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Aos Olhos Do Alfa

Capítulo 1 - a irá do alfa

A fúria tomava conta de mim, já estava impossível controlar a minha forma lupina, como eles ousam me desobedecer, derrubo as coisas que estava em cima da mesa do meu escritório, observo vários lápis e canetas se espalharem pelo chão, Jack me olhava do canto da sala, ele era o beta predestinado a vira alfa assim que eu morrer, dou um soco na mesa junto ao urro grosso

— Quem inventou essa porrä de lei? — indaguei püto

— o supremo alfa senhor! — respondeu permanecendo de cabeça baixa

As minhas presas já estava saindo e os meus olhos estavam ficando vermelho da cor do fogo, a minha respiração estava completamente acelerada, Otto o meu lobo estava pronto para sair, a porta se abriu ao ver Thomaz, segurei o meu lobo interior

— o seu pai só deve estar ficando louco — falou indignado — Ele deu 5 meses para casarmos se não perderemos o nosso cargo na alcateia — disse completamente nervoso — e o pior não é isso.

Volto a minha forma humana 100% — Se o pior não é isso, o pior é o que Thomaz? — perguntei sem entender

— ele quer que a gente case com uma pessoa 100% humana, para transformamos ela. — Explicou

— era só oque me faltava, porquê? — a minha voz saiu 3 tons acima do normal

— Dizem que quando um lobo transforma uma pessoa, essa pessoa vira totalmente sua, como se fosse o amor verdadeiro de um lobo — Jack respondeu dando uma pausa — porém, se a paixão não for dos dois lados, a transformação não funciona e pode matar tanto a pessoa transformada, quanto a que transformou.

— Füdëu — Thomaz insinuou sem cessar

Ao ouvir a explicação, Otto toma conta de mim, fazendo com que a minha transformação ocorra, a minha forma lupina chegava a 2,50 de altura, o que era raro para um lobo, o meu pai tinha a mesma altura que eu, corro em direção a onde o meu pai ficava vejo um segurança em forma de lobo na frente da porta

— Deixa eu entrar — falei em pensamento mostrando os meus dentes

— Senhor Walker está ocupado, não tenho autorização para deixa-lo entrar — me respondeu

Os meus rosnados ficavam cada vez mais grossos, e a minha respiração mais pesada, a minha raiva estava tomando conta de mim, ela na forma lupina e 100 Vezes mais forte que na forma humana, observo ele permanecer em pé, sem se curvar, o que fez Otto se irar me aproximo mais, vejo ele querer se curvar, mas parecia que uma ordem maior o impedia de fazer isso arranco a sua cabeça fora em uma só mordida, entro a onde o meu pai estava, com a cabeça de sudito na boca o meu olhar era de irá, observo ele me olhar e permanecer bem pleno, oque me enfureceu mais solto a cabeça que estava na minha boca no chão ele transforma-se na sua forma lupina fazendo a minha querer se curvar, tento lutar contra, mas era em vão, até porque ele era o supremo alfa, Otto se curvar diante dele

— Quando vai aprender que quem manda em você sou eu, enquanto eu tiver vivo terá que me obedecer, estamos entendidos? — disse com a sua voz grossa de supremo

— você não pode — retruquei ainda curvado

— não só posso como eu vou, já é o quinto essa semana que você mata, vou te mandar para Los Angeles, e se ousar me desobedecer ou entregar a porra da sua forma lupina para o mundo, aí a coisa vai ficar feia para seu lado Henry — disse rosnando perto de mim

Observo ele se virar e se afastar oque faz Otto ir se levantando devagar, volto a minha forma humana, olhando-o com fúria

— tem 5 meses Henry, se não achar ninguém passo o seu cargo para Jack — Explicou sério

— Mas isso você só pode fazer se eu morrer! — Falei um pouco confuso

— Exatamente. — disse sem exitar — lá você vai ter uma vida normal, emprego, casa tudo, não vai mais sair para caçar se quiser carne crua, compre no açougue e coma longe das pessoas, se não eles vão estranhar, se entregar a nossa identidade eu mato você! — Me explicou novamente

— Eu não sei me controlar James! —

— Por isso mesmo que vai morar com o Thomaz, ele tem muito mais autocontrole que você, vou mandar algumas injeções caso ele não consiga te controlar, não me decepcione Henry — deu uma pausa — é lembre-se quando você está com raiva tem falta de ar, e isso faz com que você se transforme, então sempre que começar a te dar crise use a bombinha de asma — disse me entregando a mesma - Agora vá e só volte casado!

Não sei oque fazer, como vou me apaixonar por alguém, ou fazer alguém se apaixonar por mim em apenas 5 meses, isso é impossível, mas não posso perder o meu cargo de alfa...

Capítulo 2 - A mudança

A minha vontade era de matar qualquer um que passasse na minha frente, porém o supremo alfa me ameaçou acredito que se eu matar alguém posso perder o meu cargo de alfa, o meu pai está completamente, louco, para que casar? pra que formar uma família? Somos lobos, o mais comum é um lobo não ter uma família, focamos em manter a nossa alcateia de pé, para isso não precisa ser casado suspirei arduamente observo os capangas do meu pai passando com as minhas malas e as do Thomaz, me levanto da cadeira que eu estava sentado, passo pelo meu pai sem olha-lo

— Isso é pro seu bem meu filho, um dia irá entender — Soou atrás de mim

Evitei olhar pra trás, mas só de ouvir essa frase os meus olhos ficaram vermelhos de fúria "pro meu bem? Desde quando me obrigar a casar é pro meu bem?" sinto uma mão no meu ombro, retiro a mesma apenas com um movimento, não quero que me toquem, não quero nada. Entro no carro e Thomaz faz o mesmo, ele é muito paciente, chega até me impressionar como uma pessoa consegue manter a calma a todo o momento, em todos esses anos que conheço ele, nunca vi ele surtar.

— E ao deixar acontecer irmão! Que vai fluir.— Explicou tentando tirar a tensão.

— Deixa fluir oque? A minha vontade de matar? A minha fúria? A minha impaciência? Tem certeza que estamos falando a mesma língua Thomaz? — O questionei mantendo meu olhar na estrada.

— Deixa de ser cabeça dura Henry, é óbvio que não estou falando disso. — deu uma pausa — Oque eu quero dizer é, tenta se divertir, não foca em casar. Sei que não quer perder o seu cargo, mas aposto que você focando em se divertir vai achar alguém com a mesma vibe que a sua — Explicou-me

— Oque vou fazer no meu tempo livre? Eu gosto de me transformar e caçar e aqui não vou poder fazer isso! — Respiro arduamente, pego a bombinha de asma e uso, voltando a respiração normal — Fora que vou virar um dependente de remedio! Isso é vida? — questionei-o püto

— é só até você se controlar melhor, depois você para de usar —Explicou na maior tranquilidade do mundo

Após algumas horas chegamos em Los Angeles, até que era uma cidade bonita, ao chegar na casa fico impressionado com tamanha perfeição, parecia coisa de filme, havia um portão imenso e um quintal maior ainda, fora que a casa parecia ter uns três andares, desço do carro observando a vista era uma casa um pouco isolada de tudo, o que era bom, o meu pai pensou em tudo ele me conhece bem, sabe como sou.

— Acredito que vamos ter que comprar uma lente de contato para você, os seus olhos vão mudando de cor conforme as suas emoções, nunca havia reparado isso — deu uma pausa na frase — os seus olhos estão fixos no azul, geralmente eles estão sempre no vermelho

— Oque significa azul? — questionei-o

— contemplação, paz, paciência eu acho mais difícil, acredito que esteja dessa cor devido ao seu contemplamento pelo ambiente — Explicou-me

— é pode ser isso — Respondi seco — melhor eu arrumar uma lente mesmo de preferência da cor castanha que é uma cor escura, o que vai deixar bem discreto as mudanças de cor — Aceitei a ideia sem exitar, não posso falhar.

Entro na casa, era um ambiente bem moderno, não havia coisas velhas como a que eu morava, tinha apenas coisas novas, isso tornava o ambiente mais agradável, tudo isso estou achando estranho, pois morei sempre em lugares com uma decoração mais antiga, explorei a casa inteira, oque me cansou un pouco, pois a minha forma humana era totalmente mais fraca não aguenta muita coisa.

Estou com fome, uso os meus instintos lupinos para farejar se havia algo pra comer, sinto um cheiro vindo da cozinha, ao abrir a geladeira observo uma peça de carne bem sangrenta, o que deixou Otto doido, pego a mesma, logo percebo ela sumir da minha frente, ao levantar o rosto vejo Thomaz segurando a peça nas suas mãos, os meus olhos estavam vermelhos de fúria.

— vai ter que comer igual gente normal, vamos fritar a carne para você ir perdendo esses costumes canibais — falou sem exitar

— tá de sacanagem né? Não tem ninguém aqui Thomaz só a gente! — falei bravo

— não tô, estou falando serissimo! — insinuou — temos que começar as mudanças em você, se não isso não vai dar certo, vai colaborar? — questionou-me

Bufo e me sento no banco em frente o balcão, Otto estava revoltado e isso me afetava demais, sei que a minha forma humana não precisa é nem aguenta essa quantidade de carne, mas Otto infelizmente me controla, e isso está acabando comigo aos pouco, sinto o cheio da carne frita, oque me deu agua na boca. Thomaz serve-me e me dá os talheres, geralmente eu me alimentava na forma lupina, não na humana, então as minhas regras de etiqueta estão horríveis, seguro o garfo com um pouco de dificuldade e corto um pedaço e levo até a minha boca, ao sentir o gosto da carne fecho os olhos, saboreando cada parte daquele bife "Que manjar dos deuses é esse, nunca comi uma coisa tão gostosa".

Capítulo 3 - A descoberta!

Havia uma semana que estávamos em Los Angeles, o meu pai colocou-me numa empresa multi- internacional, sou o chefe da empresa inteira, não sei da onde ele tirou essa ideia idiota.

— te colocou como chefe porque sabe que você festa de ser mais que todo o mundo — respondeu Thomaz

— Tem como dar privacidade para os meus pensamentos? — indaguei nervoso

— tô tentando, mas seus pensamentos não param, estão me dando dor de cabeça — Responde com as mãos no ouvido — vou te levar num evento hoje, pra ver se essa sua cabeça para um pouco

— Não sei se é uma boa ideia — exclamei preocupado

— Vai ser divertido Henry, você só tá indo do trabalho pra casa da casa pro trabalho, se continuar assim não vai sair de lupin nunca — Explicou

— Senhor Walker a reunião aguarda vocês dois — Entrou sem bater e ainda nos interrompeu

Ao ouvir isso me levanto puto da vida, já me faltava o ar, observo Thomaz se levantar, olho pra ele com olhar de alfa percebo ele sentar de novo

— a próxima vez que me interromper desse jeito, está demitida e sem direito a nada— falei grosso e bem severo

Observo ela abaixar a cabeça, graças as lentes de contato ela não viu meus olhos vermelhos, vejo ela pedir licença e sair as pressas uso a bombinha de asma para acalmar minha respiração, sento-me novamente vendo Thomaz me olhando

— Esse auto controle me impressionou, é assim que tem que ser — dou um sorriso satisfeito

— To tentando!– disse me recuperando, olho minha mão que escorria sangue.

— você se furou? por que? — perguntou preocupado

— a dor faz Otto cessar, ele foca na dor e esquece dos estresses aqui de fora — Expliquei observo minha mão ir se curando

— Sabe que uma hora vai perder o efeito, não sabe? — questionou-me

— Sei mas enquanto não perder, vou continuar, melhor do que entregar quem somos.— Expliquei

O resto da tarde foi tranquila, não ouve nenhum problema grave, porém a bombinha eu usei umas 5 vezes só hoje não estou muito empolgado com esse evento não, mas preciso me distrair, não observo a hora de voltar para alcateia, não podia ter mandado eu casar com alguém já de lá, as mulheres de lá são doidas por mim, por mais que eu não goste delas "Porque o meu pai tem que complicar tanto a minha vida?" ao chegar em casa subo direto para o meu quarto, tomo um banho rápido e me troco

Pronto! Não gosto muito de social, vou até à sala vejo Thomaz já pronto, ele usava uma roupa social preta, ele me olha questionando-me com o olhar

— Não vou me trocar, estou confortável — Respondi sem ao menos ele perguntar

Ele não queria aceitar muito a minha opinião, mas aceitou, pois sabia que se ele começasse a me encher o saco eu não iria, ao sair de casa vejo uma Ferrari estacionada na garagem, deixo escapar um sorriso satisfeito ao entrar coloco o cinto e admiro o seu painel. "Que carrão!".

— Sabe dirigir? — Thomaz perguntou

Ao ouvir essa pergunta dou um sorriso com o canto da boca, aperto o botão de ligar, escuto o ronco que ela faz ao ligar, olho-lhe

— Melhor se segurar Tommy! — chamei ele pelo apelido que ele não gosta

A cara que ele fez foi demais, dou risada e arranco com o carro, escuto ele queimar pneu e sair, piso cada vez mais fundo no acelerador, ultrapassando os carros observo a luizinha da polícia atrás "Merdä!" Vou diminuindo a velocidade até encostar por carro, respiro fundo abro a janela

— Documento e habilitação! — pediu

Thomaz pega e dá para ele, que confere tudo certinho, nem eu sabia que eu tinha habilitação, isso é coisa do meu pai, vejo o policial devolver os documentos junto a uma multa, quando estou prestes a fechar a janela observo ele impedir

— Espero que o senhor pare de correr tanto, e respeite as sinalizações se não vou fazer... — Sem deixar ele terminar me solto rapidamente do cinto e saio do carro

— Vai fazer o que? Vai me prender? — perguntei com a voz um pouco alterada

— o senhor está me desafiando? — perguntou

— Estou? — perguntei logo em seguida

Observo Thomaz sair do carro, respiro fundo ainda püto, mas preciso me controlar, retiro a lente que estava nos meus olhos e guardo no bolso, os meus olhos estavam da cor vermelha escura, até parecia um castanho olho nos olhos do policial "Nada disso aconteceu, você parou o carro para fumar" entro novamente no carro, observo Thomaz entrar arranco com o carro novamente

— Oque fez? — indagou curioso

— uma coisa que eu odeio fazer, deixei-o confuso, ele não vai lembrar oque aconteceu naquele momento, só vai lembrar que ele pediu os nossos documentos, entregamos e fomos embora — Expliquei

— desde quando faz isso? — perguntou mais curioso ainda

— desde sempre, porém não tenho controle, por isso não olho nos olhos das pessoas para conversar, se eu olhar, a pessoa fica confusa e não sabe do que eu estou falando, ou sobre o que estamos conversando — expliquei um pouco chateado

— Então você pode fazer alguém se apaixonar por você? — indagou

— Posso! Mas isso não seria o amor verdadeiro que o meu pai tanto quer, nem sei se existe essa porrä. — Respondi ríspido

O resto do caminho, foi um total silêncio, foi até bom por que Thomaz estava fazendo perguntas demais, odeio perguntas, mas não consigo deixar de respondê-las isso é outro problema que tenho, eu não consigo mentir.

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