da escola, e logo percebi que tem alunos que adoram usar aquele lugar para momentos íntimos.

Gosto de ser calada assim passo despercebida nos olhos de muitas pessoas. Se passa os dias e eu já noto que a maioria na escola gosta muito de mexer com a Jamilly, ela parece ser uma garota bem nervozinha o que atraí mais diversão para muitos. Mas percebo que ela é uma menina bem sozinha, não é muito diferente de mim.

Quem mais mexer com ela é a Bárbara da nossa sala, o que me fazer pensar que ela tá mil vezes mais encrencada que a Jamilly. Eu já reparei as fugidas dela e do tal Carlos para trás da escola.

Como falei ser calada e quieta me faz passar despercebida.

Eu adoro brincar com tecnologia, eu mesma já montei um sistema de segurança e também já fiz vírus. Na minha antiga escola eu desmascarei muita gente, fiz amigas virar inimigas, isso foi divertido demais. Gosto de ver pessoas como a Bárbara se ferrarem muito, e é exatamente o que vou fazer, ela vai ser minha próxima vítima.

Eu já não era muito com a cara da Bárbara, e quando ela diz isso.

Bárbara — Novata tu só fica atrás dessa aí, pelo jeito tu gosta de cheira o rabo de garota machinho.

Foi a gota d'água para mim, agora ela se ferrar na minha mão. Eu falei para a Jamilly não fazer nada e ela me fez a pergunta, por que sou boazinha? Não a respondi apenas sorrir.

Se passa dois dias eu estava na cantina comendo meu lanche quando vejo o Carlos aproximar-se da Jamilly sabia que isso não ia da certo.

Logo que ele sujou o sapato dela, me levantei e fui até eles, fiquei entre os dois e tentei acalmar ela, fiquei surpresa quando ela não fez nada. O idiota falar algumas merdas e sai, a Jamilly fica com raiva por me meter no começo de uma briga, não queria que ela me visse como, sei lá, uma inimiga.

Os celulares dos alunos começa a apitar eu sabia o que era, não fiz expressão nem uma, olhei para a Bárbara que grita quando ver o vídeo ela correr e tranca-se dentro do banheiro, e o Carlos não faz nada apenas vai para sala.

Se passa uns minutos e vejo os dois indo para a diretoria. Depois disso as aulas voltam ao normal, a Jamilly não fala comigo e isso é normal.

Quando estou saindo da escola, passo pela frente de uma quadra do lado de fora da escola, eu estava colocando o meu fone quando escuto uma voz que é bem conhecida vindo da quadra.

Jamilly — Não foi eu!

Olho para lá e vejo o Carlos e mais dois encurralando ela. Me aproximo para ouvir melhor. O Carlos começa acusar ela de que foi a mesma que publicou o vídeo.

Carlos — Claro que foi tu, por tua culpa eu fui expulso e agora o meu velho tá me esperando em casa para 'conversarmos'.

Jamilly — Ué, não foi tão ruim assim, tenho certeza que o cinturão dele não é de coro... e pensa por um lado bom, tu não vai precisar trepar com a Bárbara para ganhar uma grana extra.

Ela rir fraco ele fica com mais raiva e tenta socar o rosto dela, achei que ela ia levar uma surrar deles, porém ela desviou facilmente do soco. Ela ainda provoca eles.

Jamilly — A gente já fez isso antes e você saiu machucado. Lembra do olho roxo ficou uma semana.

Carlos — Mais agora eu não tô sozinho... emobiliza ela.

Os dois garotos vão para cima dela, eu não podia ficar parada sem fazer nada deixei as minhas coisas no chão e fui me aproximando deles.

— Ei deixa ela em paz!!!

Grito com eles, o Carlos olha para trás e começa a falar:

Carlos — Olha só quem apareceu a cheira rabo... sai fora carvão o assunto é só entre nós.

Jamilly — Não chama ela assim, seu escroto.

Os dois conseguem emobilizar a jamilly. Começo a falar e xingar ele:

— Tenho certeza que você ainda vive no mundo antigo, chamar alguém de carvão hoje em dia da prisão seu p@u no C*.... E acho que vou mandar o seu vídeo pornô para a net, quero ver quando isso viralizar.

Carlos — Então foi você?

— Não idiota, foi tua mãe!

Escuto a risadinha da Jamilly.

Carlos — Apaga esse vídeo sua imunda.

— Talvez eu faça isso, só se entramos em um acordo. Soltar ela e não mexer mas com a mesma, que você não ver o vídeo na Internet e nem nos site pornô, é pegar ou largar.

Ele fica um tempo pensando depois fala para os meninos soltarem ela, a Jamilly chuta o saco dos dois e vai para perto de mim.

— Boa escolha, se algo acontecer com ela a culpa vai ser sua, e não esqueça eu sei de tudo que acontece.

Sorrio sem mostra os dentes. Ele olha para mim com ódio e diz:

Carlos — Tu só tem cara de santinha, demônio.

— As aparência engana "linguinha nervosa".

Solto uma risadinha, me viro pego as minhas coisas a Jamilly faz o mesmo, saímos juntas.

Jamilly — Aí... valeu, acho que dessa vez eu ia apanhar feio.

Sorrio gentil para ela e depois falo.

— De nada.

Fomos andando juntas nós duas tem o mesmo trajeto até as nossas casas a diferença que eu moro um pouco longe dela.

Jamilly — Você é tipo uma super nerd, mexe com tudo?

— Nem tudo, mas bem que eu queria.

Jamilly — Me ensina? Tipo mexer nessas coisas, hackear celulares e ser calma.

Rio da última palavra. Chegamos na frente da casa dela.

— Acho meio impossível fazer você ser calma, mas eu ensino você a hackear se você me ensinar a lutar, quero da uns socos em alguém as vezes.

Jamilly — Fecho.

Apertamos as mãos uma da outra.

A gente não fazia ideia, mas isso vai nos levar a uma longa amizade. Fui para minha casa logo que entrei vi brinquedos espalhados pela sala.

— Enzo, a mamãe não tá em casa né?

Enzo — Exatamente doçura... hoje você cuida da janta, ordens da dona Maria.

Ele diz travesso eu Reviro os olhos.

Enzo Silva, Dez anos de idade.

— Tá né, vai toma teu banho e arruma esses brinquedos, eu vou ver o que faço para o jantar.

O meu irmão caçula é um menino bem agitado e obediente quando ele quer, nos dois não temos brigas, sempre fui uma ótima irmã com ele e ele me retribue sendo um ótimo menino obediente que faz o que eu mando sem reclamar. A nossa mãe passa mais tempo no trabalho do que em casa, então a maioria das vezes eu sou a dona da casa.

Faço o nosso jantar e tomo o meu banho, coloco a comida no prato do meu irmão e ele come elogiando a minha comida.

Enzo — Manhinha tá uma delícia.

— Que bom que gostou.

Sorrio vou limpando a cozinha.

Enzo — Eu lavo a louça você deve está cansada e com muito deveres da escola para fazer.

Como falei ele é um menino ótimo.

— Você é o melhor irmão de todos.

Beijo a bochecha dele. Ele vai lavando a louça e eu fico sentada na mesa resolvendo as atividades da escola. Não é nada difícil então termino rápido.

A nossa mãe chega em casa já era bem tarde o Enzo estava dormindo e eu limpando a sala, vejo ela entrando.

— Oi mãe, boa noite... o jantar tá na panela.

Maria — Boa noite filha!

Maria Silva, trinta e oito anos.

Ela beija a minha testa sorrir e vai para o quarto dela. Sempre admirei minha mãe por ser uma mãe e pai para mim e meu irmão. Nosso pai sumiu depois que o Enzo nasceu, eu não sinto falta dele, ele não importava-se muito com a família.

Depois de termina de arrumar a sala, me despeço da minha mãe é fui para cama, ainda tenho aula pela manhã.

3. A amizade se torna Forte.

(Jamilly Narrando)

Depois que me despedir da Victory eu percebi que ela não é uma menina burra e boazinha, de um certo modo ela é pior que eu, agir na calma e secretamente ela não precisa bater em ninguém para mostrar que tá no controle, eu quero muito fazer isso.. usar os segredos mais obscuros das pessoas contra elas mesma.

Entro em casa e logo sinto o cheiro de macarrão com mortadela e sardinha, que delicia! Vou direto para cozinha.

— Oi papito.

Gilberto — Oi filha, não se meteu em brigas hoje né?

Gilberto de Sousa, trinta e nove anos.

— Nhão papito.

Sorrio fofa beijo a sua bochecha.

— Vou toma o meu banho.

Vou para o meu quarto.

Aqui é só eu e o meu pai, eu até tenho uma mãe mas ela mora longe e já é "casada" com outro. A minha mãe é tipo assim, mora com um por um ano e depois larga, o único que durou mais de um ano foi meu pai, eles ficaram juntos por oito anos depois separaram-se, eu como não gosto da maioria dos homens que ela arranjar eu prefiro mil vezes ficar com o meu pai, nele eu confio e sei que não é um pedófilo. O meu pai é o melhor homem de todos.

Gilberto — Filha eu tenho que ir.

Saio do quarto já tomada banho e vestida, vou para sala.

— Bom trabalho.

Abraço ele, o meu pai trabalha como segurança a noite, então eu praticamente moro sozinha, já que durante o dia eu estou na escola e a noite ele sai, nem um de nós dois gostamos disso, mas é o único emprego que ele arranjou. Após ele sair, eu sento para comer, assim que termino deixo tudo limpo e fico estudando até a hora de ir Mimi, uma bebê como eu, precisa ter o seu sono de beleza.

Que sarcasmo né!

Já é outro dia e com a força da preguiça me levanto para mais um dia na escola.

Será que se eu me mata alguém sente a minha falta?

A lembrei! O meu pai não vive sem mim.

Arrumo as minhas coisas e logo depois eu. Tem algo que eu nunca deixei de usar é laço na cabeça, para uma menina "machinho" tenho um estilo meio patricinha, adoro rosa e laços, amo ursinhos tanto é que o meu quarto é cheio de ursos de todos os tipos, mas sou fanática por pandas, um dia eu irei ver um de pertinho.

Cheguei na escola e fui para sala, sentei-me minutos depois a victory chega e se senta atrás de mim. Viro para ela e faço uma pergunta.

— Por que você senta sempre atrás de mim?

Ela responde com perversidade na fala e depois da um sorriso sacana:

Victory — Quer ficar atrás? Eu gosto que as pessoas vão com força.

Fiquei de boca aberta com essa resposta e sem acreditar nisso, ela nem de longe tem jeito de ser safada. Faço outra pergunta e ela responde:

— Tu é bi?

Victory — Ham não! Adoro uma calabresa, com dois ovos é melhor ainda.

Ela sorrir sacana, eu acabei sorrindo sem acreditar nisso. Virei para frente, o professor de Ciência entra na sala. Ele logo fala:

Professor — Bom dia alunos, Vamos fazer um trabalho de dupla e no máximo de trio, quero que você fazer uma pesquisa sobre as teorias magnéticas da terra, e fazem um vídeo explicando o que vocês entenderam, isso vale três pontos da nota final de vocês, então fazem um bom trabalho.

Viro para victory e pergunto:

— Quer fazer comigo?

Antes dela responder uma outra aluna fala.

Aluna — Ei victory vem fazer trio com nós?

Eu já sabia que eu ia fazer esse trabalho sozinha, virei para frente e só escuto a victory falar:

Victory — Eu agradeço, mas vou fazer com a Milly... quem sabe na próxima.

Viro de volta para olha-la. E ela fala:

Victory — Sempre querem puxar os novatos para o grupinho da maldade.

Ela sorrir, não sei porque mas, adorei saber que ela vai fazer dupla comigo.

— Podemos ir para a sua casa?

Victory — Ok!

O professor avisa que só vamos ter uma semana para entregar o trabalho. Ele começa a aula dele sobre magnetismo, ele diz que no segundo ano do ensino médio vamos aprender mais sobre isso.

Por incrível que pareça hoje ninguém jogou conversinha maldosa para o meu lado, eu não achei ruim, mas isso é estranho. Já saindo da escola a Victory alcançar-me.

Victory — Ei, quer começar hoje o trabalho? Assim a gente termina mais rápido.

— Pode ser, só preciso avisar o meu pai.

Victory — Tá bom, eu te espero para irmos juntas, se quiser pode dormi lá em casa, amanhã não temos aula mesmo.

Fiquei pensando nessa possibilidade, nunca dormi na casa de ninguém. Chegamos na frente da minha casa, olho para ela. A chamo para entrar.

— Entra.

Ela sorri sem mostras os dentes e entra em casa. Logo chamo pelo meu pai.

— Pai cheguei!

Ele aparece na sala e toma até um susto quando ver uma pessoa além de mim entrando em casa.

Gilberto — Oi... é não sabia que chegaria visita.

Apresento os dois:

— Pai essa é Victory, eu posso ir para casa dela? temos um trabalho em dupla para fazer.

Ele fica um tempo olhando para nós duas, até parece que falei alguma coisa inusitada.

Victory — E se for possível ela pode dormir lá?

Gilberto — Como assim?

Victory — Amanhã é sábado então não vai ter problema...

Gilberto — Tá bom... mas juízo em.

— É só um trabalho pai.

Ele sorrir sacana e vai pro quarto, eu quase não acreditei nisso, olho para ela. Nem consigo terminar a frase.

— Ele pensa que...

Ela começa a rir e diz:

Victory — Acho que você vai precisar conversar com o seu pai, antes que ele planeje o nosso casamento.

Eu não pude evitar e comecei a rir também. Entramos no meu quarto e arrumei algumas coisas. Ela observa meu quarto e diz:

Victory — O teu quarto é bem a tua cara.

Pergunto porque ela acha isso e ela responde:

— Por quê tu acha isso?

Victory — Você tem jeito de amar rosa e laços, a tua meia te entrega e os laços também...

— Ok você é bem observadora!

Me despedir do meu pai e saímos de casa, fomos andando para casa dela que é um quarteirão longe da minha. Ao chegar lá o irmão dela logo estranha quando me ver entrando. Ela apresenta o irmão:

Victory — Esse é o Enzo o meu irmão mais novo… e por que você ainda tá com a roupa da escola?

Enzo — Porque amanhã não tem aulaaaaa!!

Ele pula de alegria, rir disso.

Victory — Vem milly.

Fomos para o quarto dela, ainda tô me acostumando com ela chamando-me de milly.

Assim que entrei no quarto dela percebi que ele não tem nada a ver com a mesma.

— Cara o teu quarto não tem nada a ver com tu.

Victory — Por quê?

— Ainda pergunta? Você literalmente tem jeito de nerd, para alguém que hackear celulares e é fera em computação, esse quarto não tem nada haver com você.

(Victory Narrando)

Ela tá meia certa o meu quarto não tem nada de nerd nele, na verdade ele é estilo mocinha normal, paredes cor de lilás que é a cor que eu mais amo, e tem borboletas pintadas nas paredes, e muito urso.

Jamilly — Você também gosta de ursos!

— Amoooo!! E eu sou fanática por tigre branco.

Jamilly — Nem notei.

Ela fala num tom sarcástico, pois o que mais tem é urso de tigre branco.

— Amanhã podemos começar as aulas de luta e hoje posso te ensinar um pouco de hackeamentos.

Jamilly — Jae.

Fizemos o nosso trabalho bem rápido,  eu não imaginava que ela era tão inteligente, bem que desconfiei, por de baixo daquela menina valente cheia de raiva tinha uma garota estudiosa e bem inteligente.

A minha mãe adorou ver que eu fiz uma colega na escola, geralmente eu não faço amizades. Logo após o jantar fomos para o quarto comecei a ensinar a milly, ela pegar rápido as coisas não tive problema para ensinar a primeira parte. Conversamos um pouco eu contei mais sobre mim notei que ela tem uma certa dificuldade em confiar nas pessoas, então não fiz perguntas pessoais quando ela quiser, ela conta.

No outro dia ela me ensinar as coisas básicas de uma luta, não conseguir segurar a curiosidade e perguntei:

— Aonde você aprendeu a lutar?

Ela responde:

Jamilly — Eu fazia caráter, era a faixa amarrom, quase pulei para a preta. E também sou louca por filmes de luta adoro demais.

Depois dessa resposta não fiz mais perguntas, ela era boa em ensinar e eu em aprender, acabou que isso se tornou divertido aos poucos ela foi se soltando mais comigo e eu com ela, acabou que nós duas era doida, ela falava tanta besteira e eu não ficava atrás, nós duas também gostava praticamente das mesmas coisas, cantar, dançar, a mesma banda de música e nos duas odiavamos salto.

Ela podia ser a minha best friend.

Passamos o dia juntas aprendendo sobre tudo, nunca pensei que encontraria alguém que também gostasse das mesma coisas que eu. Se ela não fosse mulher eu já tinha dado para ela.

Sem dúvida!

Os meses foram passando e a nossa Amizade começou a ficar forte, sempre saímos juntas, ela começou a se soltar comigo e eu com ela. A gente fazia cada besteira no meio da rua. Uma vez ficamos dançando no meio da rua quando voltávamos da escola, detalhe.

O Dia estava chuvoso.

Chegamos na casa dela toda molhada.

— Bom melhor eu ir logo pra casa.

Jamilly — Até amanhã miga.

Olhei para ela fiquei surpresa com esse "miga" ela nunca me chamou de "amiga" agora me chama de "miga" o que é ainda mais fofo.

— Tchau miga.

Sorrio e vou para casa, acho que encontre a minha Best friend.

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