Dayanne Castro

Mãe de Carl Castro, fuzileiro do exército e de Domênico Castro, seu filho adolescente de 16 anos, esposa de Ray Castro, ex-soldado veterano de guerra, que é considerado herói pela família. Dayane é uma mulher gentil, amorosa e apazígua as brigas entre seu esposo Ray e seu filho Domênico, com gênios parecidos e difíceis, e muitas vezes não se entendem e não confiam um no outro. 

Carl Castro

Filho mais velho de Dayane e Ray tem 25 anos e foi fuzileiro do exército, muito correto e de forte caráter, sempre foi um soldado de dar orgulho a seu país. Tutor de Ellie cachorra-soldado, a qual a missão é procurar bombas terrestres para segurança dos soldados e armas ilegais. Carl foi emboscado por seu "amigo" Mark Kleintank porque descobriu que ele desviava armas para traficá-las. Diz para Mark que não estão no ensino fundamental e que ele não irá mais acobertar suas burradas e sem perceber e acreditando que Mark pode mudar assina sua sentença de morte.

Domenico Castro

Irmão mais novo de Carl, jovem gosta de ficar em seu canto, jogando videogame, baixa jogos e os comercializa para amigos ilegalmente, não se entende com seu pai Ray, pois acredita que o mesmo só tem orgulho de seu filho mais velho Carl que é fuzileiro e está no Iraque, o qual seguiu a mesma carreira de seu pai no exército americano. Não admite nem sob pressão, mas sente falta do carinho e do respeito de seu pai.

Ray Castro

Ex soldado veterano de guerra, participou de forma ativa na guerra entra Irã e Iraque, considerado um herói de guerra pela população americana, e seus amigos soldados. Possui um segredo de guerra que não compartilhou com ninguém, e isso se tornou um peso para ele, o tornando autoritário e ranzinza. Ama a esposa e seus filhos porem não consegue demonstrar esse amor para Domênico.

Mark Kleintank

"Amigo" de Carl, arma uma emboscada com soldados da linha inimiga depois que o amigo descobre que ele desvia armas apreendidas para traficá-las ilegalmente. Pousa de bom fuzileiro quando na realidade é um homem sem caráter. Arma a emboscada para o amigo mesmo sabendo que Carl o protege desde que eram amigos de colégio. Para ele não importa servir ao pais que ele julga ter governantes falsos e mentirosos.

Guilherme Laquake: 

Melhor amigo de Domênico, é mexicano e sempre apoia o amigo em suas decisões, embora tenha medo da maior parte delas.

Carmem Laquake: 

Prima de Guilherme, garota de personalidade forte, vai morar com os tios depois que se desentende com seu pai, pois fez uma tatuagem em seu pescoço e ele a manda embora de casa. Jovem de caráter forte é firme em suas decisões e não há quem faça a jovem mudar de ideia, em uma discussão ela sempre ganha.

Emiliano Laquake: 

Traficante de armas negocia com Mark as armas desviadas para soldados criminosos do México. Sempre na ofensiva intimida sua família com suas ações ilegais. Costuma negociar seus produtos com carteis de seu pais de origem.

Ellie caminha pelas ruas do Golfo no Iraque a frente doa soldados, fuzileiros americanos, segue as ordens de seu tutor a procura de armas e bombas. As pessoas do local rodeiam os soldados americanos em um protesto de dor e medo tentando fazerem as suas vozes serem ouvidas.

Enquanto Carl, escuta o protesto daquela gente pobre e humilde, Ellie a cachorra soldado, vistoria as casas em busca de armas e misseis, e ao encontrar late dando sinal para Carl que vai ao encontro de sua cachorra, embora as pessoas revoltadas ainda protestem contra em voz alta.

Em uma das casas simples, Ellie, está sentada em cima de um tapete como sinal de que há algo ali. Ao levantar o tapete, Mark encontra uma grande quantidades de armas e Carl impede que um dos mercenários atirem em Ellie.

A missão foi bem sucedida e Carl preenche o relatório com a quantidade de armas encontradas, mas oque ele não sabe é que seu melhor amigo Mark tem alguns planos obscuros para as armas apreendidas e num momento de distração de Carl ele "sequestra" muitas armas para benefício próprio. Não se preocupa em colocar a carreira e a moral do amigo fuzileiro em risco cometendo esse crime.

_Mark nossa apreensão foi bem sucedida e eu não vejo a hora dessa guerra acabar para podermos voltar para casa, quero dar mais atenção ao meu irmão caçula Domênico, eu descobri que ele baixa jogos na internet e os comercializa e isso está  errado.

_Cara, deixa seu irmão tem dezesseis anos e faz burradas.

_Não posso deixar passar Mark, o que ele está fazendo é errado, mesmo que para você  seja coisa de criança. E Mark você, meu amigo é o menos indicado para opinar, não se lembra que era eu quem te livrava de encrencas?

Mark fica em silêncio, apenas sorri.

_Desculpa Mark, sei que você mudou e eu não deveria lhe faltar com o respeito dessa maneira. Mas o que o Domênico faz me preocupa e muito, quando eu ligar em videochamada para os meus pais vou alertá-los quanto a isso.

_Carl, acho que por videochamada não é o ideal meu amigo, espera toda essa turbulência aqui acabar e quando você voltar, converse com o Domênico, tenho certeza que conseguirá colocar um limite nele.

_Não sei não, Mark, Domênico e a cópia de meu pai, é igualmente teimoso, tenho medo de minhas palavras não surtirem efeito nele. 

_Domenico é um menino legal, ele vai entender.

_Ah! Amigo assim, espero o que eu menos quero é ver meu irmãozinho se envolvendo em confusão. 

Mark sente um pouco de remorso sobre as armas que sequestrou, mas esse remorso passa quando ele lembra que essas armas lhe renderam um bom dinheiro, esse remorso passa na hora.

_Deixe de se preocupar Carl, como eu disse, isso que ele faz é coisa de adolescente e eu não acho que ele se envolverá em confusão por um simples download de jogos.

Carl quer acreditar que Mark tem razão, mas ele se preocupa demais com o irmão, até porque se seu pai Ray descobrir as consequências não serão ótimas para Domênico.

" Espero que até eu voltar o Domênico não se envolva em confusão ".

_Carl, ainda pensando em Domênico?

_Não posso deixar de pensar Mark.

_Eu o vejo daqui a uns anos nos fazendo companhia como fuzileiro, relaxa Carl o Domênico é um bom garoto, não pense coisas ruins, você com seu pensamento pode atrair coisas ruins para o seu irmão. 

_Tem razão, Mark, eu não sei o que faria sem você amigo.

_Sou seu amigo desde o ensino fundamental, jamais te abandonaria Carl, por nada nesse mundo, somos parceiros.

Carl sorri e Mark da tapa no ombro de seu amigo.

_Vou circular um pouco por aí, quer me acompanhar?!

_Não, Mark, pode ir, eu vou ficar por aqui mesmo, tenho que alimentar e dar água fresca para a Ellie, se lembre que ela foi uma estrela que brilhou hoje, devido a seu bom desempenho encontramos essas armas, posso afirmar que nosso comandante vai ficar contente com a nosso desempenho hoje em missão. 

_Está bem Carl, cuide de nossa estrela, eu como disse vou dar uma circulada por aí tenho que esticar um pouco as pernas. Te vejo depois.

Mark vai dar a sua circulada pelo local enquanto Carl prepara o alimento e a água fresca para Ellie.

_Ellie você acha que o Mark pode ter razão?! Será que eu estou me preocupando demais?

Ellie em resposta chora e lambe o rosto de Carl que por instinto tem a certeza que Ellie quer mostrar que quem está certo é ele.

_Eu sei Ellie eu também acho isso, mas vou esperar toda essa turbulência passar para voltar para o Texas e lá eu converso com Domênico. 

"E sinceramente eu espero que ele me ouça e entenda."

Ellie

Após cuidar de Ellie Carl faz uma chamada de video para falar com seus pais, quem atende é Dayane enquanto, seu pai briga com um vazamento na pia da cozinha e seu irmão caçula joga videogame na sala.

_Como estão as coisas aí no Iraque, meu filho?

_Estão indo bem, mãe, Ellie fez uma grande apreensão de armas e misseis hoje.

_Ela é uma boa, soldado meu filho,

mas o mérito em apreender as armas é seu.

_Dayane, meu amor, o mérito é da dupla, o soldado tem que ter bom entrosamento com seu cão e confiança nele.

_Olá meu pai!

_Olá meu filho, sei cuide aí tá. 

Enquanto a chamada estava em andamento, Mark chega para cumprimentar o casal de amigos e pais de seu melhor amigo.

_Olá Ray ainda brigando com essa pia?

_Pois é Mark tenho que tentar ao menos arrumar.

_Mãe, como está o Domênico?

_Está bem você como ele é sempre envolvido em seus jogos espaciais.

Dayane chama o filho para falar com seu irmão, mas ele se recusa:

_Não mãe no momento eu estou ocupado. 

_Domenico Castro, venha aqui agora mesmo.

_Não mãe deixe ele aqui, eu salvo um país, ai ele salva o mundo de invasores espaciais.

_Mãe, pai, eu tenho que desligar, o comandante está me chamando se u

cuida.

_Meninos, não arrumem confusão. 

_Nós somos a confusão, senhora Castro.

A ligação é encerrada e Ray vai conversar com o filho, ou seja, brigar com o garoto.

_Domênico, porque não foi falar com seu irmão Carl.

_Oras, eu não estava com vontade, simples assim! Por que tenho que falar com o prodígio e herói da família? Na minha opinião ele é um estúpido, ficar longe da gente para servir ao país que nem sabe que ele existe.

_Não fale assim com o seu irmão Domênico, eu faço tudo que está a meu alcance para te agradar, até dei a moto de trilha que você tanto queria e você a usa para vadiar com seus amigos.

Dayane percebe que a discussão ia tomar dimensões, mas sérias e vai apaziguar:

_Ray, por favor o Domênico está chateado, ele queria ter o irmão perto dele, mas o exército americano o convocou, e eu tenho certeza que ele sente falta do Carl tanto quanto nós, procure entender mais o nosso filho. 

_Domênico vá para o seu quarto filho e Ray termine de arrumar a minha pia, logo precisarei dela.

Domênico desliga o videogame e vai para o quarto.  Dayane permanece na sala na companhia do marido.

_Ai, amor, não sei o que fazer para que Domênico entenda que seu irmão está a serviço do país, que é uma missão honrosa.

_Ray, Domênico é adolescente e sente falta do irmão, uma coisa que nem o motocross pode apaziguar.

_Ele só entenderá o dia que ele estiver no lugar de Carl, ou mesmo em meu lugar que sou ex soldado veterano de guerra.

Dayane acredita que o que falta entre pai e filho é um bom diálogo, mas não um diálogo qualquer, mais um diálogo que seja feito de coração aberto, mas ela sabe que nem Ray que é ranzinza e nem Domênico que às vezes é carrancudo estão abertos a esse diálogo e isso torna a convivência dos dois impossível.

Em seu quarto, Domênico pensa em Carl e sente a sua falta, se lembra que antes da partida eles tiveram uma discussão séria e isso magoou muito a ele, só que o orgulho não o deixa admitir.

Para acalmar seu coração e não pensar em seu irmão que nem se lembra dele, no Iraque, pelo menos é o que ele acredita, Domênico vai terminar o Download do jogo que prometeu para Guilherme, mas nem isso o ajuda a esquecer da briga com o irmão, angustiado ele pega a sua moto de trilha e vai dar uma volta, perto da garganta do mau, ele que sempre faz trilha com seus amigos desta vez vai sozinho, talvez por querer espairecer, ou mesmo se ver um pouco distante dos ataques de seu pai.

Faz a trilha em alta velocidade por várias vezes e retorna para casa. 

_Filho estava preocupada com você onde estava?

_Apenas fui dar uma volta de moto mãe, eu me sinto bem e me sinto livre.

_Sente saudades de Carl e não consegue admitir, por seu orgulho. Neste quesito você  e Ray são muito parecidos.

Domênico não gosta quando sua mãe o compara a seu pai, mas para Dayane seu filho é a cópia esculpida em carrara do seu marido Ray.

_Mãe vou tomar banho, estou todo suado.

_Filho, nunca esqueça que seu irmão te ama muito e tenho convicção que lá no Iraque ele não deixa de pensar em você. 

Domênico dá um sorriso amarelo e apático para sua mãe e se retira de sua frente.

"Saudades de Carl, não ele foi um estúpido em ter ido para guerra e me deixado sozinho para aturar o papai."