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Renascida: Encontro Com O Verdadeiro Amor

Introdução

Oi genteeee, vamos iniciar mais uma viagem por uma história maravilhosa. Aqui neste capítulo, vou apresentar os personagens para vocês e um pouco do que está por vir.

Espero que gostem e estarei lendo todos os comentários.

Dulce Braga, ela é a nossa mocinha, tem trinta e cinco anos na sua primeira vida, no seu renascimento ela tem trinta, ela forte e determinada, porém por algum motivo na sua primeira vida ela foi perdendo essas características, ela tornou-se apenas uma mulher resignada, que segue todas as ordens do marido.

Diz aí quem de nós já não mudou por causa de macho e depois viu que não valia a pena?

Com cabelo castanho e olhos azuis, ela é bonita, mas seu profissionalismo e seriedade excessiva afasta os homens, apenas quando Tom se aproxima dela é que ela se permite amar e ser a dona de casa que disseram sempre que ela deveria ser. Para Dulce, o empoderamento vem depois do amor.

Tom Cally, ele tem trinta e três anos, mas quando ele conheceu Dulce a cinco anos atrás. Tom tinha uma vida boa como gigolô, no entanto, ele percebia que a sua carreira estava no fim, quando as senhoras mais velhas passaram a dar-lhe menos dinheiro. Ele viu em Dulce a oportunidade de explorar apenas uma mulher.

A boa aparência e cara de bom moço sempre foram seus aliados em todos os golpes. Mas, será que Dulce irá cair uma segunda vez na sua trama?

Roberto Pazzini, ou Berto um jovem de vinte e um anos, que só entra na história na segunda vida de Dulce, eles têm nove anos de diferença. Ele é um jovem rebelde que a ama à primeira vista e passa a dedicar a sua vida ao seu sonho de ser um empreendedor da internet e conquistar a sua amada.

Muitos duvidam do potencial deste jovem, ele terá que provar que não é só mais um rostinho bonito.

Bianca Cally, irmã de Tom e mais uma das mulheres que ele explora. Como ela odeia Dulce e a sua vida perfeita, ela convence o irmão a seduzir a sua chefe e tirá-la do seu caminho. A empresa em que elas trabalham é o território que Bianca deseja conquistar e ela fará tudo o que estiver ao seu alcance para chegar ao topo.

Karina Pazzini, prima de Beto e sua melhor amiga, ela sempre o livra das encrencas que ele se mete por não obedecer ao pai, ela o incentiva em todas as suas loucuras. Karina também é uma patrocinadora dos projetos do primo. Ela sempre fica entre a família e Beto.

Joaquim, ou Quim, é uma espécie de guru, que aconselha Dulce em suas dificuldades, por algum motivo, ela nunca o ouviu em sua primeira vida, mas dessa vez ela segue sempre seus conselhos, até os mais irrazoáveis. Quim deseja que Dulce seja feliz e que não seja tão travadona. Será que Quim tem alguma coisa a ver com o renascimento de Dulce?

Augusto Winston, chefe de Dulce, ele aparece somente na sua segunda vida, como um dos homens interessados nela. Tudo o que Dulce conheceu sobre ele em sua primeira vida, pode mudar em um segundo.

Primeiro Capítulo – Do normal ao caos

O quanto se pode amar uma pessoa? Dulce poderia dizer que muito, até o momento de não se reconhecer mais.

Em outro momento da sua vida, ela nunca estaria a essa hora da manhã fazendo compras para a sua casa e pior, compras que ela realmente não precisa. Esta é a quinta vez no último ano que ela se dedica a trocar toda a decoração da casa.

Ela constatou os olhos das vendedoras brilharem assim que ela colocou o pé na loja.

O seu marido Tom, sempre diz que ela não tem do que reclamar, pois, agora, ela podia passar os seus dias fazendo o que quisesse, pois, ele cuida de tudo. Ela estava apaixonada por Tom desde o primeiro dia em que se conheceram, então, ela nunca conseguiu dizer não a ele.  

A bajulação na loja era grande e a horda de vendedoras elogiavam a todo instante o bom gosto dela.

— A senhora tem um bom gosto invejável, nem todas as senhoras da alta sociedade tem bom gosto como você.

Dulce, apenas sorria simpaticamente para elas e disse para a que atendia:

— Separe toda a coleção deste e mande entregar na minha casa.

Não havia muito o que se questionar, afinal tudo ali era feito pelos estilistas mais famosos, então tudo era de muita classe, elegante, assim como a casa da família que Dulce construiu.

Nada mais, nada menos, que apenas ela e o marido Tom nunca questionou os seus gostos, ele sempre elogia.

— Sente-se na nossa melhor poltrona Sra. Cally eu vou efetuar a sua compra e já efetuo a compra.

Quando Dulce sentou-se, veio outra moça e entregou-lhe uma taça de champanhe, ela agradeceu e assim que ela ficou sozinha, levantou a taça no alto e disse:

— Um brinde ao amor e ao dinheiro, pois tenho a ambos muito bem estabelecidos na minha vida.

 

Nesse momento, o celular dela começou a tocar e era do diretor financeiro da empresa, ela achou muito estranho, pois tudo o que se referia à empresa agora é Tom quem resolve.

 

— Olá Sr. Alves.

 

Dulce estava na direção do caixa e todas as vendedoras amontoaram-se ali e olharam de maneira hostil para ela.

 

— Sra. Cally eu nem sei como lhe dizer isso, mas todo o seu dinheiro sumiu.

 

Ela deu uma risada, pois isso não é possível.

 

— Deve ser um engano Sr. Alves, pergunte ao Tom o que acontece.

 

— Lamento Sra. Cally, mas tudo sumiu, tanto o seu marido, quanto o dinheiro da empresa, o seu dinheiro pessoal e todos os seus investimentos. Até mesmo os seus imóveis foram todos vendidos e nenhum dinheiro foi depositado por eles na sua conta.

 

O homem não parava de falar e continuou:

 

— Estamos três meses sem pagar fornecedores e funcionários, as suas obras de caridade foram fechadas ontem e eu não se o que vamos fazer.

 

Um pouco irritada, pois o Sr. Alves sempre foi muito desconfiado em relação a Tom. Ela saiu em defesa do marido.

 

— Por que tenta colocar-me contra o meu marido Sr. Alves?

 

— Eu queria muito que esse fosse o caso senhora, mas além de tudo isso, ele ainda fez dois empréstimos na casa dos dez milhões no seu nome e em nome da empresa. O banco entrou com um pedido de falência esta manhã.

 

Por não querer ouvir mais nada daquilo, Dulce desligou o telefone, ela ainda não pode acreditar em tudo o que ouviu nesse minuto.

 

— Só pode ser um engano.

 

Ela não teve tempo de raciocinar, a vendedora aproximou-se e com uma expressão desdenhosa disse:

 

— O seu cartão foi recusado.

 

Mesmo pálida, ela engoliu em seco, ela só podia sair com um pouco de dignidade daquela loja, então ela disse:

 

— Eu tive um pequeno problema no banco, mais tarde eu volto para pegar o que eu comprei.

 

As vendedoras atrás ficaram apenas comentando, como essas pessoas que não tem dinheiro, mas, querem manter a pose se ferram ao entrar naquela loja.

 

Antes de sair, Dulce ainda pôde ouvir as risadinhas de desdém delas.

 

Assim que pisou fora da loja Dulce passou a ligar incessantemente para Tom, mas o celular dele estava desligado. Ela ligou para o escritório e para casa, porém os funcionários disseram que ele não estava em nenhum lugar.

 

Ela dirigia por todos os lados da cidade, contudo, ela não fazia a menor ideia de onde encontrar o seu marido, a sua esperança era ainda encontrá-lo e esclarecer tudo isso.

 

Se Tom tivesse de fato feito algo mau, ela tinha certeza de que eles conversariam e tudo seria esclarecido.

 

Como último recurso, Dulce lembrou-se dos pais dele. Ela sabia o endereço deles, porém, Tom sempre a proibiu de encontrar-se com eles. A justificativa era de que eles não aceitavam o fato de ele estar com uma mulher mais velha que ele, mesmo que fossem apenas dois anos e o fato de eles não terem um filho.

 

No entanto, essa era uma emergência, essa regra não deve valer para momentos como esse.

 

A família de Tom morava num bairro pobre e afastado da cidade. Dulce sempre lhe ofereceu dinheiro para manter a sua família mais perto, no entanto, ele recusa e fica irritado diante de todas as suas ofertas.

 

Ela ligou o rádio para tentar acalmar-se, pois tinha consciência de que dirigia acima da velocidade.

 

No meio do caminho, começou uma chuva fina, que ficou forte gradativamente, porém, ela não parou, queria saber o que acontecia o mais rápido possível.

 

De repente, no rádio começaram a falar sobre a empresa dela. O radialista disse que Tom havia sido fotografado a pegar um jatinho rumo a Dubai esta manhã.

 

Quando ela pisou no freio foi tarde demais, o seu carro deslizou pela pista e caiu num precipício.

 

Enquanto ela sentia os impactos da queda, Dulce não podia acreditar que esse seria o seu fim.

 

A última coisa que ela disse foi uma prece, sincera e do fundo do seu coração:

 

— Meu Deus, por favor, que tudo não acabe assim. Se eu tivesse a chance de fazer tudo diferente...

Capítulo 2 – Renascimento

Dulce sentiu a chuva no seu rosto e logo em seguida, ela chocou-se contra um peito másculo.

 

Ela estava um pouco atordoada e não se deu conta de onde e com quem estava até que ela levantou o rosto e observou o rosto sorridente e simpático de Tom olhando para ela.

 

Ela encarou-o e percebeu o quanto o seu rosto parecia mais jovem e a sua roupa era a mesma que eles usavam no dia em que se conheceram.

 

— Pegue o meu guarda-chuva senhorita, ou pode pegar uma constipação.

 

Ela já sabia tudo o que aconteceria a partir dali, ela afastou-se da proteção do guarda-chuvas e olhou para o céu, de fato ela fora abençoada com uma segunda oportunidade.

 

Tom estendeu a mão para colocar o guarda-chuvas, porém, como se ele tivesse alguma espécie de praga que pudesse passar para ela, Dulce recolheu a sua mão e disse:

 

— Eu não quero.

 

No segundo seguinte, ela correu na direção oposta.

 

Tom ainda pensou em ir atrás dela, contudo Dulce foi mais rápida e escapou das mãos dele. A rua estava cheia, com pessoas saindo do trabalho e desesperadas por chegar em casa, então seria praticamente impossível encontrar ela.

 

— Droga! Não me disseram que ela era maluca.

 

Dulce não conseguia deixar de olhar para o céu e agradecer por ter essa segunda oportunidade.

 

— Prometo Deus, dessa vez não serei tão burra.

 

Ela até o ódio prometeu esquecer de sentir, se Tom se mantiver longe dela.

 

Como ela estava distraída, não percebeu quando bateu novamente em alguém, isso a levou ao chão e os seus óculos caiu. Ela pôde escutar no minuto que ele foi despedaçado por alguém.

 

Sem ânimo, não restou muito a ela do que aceitar a ajuda da mão que estava à frente dela, ela só esperava que não fosse Tom novamente.

 

Mas, no momento, em que ela foi puxada para cima, o seu rosto ficou na altura do pescoço da pessoa que a levantou e ela sentiu o melhor cheiro do mundo.

 

— Desculpa-me moça, eu gravava um story e não vi você.

 

A voz, o cheiro, todo aquele homem mandou uma corrente elétrica ao corpo de Dulce, algo muito parecido com o que ela sentiu por Tom, porém, muito mais intenso, então ela afastou-se e disse:

 

— Não tem problema, com licença.

 

No primeiro passo, ela sentiu que o seu salto estava quebrado, ela então tirou o salto que estava bom do pé e o quebrou também.

 

O homem a observava fascinado, essa mulher era tão interessante, ele poderia até se apaixonar por ela.

 

— Precisa de alguma ajuda moça?

 

Já recuperada, Dulce disse simplesmente sem olhá-lo:

 

— Não se preocupe, este nunca foi um dia de sorte para mim mesmo.

 

Ela então seguiu o seu caminho, estava sem os seus óculos, no entanto, ela ainda podia enxergar um pouco, o suficiente para saber onde estava.

 

Por sorte, o que era uma piada diante de tudo o que ela estava a passar, Dulce sabia estar perto do salão de beleza do seu amigo Joaquim, ou melhor, Quim, como ele gosta de ser chamado.

 

Assim que ela virou a esquina, um carro passou e jogou uma enorme quantidade de lama sobre ela.

 

Respirando fundo e seguindo, ela olhou para a porta e observou o seu reflexo, ela era mesmo uma pessoa de dar pena por isso ela foi enganada tão facilmente por aquele crápula.

 

Enquanto ela ainda observava o seu reflexo, de repente a porta se abriu e Quim olhou-lhe e disse:

 

— Entra agora, você fica insuportável quando está doente e eu não vou cuidar de você.

 

Dulce gostou que ele não fez nenhum comentário sobre o seu estado, ela sentia-se feia. Ela abraçou o seu amigo e disse aos prantos:

 

— Eu preciso da sua ajuda Quim, tenho que mudar, não posso ser a mesma idiota de sempre.

 

— Você não é idiota, apenas ingênua. É o que eu sempre lhe digo, se ame primeiro e não vai precisar de mais ninguém para lhe amar.

 

— E você tem razão, eu estive a ponto de estar num ponto sem retorno.

 

Dulce dizia isso pensando em tudo o que aconteceu na sua vida passada.

 

— Então entra minha, drama queen, vamos começar pelo exterior, o interior você cuida  gradualmente.

 

Dulce entregou o seu cartão de crédito para ele, ela sabia que mesmo que fossem amigos, o dinheiro é algo que Quim gosta muito.

 

— Faça-me a deusa que você sempre me prometeu.

 

Ela estava com o olhar determinado e Quim gostou disso é concluiu que a sua amiga estava finalmente preparada para ser a mulher que ela sempre teve potencial para ser.

 

— Não se preocupe, hoje eu serei a própria fada madrinha, minha princesa.

 

Pela manhã, quando Dulce saiu para o trabalho, ela notou que o dia estava muito mais bonito que de costume. Ela notou também que chamava atenção por onde passava. Ela corou diante desta constatação, o que deu-lhe um ar mais natural e inocente.

 

Se Dulce chamou a atenção de pessoas desconhecidas na rua, o alvoroço foi ainda maior quando ela chegou pontualmente para o trabalho naquela manhã.

 

Ela ouviu comentários como:

 

— Não acredito que esta é a Srta. Braga.

 

— Ela está tão diferente.

 

— Como eu nunca soube que ela era tão bonita?

 

Ela foi até a cafeteira e encontrou um grupo de funcionárias ainda comentando sobre ela.

 

— Nossa, ela fez uma transformação impressionante.

 

— Será que ela finalmente desencalhou?

 

— Eu queria saber onde ela fez essa transformação.

 

Se fosse antes, Dulce teria ficado chateada, porém, ela estava decidida a mudar.

 

Ela aproximou-se das mulheres e estendeu um cartão do seu amigo e disse:

 

 — Aqui, o Quim pode fazer milagres. Mas, advirto garotas, se preocupem mais com a vossa vida é o que eu faço, me amando mais. E, cuidado para o presidente Winston não encontrar vocês cochichando por aqui.

 

— Nem me fale nele, mal consigo manter-me de pé quando estou perto dele.

 

— O presidente Winston é bonito, mas não é legal ter uma postura pouco profissional, perto dele.

 

Dulce ouviu de repente atrás dela a voz forte de Winston atrás dela.

 

— Falta trabalho no seu departamento Dulce? Está com tempo para fofocar sobre mim nos corredores.

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